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sábado, 22 de outubro de 2016

Mudanças na Polícia Civil do DF, para enquadrar rebeldes

Diretor-Geral da Polícia Civil do DF realiza mudanças na direção da corporação para enquadrar policiais que insistem na conduta de que por serem policiais estão acima das leis e livres da disciplina

Eric Seba faz mudanças na Polícia Civil para tentar manter autoridade

O Diário Oficial do DF de hoje (21/10) traz à tona uma guerra travada dentro da Polícia Civil como reflexo da crise na segurança pública do DF.  Depois de mais de dois meses de campanha salarial sem um acordo, policiais civis se dividiram entre os que ainda apoiam a atual direção-geral e os que defenden uma posição mais contundente contra o governo de Rodrigo Rollemberg.

Nesse embate, o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, está cada vez mais isolado. No início da semana, quatro coordenadores regionais de delegacias circunscricionais elaboraram um documento em que se recusaram a acatar a determinação de reabertura de delegacias, alegando falta de estrutura para cumprir a ordem do diretor-geral. Foi uma clara reação ao comando de Eric Seba. O movimento não foi para frente. Mas o diretor-geral não gostou. Apontado por colegas como dócil demais e sem autoridade, ele decidiu reagir. Em entrevista ao programa CB.Poder, na última terça-feira (18/10), Seba chegou a dizer que muita gente na Polícia Civil o considera um “frouxo”. Disse também que alguns colegas estariam agindo como “urubus” para se aproveitarem politicamente dos reflexos da crise.

A reação de Eric Seba apareceu hoje. No Diário Oficial do DF, há mudanças em cargos estratégicos que não devem parar por aí. O objetivo é tentar conter a atuação de delegados que se negam a reabrir as delegacias fora do expediente de sete horas e buscam radicalizar o movimento pela paridade dos salários da Polícia Civil do DF com a Polícia Federal.  A mudança de maior impacto ocorreu na direção do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC), que coordena todas as 34 delegacias espalhadas pelo Distrito Federal. O delegado Josué Ribeiro da Silva pediu para deixar o cargo. Será substituído pelo delegado Jeferson Lisboa, chefe da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf).

Eric Seba deve anunciar ainda a extinção das quatro coordenações vinculadas ao DPC, com a exoneração dos delegados Adval Cardoso de Matos, Erico Vinicius Mendes, Mário Henrique Garcia Jorge e Márcio Araújo Salgado.  Sem clima para permanecer à frente do DPC, Josué vai assumir uma assessoria na direção-geral. Ele também defende melhores condições de trabalho para a reabertura das delegacias e apóia a paridade com a PF.

Eric aproveitou essa mudança para tirar de cargos de chefia delegados que, na opinião dele, têm trombado com a sua administração.  Exonerou, assim, por exemplo, Flávio Messina, da 17ª DP, em Taguatinga Norte, e Moisés Martins, da 32ª DP, em Samambaia. Os dois delegados concorreram em disputas para a formação de lista para a direção-geral da Polícia Civil e têm participado ativamente das assembleias em defesa do aumento para a categoria.

CATEGORIA MAIS INFLAMADA
A tentativa de Eric Seba de impor autoridade na Polícia Civil inflamou ainda mais os ânimos. Em solidariedade aos exonerados hoje, vários delegados decidiram também entregar os cargos ao diretor-geral. Desde o início da manhã, houve reuniões em que delegados reclamam das mudanças.  O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Rodrigo Franco, o Gaúcho, divulgou nota em que critica a exoneração dos sete delegados e ataca Eric Seba: “A ação, encabeçada e endossada pelo fiel escudeiro de Rollemberg na Polícia Civil do DF, Eric Seba, desmoraliza o Sindicato dos Delegados do DF e tem o claro objetivo de desmobilizar as ações dos policiais civis em busca da manutenção da paridade com os policiais federais na recomposição salarial”.

Na nota, Gaúcho exige o posicionamento do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil (Sindepo), em apoio aos delegados que perderam os cargos. “Os delegados exonerados fazem parte de um grupo de vários outros delegados que têm uma postura mais enérgica e de cobrança da falta de efetivo e de impossibilidade de continuar trabalhando na ilegalidade”.

