Onde
a esquerda se instala, vai junto com ela o modo próprio de fazer
política em regime de dedicação exclusiva.
O ministério de Lula não para
de crescer.
O intuito desse inchaço é ampliar o número de líderes
partidários usando a máquina pública para fazer política.
Os mais
prudentes e saneadores preceitos da Estatais foram para a lixeira porque
o governo petista precisa desses cargos para fazer política através da
nomeação de profissionais desse, digamos assim, tipo de política.
Claro que se
poderia pensar em outras atividades atribuíveis a um governo.
Imagino
tarefas como entrega de obras, qualificação dos serviços da União e
promoção do desenvolvimento econômico, mas como era dito ao tempo da
pandemia, “isso a gente vê depois”.
Tenho certeza de que se contarmos
direitinho os assuntos de que Lula tem tratado quando resolve falar
alguma coisa, seu tema principal são os adversários que lhe restam (por
que muitos já saltaram a muro da vergonha e se bandearam para as
intimidades do caixa).
O ministro
Flávio Dino, quando interrompe suas lacradinhas nas redes sociais onde a
liberdade tanto o incomoda e fala como ministro, reproduz a prática de
Lula e ataca seus adversários.
Foi assim que, diante da explosão de
violência na Bahia, resolveu atribui-la à política pró-armas do
ex-presidente Bolsonaro.
Assim vamos
mal. Se o titular da pasta da Justiça atribui a criminalidade às armas,
que como se sabe são objetos inanimados, sem poder de decisão, então os
criminosos e suas organizações são inocentes.
Não são eles, mas suas
armas que estão cometendo os crimes e o culpado maior é o Bolsonaro.
Onde a esquerda se instala sempre foi, é e será assim. Há quem goste, mas seus motivos fazem pensar.
Percival Puggina, colunista
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