Alon Feuerwerker, jornalista e analista político
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político
No artigo da edição passada para a Revista Oeste, relatei como o novo presidente dos Estados Unidos é uma antiga peça da velha política de Washington no novo cenário da esquerda norte-americana. Joe Biden transita pelos corredores do Capitólio e da Casa Branca há 47 anos. É o que era chamado por Donald Trump de mais uma “criatura do pântano” — uma referência aos bancos de rios e ao solo úmido da planície inundada sobre a qual foi construída a capital. A expressão “drenar o pântano” foi usada incansavelmente por Trump em sua administração com a intenção de passar a mensagem de que a velha política de compadrio de Washington seria combatida e as “criaturas do pântano”, expostas.
Mas, depois de quatro anos de malcriações digitais e políticas reais, o bufão laranja perdeu. O pântano venceu. Pelo menos por agora. E junto com essa vitória, com ou sem fraude, suas criaturas estão de volta, ouriçadas com a possibilidade do poder absoluto — aquele que disseram que Trump usaria — por pelo menos dois anos. Além da Presidência, os democratas agora detêm o controle das duas casas legislativas. Oligopólios e tecnocratas financiaram a campanha que elegeu políticos para proteger oligopólios e tecnocratas. Lobistas endinheirados pendurados em cargos na Casa Branca operam para que a vontade de cidadãos comuns não interfira na ordem do dia ou na vida de oligopólios e tecnocratas que financiam campanhas… É o pântano em seu maior esplendor.
Ainda há quem insista em dizer que não existe esquerda nos Estados Unidos e que o Partido Democrata seguiria apenas uma linha social-democrata. Bem, se estivéssemos falando de algumas décadas atrás, até concordaria com essa afirmação. No entanto, hoje, infelizmente, essa não é a realidade do antigo partido de John F. Kennedy — se estivesse vivo, ele provavelmente seria um republicano.
Com a desculpa da pandemia, os debates presidenciais antes das eleições norte-americanas de novembro foram cancelados. Com um candidato escondido no porão, o país não pôde ver, entender ou ter certeza das plataformas da dupla Biden/Harris. Coletivas com jornalistas eram sempre evitadas pelo então candidato democrata. As entrevistas, quando aconteciam, eram ensaiadas com os mesmos militantes da imprensa. E mesmo com todas as evidências do caminho que a dupla seguiria existia uma pontinha de esperança de que, se Donald Trump não conseguisse a reeleição, Biden, uma vez no topo do poder, não seguiria a agenda da esquerda radical de sua vice, Kamala Harris. Como Biden sempre foi ligado à ala moderada do partido (e talvez por isso tenha saído vitorioso das primárias democratas), havia uma pequena expectativa de que ele não se ajoelharia diante da agenda globalista raivosa. Mas a tal pontinha de esperança e a tal pequena expectativa viraram pó logo na largada do mandato.
Nas primeiras 72 horas como presidente dos Estados Unidos, Biden já havia assinado trinta ações executivas, sendo 19 ordens executivas diretas, todas seguindo os perturbadores caminhos da nova esquerda. Dez das canetadas de Biden reverteram direta e imediatamente as políticas de Trump. Apenas para efeito de comparação, nos mesmos primeiros três dias na Casa Branca, Donald Trump assinou uma única ordem executiva; Barack Obama, cinco; George W. Bush, nenhuma; Bill Clinton assinou apenas uma.
A razão para tantas ordens executivas poderia ser a pandemia? Poderia. Mas boa parte delas nada tem a ver com o vírus, e sim com a agenda radical democrata. O pacote de ordens é uma clara demonstração do que mais arrepia os conservadores e os verdadeiros liberais: a sanha intervencionista do Estado sobre os cidadãos por meio de um governo onipresente e onipotente, sem a menor participação da sociedade.
10 mil criminosos estrangeiros soltos. Praticamente um STF ianque
Curiosamente, a consequência dessa ordem absurda do democrata pode trazer união. Não a união que Joe Biden finge que prega, tampouco a que ele desejaria que acontecesse. Um dia depois de assinar a ordem executiva determinando que toda e qualquer instituição educacional que receba financiamento federal deve obedecer ao critério de “como as pessoas se identificam”, e não seu sexo biológico, a hashtag “#BidenErasedWomen” (Biden apagou as mulheres) disparou no Twitter. O movimento nas redes sociais reuniu mulheres democratas, republicanas e pessoas de ambos os lados do espectro político. Todos apontavam os vários perigos da medida que elimina o significado do sexo e traz vários efeitos devastadores para as mulheres. Com a permissão para que homens biológicos possam competir com mulheres em esportes femininos, além do perigo de lesões graves nas modalidades de contato físico para as mulheres, meninos receberiam bolsas universitárias designadas especificamente para as mulheres sob a Lei Título IX (Title IX) — lei federal que garante às atletas o direito a oportunidades iguais nos esportes em instituições educacionais beneficiadas por recursos federais, desde escolas primárias até faculdades e universidades.
E seguimos. A lista das canetadas de Biden em menos de 72 horas incluiu apagar várias determinações da administração Trump em relação a imigração e segurança doméstica. O novo presidente e queridinho da velha mídia desfez as diretrizes relativas à adição de imigrantes ilegais ao Censo. A nova ordem agora permitirá que eles sejam adicionados ao Censo norte-americano e, obviamente, ao número que determina a representação no Congresso, inflando a representação dos Estados com porcentuais mais elevados de imigrantes presentes ilegalmente. Biden também cessou imediatamente a construção do muro da fronteira sul e até sugeriu substituir a palavra “imigrante ou estrangeiro” por “não cidadão” nas leis de imigração dos EUA.
O democrata também propôs a Lei de Cidadania dos Estados Unidos de 2021. Trata-se de um projeto de lei que oferece anistia e cidadania norte-americana imediata a aproximadamente 11 milhões de imigrantes ilegais. Ele também suspendeu as deportações e ordenou que o Immigration and Customs Enforcement (ICE) liberte todos os imigrantes ilegais detidos. Um memorando interno do ICE divulgado por Tucker Carson, âncora do canal Fox News, diz aos agentes para “liberar todos imediatamente”. Se isso se aplica a todos os 14.195 detidos sob custódia do ICE, convém destacar que 71% desse contingente é comporto de criminosos condenados ou acusados de crimes — além de ingresso e permanência ilegais no país. Ou seja, na prática, Biden terá ordenado a libertação de mais de 10 mil criminosos. Praticamente um STF ianque.[devemos ter presente que nos 13 anos da praga petista governando o Brasil, a impunidade se consolidou, de tal forma que já no governo Bolsonaro o STF criou em território brasileiro nacional zonas de exclusão nas quais é vedada a ação policial, incluindo o sobrevôo.]
Quando Trump implementou a proibição de viagens à China nos primeiros dias da pandemia de coronavírus em janeiro de 2020, o então candidato Biden criticou a ação executiva como “xenófoba”, alegando que tais restrições não funcionariam. Um ano depois, Biden, por meio de mais uma ordem executiva, implementou suas proibições de viagens ao Brasil, à África do Sul, à Grã-Bretanha e a outros 26 países europeus.
Desde que assumiu o cargo, na última quarta-feira, a caneta de Joe Biden parece ter vida própria. Entre as decisões executivas, algumas afetarão profundamente os assuntos internos, como o cancelamento da licença para a construção do oleoduto Keystone XL — assunto sobre o qual tratei no artigo da semana passada. A medida é terrível para canadenses e norte-americanos. O oleoduto de quase 2 mil quilômetros do Canadá até Nebraska se juntaria a redes já existentes para que 830 mil barris diários de petróleo canadense chegassem facilmente a refinarias e portos na Costa do Golfo. De lá, poderiam ser exportados para o resto do mercado mundial.
Infelizmente, o projeto Keystone se tornou uma vítima da política ideológica de esquerda. Embora o Departamento de Estado do presidente Barack Obama tenha descoberto por meio de cinco estudos separados que o projeto não teria impacto nas emissões de gases do efeito estufa, grupos ambientalistas lutaram contra o oleoduto desde o primeiro dia. Uma análise adicional mostra que o transporte de petróleo por trem ou navio-tanque geraria mais emissões de gases de efeito estufa e mais riscos de vazamento. Mais de 60 mil empregos foram apagados com essa assinatura de Joe Biden.