O embate entre delegados ocorre num momento de disputa sindical. Em 9 de novembro, ocorrerá a eleição da nova diretoria do Sindepo. O resultado desse embate pode definir os rumos do movimento da Polícia Civil pela paridade e a força da pressão pela substituição de Eric Seba. As três chapas defendem o reajuste e batem no governo Rollemberg, mas há diferenças em relação à hostilidade a Eric Seba.

Até o momento, Rodrigo Rollemberg tem sustentado a permanência do atual diretor-geral. Ele, no entanto, cobra o fim da radicalização do movimento. Essa é uma missão cada vez mais difícil para o diretor-geral, já que a categoria está unida no propósito de brigar pelo reajuste nos mesmos patamares que o Congresso deve aprovar para a Polícia Federal.

A reação a Rollemberg na categoria é cada vez maior, principalmente depois que o governo retirou a proposta de dividir o aumento de 37%, mesmo em quatro anos, alegando dificuldades financeiras. Apesar da crise, o GDF manteve o reajuste, em outubro, do auxílio-moradia de policiais e bombeiros militares. O argumento foi de que será pago com recursos do Fundo Constitucional do DF e já estava previsto pelo governo anterior. 

As decisões de Rollemberg de prestigiar a PM e de encerrar a negociação com a Polícia Civil dificultam uma solução que encerre os conflitos internos contra Seba, apontado como uma pessoa da confiança do governador. [Rollemberg é um poço de incompetência e está conseguindo algo inimaginável - ser pior que o AgnUlo Queiroz - mas a opção de prestigiar a PM e os BM está correta: as duas corporações negociaram benefícios respeitando os princípios da disciplina e hierarquia.
Homens armados pelo Estado, mesmo não sendo militares, precisam respeitar a DISCIPLINA e HIERARQUIA.
Infelizmente, a Polícia Civil quer realizar um movimento com os participantes armados e adotando atitudes de confronto com as demais forças de segurança.
E nem em um governo Rollemberg isso é aceitável.]

Fonte: Correio Braziliense - Blog: CB-Poder
 


 

 

Mas a PF pode investigar e prender o chefe da Polícia do Senado? Pode. A questão é saber com ordem de quem

A ditadura cercou e até fechou o Congresso por um tempo. Mas não o invadiu! Mais respeito!

Digamos que o comando da Polícia do Senado estivesse mesmo cometendo crime — não acho que tenha no caso em questão —, quem, afinal de contas, deveria atuar, uma vez que, então, o chefe da dita-cuja não iria prender a si mesmo em caso de ordem judicial? A resposta é simples: a Polícia Federal, a mesma que baixou lá nesta sexta.


Então onde está o problema?
Para quem ainda não entendeu: a: nos motivos alegados, que são, entendo, falaciosos, já disse por quê; b: no fato de a determinação ter partido de um juiz de primeira instância.

Ainda que as transgressões atribuídas aos policiais do Senado não tivessem nenhuma relação com os senadores investigados (O QUE, POR SI, JÁ DESLOCAVA A QUESTÃO PARA O SUPREMO) e estivessem relacionados a crime comuns, ainda assim, entendo, por coerência, o pedido deveria ter sido apresentado ao STF. Afinal, o departamento está diretamente subordinado à Mesa Diretora da Casa. “Ah, mas o presidente é Renan Calheiros!!!” E daí? Enquanto ele for o presidente, presidente será. Eu estou me lixando pra ele. O que me interessa é a Presidência do Senado e do Congresso Nacional.

Que é que há? Um juiz de primeira instância não manda a Polícia Federal entrar no coração do Poder Legislativo com essa ligeireza. Sim, a PF vasculhou o gabinete de Eduardo Cunha quando era presidente da Câmara: com autorização de Teori Zavascki.  Dizer o quê? A ditadura cercou o Congresso.

Mas a ditadura não invadiu o Congresso. Não, nós não estamos numa ditadura. Vivemos uma democracia.  Então que os entes todos se comportem nos limites da lei.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo 

 

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Gilmar Mendes afirma que Operação Métis é 'medida drástica'

Ministro do STF diz que Brasil vive normalidade institucional

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes evitou comentar a Operação Métis e disse apenas que deve "haver fundamentos" que justificam a ação da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã desta sexta-feira para desarticular associação criminosa armada, responsável por embaraçar a Operação Lava-Jato, entre outras investigações.  — Não conheço detalhes. Certamente deve haver fundamentos para essa medida, que é uma medida drástica, uma medida regitiva importante — falou Mendes, que participou do seminário "Soluções para a Expansão da Infraestrutura no Brasil", em São Paulo.

