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domingo, 15 de maio de 2016

Janot quer censurar encontros de ministro do STF

Encontro entre Aécio e Gilmar Mendes irrita Janot

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não gostou nada do encontro de mais de uma hora entre Aécio Neves e Gilmar Mendes, no gabinete do ministro, na véspera de ele suspender o inquérito contra o senador tucano. [será que o Janot não é capaz de discernir que o ministro  Mendes não seria tão SEM NOÇÃO de tomar uma decisão dessas por pressão do Aécio - e caso fosse adotar qualquer medida que favorecesse o presidente do PSDB cuidaria de não receber o mesmo em seu gabinete.
Janot cultiva mágoa do ministro Gilmar Mendes, desde que o procurador-geral recebeu ordens do ministro para realizar investigações sobre denúncia do PSDB contra a campanha de Dilma e o chefe do MP decidiu ignorar a determinação do ministro e arquivar o processo.
Gilmar deu-lhe uma enquadrada e deste então não está entre os que Janot deseja sucesso.]

Em documento que enviará ao STF, Janot será duro. Dirá que o inquérito não pode ser arquivado e que Aécio precisa, sim, ser investigado pela acusação de propina em Furnas.

Fonte: Radar On-line - Vera Magalhães 

Saber mais, leia: 

Janot poderia ter evitado o vexame de ser advertido pelo TSE sobre os seus deveres

 

quinta-feira, 17 de março de 2016

Lula sugere que PT atuou para eleger Janot e o manda tomar no cu

O que o partido terá feito para favorecer a eleição do procurador-geral? Será por isso que o único denunciado, dois anos depois, é justamente Eduardo Cunha, um inimigo do governo. E não que seja imerecido!

E sabem quem não se sai nada bem nas conversas desabridas de Lula, recheadas a palavrões, não distinguindo linguagem de botequim ou de mictório de assuntos da República? 

Rodrigo Janot, procurador-geral da República. E o que Lula sugere ao telefone não parecer ser coisa muito bonita

O  ex-presidente conversa com o advogado Sigmaringa Seixas, ex-deputado petista e uma fina flor da esquerda chique de Brasília. Pede abertamente que o outro pressione Janot a abrir investigação contra Aécio Neves. Diz que o procurador-geral rejeitou quatro pedidos para fazê-lo e que bastou um para que ele, Lula, passasse a ser um investigado.

Sigmaringa sugere ao interlocutor que a pressão seja feita de modo formal. O Poderoso Chefão, como se sabe, quer a informalidade.  E então Lula apela àquela sua retórica sempre encantadora, recheada de delicadezas. E diz o seguinte: “Esse cara, se fosse formal, não seria procurador-geral da República. Teria tomado no cu. Teria ficado em terceiro lugar. Quando eles precisam, não tem formalidade; quando a gente precisa, é cheio de formalidade”.

É evidente que Lula está deixando claro que o PT atuou resta, agora, saber como para que Janot fosse o primeiro da lista tríplice e, assim, nomeado procurador-geral. O partido é bastante influente no Ministério Público Federal. Minha curiosidade se aguça: a que “informalidade” teria recorrido Janot, então, para ser eleito?

Bem, quando me lembro de que, até agora, Janot ainda não pediu abertura de inquérito contra Lula no caso do empréstimo do grupo Schahin; quando me lembro de que ele conseguiu transformar um político do PMDB Eduardo Cunha na principal personagem do petrolão; quando me lembro que Cunha é, até agora, o único denunciado por ele, bem, fico com receio de pensar que essas são formas que Janot tem de pagar uma dívida. Mas Lula é como o capeta quando conquista uma alma: quer tudo. Em tempo: Cunha tem de ser cassado.

É claro que o procurador-geral da República, que está fora do país, tem explicações a dar. Que diabos significa, afinal de contas, a frase de Lula, segundo o qual, Janot foi informal para não tomar no cu?  É claro que a isenção do procurador-geral também foi posta em dúvida. Mais: Lula deixa claro que a interlocução existe. Ele só se mostra inconformado porque, parece, Janot andava meio arredio.