Entre as ordens impostas por Biden em menos de uma semana está a volta imediata ao Acordo Climático de Paris e à Organização Mundial da Saúde, instituição que errou em praticamente tudo acerca da pandemia histórica e hoje não passa de uma extensão do comando ditatorial chinês. Desde o fim da década de 1980, presumimos que a abertura do comércio à China comunista transformaria o Estado repressivo daquele país. Os EUA apostaram nisso mesmo depois da cena histórica na Praça da Paz Celestial. Não funcionou. Agora temos uma China ainda mais comprometida em reprimir seu povo e os trabalhadores norte-americanos acabaram perdendo ao longo das últimas décadas postos valiosos em razão da usurpação chinesa. Trump iniciou uma guerra comercial e, apesar de muitos hoje estarem cientes das várias facetas do jogo desonesto chinês, figuras do pântano continuam fingindo cegueira, uma vez que estão de mãos dadas com negócios da China. Literalmente.
Também contra todas as probabilidades, e arrumando brigas no Pentágono que podem ter custado sua reeleição, Trump reduziu os níveis de tropas norte-americanas no exterior, especialmente no Iraque, no Afeganistão e na Síria. Ele provou algo que parecia quase impossível ou inimaginável: a ideia de que um presidente norte-americano não iniciaria novas guerras. Em menos de uma semana, Biden já aumentou o contingente de tropas no exterior e sinalizou aos senhores das armas do pântano que a torneira não vai secar.
A velocidade com que a lista de desejos da esquerda foi concedida por meio das ordens executivas de Joe Biden mostra exatamente onde estamos. Os democratas e a sanha da agenda globalista não desejam união, eles querem dominação. Sobre as famílias e seus filhos, sobre as comunidades e suas decisões. Podemos até debater se Donald Trump é um verdadeiro conservador, no sentido original da palavra, ou se ele é apenas um narcisista de carteirinha.
No entanto, durante quatro anos, sua agenda foi implementada de acordo com uma plataforma conservadora baseada em liberdade e responsabilidade. E, para isso, acredito não haver retorno. O norte-americano voltou a sentir o tato das rédeas em suas mãos. Ser conduzido por burocratas e tecnocratas em uma união global com um governo distante é o maior dos pesadelos — é a última coisa que um cidadão comum por aqui desejaria, democrata ou republicano.
Pela velocidade com que a caneta de Biden anda atuando, não me surpreenderia se o mau uso da nova tinta azul trouxesse de volta aquele velho e surrado boné vermelho. Pode ser que “Make America Great Again” volte não apenas por ser moda ou um movimento político de oposição, mas por acabar tornando-se uma realidade.
Leia também o artigo “Burocracia: do absurdo ao sinistro”
Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste
Na edição de 26 de junho de 2020 da Revista Oeste, iniciei meu artigo daquela semana falando sobre o famoso romance distópico de George Orwell, 1984. Ainda estávamos no meio da pandemia, num momento em que não tínhamos certeza de seu caminho e de sua letalidade. Comentei em meu texto que os tempos eram estranhos e o mundo atravessava dias bizarros que poderiam facilmente ter saído das páginas do livro publicado em 1949. Argumentei que as sociedades modernas estão se tornando cada vez mais parecidas com o que foi descrito na obra de Orwell: na vigilância em massa, no uso incessante de propaganda, na guerra cultural perpétua e no culto à personalidade que cerca líderes políticos e ativistas. Finalizei o primeiro parágrafo dizendo que o romance de Orwell é presciente de várias maneiras. Mas eu mal sabia que 2021 seria, na verdade, mais próximo ainda de 1984.
Naquele artigo, mencionei a quebradeira protagonizada por vândalos e terroristas domésticos do Black Lives Matter e do Antifa, as turbas violentas que derrubaram estátuas, demonizaram forças policiais e sequestraram pautas pertinentes para projetos de poder político — sintomas que já demonstravam um tipo de totalitarismo que George Orwell satirizou. Jamais poderíamos imaginar que o que vivemos em 2020 seguiria com força avassaladora agora em 2021.
Nesta semana, logo após o banimento do presidente norte-americano Donald Trump do Twitter, muitas plataformas digitais seguiram a rede social de Jack Dorsey e entraram em transe virtual, degolando virtualmente o homem malcriado e sem papas na língua, o maior vilão depois de Hitler, de acordo com todos eles. Donald Trump tem sido uma figura controversa em seus quatro anos de administração, com um discurso inflamado e muitas vezes desafiador, mas é justo — ou correto — banir alguém do debate público por não concordar com suas ideias ou sua retórica?
