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domingo, 17 de abril de 2022

"Falência da Rússia é só uma questão de tempo", diz chefe da UE

 Von der Leyen afirma que novo pacote de sanções contra a Rússia deve atingir setor de petróleo e bancos que vinham sendo poupados. Política alemã advertiu que europeus devem se preparar para longo conflito na Ucrânia.

A presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, afirmou neste domingo (17/04) que a falência do Estado russo é apenas uma "questão de tempo" devido às sanções impostas pelo Ocidente após o regime de Vladimir Putin ter invadido a Ucrânia. "A falência do Estado russo é apenas uma questão de tempo", disse Von der Leyen para a edição de domingo do jornal alemão Bild.

Von der Leyen afirmou que as sanções estão afetando cada vez mais a economia russa, "semana após semana", e que as "exportações de bens para a Rússia caíram 70%". "Centenas de grandes empresas e milhares de especialistas deixaram o país. O PIB na Rússia, de acordo com as previsões atuais, irá diminuir em 11%", afirmou a política alemã. [temos uma certa dificuldade para entender a senhora Úrsula - aliás, ela costuma ter umas ideias estranhas, quando do inicio da covid-19 e as vacinas estavam sendo produzidas em países da UE, nos parece que a Bélgica, referida senhora pretendeu usar tropas para confiscar as vacinas e aplicar prioritariamente no território da União Europeia.
Agora a mídia esquerdista progressista, baseada no raciocínio da mandatária, deixa a impressão que as necessidades de gás e petróleo podem ser adiadas e com isso obter tempo para quebrar a Rússia. 
Pensamos exatamente o contrário, se a Rússia decidir que só entrega petróleo aos que pagarem em rublos, basta apertar um botão e os oleodutos e gasodutos que abastecem os países da UE se fecham imediatamente. Já os efeitos dos boicotes precisam de semanas para surgirem.
Com esse comentário não estamos tomando partido - somos neutros e a favor da PAZ - porém, temos que comentar o que entendemos sobre fatos e não sobre planos e deduções da senhora Von der Leyen]

A UE está no momento elaborando num sexto pacote de sanções contra a Rússia. Segundo Von de Leyen, a nova rodada deve atingir bancos russos que vinham sendo poupados e o lucrativo setor de petróleo controlado por Moscou.  "Continuamos a olhar para o setor bancário, especialmente o Sberbank, que sozinho representa 37% do setor bancário russo. E é claro que estamos lidando com questões de energia", completou a chefe do Executivo da UE.

Até agora, a UE vem poupando o banco russo Sberbank porque, junto com o Gazprombank, ele é um dos principais canais para pagamentos de petróleo e gás russos.

Von de Leyen ainda disse que reduzir os ganhos financeiros de Putin deve ser uma prioridade. "O petróleo está sendo comercializado globalmente", disse ela. "O que não deveria acontecer é que Putin está obtendo retornos ainda maiores em outros mercados para entregas que, de outra forma, iriam para a UE. Portanto, estamos desenvolvendo mecanismos inteligentes para que o próximo nível de sanções também inclua o petróleo".

Mais armas para a Ucrânia
Von de Leyen também pediu aos Estados-membros que forneçam à Ucrânia sistemas de armas "rapidamente". "Isso se aplica a todos os Estados-membros: aqueles que podem e devem entregar rapidamente. Porque só assim a Ucrânia poderá sobreviver em sua aguda batalha defensiva contra a Rússia”, disse.

Alguns países europeus vêm hesitando em relação à exportação de armas pesadas, como tanques ou caças, demonstrando preocupação de que tal medida possa escalar a guerra na Ucrânia para um conflito direto entre a Rússia e os membros da Otan.

No entanto, Von der Leyen pediu aos líderes europeus para que não adiem as decisões sobre as diferenças de categoria de armamento. "Não faço distinção entre armas pesadas e leves”, disse.. "A Ucrânia tem que conseguir tudo o que precisa para se defender."

Ainda na entrevista ao Bild am Sonntag, a presidente da Comissão Europeia disse ainda que os cidadãos europeus devem se preparar mentalmente para um longo conflito na Ucrânia. "Temos que fazer de tudo para que isto acabe o mais rapidamente possível. E, ao mesmo tempo, temos que nos preparar para o fato de a guerra poder, na pior das hipóteses, durar meses ou talvez anos”, disse.

 DW

Bild am Sonntag,

 

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