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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

A exemplo do que ocorre todo dia 14, hoje, dia em que a morte da vereadora e de seu motorista completa nove meses, Polícia faz buscas em casa de suspeitos

[desde março 2018, todo dia 14 a Polícia realiza ações buscando identificar os assassinos da vereadora Marielle e do seu motorista Anderson - ao concentrar esforços em duas mortes, as autoridades policiais parecem esquecer que tem mais de 50.000 (só as ocorridas em 2016)  cujos autores não foram identificados e milhares de inquéritos estão parados.) 

Nunca é demais lembrar que TODAS as VIDAS HUMANAS possuem o mesmo valor e todas quando eliminadas merecem a atenção das autoridades, ser investigadas  sem nenhum tipo de distinção.]

Agentes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriram mandados de busca e apreensão, nesta sexta-feira (14), na casa e no gabinete do vereador Marcelo Siciliano (PHS). A ação tem relação com o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes há nove meses. As informações são do UOL.

De acordo com o site, policiais apreenderam um tablet, um notebook e documentos na casa do vereador, mas ele não estava presente. No gabinete na Câmara dos Vereadores, um computador foi apreendido depois de agentes precisarem arrombar a porta do local.  Até o momento, o vereador não apareceu para trabalhar. A assessoria do parlamentar informou que ele não tem agenda para hoje e que pretende se pronunciar no fim do dia. Siciliano foi citado por uma testemunha do caso em depoimento para a Polícia Federal. Ele é suspeito de ter planejado a morte de Marielle Franco junto com o ex-policial militar Orlando de Araújo, o Orlando Curicica.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre, na manhã desta sexta-feira, um mandado de busca na casa do vereador carioca Marcello Siciliano (PHS), nas investigações dos assassinatos de Marielle Franco (Psol) e seu motorista Anderson Gomes, em março. No decorrer das investigações uma testemunha afirmou à polícia que Siciliano planejou a morte da vereadora junto com o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica — que está preso em Bangu. Siciliano chegou a depor como testemunha. Ambos negam qualquer envolvimento.

Estou revoltado com isso tudo e continuo indignado com essa acusação maligna que fizeram a meu respeito”, afirmou o vereador ao chegar na Cidade da Polícia, no bairro do Jacarezinho. “Confio na Justiça e estou aqui novamente à disposição para o que for preciso. Na primeira vez que me acusaram, estive na delegacia. Tenho certeza de que no final disso tudo eles vão ver que foi uma baita covardia que tentaram fazer comigo. Eu quero que isso se resolva, pois a minha família está sofrendo e tenho certeza que a família da Marielle não merece isso, merece a verdade”, completou.

Nesta quinta (13), a polícia realizou as primeiras prisões contra suspeitos de envolvimento no crime. De acordo com o canal Globo News, as ordens emitidas pela Justiça atingiram milicianos  e foram cumpridas em 15 endereços no Rio, Petrópolis, Angra dos Reis e em Juiz de Fora (MG).  A atuação de milicianos é a principal linha de investigação do crime. Em nota, a polícia informou que os mandados são referentes a inquéritos policiais instaurados na Delegacia de Homicídios “e que transcorrem de forma paralela às investigações do caso Marielle e  Anderson." 

Em maio, Siciliano foi indicado por uma testemunha como um dos mandantes do assassinato de Marielle. De acordo com áudios divulgados pelo programa Fantástico, da Rede Globo, o vereador teve pelo menos duas conversas telefônicas com supostos milicianos captadas pela Polícia Civil do RJ. [curioso em tudo isso é que em maio uma testemunha (que determinada emissora de TV classificou como 'testemunha chave') fez acusações aos milicianos, ao ex-PM Orlando Curicica e ao vereador Siciliano e só em dezembro, mais de 6 meses após tal acusação é que a Policia Civil realiza buscas no escritório e casa do vereador e realiza apreensões de diversos materiais, incluindo computadores.

Será que ainda esperam encontrar algum indicio no que foi apreendido?]

(...)
A testemunha, que não teve o nome divulgado, diz ser policial militar e miliciano, e que resolveu procurar a polícia depois de ter sido ameaçada de morte pelos supostos mandantes do crime. Segundo o delator, haviam quatro pessoas no carro que interceptou o automóvel onde estava Marielle e o motorista Anderson Pedro Gomes, mortos a tiros no dia 14 de março no centro do Rio de Janeiro – um policial militar da ativa, um ex-PM e dois milicianos.

O delator também apontou o ex-chefe de uma milícia na Zona Oeste do Rio Orlando Oliveira de Araújo, mais conhecido como Orlando Curicica, como mandante do crime junto com o vereador. Ele está preso em Bangu desde outubro do ano passado, acusado de comandar confrontos relacionados às milícias, o que envolveria cobrança de taxa a comerciantes e até assassinatos.
Na ocasião, o vereador classificou as declarações da testemunha como “factóides”A defesa de Cucirica afirmou na ocasião que a testemunha não tem credibilidade por ser um rival do seu cliente. 

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