Em seu discurso no dia 6 de janeiro em Washington, Trump teria incitado a multidão a agir com violência e invadir o Capitólio. Mas basta uma rápida lida na transcrição do que foi dito pelo presidente para percebermos que a narrativa — mais uma vez — é exagerada e não condiz com o que foi, de fato, dito. “Viemos exigir que o Congresso faça a coisa certa e conte apenas os eleitores que foram legalmente indicados. Sei que todos aqui logo estarão marchando para o prédio do Capitólio para fazer ouvir sua voz de forma pacífica e patriótica. Hoje veremos se os republicanos são fortes pela integridade de nossas eleições, se eles são fortes ou não por nosso país.”
Mas não foram apenas as plataformas que usaram o evento para cancelar Trump do mundo virtual. Os democratas, que há quatro anos empurram várias tentativas de impeachment contra o presidente, também usaram o discurso para fazer passar mais um impeachment na Câmara — que não chegará ao Senado antes da posse de Joe Biden. Os artigos do novo impeachment acusam Trump de, entre outras coisas, “incitação à insurreição”. Se Trump é culpado de “incitamento”, então metade dos democratas no Congresso também o é. Nancy Pelosi e outros democratas estão, convenientemente, concentrando-se na retórica sempre inflamada de Trump aos que o ouviam quando ele disse que deviam “lutar como o inferno por seu país” (fight like hell for your country). Logo depois, ele convidou os apoiadores a “descer a Avenida Pensilvânia” e “dar [aos republicanos] o tipo de orgulho e ousadia de que precisam para retomar nosso país”. A palavra “pacificamente” foi excluída de qualquer conversa, debate e até mesmo do processo. Oh, details.
É preciso praticar todos os tipos de ginástica mental para fingir que “lutar como o inferno” é tudo menos uma figura de linguagem muito comum. O senador democrata Richard Blumenthal disse que “lutaria como o inferno” contra o então nomeado de Trump para a Suprema Corte, Brett Kavanaugh. Alguém imaginou que ele pretendia se envolver literalmente em brigas de socos no plenário do Senado? Democratas disseram palavras bastante inflamadas ao longo do ano de 2020 em relação aos protestos do BLM e do Antifa, e nada, absolutamente nada, foi condenado por nenhum de seus pares — tampouco esses personagens do cenário público foram banidos de toda a existência virtual.
Dois dias após a eleição de 2020, a comediante Kathy Griffin retuitou a famosa foto dela segurando um objeto que parecia a cabeça ensanguentada de um Donald Trump decapitado. No início do ano passado, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, tuitou um apelo a seus seguidores para destruir Israel. Ambos os tuítes foram aprovados pelo Twitter, mas o bufão laranja não escapou das garras da censura dos juízes de 20 e poucos anos da plataforma em São Francisco. Eles, em um comunicado oficial, declararam que, “devido ao risco de mais incitação à violência”, Donald J. Trump, com 85 milhões de seguidores, estava deletado do mundo virtual indefinidamente.
Wall Street, Hollywood e a mídia estão do lado dos cartéis bilionários da tecnologia
O mercado e a população reagiram diante de bizarro autoritarismo. Conservadores e liberais tentaram migrar para a rede Parler, mas o aplicativo para smartphones já havia sido excluído das lojas digitais da Apple e do Google e o contrato de hospedagem de dados na nuvem foi cancelado pela Amazon. Puf. Em menos de 30 horas, 13 milhões de usuários viraram pó.
E aqueles que defendem a ideia de que essas plataformas são empresas privadas e “podem fazer o que bem entenderem”? Nós, brasileiros, pudemos testemunhar em nossa história recente o capital privado em conluio com o Estado de maneira nada republicana. Assistimos aos “campeões nacionais” aproveitando-se do suado dinheiro do contribuinte em operações casadas — e corruptas — com o poder estatal para o enriquecimento e o fortalecimento de monopólios.
Nos EUA, há mais de um século, ferrovias, telégrafos e a indústria de petróleo e energia criaram enormes monopólios. Junto com esse movimento, também produziram cartéis integrados. Então, usaram seus enormes lucros para dar presentes a políticos, controlar informações e destruir a competição. Muitos historiadores e economistas liberais norte-americanos comparam essas operações a polvos, cujos tentáculos estrangulam a liberdade e a honesta competição do livre mercado. Em reação, leis antitruste foram aprovadas e monopólios foram quebrados depois do Sherman Antitrust Act, de 1890.
