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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

G-7 pede por ‘pausas humanitárias’ na Faixa de Gaza e aumenta pressão internacional sobre Israel - O Estado de S. Paulo

Grupo formado pelas principais economias mundiais quer entrada de mais ajuda humanitária e aumento da proteção de civis palestinos

[DETALHE INOLVIDÁVEL:  hoje, EXATOS 31 DIAS  desde  a invasão realizada pelo Hamas, Israel continua bombardeando civis palestinos na Faixa de Gaza, alegando estar  se defendendo daquele ataque,  realizado há 31 dias. 
Imperioso destacar que bombardeios aéreos contra população civil estão mais para uma ação de massacre do que defesa.
Ação 'defensiva' que já provocou mais de 10.000 mortes de civis palestinos, número que inclui mais de 4.000 crianças palestinas mortas.] 
 
As nações do G-7 pediram nesta quarta-feira, 8, “pausas humanitárias” nos conflitos da Faixa de Gaza e aumentaram a pressão internacional sobre Israel para que o governo ceda o ataque ao enclave, onde residem milhares de civis
 A intenção do grupo, formado pelas principais economias mundiais, é permitir a entrada de mais ajuda humanitária e aumentar a proteção dos civis palestinos.
 
A pausa é pedida duas semanas depois das forças terrestres de Israel entrarem em Gaza em resposta ao massacre do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro. 
As forças israelenses informaram que as tropas chegaram nesta terça-feira, 7, no centro da Cidade de Gaza, local densamente povoado e reduto do Hamas. 
Não é possível saber a posição das tropas israelenses.

A decisão do G-7 resulta de uma reunião entre os chanceleres dos países-membros em Tóquio. A “pausa humanitária” é diferente do cessar-fogo, que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que correria o risco de permitir o Hamas de se reorganizar e “repetir 7 de outubro uma e outra vez”.

“Apoiamos pausas humanitárias e corredores para facilitar a assistência urgentemente necessária, o movimento civil e a libertação de reféns”, disse o comunicado dos ministros das Relações Exteriores do G-7. “Ressaltamos a importância de proteger os civis e o cumprimento do direito internacional, em particular do direito internacional humanitário”.

O comunicado condena o ataque do Hamas a Israel, que, segundo Israel, deixou 1,4 mil judeus mortos, a maior parte civis, e ressalta a necessidade urgente de mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo braço político do Hamas, os ataques aéreos israelenses mataram mais de 10 mil pessoas e feriram mais de 26 mil. Além do G-7, importantes nações do Oriente Médio, como Arábia Saudita, Jordânia e Egito, apelaram às autoridades americanas para que Israel interrompa a ofensiva.

A Casa Branca apoia o direito de Israel de se defender e o objetivo de eliminar o Hamas, mas tem feito cada vez mais pedidos de pausas humanitárias para levar mais ajuda a Gaza. Pouco mais de 520 caminhões de ajuda entraram em Gaza no último mês, de acordo com o Departamento de Estado dos EUA. O número é próximo do número que a ONU enviava diariamente antes do início da guerra.

O presidente dos EUA, Joe Biden, ligou para o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, na segunda-feira e discutiu a possibilidade de “pausas táticas”, segundo a Casa Branca. Netanyahu disse posteriormente à ABC News que embora Israel considere as pausas táticas, não haveria cessar-fogo sem libertação dos 240 reféns sob posse do Hamas.

No comunicado do G-7, os ministros também expressaram preocupação com “aumento da violência de colonos extremistas cometidos contra palestinos” na Cisjordânia. Os ministros disseram que trabalhariam juntos “para negar ao Hamas a capacidade de arrecadar e usar fundos para realizar atrocidades”, inclusive impondo novas sanções.

O comunicado também pediu “uma solução de dois Estados” como “o único caminho para uma paz justa, duradoura e segura”.

A declaração pareceu se alinhar mais do que as declarações anteriores do G-7 com a abordagem que o Japão adotou desde o início da guerra. Enquanto a maioria de seus pares do G-7 ofereceu apoio total a Israel, o Japão se destacou ao emitir declarações públicas mais comedidas pedindo que “todas as partes” “exerçam a máxima contenção” no conflito e expressando preocupação com “um número de baixas em Gaza”.

Internacional - O Estado de S. Paulo


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