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sexta-feira, 15 de julho de 2022

TSE anuncia teste de segurança nas urnas eletrônicas pedido pela Defesa

Corte eleitoral não citou a pasta em comunicado

As urnas eletrônicas serão submetidas a testes de segurança por especialistas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. O anúncio foi feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em comunicado na noite da quinta-feira 14. 
Nos testes, técnicos simulam ataques às máquinas para identificar possíveis vulnerabilidades no sistema
Nos testes, técnicos simulam ataques às máquinas para identificar possíveis vulnerabilidades no sistema -  Foto: Agência Brasil

Segundo a Corte, os equipamentos modelo UE 2020 devem passar por fiscalização parecida com a que foi feita no modelo anterior, a UE 2015, submetido ao chamado Teste Público de Segurança, em maio deste ano.

Nesses procedimentos, técnicos em informática simulam ataques às máquinas, para identificar possíveis vulnerabilidades no sistema.

“A análise de segurança dos sistemas eleitorais e a do software (programa) das urnas eletrônicas estão previstas em um convênio firmado pelo TSE com a USP, que, desde outubro, colabora com a Justiça Eleitoral, para aprimorar a integridade e a confiabilidade do voto eletrônico”, informou o TSE.

No documento, a Corte eleitoral não citou as Forças Armadas. [em nossa oppinião, o TSE não citou o Ministério da Defesa, pelo fato de que, data máxima vênia, s.m.j. o teste anunciado pela Instância máxima da Justiça Eleitoral, não atende na forma e no executor ao pretendido pelo MD.]

Defesa havia cobrado teste nas urnas eletrônicas
Durante audiência na Câmara dos Deputados, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, apresentou três “recomendações essenciais” dos militares para o pleito deste ano e pediu que o TSE estabeleça as propostas.

A primeira trata da realização do teste de integridade das urnas nas mesmas condições do momento da votação, incluindo o uso de biometria. Nogueira também sugeriu o Teste Público de Segurança no modelo de urna UE2020, que representa cerca de 40% do total de urnas.

Por último, os militares pediram que seja realizada uma auditoria por outras entidades, principalmente por partidos políticos, conforme prevê a legislação.

Leia também: “É proibido modernizar as urnas eletrônicas?”, reportagem publicada na Edição 69 da Revista Oeste

 

 

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