Para os libertários mais inflamados, completamente avessos a quebras de monopólio com as leis antitruste, mesmo quando atropeladas por cartéis (e, aqui, as plataformas infringem diariamente a Seção 230 da Lei de Comunicações dos EUA — CDA), o próprio Murray Rothbard, economista da escola austríaca, afirma em seu livro Esquerda e Direita que o Estado interventor norte-americano não teria nascido com o New Deal, mas bem antes, na Era Progressista. Surpreendentemente, essa intervenção não teve origem por imposição de socialistas e comunistas, mas pelo interesse de grandes empresários na proteção estatal contra o laissez-faire. Teriam sido eles, e não os militantes socialistas, os grandes responsáveis pelo recuo do livre mercado nos Estados Unidos.
Há uma discussão pertinente em torno do assunto “leis antitruste”. E aqui, na Revista Oeste, jamais defenderemos mais intervenção do Estado e mais regulações. Jamais. No entanto, não pisamos atualmente em solo fértil, pronto para receber sangue e suor daqueles que ainda acreditam no American Dream. O que está diante de nossos olhos é um cenário em que políticos progressistas, Wall Street, Hollywood e a própria mídia estão todos do lado dos cartéis bilionários da tecnologia. A parceria com as Big Techs é politicamente útil e financeiramente lucrativa. Empresas que financiam campanhas políticas por todo o país para que legisladores eleitos com dinheiro delas aprovem leis que as favoreçam sempre.
Esse é o verdadeiro cenário de um oligopólio criado com o uso do Estado como agente de informação. É o retrato da América de hoje, onde uma pergunta é insistente — e proibida de ser feita: “Isso é livre mercado?”. A sensação é que os valores dos monopólios ferroviários e de petróleo do século 19 estão de volta, casados com o totalitarismo esquerdista do século 20 de George Orwell que lemos em 1984, e agora muito bem estruturados e alimentados pelo alcance instantâneo da internet do século 21.
Tudo é muito assustador, principalmente para uma nação que tem como um de seus pilares a liberdade de expressão aliada ao respeito às leis. No livro The Fourth Turning, de William Strauss e Neil Howe, somos instigados a analisar como a história mostra que sociedades ao longo de décadas com frequência trazem características muito parecidas, e como eventos distintos em épocas diferentes trazem ciclos similares. Depois de vermos os novos revolucionários jacobinos tentando amordaçar quem ousasse questionar os caminhos que o vírus chinês impôs, não me espantaria que os Robespierres que comandam a “nova revolução” e o que pode ser falado, ouvido e propagado acabem guilhotinados por seus pares.
Leia também a matéria “14 questões sobre o poder das Big Techs”
Ana Paula Henkel, comentarista política - Revista Oeste
DefesaNet - DC Storm - Resenha Estratégica
O ministro Paulo Guedes, da Economia, soube pela imprensa do fechamento das fábricas da Ford no Brasil e da retirada da empresa do país depois de mais de 100 anos. Foi a primeira montadora de automóveis a se estabelecer por aqui. [a Ford fechou devido o obsoletismo dos seus automóveis;
Não acompanhou suas concorrentes e se machucou. O francês que preside a França, quer aumentar a produção de soja na Europa e já encomendou estudos para plantar a soja aérea - ele é um dos que confundem a 'nuvem', que guarda bytes com as nuvens do céu. Pensa o seguinte: já que uma nuvem pode funcionar como pendrive, pode também funcionar como solo para plantar soja.
Estivesse certo, o problema que atormenta o presidente francês - a falta de espaço na França e na Europa para plantar soja e outros produtos - estaria solucionado. Saber mais, clique aqui.
Quanto ao que Bolsonaro vai colher, respondam votos e popularidade; aconselhar que se suicide vai render mais votos e mais popularidade.]
Guedes caiu na mais irresistível tentação que acomete os homens públicos – mentir ou exagerar. A primeira coisa que disse foi que o encerramento das atividades da Ford no Brasil destoa da forte recuperação econômica que vive o país. Foi mais fundo o governador Rui Costa (PT), da Bahia, que sedia uma das fábricas que será fechada: “Não há planejamento. O que pensaram nos últimos cinco anos para aumentar os investimentos em tecnologia e industrialização? Nada.” [o petista incluiu a engarrafadora de vento = Dilma Rousseff.]
