A reforma da Previdência é
necessária, por uma questão meramente aritmética: se nada for feito, chegará o
dia em que o governo simplesmente não terá dinheiro para pagar as
aposentadorias. Vamos esperar para chegar na situação a que a Grécia chegou? Uma dúvida que assola a todos é
a seguinte. O cara com 40 anos é considerado velho e tem dificuldade em
arranjar emprego.
Imagina quando ele chega aos 50 anos. Nem vou falar quando chegar aos 60, ou 65, idade em que poderá se aposentar (se o projeto Bolsonaro-Guedes for aprovado no Congresso Nacional).
Imagina quando ele chega aos 50 anos. Nem vou falar quando chegar aos 60, ou 65, idade em que poderá se aposentar (se o projeto Bolsonaro-Guedes for aprovado no Congresso Nacional).
Já que não há emprego para
idosos, a saída é arranjar emprego público ainda jovem. Mas o problema é que
existe em número reduzido, ao alcance de muito poucos. E nem isso é garantia
total, a estabilidade no emprego público, pois pode ser modificada por uma caneta
Bic. Qual a solução? Contribuição para previdência
complementar, claro. Mas, que garantias essas
entidades financeiras darão?
Ficar nas mãos de uma Capemi,
que quebrou (meu caso)? Ficar nas mãos de um Postalis,
de um Petros, onde há roubalheira sistêmica e sistemática? Ficar nas mãos de bancos e
demais entidades financeiras, que oferecem esse complemento previdenciário? Qual a garantia de receber algo
em troca na aposentadoria, depois de contribuir por anos a fio?
Por que minha preocupação frente
a essas previdências complementares, já que serão necessárias para uma vida
minimamente digna, pois a previdência oficial irá pagar um teto extremamente
baixo? Simples: não somos um país
sério, e nada garante que os gestores previdenciários vão cuidar direito do
nosso dinheiro aplicado. Empresas irão quebrar e milhares de pessoas ficarão
sem nada. Haverá algum tipo de fundo, para cobrir os rombos e as falcatruas? Assim, fazer um pé de meia para
a velhice é mais que necessário, como poupança, aplicação em papéis e
investimento imobiliário, para aluguel ou venda no futuro. Contratar um seguro
de vida para si e para o seguro
de vida também é importante, para dar mais segurança à
família. Não vejo solução melhor.
Alguma idéia melhor?
Artigo no Alerta Total - Jorge Serrão
Nenhum comentário:
Postar um comentário