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sábado, 18 de novembro de 2023

No governo Lula, Ministério do Trabalho só serve para agir contra o trabalhador - J. R. Guzzo

 Gazeta do Povo - VOZES
 
Lula e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho: projeto costurado por governo, centrais sindicais e confederações patronais cria nova contribuição a ser descontada do salário dos trabalhadores, sindicalizados ou não.

Lula e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 
[dois pelegos de carteirinha: - o ainda ministro sempre pendurado nas tetas do sindicalismo e o presidente Da Silva nos tempos em que posava de 'líder' - anos 80 - insuflava os babacas dos metalúrgicos na Vila Euclides e sorrateiramente ia para a Fiesp encher o ... de whisky, delatava tanto seus liderados que seu codinome  era 'boi' = nome dado aos vasos sanitários na cadeia e também aos que com suas delações se igualavam ao que era lançado nos 'bois'. 
CONFIRAM: Lula era agente duplo servindo à polícia e às montadoras, diz Tuma.]
 
O Ministério do Trabalho do governo Lula tem uma dessas particularidades que só é possível encontrar em governos Lula
Em seus primeiros onze meses sob nova gerência, o Ministério do Trabalho não parou de fazer coisas contra o trabalhador. 
Faz isso usando um dos truques mais velhos do manual de falsificações para governantes: para prejudicar o trabalhador, e beneficiar os sindicatos, diz que só pensa em ajudar os dois. A realidade, no Brasil, mostra que é impossível fazer isso.

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Por causa de distúrbios genéticos que daqui a pouco vão completar um século, os sindicatos brasileiros têm interesses opostos aos dos trabalhadores. 
Ou seja: ficar sistematicamente ao seu lado, como é religião no governo Lula-PT-satélites, é ficar contra quem trabalha. É simples. Alguém está produzindo? Então o governo é contra.

O fato é que está em execução, com tudo isso, um projeto de extermínio de empregos. Lula e o ministro do Trabalho, com certeza, terão suas razões para fazer isso.

O ministro do Trabalho ainda não completou um ano no cargo, mas já tem uma performance de “superação”: uma vez a cada três meses, em média, ataca o bolso do trabalhador para cevar os gatos gordos dos sindicatos e centrais sindicais, que passaram os seis anos do pós-Dilma e pré-Lula sem uma boa parte das suas facilidades e agora estão com uma fome de refugiado da Somália.

Para começar, e com a aliança do STF, o governo Lula ressuscitou o Imposto Sindical; o efeito direto disso é que passa a entrar menos dinheiro no bolso de quem trabalha.  
É uma agressão aberta à vontade dos empregados. 
Em 2017, numa das raríssimas vezes na história em que se aprovou neste país uma lei dando ao trabalhador o direito de decidir alguma coisa em sua própria vida, o Congresso estabeleceu que o pagamento do imposto tinha de ser voluntário. Quem não queria pagar não pagava. 
É óbvio que, desde então, ninguém quis pagar mais nada.

Pode haver uma manifestação mais clara de qual é, realmente, a vontade do trabalhador? Pois então: Lula, o ministro do Trabalho e o Supremo decidiram que essa vontade é proibida e voltaram a impor o desconto obrigatório em folha para todo mundo, sejam ou não sócios do sindicato. (Se quiser usar o seu direito de não pagar, o empregado tem de fazer uma via-sacra que transforma esse direito em piada.)

Em seguida, o ministério anunciou sua decisão de obrigar 1,5 milhão de entregadores e motoristas de aplicativo, que são prestadores de serviço, a se submeterem às condições de emprego dos funcionários que têm registro em carteira. 
Mais de 80% dos trabalhadores da área não querem isso – pela excelente razão de que vão receber menos pelo seu trabalho, com os descontos “sociais”. 
Não ocorre ao governo que eles preferem trabalhar assim; não querem os “direitos” que o ministro quer socar em cima deles.
 
O último ataque do Ministério do Trabalho é contra os empregados do comércio que trabalham nos feriados e domingos – e fazem isso, também, por sua livre escolha, porque querem ganhar mais.  
O governo, agora, quer obrigar a todos a aprovarem em “assembleia geral da categoria” os acordos para trabalhar nos dias de folga, em vez de simplesmente aceitarem o trabalho extra em troca de remuneração extra. 
É outra mentira. 
Quem controla as assembleias são os sindicatos e as centrais – não há a menor hipótese de que a vontade do trabalhador seja respeitada nesse ambiente. O fato é que está em execução, com tudo isso, um projeto de extermínio de empregos. 
Lula e o ministro do Trabalho, com certeza, terão suas razões para fazer isso.
 
Conteúdo editado por:Jocelaine Santos

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