Para encerrar, destaque-se o universo mental de Lula. Tudo é feito na base da troca e do compadrio. Se ele ajudou Janot a se eleger, agora Janot tem de ajudá-lo não mandando investigar nada que lhe diga respeito e perseguindo seus adversários políticos.

Não se enganem: Lula deixou claro a Sigmaringa que era para mandar — acho que o verbo é esse — Janot investigar Aécio.
O procurador-geral tem muitas explicações a dar.


 

 

terça-feira, 15 de março de 2016

Janot, hora de provar que você é independente de Dilma, não tem nada preso com ela - abra o inquérito e investigue a soberana, ou renuncie

PGR vai decidir se pede abertura de inquérito contra Dilma

Denúncias contra Temer, Lula e Aécio devem ser alvos de investigações

- A partir da delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), a Procuradoria-Geral da República deverá decidir nos próximos dias se pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito para investigar a conduta da presidente Dilma Rousseff (PT) na nomeação do ministro Marcelo Navarro para uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Procuradoria-Geral também deve pedir ao STF a investigação de denúncias contra o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e um dos principais líderes da oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já é alvo da força-tarefa da Lava-Jato, deve ser investigado pelas denúncias de Delcídio. 
 O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá ainda pedir abertura de inquérito para investigar o ministro da Educação Aloizio Mercadante (PT) por suposta tentativa de obstrução das investigações da Operação Lava-Jato. O grupo de trabalho, que está à frente das investigações da Lava-Jato na Procuradoria-Geral, deverá chamar para depor o lobista Marcos Valério Fernandes de Souza, o que pode resultar na reabertura do mensalão, o processo que levou à prisão a antiga cúpula do PT. Valério será chamado para explicar se recebeu dinheiro do PT a mando do ex-presidente Lula para não denunciar líderes do partido durante o processo do mensalão.

As medidas a serem adotadas estão sendo analisadas pelo Grupo de Trabalho da Procuradoria-Geral da República. O trabalho deve ser finalizado depois do retorno de Janot, que está em viagem à França e à Suíça para tratar de assuntos relacionados à Lava-Jato. Para investigadores do caso, a delação de Delcídio desnuda uma parte importante da estrutura da corrupção na política brasileira. As revelações do senador ajudariam a montar o quadro geral sobre os desvios de dinheiro público que vem sendo traçado desde o início da Lava-Jato há dois anos. Os desvios estariam incorporados às práticas políticas.
— Chegou-se a um consenso : política se faz assim (com desvios) — afirma uma das autoridades da Lava-Jato.

Num dos depoimentos da delação premiada, Delcídio acusou a presidente Dilma de nomear o ministro Marcelo Navarro com a missão de soltar executivos Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, dois dos principais executivos acusados de envolvimento com a corrupção na Petrobras. O senador falou sobre uma conversa que teria tido com a presidente sobre o assunto nos jardins do Palácio da Alvorada, mas não ofereceu provas para amparar a acusação. Caberá agora aos procuradores analisar se as informações disponíveis são suficientes para sustentar um pedido de investigação sobre a presidente.

Para um dos investigadores, é certo que a indicação do ministro precisa ser devidamente esclarecida. Depois de nomeado para o STJ, votou em favor de habeas corpus para Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo. Quando as decisões se tornaram alvos de críticas o ministro deixou de atuar no caso. A Procuradoria-Geral entende também que é necessário investigar a conduta do vice-presidente Michel Temer na indicação de João Augusto Henriques para a diretoria Internacional da Petrobras. Vetado para o cargo por problemas no Tribunal de Contas da União, Henriques abriu caminho para a nomeação de Jorge Zelada.

Hoje Zelada é acusado de chefiar um dos esquemas de desvios de dinheiro da Petrobras para o PMDB da Câmara. O grupo da Câmara, segundo Delcídio, seria liderado por Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A indicação de João Henriques e, logo depois, Jorge Zelada teria sido barganhada pelo apoio de parte do PMDB à aprovação da CPMF na Câmara. A proposta acabou sendo derrubada no Senado. Para a Procuradoria-Geral, o caso Temer deve ser investigado no inquérito 3989, a investigação sobre a estrutura política da corrupção na Petrobras relacionada ao PT, PP e PMDB.

A Procuradoria-Geral deverá incluir o nome do ex-presidente Lula também na investigação do inquérito principal sobre as fraudes na Petrobras. Num dos depoimentos, Delcídio acusou Lula de participar de uma manobra para comprar o silêncio de Marcos Valério durante o processo do mensalão. Valério teria cobrado R$ 220 milhões para se manter calado. O senador teria levado o caso a Lula. O ex-presidente teria, então, autorizado o senador a procurar Paulo Okamoto, um de seus assessores. Os ex-ministros Antônio Palocci (Fazenda) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça), já falecidos, também teriam entrado no circuito para completar a operação.

O senador disse não saber se os valores pedidos por Valério foram pagos integralmente. Os procuradores vão, a partir de agora, chamar Valério para depor. Eles querem saber se o lobista confirma se vendeu o silêncio. Para os investigadores, se tiver informação relevante e quiser colaborar, Valério teria as portas abertas para também fazer acordo de delação premiada. Neste caso, ele poderia até pleitear redução da pena a que foi condenado no mensalão, quase 40 anos de prisão. Eventual acordo dependeria de aval do STF.

A Procuradoria-Geral também examina a possibilidade de incluir o ex-presidente na denúncia já formulada contra Delcídio e o banqueiro André Esteves, entre outros, por tentativa de obstrução das investigações da Lava-Jato. Delcídio confessou participação na trama para manipular a delação do ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, mas disse que assim o fez para atender a um pedido de Lula. O ex-presidente estaria preocupado com a delação de Cerveró, que poderia atingir o empresário e amigo José Carlos Bumlai, também acusado de fraudes contra a Petrobras. Delcídio relatou conversa em que teria tratado do assunto com Lula. Os procuradores estão analisando as informações para saber se os indícios já são suficientes para ampliar a denúncia a apresentada ao STF.


A Procuradoria-Geral também deverá pedir abertura de inquérito para investigar suposta tentativa de Aécio Neves de obstruir as investigações sobre as origens do mensalão pela CPI dos Correios. Segundo Delcídio, Aécio pediu para a CPI prorrogar o prazo de entrega de documentos do Banco Rural. Mais tarde o senador descobriu a manobra tinha como objetivo dar tempo ao Banco Rural de maquiar dados comprometedores contra Aécio, então governador de Minas Gerais. Delcídio também acusou Aécio de receber propina de empresas acusadas de desviar dinheiro de Furnas.

Para os investigadores, as informações já são suficientes para sustentar abertura de inquérito sobre Aécio, especialmente para apurar a suposta maquiagem do Banco Rural. Esta seria uma segunda frente de investigação que poder resultar na reabertura das investigações do mensalão. Desta vez para apurar as origens do esquema. Os investigadores têm dúvidas, no entanto, se as informações de Delcídio poderão levar a abertura de um segundo inquérito sobre pagamentos de propinas em Furnas.

Numa outra frente, está praticamente certo que a Procuradoria-Geral pedirá abertura de inquérito para apurar sobre suposta tentativa de Mercadante de impedir a delação de Delcídio. Para os investigadores, se tivessem tomado conhecimento da conversa em que Mercadante oferece ajuda a Delcídio antes o início da delação do senador, o ministro poderia ter sido alvo de um pedido de prisão preventiva. Numa conversa com José Eduardo Marzagão, assessor de Delcídio, Mercadante se coloca a disposição para ajudar o senador que, naquele momento, estava preso.

Fonte: O Globo

domingo, 13 de março de 2016

Queda de Dilma, Aécio, parlamentarismo, 2018, Queda de Dilma só depende do consenso pós Dilma - Em manifestação de BH, Aécio defende 'qualquer saída' contra Dilma

Queda da presidente só depende de consenso sobre o pós-Dilma

Com a exceção de petistas agarrados ao poder, as forças políticas e econômicas que têm responsabilidade procuram a solução com maior apoio e que seja menos traumática para o bem do Brasil

As manifestações deste dia 13 de março pedindo "Fora Dilma" serviram para ratificar o que qualquer cidadão depreende ao andar na rua, conversar com amigos, com o taxista, o porteiro, a caixa do supermercado, a manicure e até com gente do próprio governo: milhões de brasileiros estão insatisfeitos com a gestão da presidente Dilma Rousseff e com todo o seu entorno afundado em corrupção, ingerência e métodos espúrios para se manter no poder a qualquer custo. Que este governo já era, isso é consenso. A discussão agora passa por encontrar o melhor formato e reunir o maior número de apoios para definir o pós-Dilma.

E presenciar as avenidas Atlântica, no Rio, e Paulista, em São Paulo, lotadas ajudam e muito a acelerar este processo. Mas até agora, governo, base aliada -aguerrida ou rebelde- e oposição não conseguiram definir a melhor saída para que se tenha clara a garantia de que haverá um período de transição que garanta governabilidade para o substituto da presidente.

Com a exceção de petistas agarrados ao poder, as forças políticas e econômicas que têm responsabilidade procuram a solução com maior apoio e que seja menos traumática para o bem do Brasil. [a solução primeira é retirar Dilma; feito isso a segunda surgirá.
Precisamos nos convencer que o perigo imediato é a serpente - Dilma - eliminada a serpente a solução será encontrada mais facilmente.]

Durante abril, deve começar a ser definida como se dará a retirada da caneta da mão da presidente Dilma. Antes, se falava em cassação da chapa PT-PMDB e em impeachment. Agora, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) começa a liderar uma discussão de mudança do sistema político brasileiro, para trocar o presidencialismo para o semi-parlamentarismo. O peemedebista e sobrevivente de longas batalhas escandalosas andou se movimentando muito nos últimos dias, dialogou com o ex-presidente Lula, com a oposição e com o vice- presidente, Michel Temer.  Não deve ser à toa que está agitando esta bandeira.

 Ex-candidato à Presidência apontou o regime parlamentarista como alternativa para 2018

Aécio o problema é amanhã, tem que ser resolvido no máximo em 3 meses, vamos deixar 2018 para depois. Esse negócio de querer discutir 2018 esquecendo o agora, esquecendo Dilma, cheira a enrolação. 

De volta às ruas, depois de ter ficado de fora de alguns protestos em 2015, o senador Aécio Neves (PSDB) disse, neste domingo, em ato na capital mineira, que vale “qualquer saída” para retirar Dilma Rousseff da Presidência. O senador enumerou como caminhos o impeachment, a cassação da chapa da petista pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou a renúncia da presidente. Para rebater o discurso da própria presidente, de que a oposição tenta um “golpe”, o tucano ressaltou que são alternativas “dentro” da Constituição.

Ao lado do também senador Antonio Anastasia (PSDB) e no estado que governou por dois mandatos, Aécio aproveitou a irritação com o petismo para reforçar o discurso pela interrupção do atual governo e se colocar como protagonista de uma possível mudança. “As pessoas saíram às ruas para dizer que o Brasil merece algo melhor e vamos buscar a saída para esse impasse. Hoje, qualquer saída, sem a atual presidente da República, dentro da Constituição, é melhor do que estendermos esse calvário para o povo brasileiro”, afirmou.

Apesar de a população brasileira, em dois plebiscitos, em 1963 e 1993, ter rejeitado o parlamentarismo, o senador mineiro, que também é presidente nacional do PSDB, defendeu o regime como uma alternativa futura, a partir de 2018.  - Não há como se implementar, em um momento de crise, um regime que amanhã pode se fragilizar pela própria crise. O parlamentarismo sempre foi para nós o caminho para o Brasil. Vamos discuti-lo com mais profundidade, nos próximos dois anos, para que se tenha uma emenda aprovada no Congresso e que depois seja objeto de um referendo por parte da população brasileira - disse.

Até o início da tarde, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), estimava que cerca de 30 mil pessoas estavam presentes no ato, que ocorreu na Praça da Liberdade.  - Hoje, estamos assistindo aqui na Praça da Liberdade a festa da cidadania. São as praças e ruas do Brasil inteiro, dizendo basta ao desgoverno, basta de tanto descompromisso com a verdade. E isso é a beleza da democracia. As famílias vieram para as ruas, dizendo que o Brasil merece coisa melhor - ressaltou Aécio.

O senador Antonio Anastasia aproveitou o ato para chamar o PMDB para o impeachment da presidente Dilma. No sábado, o partido decidiu suspender, por 30 dias, qualquer indicação da legenda para o governo Dilma. Na avaliação de Anastasia, o apoio do PMDB fundamental no processo de impeachment.  - O PMDB tem participação decisiva e acredito que vai desembarcar do governo - avaliou.

Os organizadores do ato na capital mineira levaram dois trios-elétricos para a Praça da Liberdade. Várias lideranças discursaram nos trios, protestando contra a presidente Dilma, o PT e a corrupção. A aposentada Conceição Mesquita, de 57, votou em Aécio na última eleição presidencial. Segundo ela, o país não pode conviver com a atual situação.
- O Collor (ex-presidente Fernando Collor) roubou um carro e foi preso. Já o Lula roubou o país e está solto - disse.

Já o bancário Gilberto Gurgel, de 64 anos, disse que o PT não cumpriu suas promessas de campanha. - Prometeram acabar com a corrupção e não conseguiram. A coisa aumentou - afirmou.
Fonte: Isto É - O Globo

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dilma, a desesperada



No desespero, Dilma cobra de adversários o que seu governo nunca fez: pensar primeiro no Brasil
A uma semana das manifestações contrárias ao seu governo e desesperada com a possibilidade de abertura de processo de impeachment, Dilma Rousseff (PT) soltou mais essa ‘pérola’: “O Brasil precisa, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, no que serve à população, à nação, e só depois em seus partidos e em seus projetos pessoais.”

Ah, é mesmo? Então por que Dilma sapiens não disse isso ao mensaleiro do petrolão José Dirceu, quando ele convocava todos os petistas, como ela, a pensar primeiro no PT?  “Se o projeto político é o principal, o principal é cuidar do PT. Nós temos que cuidar do partido em primeiro lugar”, orientava ele anos atrás.

Se Dilma pratica o que diz, por que em debate presidencial com Aécio Neves (PSDB-MG) recusou-se a garantir que Dirceu não teria papel em seu governo caso eleita?  O resultado é conhecido: Dirceu manteve os atos de corrupção sob o governo Dilma e hoje está preso pela Operação Lava Jato.

Como o próprio Aécio chegou a dizer para a petista em debate: “o seu discurso não tem conexão com a sua prática”. Na hora do desespero, Dilma simplesmente cobra dos adversários o que seu governo nunca fez – e comprova pela enésima vez que pensar primeiro no Brasil é tirá-la do poder.

Tic-tac, tic-tac…

Fonte: Felipe Moura Brasil  http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Fica, Dilma!



Cristina Kirchner e Dilma têm algo em comum, além de presidentes depreciadas: a ameaça de impeachment (é o cacete, diria o Ancelmo!!) do mandato. Mas também uma diferença. A Kirchner já está no final de seu mandato, e Dilma mal (o advérbio diz tudo!) começou o seu último período - felizmente. Assim, há pouco tempo e muito trabalho político para impedir a Kirchner, o que não falta com respeito à Dilma.

O renomado e patriota jurista Ives Gandra Martins já elencou as leis que poderiam embasar o processo de impedimento, por culpa caracterizada pela omissão, negligência, imperícia e imprudência. Além disso, comenta-se que o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) vai pedir oficialmente ao Congresso Nacional, o impedimento da presidente Dilma Rousseff.

Entretanto, sou de opinião que não devemos perseverar na impugnação de Dilma, pelos seguintes motivos: se ela sair - dependendo de quando -, haverá nova eleição, que pode ter Lula como candidato, e sair vitorioso, pelo seu carisma com os - infelizmente - ainda pobres e necessitados, a maioria neste país, haja vista a estrondosa votação petista no Norte, e, especialmente, no Nordeste. Lula e os petistas amam tanto os pobres que não querem que eles acabem...

Se quem ganhar for o Aécio, ele vai passar o governo recuperando a parte fiscal, segurando  investimentos, distribuindo sacrifícios e negando benesses. Se tiver êxito em reaprumar o País, pode ter de disputar a reeleição com o Lula, que voltaria triunfante, pegando o país rearrumado, mais uma herança benigna para o PT. Parece, pois,  a  dicotomia da desgraça, ou do inevitável, a de  "se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come".

Sabemos bem que é muito duro aguentar essa leviana*, essa gerente de araque, essa divorciada da realidade por mais quatro anos. Mas ela e seu partido têm que sofrer: a vergonha diuturna dessa herança maldita – por eles mesmos deixada -; as pancadas constantes da imprensa profissional e independente; o péssimo resultado de seus desatinos; a intolerável existência de 40 ministérios e secretarias; as  irresponsabilidades com a coisa pública; o uso de recursos do povo para financiar projetos em outros países, geralmente de ditadores “amigos”; os destemperos e caprichos irrefletidos; o apequenamento da política externa; o papel subalterno do Brasil na esfera internacional; as corrupções; as incompetências; os antirrepublicanismos; e se esvair, sangrando nesses anos vincendos, colecionando derrotas no Congresso, prisões na Justiça, vaias nas aparições públicas, quedas nos já sofríveis índices de aceitação, e desprezo dos homens de bem deste tão grande quanto amado País.

Sabemos bem que todos, a sociedade e o Brasil, sentiremos o tranco dos anos que faltam, mas sobreviveremos. Como disse o Tiririca, "pior do que está, não fica!"

Fica Dilma! Coma o pão que tu mesma e o teu partido amassastes!

[Dilma caindo as chances de o Lula ser eleito, ou mesmo candidato são mínimas. O estrupício está todo enrolado e com grandes chances de ser processado ou mesmo preso – o que elimina sua candidatura.
Dilma caindo, Lula ligado a um partido cada dia mais fraco, que caminha para a extinção, a candidatura dela não prospera.
E, uma guerra pode ser ganha com várias batalhas, no caso começando pela expulsão da Dilma, seguindo do Lula, até a consolidação da vitória com a destruição da esquerda maldita.]

*Leviano significa imprudente, sem seriedade. É um adjetivo que qualifica o indivíduo que age precipitadamente, e que não tem consideração com o outro. Leviano é aquele que expressa opinião sem ter certeza do que está informando, e também não domina o assunto. Ser leviano é proceder sem bases verdadeiras, é ser hipócrita, maldoso e irresponsável, é aquele que tem comportamento volúvel, que age com insensatez. O indivíduo leviano é uma pessoa fútil, medíocre, não tem noção do que é prudência, sabedoria e ponderação, transmitindo a imagem de pessoa irresponsável.

Por: Luiz Sérgio Silveira Costa, Almirante, reformado.