A semana de três dias é um caso de polícia e precisa ser extinta
Somando-se os salários e as malandragens disfarçadas de “auxílios"
deputados e senadores ganham mais que 100.000 reais por mês. A imensa
maioria do povo do qual se dizem representantes nem sonha com essa
fortuna desse tamanho. Isso não é tudo. Enquanto as pessoas comuns
trabalham no mínimo cinco dias por semana, essa gente especial chega a
Brasília no começo da tarde de terça e volta para casa no fim da tarde
de quinta. Graças a esse ritmo preguiçoso a reforma da Previdência vai
consumir um ano legislativo inteiro até ser aprovada. Esse exemplo basta
para concluir-se que não se trata de uma questão trabalhista. A semana
de três dias é um caso de polícia.
Somando os gordos salários às malandragens disfarçadas de
“auxílios” ou “verbas adicionais”, deputados e senadores ganham mais de
R$ 100 mil por mês. A imensa maioria do povo brasileiro, do qual essa
turma se acha representante, nem sonha com uma fortuna de tal porte.
Não é pouca coisa. Mas não é tudo. Enquanto a gente comum
trabalha cinco dias por semana (no mínimo), a casta dos pais da Pátria
chega a Brasília no começo da tarde de terça e volta para casa no fim da
tarde de quinta. Haja preguiça. Graças ao ritmo indolente, a reforma da Previdência vai consumir um
ano legislativo inteiro até ser aprovada. Esse exemplo basta para
concluir-se que a semana de três dias não é uma questão trabalhista.
Blog do Augusto Nunes - Coluna por Augusto Nunes - VEJA
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