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terça-feira, 7 de novembro de 2023

De volta aos tempos de Hitler - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo - VOZES    

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Entrei numa máquina do tempo e apareci bem no começo da Segunda Guerra Mundial. 
Hitler tinha decidido ignorar o pacto com Stalin e invadiu a Polônia. 
O intuito nazista já ficara claro para todos. Eis o que encontrei:


Britânicos pacifistas ainda insistiam na política de apaziguamento, alegando que o povo alemão em geral queria paz, e que o importante era negociar com Hitler, adotar a linha do diálogo para se buscar a paz; A maior preocupação soviética era minimizar o número de baixas, e por isso só aceitava participar da guerra utilizando um mínimo de efetivo militar, para valorizar cada vida de seus soldados;

A mídia ocidental estava obcecada com o risco de mortes de alemães, e sequer mencionava mais a chacina dos poloneses. Todos só repetiam que nenhuma morte era aceitável, que era fundamental ter um "cessar fogo", que qualquer reação ocidental era descabida e até "genocídio" de alemães inocentes, que, afinal, não concordavam com Hitler.

Ok, admito que foi um momento petista meu. Eu inventei isso tudo, menti mesmo, pois nada parecido encontrei na minha viagem no tempo. Bem ao contrário, na verdade: vi o Ocidente mobilizado com um único intuito, que era derrotar o nazismo de Hitler, vencer a guerra.

Não havia um só imitador de focas ou artista global espalhando falsa equivalência moral entre agressores e agredidos, muito menos tentando colocar a culpa nas vítimas. Tampouco a obsessão dos "pacifistas" era impedir qualquer morte do lado alemão, já que este era o lado responsável pela guerra, pelos ataques.

Toda guerra é triste, claro, tem morte de inocentes, e todos no lado ocidental sabiam disso, mas também sabiam que a alternativa era a vitória de Hitler, algo inaceitável. Ninguém ficava de forma absurda contando cadáveres alemães e culpando os britânicos, russos e americanos por eles. Todos sabiam que era culpa de Hitler, apenas dele.

Voltei ao presente com uma só lição de minha experiência, com uma reflexão permanente que se recusava a sair de minha cabeça: imaginem se na Segunda Guerra a maior preocupação ocidental fosse não ter uma só morte de alemão inocente, em vez de ganhar a porcaria da guerra contra os terríveis nazistas!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


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