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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Os desafios de Aras na economia - Míriam Leitão

O Globo

Augusto Aras assumiu a Procuradoria-Geral da República nesta quinta-feira e o governo espera que ele consiga destravar obras que puxem o crescimento da economia. Procuradores experientes contam que o PGR não tem essa capacidade. 
Na sabatina no Senado, Aras explicou que não quer um Ministério Público atomizado, em que cada procurador toma decisão em diferentes direções. Mas, no MP, cada membro tem poder. O PGR não pode impedir um procurador do Amazonas, por exemplo, de questionar uma usina com uma ação ambiental. Esse é um exemplo.
A sede da Procuradoria-Geral da República (PGR) 

Aras explicou que pretende usar as câmaras de coordenação. O órgão pode convencer o procurador a atuar de outra forma em alguns tipos de casos. As câmaras funcionam melhor se o PGR tiver liderança sobre o Ministério Público. Mas Aras veio de fora da lista tríplice, um modelo que ele acusa de sindicalismo. O novo PGR terá que fazer um esforço maior para liderar o órgão.  
 
A economia será destravada com projetos bem feitos, que não ameacem as comunidades locais, as tribos indígenas e o meio ambiente. [enquanto as comunidades locais, as tribos indígenas e o meio ambiente, pautarem os projetos para a economia do Brasil, nossa Pátria não deixará de ser uma 'republiqueta das  bananas' e será terreno fértil para que pretensos estadistas queiram reverter nossa condição de NAÇÃO SOBERANA para a de colônia.] É melhor fazer certo para que as obras não dependam do procurador-geral para se concretizarem. Não é o papel do PGR.  

Aras foi bem-sucedido em sua estratégia até aqui. Ele fala o que cada um quer ouvir. Recentemente, assinou um documento de juristas evangélicos que definia casamento como a união entre homem e mulher. [a Constituição Federal, artigo 226, 'caput' define:   
"A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado."; 
o "§ 3º estabelece: Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento."
O novo procurador-geral certamente respeita a Carta Magna e os textos transcritos estão na CF vigente  - acabo de constatar nos sites do Senado e do Palácio do Planalto.
Todas as referências que constam do artigo citado, é sempre a HOMEM e MULHER.]    O senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que é casado com outro homem, confrontou essa posição e perguntou se Aras o considerava “doente”. O sabatinado disse que assinou sem ler, uma resposta esquisita. O novo procurador-geral também disse que tem amigos homossexuais e que é contra a “cura gay”. Aras assume compromissos diferentes, dependendo do interlocutor. No Senado, ele ora falava para a corporação, ora acenava para a base do governo. As posições às vezes eram contraditórias.    
Míriam Leitão, jornalista - Blog em O Globo


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