Expoentes do bolsonarismo também participaram do evento, entre eles o ex-ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni
(crédito: Victor Correia/CB/D.A Press)
A Marcha para Jesus, realizada ontem, em Brasília,
tornou-se um evento de apoio a Jair Bolsonaro (PL) — que, na mesma hora,
faziam uma motociata em Salvador. O presidente não compareceu nem
mandou um vídeo aos presentes, mas foi representado pela primeira-dama
Michelle Bolsonaro, que manteve o tom antipetista.
“Nenhuma
armadilha prosperará contra a nossa nação. Amém?”, indagou a
primeira-dama. E prosseguiu: “Nós declaramos que esta nação é santa,
edificada, liberta, curada pelo sangue precioso de Jesus. E as portas do
inferno não prevalecerão contra a nossa família. Que o reino do Senhor
se estabeleça sobre o Executivo, o Judiciário e o Legislativo”, exortou.
No
discurso para os participantes da marcha, Michelle disse que estava ali
em nome do marido. “Hoje, o nosso presidente não pôde estar presente,
está com agenda. Mas nós estamos aqui para representá-lo. Vocês estão
aqui para representá-lo. E esse é um dia profético para nossa nação”,
disse.
Outros expoentes do bolsonarismo também participaram do
evento, que percorreu o Eixo Monumental. Entre eles estavam o
ex-ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, pré-candidato do PL ao governo
do Rio Grande do Sul; a ex-ministra da Mulher e dos Direitos Humanos
Damares Alves (Republicanos), que pleiteia uma das vagas do Distrito
Federal no Senado; e os deputados federais Júlio César Ribeiro
(Republicanos-DF), João Campos (Republicanos-GO) e Celina Leão (PP-DF).
A Marcha para Jesus em Brasília foi realizada pelo Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev). A organização esperava, inicialmente, um público de 50 mil pessoas e garantiu que desde o início do evento, às 9h, passaram pelo evento aproximadamente 25 mil pessoas. Procurada, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) afirmou que não fez a contagem de pessoas.
O trajeto original da marcha era da Praça do Buriti até a Praça dos Três Poderes. Mas a concentração final foi realizada na Esplanada dos Ministérios, pouco antes do Congresso. Por volta das 13h30, os participantes do evento tinham se dispersado. Discursando nos trios elétricos, pastores que organizaram a Marcha defenderam que “daqui para outubro é o vale da decisão” e que “estão em guerra”. Grande parte do público usava camisetas com o rosto de Bolsonaro, além de roupas verdes e amarelas, e carregavam bandeiras do Brasil.
Política - Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário