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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Bolsonaro exalta ditadura de Pinochet no Chile e ataca pai de Bachelet

Redação - Veja

Pai da ex-presidente chilena e atual comissária da ONU foi torturado e morto pela ditadura que vigorou até 1990



O presidente Jair Bolsonaro exaltou a ditadura militar do Chile e atacou o pai da ex-presidente do país e alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, morto pelo governo autoritário do general Augusto Pinochet, em uma postagem no Facebook nesta quarta-feira, 4. Bolsonaro acusou Michelle Bachelet de “se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira” e de agir como o presidente da França, Emmanuel Macron, depois que a comissária alertou para uma redução do “espaço democrático” no Brasil.
 
[senhora Bachelet, por favor deixe os assuntos internos do Brasil com os brasileiros;
somos uma Nação Soberana, governada por um presidente eleito com quase 60.000.000 de votos, no mínimo três vezes a população total do seu país; 

Cuide da guerra civil na Síria, na matança no Iêmen, na matança de civis palestinos na Faixa de Gaza pelo Exército de Israel, na situação calamitosa da Venezuela e deixe com os brasileiros os assuntos do Brasil.
 
O Chile deve imensamente ao General AUGUSTO PINOCHET, que impediu que o seu país fosse mais uma Cuba na América do Sul.]


“Michelle Bachelet, comissária dos Direitos Humanos da ONU, seguindo a linha do Macron em se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira, investe contra o Brasil na agenda de direitos humanos (de bandidos), atacando nossos valorosos policiais civis e militares”, escreveu Bolsonaro.
“Diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à época”, disse ainda.

Sua declaração se dá na véspera da visita oficial do ministro de Relações Exteriores do Chile, Teodoro Ribera, a Brasília. Manifestações anteriores de Bolsonaro em favor do regime de Pinochet não foram bem recebidas pelo governo de Sebastián Piñera e pela oposição chilena, o que indica a possibilidade de atrito nas relações bilaterais.


Alberto Bachelet, pai de Michelle, era general da Força Aérea do Chile. Como se opôs ao golpe de Estado de 11 de setembro de 1973 – liderado pelo chefe do Exército Augusto Pinochet – foi preso e vítima de interrogatórios e torturas. Ele morreu sob custódia, em fevereiro de 1974, aos 50 anos. A ditadura só teve fim em 1990, depois que o regime admitiu a derrota em um referendo nacional que abriu o caminho para a restauração da democracia.

Redução do espaço democrático no Brasil
As críticas de Bolsonaro foram uma resposta às declarações dadas mais cedo nesta quarta-feira por Bachelet em entrevista coletiva em Genebra sobre a “diminuição do espaço cívico e democrático” no Brasil.  A ex-presidente chilena apontou um aumento expressivo no número de mortes cometidas pela polícia no Rio de Janeiro e em São Paulo, principalmente contra negros e moradores de favelas.
“Temos visto um aumento marcado na violência policial em 2019 em meio a um discurso público que legimita execuções sumárias e a uma ausência de responsabilização. Também estamos preocupados com algumas medidas recentes como a desregulamentação das regras de armas de fogo, e propostas de reformas para reforçar o encarceramento e levando à superlotação de prisões, aumentando ainda mais as preocupações de segurança pública”, disse.

“Obviamente, também é importante para nós quando ouvimos negações de crimes passados do Estado que se exemplificam com celebrações propostas do golpe militar, combinadas com um processo de transição jurídica que pode resultar em impunidade e reforçar a mensagem de que os agentes do Estado estão acima da lei e estão, na prática, autorizados a matar sem serem responsabilizados.”

Bachelet foi presidente do Chile em duas ocasiões, de 2014 a 2018 e de 2006 a 2010. Ela assumiu o posto de alta comissária da ONU para os Direitos Humanos em setembro do ano passado.

Veja - Transcrito em 4 setembro

 

 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Relatores da ONU cobram resposta ...[presidente Bolsonaro, essa é uma das cobranças que não merece resposta.]



Relatores da ONU cobram resposta de Bolsonaro sobre morte de Marielle

[razões da interferência indevida da ONU não merecer resposta:

- caráter parcial da cobrança: qual a razão da ONU priorizar a investigação de duas mortes em um país no qual ocorreram mais de 60.000 assassinatos em um ano? 
a maioria sem solução até o momento, incluindo a tentativa de assassinato do presidente da República, quando candidato - que pela natureza institucional do cargo, justifica priorizar as investigações, que estão a cargo da PF - até o momento não está completamente esclarecida;

- qual as razões que fazem a ONU deixar assuntos de âmbito mundial - guerra civil na Síria, milhares de imigrantes na Europa, civis palestinos assassinados na Faixa de Gaza, fome no Iêmen e muitos outros itens -  e priorizar dois assassinatos, que estão entre os assuntos policiais, internos, da competência exclusiva da polícia brasileira?

Uma instituição que deixa seus objetivos principais e faz perguntas sem razão, merece o silêncio como resposta.

pergunta oportuna: relatores do que?  devem ser de algum setor específico daquela organização - simplesmente, da ONU, faz lembrar aquele parecer dado por 'conselheiros' da ONU recomendando soltar o presidiário Lula e que foi ignorada, acertadamente, pelas autoridades brasileiras.]

Assassinato da vereadora e de seu motorista completa 300 dias sem que ninguém tenha sido detido; 
governo diz que está trabalhando em resposta aos relatores

 O governo de Jair Bolsonaro recebeu, em seu primeiro dia no cargo, uma carta enviada por relatores da Organização das Nações Unidas (ONU) que cobraram dele respostas urgentes para esclarecer o assassinato de Marielle Franco (PSOL). O assassinato da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, completa 300 dias sem que ninguém tenha sido detido.  Mantida em total confidencialidade até março, a comunicação foi emitida no dia 31 de dezembro de 2018 em Genebra, e chegou ao gabinete do novo governo em seu primeiro dia de trabalho. 

Apesar do sigilo do material, o Estado apurou com três fontes diferentes que o texto da carta cobra do governo explicações sobre o andamento das investigações sobre a morte da vereadora do Rio de Janeiro e pergunta o motivo pelo silêncio até agora sobre os resultados do inquérito. O texto ainda faz um alerta ao governo: os relatores, apesar do sigilo, poderiam considerar fazer uma declaração pública à imprensa internacional para alertar sobre a queixa dirigida ao Brasil. [que alertem: assuntos internos do Brasil dizem respeito ao Brasil e as autoridades brasileiras.] 
 
O sigilo na carta será suspenso em março, quando a queixa e a eventual resposta do governo brasileiro serão publicadas nos sites da ONU. O Estado apurou que, por enquanto, nem o Palácio do Planalto e nem o Itamaraty deram uma resposta à cobrança feita pelos relatores. 
Mas o documento foi interpretado como um sinal por parte dos especialistas internacionais de que irão acompanhar de perto a aplicação da política de segurança e de direitos humanos por parte do novo governo. [que acompanhem; não vale é no afã de acompanhar as políticas brasileiras esqueçam que a ONU é antes de tudo formada por muitas nações e inúmeras delas merecem, e precisam, acompanhamento atento e constante.] 
 
Entre os relatores, os comentários de Bolsonaro sobre a forma de lidar com a violência no Brasil e seu questionamento sobre direitos humanos tem sido alvo de extrema preocupação. No final do ano passado, a viúva de Marielle, Mônica Benício, esteve na ONU para também pedir o apoio da entidade no que se refere à falta de esclarecimentos na morte da vereadora.  

Essa não é a primeira vez que os relatores da ONU questionam o Brasil no que se refere ao assassinato. Marielle foi morta no dia 14 de março de 2018.  No dia 22 daquele mês, dez relatores da ONU se uniram para emitir uma carta dura às autoridades brasileiras, pedindo que a intervenção federal no Rio de Janeiro fosse repensada e exigindo respostas diante do assassinato de Marielle Franco. Os peritos ainda enviaram uma carta ao governo brasileiro e deram 60 dias para que esclarecimentos sejam apresentados. Não se trata de uma obrigação legal. Mas, dentro da ONU, ignorar um pedido de um relator é interpretado como um gesto político de que um governo não dá a devida legitimidade a um sistema que ele mesmo criou.
“Uma preocupação muita grave é expressada na morte de Marielle Franco e seu motorista, que pode ser relacionada como o exercício legítimo de seu direito de liberdade de expressão, sua participação na vida política e pública”, declaram na carta os relatores em março de 2018. 

Ao solicitar investigações “independentes, imparciais, transparentes e efetivas”, os relatores apresentaram uma lista de cinco solicitações às autoridades brasileiras, entre elas a divulgação de detalhes das investigações sobre o assassinato. O grupo ainda pediu que fossem explicadas as medidas que existem no Brasil para “garantir que os defensores de direitos humanos possam realizar seu trabalho legítimo sem ameaças ou atos de intimidação”. Para completar, os relatores solicitaram que fossem fornecidas “informações detalhadas sobre as medidas tomadas por autoridades para proteger aqueles que participam da vida pública e política contra a violência”.  

Resposta

Ao Estado, o Itamaraty confirmou que está trabalhando em uma resposta aos relatores. “O governo brasileiro recebeu a comunicação conjunta do Escritório da Alta Comissária para os Direitos Humanos (EACDH) em 2 de janeiro e responderá à comunicação dos procedimentos especiais do Conselho de Direitos Humanos ao longo desta semana, tão logo esteja concluída a versão das informações a uma das línguas de trabalho das Nações Unidas”, indicou a chancelaria, por meio de uma nota.
“Na referida comunicação, os titulares dos procedimentos especiais fazem referência a informações já fornecidas pelo governo brasileiro em março e setembro passados, assim como solicitam esclarecimentos adicionais sobre o assassinato de Marielle Franco”, esclareceu.
“A comunicação informa, ainda, que seu teor e o de eventual resposta do governo brasileiro serão publicados, dentro de 60 dias, na página eletrônica do EACDH”, completou o Itamaraty.

O Estado de S. Paulo

 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

A grande batalha

A maioria da população não quer só outras pessoas no Planalto. Quer que o país seja governado de uma forma que não tem nada a ver com a dos últimos 30 anos



De todas as ameaças que segundo os grandes cérebros nacionais, de Fernando Henrique a Fernanda Lima, o futuro governo de Jair Bolsonaro traz para o Brasil, a pior provavelmente é a única que não foi citada até hoje por nenhum deles. É pior que o regime fascista a ser inaugurado no dia 1º de janeiro de 2019, com o massacre de homossexuais, mulheres, negros, índios, povos da floresta, povos das águas, etc..

É pior que a falta de espaço para as “pessoas razoáveis” viverem neste país. É pior que mais alguns milhares de problemas que ainda nem sabemos quais são. Pior que tudo isso junto, na verdade, é a possibilidade de que Bolsonaro acabe não fazendo nada do que prometeu e que quase 60 milhões de brasileiros estão esperando que ele faça. Aí sim: se não entregar a mercadoria que vendeu, ou entregar produto de segunda, em quantidade abaixo da esperada e com atraso, o Brasil vai levar um choque. A maioria da população, conforme ficou decidido no dia 28 de novembro, não quer apenas outras pessoas no governo federal. Quer outro governo. Quer que o Brasil seja governado de uma maneira que não tem nada a ver com a dos últimos 30 anos. Quer que sejam eliminados os problemas concretos de uma lista bem conhecida. Não quer ouvir do governo que “está difícil”. Quer soluções. Não está com paciência para ouvir desculpas.

O principal adversário do futuro governo Bolsonaro, assim, será ele próprio. O problema real não estará na oposição dentro do Congresso, na mídia ou no meio político. Não estará nos intelectuais das universidades de “ciências humanas”. Não estará na comunidade internacional, na ONU e nos seus guerrilheiros de escritório com ar condicionado em Nova York ou Genebra. A grande batalha a ser ganha, a que vai resolver realmente as coisas, será em torno da capacidade concreta, por parte do governo, de executar os seus projetos. Ou ele tem essa capacidade ou não tem. Se tiver, haverá mudanças de verdade ─ e logo. Se não tiver, por motivos que podem ir de discórdias internas à simples incompetência, muito pouca coisa vai mudar.

Aí fica complicado. Não dará para engatar uma marcha-a-ré, pois o Brasil acaba de deixar claro que não quer voltar para onde esteve ─ pegou um “fartão” sério em relação ao esquerdismo inepto, burro e larápio dos governos Lula-Dilma. Também não vai dar para ficar atolado e dizer que a estrada está ruim. Em resumo: ou muda mesmo ou perde a parada.

A área econômica, como sempre, será decisiva. Depois da monstruosa recessão de três anos que o PT impôs ao Brasil, com 14 milhões de desempregados, a devastação nas contas públicas e uma opção mortal pelo subdesenvolvimento, as mudanças terão de ser muito claras e muito rápidas. Vive-se, hoje, um momento de fabricação intensiva de dúvidas ─ não se perde nenhuma oportunidade para anunciar desastres iminentes, ruinosos e definitivos. O foco, em grande parte, é colocado no anunciado ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele não se entende com outros barões da equipe. Vai viver em choque com o Congresso. Anuncia coisas contraditórias, ou desautorizadas por Bolsonaro. Fala demais. O novo governo, sem dúvida, não precisa ter no comando da economia um homem que funciona como armazém de ideias; precisa como ar e água, isso sim, de um operador, de alguém que resolva problemas práticos, de um produtor talentoso de resultados. Precisa de alguém que transforme em realidade prática as decisões econômicas do comando. Guedes pode dar certo? Vamos ver logo. Essas coisas costumam ficar claras bem rápido.

É um ótimo sinal, de qualquer forma, que praticamente todos os nomes apontados até agora para o primeiro escalão, a partir de Sergio Moro, sejam de primeira classe ─ não se viu uma equipe comparável, nem de longe, nos governos dos últimos 30 anos. Não resolve, claro. Mas é muito melhor que o contrário.

Fatos - J R Guzzo - Veja
 

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

ONU se omite na Síria, mas, quer intervir no Brasil - Cuidado: qualquer hora a ONU decreta invervenção universal no Brasil

ONU determina participação de Lula nas eleições até fim de recursos

Decisão é do Comitê de Direitos Humanos da ONU. Ratificação de pacto internacional torna o Brasil tecnicamente obrigado a cumprir as conclusões [o Brasil -  apesar da ONU e de alguns brasileiros - ainda é uma NAÇÃO SOBERANA e vai ignorar, com ostensivo desprezo, a tentativa de ingerência da ONU - Organização que cada dia perde prestígio -  em assuntos internos do Brasil.

Se algum pacto obrigar, ou pretender obrigar, o Brasil a cumprir ordens da ONU que o mesmo seja rasgado.

Israel, Síria e muitos outros países ignoram as decisões da ONU e não são sequer pressionados.]

O Comitê de Direitos Humanos da ONU afirmou, nesta sexta-feira (17/8), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria ser autorizado a fazer campanha e disputar as eleições até que seus recursos legais sejam totalmente examinados. O comitê, constituído por especialistas em direitos civis e políticos, deliberou sobre um pedido urgente apresentado pelos advogados de Lula em 27 de julho.
Em uma breve declaração, o comitê pede ao Brasil "que tome todas as medidas necessárias para garantir que Lula (...) possa exercer seus direitos políticos enquanto estiver na prisão, como candidato nas eleições presidenciais". Os membros indicam que Lula só poderá ser desqualificado uma vez que "todos os recursos pendentes sejam completados em um procedimento justo e que sua condenação seja final". 
O Comitê, que tem sede em Genebra, é responsável pelo monitoramento das violações do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, bem como por um texto suplementar chamado Protocolo Facultativo. Como o Brasil ratificou ambos os textos, é tecnicamente obrigado a cumprir as conclusões desse comitê. Um membro do comitê, Olivier de Frouville, disse que os advogados de Lula pediram uma ação urgente em três questões:  
- que ele seja imediatamente libertado, que ele tenha acesso à mídia e ao seu partido político e que se permita que ele participe das eleições. O comitê rejeitou a primeira petição, mas validou as outras duas.[desde quando um comitê tem autoridade para dar palpite em assuntos internos de uma NAÇÃO SOBERANA?]
Os advogados do ex-presidente emitiram nota sobre as decisões
[interrompemos na segunda linha a leitura da nota abaixo - sinceramente, não vale a pena perder tempo lendo.]
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Nota dos advogados do presidente Lula
Na data de hoje (17/08/2016) o Comitê de Direitos Humanos da ONU acolheu pedido liminar que formulamos na condição de advogados do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 25/07/2018, juntamente com Geoffrey Robertson QC, e determinou ao Estado Brasileiro que “tome todas as medidas necessárias para que para permitir que o autor [Lula] desfrute e exercite seus direitos políticos da prisão como candidato nas eleições presidenciais de 2018, incluindo acesso apropriado à imprensa e a membros de seu partido politico” e, também, para “não impedir que o autor [Lula] concorra nas eleições presidenciais de 2018 até que todos os recursos pendentes de revisão contra sua condenação sejam completados em um procedimento justo e que a condenação seja final” (tradução livre).

A decisão reconhece a existência de violação ao art. 25 do Pacto de Direitos Civis da ONU e a ocorrência de danos irreparáveis a Lula na tentativa de impedi-lo de concorrer nas eleições presidenciais ou de negar-lhe acesso irrestrito à imprensa ou a membros de sua coligação política durante a campanha.

Por meio do Decreto nº 6.949/2009 o Brasil incorporou ao ordenamento jurídico pátrio o Protocolo Facultativo que reconhece a jurisdição do Comitê de Direitos Humanos da ONU e a obrigatoriedade de suas decisões.

Diante dessa nova decisão, nenhum órgão do Estado Brasileiro poderá apresentar qualquer obstáculo para que o ex-Presidente Lula possa concorrer nas eleições presidenciais de 2018 até a existência de decisão transitada em julgado em um processo justo, assim como será necessário franquear a ele acesso irrestrito à imprensa e aos membros de sua coligação política durante a campanha. 

Correio Braziliense

 

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Maduro põe militares em alerta após notícia de que Trump cogitou invadir Venezuela

Caracas anuncia que investigará opositores que pediram intervenção militar

[poderoso Exército venezuelano é posto em alerta máximo para evitar que Trump ordene invasão da Venezuela.]

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pediu nesta quarta-feira que as forças militares venezuelanas "não baixem a guarda", após a imprensa americana informar que, em 2017, o presidente Donald Trump discutiu com seus assessores a possibilidade de invadir a Venezuela.
Não podem baixar a guarda nem por um segundo, porque defenderemos o maior direito de nossa pátria em toda a sua história, que é viver em paz — disse Maduro em uma cerimônia de promoção de generais e almirantes.

Maduro citou informações da agência de notícias americana Associated Press, segundo as quais o presidente Trump consultou, em agosto do ano passado, vários assessores de política externa sobre a viabilidade de invadir a Venezuela. As consultas foram feitas "durante uma reunião sobre as sanções" que Washington adotou contra o governo Maduro.  "Os assessores de Trump rejeitaram vigorosamente a ideia, assim como vários líderes latino-americanos, que teriam dito ao presidente que não queriam ver uma invasão americana", confirmou a rede de TV CNN.

Maduro afirmou que essas notícias provam a veracidade de suas denúncias de que Washington planeja atacar militarmente a Venezuela para se apoderar de suas vastas reservas de petróleo.  "Coincidência? Não é coincidência", afirmou Maduro, indicando que as conversas de Trump com seus assessores aconteceram logo depois da visita de opositores venezuelanos à Casa Branca.
— Uma intervenção do império americano nunca será uma solução para os problemas da Venezuela, mas nossas Forças Armadas têm a responsabilidade de estar preparada para defender o território nacional sob qualquer circunstância — disse Maduro.

Por sua vez, Diosdado Cabello, presidente da Asssembleia Constituinte — convocada em 2017 por Maduro para anular os poderes da Assembleia Nacional, de maioria oposicionista —, anunciou uma investigação por "traição à pátria" contra opositores que pedem uma intervenção militar.  Em 11 de agosto de 2017, Trump sugeriu publicamente que uma ação militar dos Estados Unidos na Venezuela não poderia ser descartada. A declaração veio em uma entrevista coletiva no seu clube de golfe em Nova Jersey. Acusando o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de ser um ditador, o Tesouro dos EUA congelara dez dias antes ativos de venezuelanos nos EUA.  — As pessoas estão sofrendo e morrendo. Nós temos muitas opções para a Venezuela, incluindo a opção militar se necessário — disse Trump. — A opção militar é algo que poderíamos buscar.

De acordo com a Associated Press, no dia anterior a esta declaração, o presidente havia surpreendido seus assessores no Salão Oval, perguntando por que os EUA não podiam intervir no país para retirar Maduro do poder, justificando a decisão com o argumento de que a turbulência política e econômica da Venezuela representava uma ameaça à região. A agência relata ainda que estavam presentes na reunião o então conselheiro de Segurança Nacional, HR McMaster, e o então secretário de Estado americano, Rex Tillerson.
Autoridades da Casa Branca disseram à agência de notícias que tentaram convencer Trump a desistir da ideia, dizendo que uma ação como essa alienaria aliados latino-americanos que haviam apoiado as sanções americanas anteriores contra o governo de Maduro. 

Mas a argumentação não pareceu ter sido muito eficaz, e Trump, ainda de acordo com a AP, voltou a abordar o tema com chefes de Estado latino-americanos, incluindo os presidentes do Brasil, Michel Temer, e da Colômbia, Juan Manuel Santos, num jantar privado durante a Assembleia Geral da ONU em setembro do ano passado. Na ocasião o presidente teria, embora "sua equipe tivesse dito para que ele não dissesse isso", perguntado aos líderes presentes, um a um, se eles realmente não queriam uma solução militar para a Venezuela.

APELO POR ABERTURA EM GENEBRA
Em Genebra, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mais de 50 países, liderados pelo Peru, pediram nesta quinta-feira que a Venezuela restaure o Estado de Direito e abra as portas à assistência humanitária, uma vez que a crise econômica no país tem provocado escassez de remédios e o aumento da desnutrição.

Um comunicado sobre a situação venezuelana entregue ao Conselho pelo embaixador peruano, Claudio Julio de la Puente Ribeiro, afirma também que as forças de segurança venezuelanas são suspeitas de matar centenas de pessoas e são imunes de processos, o que indica que o Estado de Direito está "praticamente ausente" do país.  "Estamos preocupados com relatos a respeito de violações graves de direitos humanos que incluem execuções extrajudiciais, uso excessivo da força, prisões arbitrárias, tortura e maus tratos, e a ausência de acesso à justiça", disse Puente Ribeyro no comunicado.
"Conclamamos a Venezuela a reconhecer a gravidade de sua situação e a abrir as portas para a assistência humanitária, a cooperar com os mecanismos de direitos humanos do Conselho."

 

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Contra pneus queimados e pipas em chamas, Israel reage com tiros e é criticado por 'excessos'


Extremamente tecnológicas, as forças armadas de Israel estão sob fortes críticas internacionais por usarem munição letal, matando um grande número de manifestantes palestinos. Do outro lado da fronteira, os moradores de Gaza queimavam pneus, lançavam pipas em chamas contra fazendas israelenses e, em alguns casos, tentavam destruir a cerca na fronteira. O exército israelense defende ferrenhamente suas ações e faz referência ao histórico de violência do Hamas em Gaza. Israel diz que houve ataques com bombas e tiros contra suas forças e que teme uma violação em massa da fronteira. Também alega que, no terreno aberto da fronteira de Gaza, com as tropas facilmente expostas, suas opções militares são limitadas.


Mas com o aumento do número de mortes, e centenas de pessoas desarmadas entre as vítimas, as críticas crescem.


Abaixo dois exemplos do poder de fogo dos civis palestinos:
 





 




O que aconteceu?


Os protestos na fronteira visam romper o bloqueio de uma década imposto por Israel e pelo Egito contra o Hamas. O bloqueio, que Israel diz ser necessário para impedir o Hamas de se armar, dizimou a economia de Gaza. Desde que o protesto liderado pelo Hamas teve início em 30 de março, mais de 110 palestinos foram mortos e mais de 2.500 foram feridos, segundo o Ministério da Saúde palestino.


Apenas na segunda-feira (14), 59 pessoas foram mortas e mais de 1.200 ficaram feridas, fazendo daquele o dia mais sangrento da violência fronteiriça desde a guerra de 2014 entre o Hamas e Israel. A grande maioria das vítimas é de manifestantes desarmados, segundo as autoridades palestinas. 


Reações furiosas

O derramamento de sangue provocou críticas em todo o mundo, com muitos países, incluindo aliados europeus como a Alemanha e a Bélgica, acusando Israel de uso desproporcional de força e pedindo por investigações independentes. O Conselho de Segurança da ONU realizou uma sessão especial que começou com um momento de silêncio pelos palestinos que foram mortos. Em Genebra, o escritório de direitos humanos da ONU disse que Israel tem violado repetidamente as normas internacionais ao atirar com munição real para repelir os manifestantes. O porta-voz do escritório, Rupert Colville, disse que as regras da lei internacional "foram ignoradas repetidas vezes" e que força letal deveria ser apenas um "último recurso".

"Parece que qualquer um está sujeito a ser morto ou ferido a tiros: mulheres, crianças, pessoal da imprensa, socorristas, espectadores", ele disse. Em Israel, seis grupos de direitos humanos pediram à Suprema Corte que declare ilegal qualquer regulação que permita aos soldados abrirem fogo contra civis desarmados.




0ja mais em https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2018/05/16/contra-pneus-queimados-e-pipas-de-fogo-israel-reage-a-tiros-e-vira-alvo-de-criticas.htm?cmpid=copiaecola
Contra pneus queimados e pipas em chamas, Israel reage com tiros e é criticado por 'excessos'


Extremamente tecnológicas, as forças armadas de Israel estão sob fortes críticas internacionais por usarem munição letal, matando um grande número de manifestantes palestinos. Do outro lado da fronteira, os moradores de Gaza queimavam pneus, lançavam pipas em chamas contra fazendas israelenses e, em alguns casos, tentavam destruir a cerca na fronteira. O exército israelense defende ferrenhamente suas ações e faz referência ao histórico de violência do Hamas em Gaza. Israel diz que houve ataques com bombas e tiros contra suas forças e que teme uma violação em massa da fronteira. Também alega que, no terreno aberto da fronteira de Gaza, com as tropas facilmente expostas, suas opções militares são limitadas.
Mas com o aumento do número de mortes, e centenas de pessoas desarmadas entre as vítimas, as críticas crescem.

O que aconteceu?

Os protestos na fronteira visam romper o bloqueio de uma década imposto por Israel e pelo Egito contra o Hamas. O bloqueio, que Israel diz ser necessário para impedir o Hamas de se armar, dizimou a economia de Gaza. Desde que o protesto liderado pelo Hamas teve início em 30 de março, mais de 110 palestinos foram mortos e mais de 2.500 foram feridos, segundo o Ministério da Saúde palestino.
Apenas na segunda-feira (14), 59 pessoas foram mortas e mais de 1.200 ficaram feridas, fazendo daquele o dia mais sangrento da violência fronteiriça desde a guerra de 2014 entre o Hamas e Israel. A grande maioria das vítimas é de manifestantes desarmados, segundo as autoridades palestinas.
Reações furiosas
 O derramamento de sangue provocou críticas em todo o mundo, com muitos países, incluindo aliados europeus como a Alemanha e a Bélgica, acusando Israel de uso desproporcional de força e pedindo por investigações independentes. O Conselho de Segurança da ONU realizou uma sessão especial que começou com um momento de silêncio pelos palestinos que foram mortos. Em Genebra, o escritório de direitos humanos da ONU disse que Israel tem violado repetidamente as normas internacionais ao atirar com munição real para repelir os manifestantes. O porta-voz do escritório, Rupert Colville, disse que as regras da lei internacional "foram ignoradas repetidas vezes" e que força letal deveria ser apenas um "último recurso".
"Parece que qualquer um está sujeito a ser morto ou ferido a tiros: mulheres, crianças, pessoal da imprensa, socorristas, espectadores", ele disse. Em Israel, seis grupos de direitos humanos pediram à Suprema Corte que declare ilegal qualquer regulação que permita aos soldados abrirem fogo contra civis desarmados.

MATÉRIA COMPLETA em NOITÍCIAS/UOL