E concluiu com uma frase de efeito, mas não distante assim da realidade: “Estamos satisfeitos em nos tornarmos uma grande fazenda”. Bolsonaro preferiu criticar a Ford e esconder que seu governo aumentou os subsídios dados às montadoras. No momento em que mais o governo hostiliza a China, o maior parceiro comercial do Brasil, chamando a Covid-19 de vírus chinês, desancando a vacina CoronaVac e rejeitando a tecnologia chinesa para o 5G, a quem ele pensa recorrer no caso da Ford?
O Ministério da Economia já entrou em contato com outras montadoras sobre a possibilidade de elas assumirem as fábricas da Ford que serão fechadas em Camaçari (BA), Taubaté (SP) e em Horizonte (CE). E uma das montadoras é a Chery, chinesa. Quando a necessidade aperta, às vezes o realismo prevalece mesmo em governos ineptos. O céu não é de brigadeiro, nem mesmo de paraquedista afoito capaz de saltar para a morte só porque lhe mandaram saltar, e ele se vê como um herói.
A Ford vai embora porque atravessa uma crise empresarial faz anos dentro de uma crise maior que atinge outras marcas famosas de veículos. Só falta o governo brasileiro imaginar que se Donald Trump tivesse sido reeleito isso não aconteceria. O amigo dileto de Bolsonaro nada fez pelo Brasil enquanto presidente dos Estados Unidos – por que faria caso tivesse derrotado Joe Biden? E por que Biden socorreria o Brasil se Bolsonaro apoiou Trump e justificou a invasão do Capitólio?
No início do seu governo, Biden pretende convocar uma reunião da Cúpula das Democracias. Haverá lugares nela para Bolsonaro e outros chefes de Estado marcadamente autoritários? É de duvidar que sejam convocados. Seriam estranhos no meio. O mundo dito civilizado não gostou do que viu nos primeiros dois anos de governo Bolsonaro e perdeu a esperança de que os próximos dois anos sejam diferentes. O presidente brasileiro prepara-se para começar a colher o que plantou.
Emmanuel Macron, presidente francês, outro governante destratado por Bolsonaro que chamou sua mulher de feia, deu uma ideia do que possa vir quando disse, ontem, em Paris durante a cúpula sobre a defesa da biodiversidade: – Continuar a depender da soja brasileira seria endossar o desmatamento da Amazônia.[recado ao mandatário francês: cancele os contratos com o Brasil e compre a soja chinesa = os chineses não misturam negócios com política e terão o maior prazer em vender aos franceses parte da soja que compram do Brasil.]
Aperte os cintos, Bolsonaro.
Blog do Noblat - Ricardo Noblat - Revista VEJA
Assumindo uma personalidade que absolutamente nada lhes dizem respeito, os defensores do “status quo” eleitoral brasileiro de apuração das eleições através das urnas eletrônicas, investidos principalmente nos Poderes Legislativo e Judiciário, fazem o mesmo que aquele “cara” que gosta de manter relações sexuais com o pênis do outro.
[atualizando: gostamos de posições claras, definidas, só que no tocante à segurança das urnas eletrônicas, duas posições empatam, o que nos leva, a contragosto, adotar o estilo tucano: a 'segurança' do muro.
Verdadeira, ou não, a versão “trumpista” de que teria havido fraude nas eleições americanas de 03 de novembro, favorecendo o candidato democrata, Joe Biden, especialmente em relação aos votos que recebeu pela via postal, mesmo após confirmação dos resultados nas esferas legislativas e judiciais americanas, evidentemente não afasta a possibilidade de efetivamente ter havido fraude, desde que se considere a possibilidade objetiva de eventual “aparelhamento” do “establishment” norte-americano pelo globalismo/esquerda, inimigos mortais declarados de Trump, e do seu manifesto “conservadorismo” - grande obstáculo à implementação desse agenda globalista/esquerdista - desde o primeiro dia do seu governo.
Sem dúvida o povo americano foi alvo da maior lavagem cerebral já registrada na história da humanidade em todos os tempos. Praticamente toda a grande mídia “bateu na cara” de Trump todos os dias, durante o seu mandato de 4 anos. Mas apesar desse “empenho” maldoso , tudo leva a crer que ainda foi necessário uma “mãozinha” de fraude eleitoral para derrotar Trump nessa competição. E isso “apesar dos pesares” ,e do “amém” das instituições americanas diretamente envolvidas nessa possível “armação”.