Na operação desta sexta-feira, a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão temporária contra policiais legislativos do Senado (Pedro Ricardo, diretor da Polícia Legislativa; Geraldo César de Deus Oliveira, Everton Taborda e Antonio Tavares, policiais legislativos) e um de busca e apreensão nas dependências da Polícia Legislativa da Casa. A suspeita é de que a estrutura tenha sido usada para fazer contraespionagem contra investigações da Operação Lava-Jato, beneficiando senadores.

Sobre a prisão do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por decisão do juiz federal Sérgio Moro, Mendes foi questionado se o STF demorou para tomar alguma decisão. Enquanto tinha o mandato de deputado federal, o peemedebista tinha foro privilegiado e tinha direito de ser processado e julgado pelo STF.
— Não sei se naquele momento havia fundamentos para a prisão preventiva. Nem sei se no Supremo houve pedido de prisão do deputado. De qualquer forma, os pressupostos da prisão de Eduardo Cunha certamente ainda vão ser apreciados pelos tribunais superiores - falou Mendes.

Durante o seminário, Mendes afirmou que o país vive o mais longo período de “normalidade institucional” desde a promulgação da Constituição de 1988. — A despeito de todas as mazelas que são atribuídas à Constituição de 1988, temos que observar que estamos vivendo o mais longo período de normalidade institucional da vida republicana começada em 1989 — declarou o ministro no STF durante seminário, promovido pela Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (AMCHAM-Brasil) e pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB).

Fonte: O Globo

 

domingo, 9 de outubro de 2016

Temer não é ilegítimo, é caótico [mas, é bem melhor que Dilma]

Em agosto do ano passado, o então vice-presidente Michel Temer apresentou-se como candidato ao lugar de Dilma Rousseff dizendo que “a grande missão, a partir deste momento, é a da pacificação do país, da reunificação do país”. Em maio, já pintado para a guerra, dizia que “é preciso alguém que tenha a capacidade de reunificar a todos”. 

Na Presidência, o doutor e sua caravana de sábios decidiram torrar dinheiro da Viúva com uma campanha publicitária essencialmente política, falando bem de si e mal do governo de sua antecessora e companheira de chapa. Nessa gastança, prometeu: “Vamos tirar o Brasil do vermelho para voltar a crescer”. Ao pisar no Planalto, Temer demitiu um garçom e agora vangloriou-se de ter extinguido “4,2 mil cargos de confiança”. Na realidade, em junho ele prometeu cortar os cargos comissionados, mas entre junho e julho demitiu 5,5 mil servidores e contratou 7,2 mil. 

Atitudes desse tipo nada têm a ver com pacificação ou reunificação. Servem apenas para estimular o clima de gafieira que Temer herdou do petismo. A caravana do Planalto não está pacificando coisa alguma. Dedicou-se a flertar com o mercado, ameaçando a sociedade com aumento de impostos. Anunciou uma reforma da Previdência sem detalhá-la, transformando em campo de batalha o tema quase consensual da necessidade da elevação da idade mínima para a aposentadoria. 

A fábrica de fantasmas do Planalto soltou a alma penada de uma reforma trabalhista, sempre em termos genéricos, e logo depois recuou. Conseguiu arrumar confusão até mesmo num serviço banal como a escolha do filme que representará o Brasil na disputa pelo Oscar.
Temer e Henrique Meirelles apresentam-se como campeões da austeridade porque patrocinam uma emenda constitucional que limitará os gastos públicos. Por enquanto, isso é pura parolagem. O que contém gastos é a decisão de não gastar. Se lei equilibrasse orçamento, a da responsabilidade fiscal teria impedido as pedaladas petistas, e a renegociação das dívidas dos estados, ocorrida durante o tucanato, teria impedido a situação de falência em que estão hoje estados e municípios, todos aliviados por Temer.

O governo de Michel Temer não é ilegítimo, é caótico. Inventa encrencas, deforma temas e produz fantasmas. Na hora de a onça beber água, acha que seu problema é de comunicação e decide fazer uma campanha publicitária para que o povo, esse eterno bobalhão, aprenda o que é melhor para ele. 

O PMDB comemorou a derrota
O PMDB festeja a ruína petista fazendo de conta que não percebeu o tamanho da própria derrota. Perdeu a prefeitura do Rio e caiu nos últimos metros da corrida em São Paulo. Tinha 1.015 prefeituras, ganhou outras 13, porém, perdeu mais de 3,5 milhões de votos.
Michel Temer convive com índices amargos de desemprego, de produção industrial e de popularidade. Ele pode atribuir o desemprego e a contração da indústria a uma herança maldita, mas não pode descarregar em Dilma Rousseff a queda da aprovação de sua maneira de governar (31% em julho, 28% neste mês).

As coisas vão mal, e ninguém ganha se elas piorarem, mas a charanga do Planalto acredita que o quadro pode mudar trabalhando-se a opinião pública. Trata-se de uma fantasia de maus antecedentes. Na Disney de Brasília, acredita-se que o presidente ganha prestígio viajando para o exterior. Vai daí, na sexta-feira o doutor Michel embarcará para a Índia e o Japão. Vale lembrar que José Sarney também acreditou nesse xarope-viagem. Foi quando Fernando Henrique Cardoso cometeu uma de suas frases mais ácidas: “A crise viajou”.

Brasília e Curitiba
Há um ano a situação do governador Tião Viana (PT-Acre) era considerada desesperadora. Ele era acusado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa de ter recebido R$ 300 mil na sua campanha eleitoral, doados por uma fornecedora atraída pelo magnetismo de propinas da Petrobras. 

A doação, encaminhada pela direção do PT, respeitou as exigências da lei e foi declarada à Justiça Eleitoral. A defesa de Viana argumentou que ele nada teve a ver com a história.
Os argumentos da defesa foram aceitos pela procuradora Ela Wiecko, que recomendou o arquivamento do caso. Seu sucessor confirmou a decisão. Na semana passada, o caso foi julgado pelos 15 ministros do pleno da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça e, por unanimidade, mandado ao arquivo.
Outros casos virão

O tesouro da Oi
Os sábios do grupo de trabalho criado pelo governo para negociar a recuperação judicial da Oi precisam ficar espertos com o patrimônio do fundo de pensão dos funcionários da empresa. A ex-SuperTele tem uma dívida de R$ 65,4 bilhões, mas a Fundação Atlântico tem um tesouro de R$ 8 bilhões. Trata-se de um fundo tão saudável que seria fácil depená-lo. 

Quem emprestou dinheiro à Oi, que vá à luta para salvar o seu. Vale tudo, inclusive acrobacias contábeis e conexões políticas, para pedir refrescos ao BNDES. Não é razoável, contudo, que se armem esquemas para avançar no pecúlio de 25 mil trabalhadores. O alerta é necessário, porque, há alguns anos, diretores, burocratas e fornecedores rapaces depenaram o fundo Aerus e deixaram 20 mil aeronautas na rua da amargura. 

Eremildo, o idiota
Eremildo é um idiota e nunca poderá se aposentar, pois jamais trabalhou. Defensor da reforma da Previdência, ele vai a Brasília para visitar o triunvirato que comanda as discussões para a reforma da Previdência. Conversará com o presidente Michel Temer, com o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e com o secretário de Governo, Geddel Vieira Lima. Todos defendem a necessária elevação para 65 anos da idade mínima dos trabalhadores em busca da aposentadoria. 

Temer aposentou-se em 1996, aos 55 anos. Em maio passado, ele recebeu R$ 30.613 como procurador inativo do governo de São Paulo. Como presidente ativo da República, recebe R$ 27.841.  O doutor Geddel aposentou-se em 2011, aos 51 anos. Recebe R$ 20.354 como inativo e R$ 30.934 como ministro. Eliseu Padilha aposentou-se ao 53 e está na base da pirâmide dos aposentados do Planalto, com R$ 19.389 mensais.  Eremildo pedirá aos triúnviros da reforma da Previdência dos outros que devolvam à Viúva o que ela lhes paga como servidores aposentados. 

Fila Brasil
A fila de brasileiros que ao desembarcar em Pindorama ficam à espera da fiscalização de seus passaportes no aeroporto de Guarulhos é maior que a dos estrangeiros enfileirados diante dos guichês do Kennedy, em Nova York. No dia em que um americano tiver que penar numa fila para entrar no seu país, o governo terá os seus dias contados. 

A Polícia Federal gostaria de ser substituída nessa fiscalização burocrática. Ela imobiliza agentes que poderiam estar correndo atrás de larápios.

Fonte: Elio Gaspari, jornalista - O Globo
 

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A Polícia Civil do DF está forçando a barra, esticando demais a corda. Já passa da hora de dar um basta



Policiais civis protestam durante posse da Ministra Cármen Lúcia, no STF
Agentes exigem equiparação salarial com a Polícia Federal, que recebeu um reajuste de 37%
Policiais civis fazem um ato em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta segunda-feira (12/9), para exigir equiparação salarial com a Polícia Federal, que recebeu um reajuste de 37%. Os manifestantes aproveitaram a posse da Ministra Cármen Lúcia como presidente do STF para fazer a manifestação. Os agentes se posicionaram na entrada dos carros oficiais.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol), Rodrigo Franco, como a Polícia Civil da capital é mantida pelo Governo Federal, o Executivo tem autonomia para encaminhar um projeto de lei com a equiparação para o Congresso Nacional. Ainda segundo Franco, há cerca de 1 mil policiais no ato. “Superou as nossas expectativas, já que esperávamos aproximadamente 200 pessoas. Ficamos frustrados ao longo das últimas negociações”, reclamou.

Homens da Polícia Militar acompanham a manifestação e controlam o trânsito. PMs fizeram um cordão para garantir que os carros oficiais entrem no STF. O presidente do Sinpol ressaltou que não há nenhum constrangimento. “Não tem problema nenhum. Somos colegas. Eles estão fazendo o trabalho deles e nós estamos fazendo uma manifestação pacífica. Reconhecemos o trabalho da polícia militar”, ressaltou.


Fonte: Correio Braziliense


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Renan não tinha por que interferir no caso Gleisi no STF – Renan critica Gleisi e diz que julgamento é feito num ‘hospício’; sessão volta a ser suspensa



Renan é senador da República e tem o direito, até mesmo o DEVER, de defender a instituição de acusações tipo as proferidas pela mulher do ‘assaltante de aposentado’
O que o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse causa estranheza porque ele não teria como interferir num processo no Supremo. Ele precisa se explicar. O caso da senadora Gleisi Hoffmann está com o ministro Dias Toffoli, e nada foi levado ainda para a turma do STF para ser discutido um indiciamento ou não dela. Se o senador fez um procedimento formal, ele precisa dizer qual foi o instrumento e a que título.

A senadora está sendo investigada no caso Consist, que foi o primeiro desdobramento da Lava-Jato. Seu marido Paulo Bernardo foi preso na fase “Custo Brasil”, da Lava-Jato. Mas em nenhum dos dois casos a presidência do Senado poderia interferir. Nada do que é apurado ali tem a ver com a atuação de Gleisi como parlamentar. Não caberia, então, a interferência de Renan. Portanto, o que Renan Calheiros precisa fazer agora é se explicar.

‘Renan é que manda no Supremo?’, questiona Kátia Abreu após senador citar o não indiciamento de Gleisi
Aliados de Dilma Rousseff reagem com surpresa a intervenção do presidente do Senado
Os aliados da presidente afastada Dilma Rousseff reagiram com surpresa e indignação à intervenção feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que ao criticar a senadora Gleisi Hoffmann por ter dito que o Senado não tem moral para julgar a presidente, afirmou que ele teria conseguido suspender, no Supremo Tribunal Federal (STF), que o indiciamento dela seja feito pela Polícia Federal.  

A ex-ministra de Dilma, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), criticou duramente o colega de partido. Segundo ela, em vez de acalmar os ânimos, Renan opta por uma atitude de agressão ao Supremo e ao Senado.  — O que o Renan fez não tem nome. Ele é o presidente do Senado. Pega a palavra e toma uma atitude dessas, de agressão? É ele quem manda no Supremo? Ele quem decide sobre indiciamento, que tira indiciamento? Foi uma agressão ao Judiciário e ao Senado — afirmou Kátia Abreu. [no entender da traidora Kátia Abreu – ela só conseguiu ser eleita em 2010, por ter sido peça importante na derrubada da maldita CPMF em 2007, mas logo que reeleita se bandeou para os lados da Dilma, a Afastada – ela pode falar asneiras nas sessões do Senado, valendo o mesmo para o Lindbergh e outros da corja lulopetista, mas, o Renan não pode ter uma posição individual, de senador, desvinculada da que adotaria na como presidente. Se a posição de Renan agradou ou desagrado, os que foram analisar devem ter em conta que ele também tem direito a ter opinião independente.]

Renan, ao tomar a palavra, criticou Gleisi e afirmou “que o presidente do Senado conseguiu no Supremo desfazer seu indiciamento feito pela Polícia Federal”. O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, evitou se pronunciar sobre o bate-boca em plenário e a fala de Renan. Mas garantiu que a presidente virá se defender na segunda-feira: — Ela virá! Vamos acalmar as coisas.

Para os aliados de Dilma, a tensão está aumentando desde ontem quando conseguiram a suspeição da principal testemunha de acusação, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira. Eles acreditam que os aliados de Michel Temer aumentaram as críticas porque perceberam que estão perdendo "a narrativa". Eles querem diminuir o tempo do julgamento porque está causando constrangimento nacional!

Assim que a sessão foi suspensa, os aliados de Dilma foram se reunir na Liderança do PT para traçar a estratégia. A senadora Gleisi deixou o plenário, mas não quis dar declarações sobre o ocorrido. Afirmou que falará com a imprensa após essa reunião. O senador petista Paulo Rocha (PT-PA), resumiu: — Desandou, agora desandou. Desde ontem eu procurei o Renan, o Aloysio para conversarmos e não deixarmos as coisas desandarem. Ele como presidente faz uma fala para conciliar e dá nisso. Renan perdeu a cabeça!
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) afirmou que o que todos querem é acalmar os ânimos: — O presidente foi tentar acalmar os ânimos e acabou incendiando. Não temos intenção de manter o incêndio!

Clima esquentou quando o presidente do Senado criticou a senadora petista
A sessão de julgamento do impeachment foi suspensa pela segunda vez nesta sexta-feira depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), usou o microfone para reclamar dos colegas, afirmar que a sessão era um "hospício". O clima esquentou quando Renan criticou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) por ela ter dito que o Senado não tinha moral para julgar a presidente Dilma. O presidente do processo, Ricardo Lewandowski, em meio a gritos, antecipou o almoço, suspendendo mais uma vez a sessão. — Eu não quero tocar fogo não, mas como uma senadora pode dizer uma decisão dessas? Chegou ao cúmulo de dizer aqui que o Senado não tinha moral para julgar a presidente. Uma senadora que o presidente do Senado conseguiu no Supremo desfazer seu indiciamento feito pela Polícia Federal — disse Renan, exaltando e recebendo vaias.

— Vossa Excelência sendo obrigado a presidir um julgamento num hospício!
Ele chamou a lei do impeachment de "excrescência", afirmando que a lei permite que a todo momento haja problemas. — O Senado está perdendo, está perdendo a oportunidade de se afirmar como uma instituição verdadeiramente democrática. Queria até pedir desculpar ao professor Belluzzo pelo constrangimento — disse Renan, acrescentando:  — Aprovamos essa excrescência que é a lei do impeachment. Se for assim, teremos que cancelar o depoimento da presidente da República na segunda-feira. Fico muito triste de que essa sessão é a demonstração de que a burrice é infinita.

Foi quando Lewandowski, agradeceu a interferência do senador, e diante de novas discussões, desta vez entre Gleisi e Renan, suspendeu a sessão. — Que baixaria, Renan, trazer isso da Gleisi — dizia Lindbergh.

O problema começou com bate-boca de Ronaldo Caiado e Lindbergh Farias. Caiado e Lindbergh voltaram a trocar ofensas em plenário no segundo dia do julgamento do impeachment. Após ser chamado de "desqualificado", Caiado afirmou que Lindbergh era "pior que Beira-Mar" e tinha uma "cracolândia" no seu gabinete. O petista voltou a atacar o colega afirmando que o bicheiro Carlinhos Cachoeira era quem sabia da vida dele.
Logo após Renan se exaltar chamando a Casa de "hospício", o senador Lindbergh Farias (PMDB-RJ) disse que o peemedebista está "descompensado e perdeu a chance de "ficar calado". — Renan surpreendeu a todo mundo, parecia descompensado. Não há dúvidas para ninguém que o Senado está desmoralizado, pesam acusações sobre inúmeros senadores. Renan, como bombeiro, tocou fogo no plenário — disse Lindbergh.

Fonte: O Globo