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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Leila Barros: Vacina de atletas olímpicos poderia ser comprada pela iniciativa privada

À Queima-roupa  

Senadora Leila Barros (PSB-DF)

Por que atletas olímpicos devem ter prioridade na imunização contra covid-19?
A prioridade sempre foi, é e continuará sendo aquele grupo que inclui os idosos, as pessoas com comorbidades e os profissionais da saúde e da segurança pública que atuam na linha de frente do combate à pandemia. O que estou propondo é que, concluída essa etapa, o governo federal tenha autorização legal para vacinar e permitir que imunizantes sejam comprados pela iniciativa privada para os nossos atletas olímpicos e paraolímpicos. Imunizar nossa delegação proporcionaria não apenas uma proteção aos nossos atletas, mas contribuiria para reduzir os riscos de, no retorno ao Brasil, eles trazerem inadvertidamente novas cepas do vírus.

[Leila! me alinho com orgulho entre os teus milhares de fãs - da excepcional, fenomenal jogadora de vôlei.
Mas o ingresso na política não te fez bem. O problema da vacina não é encontrar quem compre ou o governo deixar que alguém compre e efetue doação para vacinar os atletas.
O problema é encontrar onde comprar a vacina.]  

Não é um benefício que outros setores da sociedade, inclusive outros atletas, vão reivindicar?
A situação dos atletas paraolímpicos e olímpicos é bastante diferente e única. Eles representarão o Brasil em jogos que reunirão cerca de 11 mil atletas de mais de 200 países. Delegações vindas de lugares em diferentes estágios da pandemia, e provavelmente com variantes diferentes do vírus. [Leila, isso se chama furar a fila; o STF e STJ tentaram furar a fila, colocando seus ministros e servidores em situação diferente e única, não tiveram sucesso e foi tornado público e notório o péssimo exemplo dos dois tribunais.]

Os especialistas dizem que a imunização não impede que a pessoa transmita a doença. Apenas garante não desenvolver a covid-19 na forma grave. Então, a priorização de atletas vale a pena para a sociedade?
A imunização não é uma garantia plena de que os atletas vindos do Japão não contaminarão outras pessoas no Brasil. Porém, ela poderá reduzir significativamente essa possibilidade.

Testes e quarentena para atletas não seriam suficientes?
Qualquer protocolo, desde que bem executado, contribui para minimizar os riscos de disseminação da covid-19 por meio da prática esportiva. Mas nenhum deles oferece a garantia plena de que não haverá contaminação.

Correio Braziliense, continue lendo


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