Mas se “simpatia”ou “antipatia” fossem os fatores determinantes na escolha de um candidato, e eu, hipoteticamente, fosse um eleitor americano, provavelmente teria caído na armadilha do establishment local e deixado o meu voto,”estupidamente”,para Joe Biden.
Por isso acredito que não foi o “melhor” quem venceu nos Estados Unidos, porém o mais “simpático”, o mais “risonho”, o “tipo” que mais agrada às pessoas desavisadas. Mas os que votaram em Biden acabarão em breve sentindo na própria carne o peso da sua opção equivocada, cujo preço certamente será a redução dramática das suas liberdades asseguradas pelo grandes nomes que antes fizeram a sua história, cumprindo e uniformizando assim a predadora agenda ”globalista”.
Talvez “antecipando” um pouco esse futuro “quadro”, pelo qual os americanos optaram, provavelmente eles não irão se acostumar rapidamente a viver sob o regime da rigorosa “disciplina” socialista, como a do povo chinês,de Xi Jinping, por exemplo, que mais se parece a um grande exército de 1,4 bilhões de marionetes robotizados do que a um povo livre propriamente dito. Por isso se os americanos olharem o povo chinês hoje estarão vendo a mesma imagem que eles provavelmente se tornarão amanhã. É isso que os americanos desejam?
Na verdade, Donald Trump foi o mais poderoso adversário do globalismo/esquerdismo no mundo. E por essa simples razão, talvez “eles” tenham sentido necessidade de afastá-lo de “qualquer jeito”,a “qualquer custo”, mesmo que através de um sofisticado golpe dado pela via eleitoral-democrática. E hoje esse tipo de “golpe” nunca pode ser descartado, desde o momento em que o comando das tecnologias envolvidas na apuração das eleições passa a ser operacionalizado por programas de computadores preparados por hábeis criminosos tecnológicos da “democracia”.
Apesar de todos os festejos da quase unanimidade da grande mídia mundial com a “vitória” de Biden,que chegou ao “êxtase” com a impensada e estúpida invasão ao Capitólio,que nada tem a ver com a eventual fraude eleitoral, nada disso me convenceu. Em primeiro lugar, as instituições americanas, políticas e judiciais, envolvidas no julgamento dos recursos do Partido Republicano, contra a vitória de Biden, se resumiram a apreciar e julgar as “recontagens” dos votos dos candidatos perante as “Juntas Eleitorais”, quando a possível fraude nunca “morou”aí.
Na verdade não tem nenhum sentido nem lógica que explique a enorme diferença havida na apuração dos votos “presenciais” nos locais de votação, que deram folgada vitória aos delegados do Partido Republicano, de Trump, contra os votos remetidos via postal, pelos correios,que favoreceram enormemente os delegados do Partido Democrata, de Joe Biden, sabendo-se com certeza que todo esse “esquema postal” foi gerido por um determinado programa de computador, facilmente manipulável. Trump venceu com os eleitores votando em “papel”nas urnas; e Bidem venceu com larga margem nos “correios”. Na “média aritmética” entre os dois sistemas, deu Biden, ao final. Mas nenhuma “lógica” explica tamanha diferença.
Mas o resultado eleitoral provavelmente fraudado nos Estados Unidos “deu força” aos que defendem e querem manter a todo custo o suspeito sistema eleitoral do voto eletrônico no Brasil. Fizeram da “vitória”nos Estados Unidos uma vitória “própria”, indevidamente.
O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral-TSE, Ministro Luiz Roberto Barroso,”cria” do PT, por exemplo, chegou a ter quase um “orgasmo” político com a vitória da fraude nos Estados Unidos,com essa atitude querendo dizer, evidentemente, que o sistema eleitoral brasileiro para as eleições presidenciais de outubro de 2022, é “imexível” (como diria o “outro”), sabendo-se ao certo que a eleição presidencial de 2014, que deu a vitória ao PT,reconduzindo ao “trono” Dilma Rousseff, foi uma escancarada fraude,só não “repetida” em 2018 pelo alto risco de alguma reação nada pacífica.
E a maior prova dessa fraude em 2014 foi a “cara de bunda” que fez o comunicador oficial das eleições de 2014, da Rede Globo, W.Bonner, quando retomou a divulgação dos resultados das eleições, após um longo período de interrupção, de “silêncio”, antes do qual a vitória parcial era do outro candidato, por larga margem, Aécio Neves, e que Dilma Rousseff já começava a ultrapassar, num “milagre eleitoral” jamais visto.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo