Indicada para defender a agenda política do presidente Jair
Bolsonaro no comando da comissão mais importante da Câmara, deputada Bia
Kicis (PSL-DF) enfrenta resistências devido à resistência a medidas de
combate à pandemia
A presidência da Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) da
Câmara está prometida para a deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF). A
indicação dela faz parte do acordo político que possibilitou a eleição
do novo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A deputada é integrante
do maior partido do bloco de apoio a Lira, e o nome dela tem o respaldo
do Palácio do Planalto. Uma vez no cargo, acredita-se que Kicis poderá
se tornar o braço do presidente da República no mais importante dos
colegiados da Câmara. Com a aliada, Jair Bolsonaro poderia, por exemplo,
barrar um pedido de impeachment, ou dar vazão à pauta conservadora que o
ajudou a se eleger em 2018. [impeachment é um delírio, um pesadelo, ou mesmo Delirium tremens devido ao grande número de alcoólatras que faz oposição ao nosso presidente e que agora estão privados do consumo desregrado que tanto apreciam;
o que precisa mesmo ser tocado e em ritmo mais veloz é a pauta conservadora, que passar pelas armas, pela moral e bons costumes e outras excrescências que cresceram nos anos recentes e precisar ser extirpadas - para tal aceleração Bia Kicis no comando da CCJ é a solução = se espera que não haja intromissão de outro Poder em matéria da competência do Poder Legislativo e que está sendo bem conduzida.]
Tão logo veio a público, porém, a indicação de Bia
Kicis, despertou reações contrárias. Devido à postura, muitas vezes,
extremada da parlamentar, a indicação gerou controvérsia e outros
pretendentes se lançaram ao cargo, apostando em uma eleição com
candidatos avulsos. No momento, Kicis manobra para se mostrar viável e
tenta convencer colegas de que, no exercício da presidência da CCJ, será
moderada, e não a mesma deputada suspeita de dar suporte a atos
antidemocráticos — ela é uma das investigadas no inquérito das fake
news, que apura ataques e ofensas a ministros do Supremo Tribunal
Federal [o inquérito do fim do mundo e totalmente escatológico.] — e contrária às medidas científicas de combate à pandemia, como
lockdown em casos graves, e o uso de máscara para reduzir as chances de
contaminação. [é uma tentativa estúpida a de usar o já surrado argumento de que o cidadão, ou cidadã, ser contrário ao que chamam de medidas científicas de combate à pandemia (a maior parte do classificado como científico muda a cada dia) à opinião dos que chamam de especialistas, vale tanto quanto a leitura da sorte realizada em feiras livres - tarot. A toda hora a turma do fecha tudo, a do vacina sim, os contadores de cadáveres, as esganiçadas especialistas berram que vacina vai resolver - mas insistem no distanciamento social - esquecendo, ou fingem esquecer que falta o principal para uma campanha eficaz de vacinação: a VACINA.]
A lista de argumentos contra Kicis é longa e prejudica
os sonhos do presidente da República de colocar sua principal defensora
no Congresso na presidência da CCJ. Para mudar a imagem que construiu, a
parlamentar tem evitado dar entrevistas e, agora, visita gabinetes de
líderes partidários em busca de apoio. Em troca, ela apresenta o
compromisso de fazer jus ao cargo da mais importante comissão da Câmara.
Segundo interlocutores, apesar das polêmicas, o acordo do PSL com Lira
está mantido, e a deputada pretende conversar, inclusive, com a oposição
para contrapor o lado inflamado que apresenta nas redes sociais. “É a
linha que ela pretende seguir, jurista, do diálogo, de alguém que foi
procuradora do DF por 24 anos”, disse uma pessoa próxima à deputada.
Diante do silêncio momentâneo de Bia Kicis, os
protestos contra a indicação dela parecem ter perdido força. Por outro
lado, a diretoria da Associação dos Procuradores do Distrito Federal
(APDF) soltou uma nota em apoio à parlamentar. “A APDF está certa de que
a indicada possui todos os atributos necessários para o exercício de
tão elevado cargo e que seu virtuoso histórico de atuação como advogada
pública, sua inteligência, idoneidade, liderança, cordialidade e
incansável dedicação à coisa pública, lhe credenciam a contribuir de
forma relevante com os trabalhos a serem realizados no âmbito da CCJ da
Câmara Federal no próximo biênio”, diz a nota.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos
(CNTA) também saiu em defesa da parlamentar, e disse ver “a necessidade
de alinhamento do próximo presidente da CCJ da Câmara dos Deputados com o
governo federal, para a efetivação eficaz dos projetos que tramitarão
naquela casa”.
Política - Correio Braziliense
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