“Enquanto ‘lutava’ em Sierra Maestra,
sua coluna fez amizade com um cãozinho de algumas semanas, segundo confessa. O
bichinho apareceu no acampamento por causa dos restos de comida e para brincar
com os homens, e se tornou o mascote do grupo. Certo dia, enquanto marchavam
com o intuito de fazer uma emboscada ao exército de Batista, o cãozinho os
seguiu, sempre brincando e balançando a cauda.
Mate o cão Felix, ordenou a um de
seus homens. Mas não atire nele. Estrangule-o. Lentamente, segundo ele próprio,
Felix fez um laço, colocou em volta do pescoço do cão e começou a enforcá-lo. Naturalmente, o cão esperava os
carinhos habituais. É por isso que balançava a cauda quando Felix colocou a
corda no seu pescoço. Este último, à medida que apertava o laço, contorcia o
rosto como se fosse a vítima, não o algoz. ‘O alegre balanço da cauda se tornou
convulsivo’, escreve. ‘Finalmente, o cão soltou um último latido, que mal se pôde
ouvir. Não sei quanto tempo isso levou, mas a mim me pareceu um longo tempo até
chegar ao final’, conta. Depois de um último espasmo, o cãozinho jazia imóvel,
a cabecinha sobre um ramo qualquer”.¹
O chefe de Félix, o homem que
matou o cãozinho sob suas ordens, é idolatrado e tido como um “santo libertador”,
que queria a liberdade dos povos. Esse homem, cujo rosto está estampado em show
business, nas faculdades, bandas de rock movimento LGBT e nas camisetas de
intelectuais em geral foi responsável por perseguir e matar roqueiros,
homossexuais, escritores, músicos e qualquer outra pessoa que, minimamente, lhe
falasse algo contrário a si mesmo. Seu nome: Ernesto “Che” Guevara.
No ideário mundial, Che é um
ícone pop; o modelo de revolucionário, pacifista e humanista. A realidade
histórica, entretanto, é diametralmente oposta. Médico fracassado, guerrilheiro
medíocre, apologista do ódio e carrasco de um regime que transformou Fidel
Castro no homem com o maior número de escravos do planeta. Che era apenas o que
ele mesmo dizia que o guerrilheiro deveria ser: uma fria máquina de matar. Mas
com uma ressalva: Che apenas matava as vítimas após ela estar devidamente
desnuda, imobilizada e torturada, sem qualquer chance de defesa.
Sua sede de sangue não poupou a
ninguém. Seu ódio era estilado especialmente aos artistas e homossexuais. Era
comum a viatura da polícia política cubana prender homossexuais num conhecido
ponto de Havana (frequentado por eles) para levá-los ao fuzilamento. Afinal,
para Che, os homossexuais são “aberrações da natureza”. No entanto, Jean Wyllys,
deputado que supostamente luta pela causa gay, o admira com devoção, chegando
mesmo a posar como se ele próprio fosse o Che.
Guevara também não hesitou em
matar crianças, mulheres, idosos, homens, enfim, qualquer pessoa que lhe
apetecesse. Foram inúmeros os casos de “julgamentos” em tribunais forjados com
uma “testemunha que havia sido estuprada” nada mais era do que uma atriz do
partido comunista. Ou então a simples captura de qualquer pessoa acusada de
discordar da revolução. Defesa? Contraditório? Nada dessas formalidades
burguesas, segundo Che. Ele era a Lei, juiz, o júri, a acusação e a defesa. E
assim que sentenciava a pobre alma à morte, vislumbrava de sua ampla janela em
La Cabaña, o pelotão de fuzilamento executando suas ordens. É esse homem que os
estudantes universitários e o pessoal da esquerda estampam orgulhosamente em
bonés, camisetas e bandeiras como símbolo de humanismo e tolerância.
Como administrador, Che também
teve destaque... Negativo. Ele simplesmente destruiu a economia cubana,
ignorando as necessidades e as relações de mercado/consumo, impondo a
instalação de fábricas de produtos ou prestadores de serviço que não atendiam a
demanda da ilha. E o resultado foi catastrófico. Cuba, que em 1958 tinha o terceiro
maior consumo proteico do mundo, passou a racionar comida. Sua inflação era de
1,4% ao ano, menor do que a dos EUA. O peso era equivalente ao dólar. A genialidade
de Che fez com que, já em 1962, Cuba se transformasse de um país em franco desenvolvimento
para um dos mais pobres do mundo.
Para termos uma ideia, vejamos
quanto de ração diária o Rei da Espanha destinava aos escravos no ano de 1842:
Carne, Frango e Peixe.
|
230g
|
Arroz
|
110g
|
Carboidratos
|
470g
|
Feijão
|
120g
|
Muito pouco, não é mesmo. Mas... E quanto será
que Fidel destina de ração diária aos cidadãos comuns? A resposta:
Carne, Frango e Peixe.
|
55g
|
Arroz
|
80g
|
Carboidratos
|
180g
|
Feijão
|
50g
|
É meus caros. Depois que Che se
tornou o czar da economia cubana, a população da ilha passou a comer menos da
metade do que os escravos nos tempos da colônia.
Se como humanista, Guevara foi um
assassino. Como médico, um fracassado que nem médico era. E como mágico da
economia, o semeador da escassez, resta a seus admiradores segurarem-se às
habilidades militares de Che que, como conta a lenda, era um guerrilheiro
genial. Será?
A suposta genialidade de Che como
guerrilheiro era, virtualmente, inexistente. Sua grande habilidade era a de puxar
o saco de Fidel Castro, destinando inclusive poemas para o comandante. Pela
revolução cubana, nada fez além de dar um tiro no próprio pé, matar inocentes
imobilizados e seus próprios companheiros de guerrilha.
Quando na África, Guevara foi
derrotado ao tentar montar um foco guerrilheiro, colocando a culpa nos
africanos. O detalhe é que foram esses mesmos africanos que lhe impuseram a
derrota. Na Bolívia, repete-se a mesma situação. Seu grupo, formado por
professores, advogados e estudantes idealistas, não conseguiu cooptar um único
camponês sequer. Antes de ser abatido, Che havia ficado cerca de 40 dias
perdido na selva o que, para um “guerrilheiro experiente” é, no mínimo,
vexatório.
Como se vê Che Guevara é
idolatrado por tudo o que ele não era. Claro que a propaganda cubana tem muita
influência na construção de sua imagem fictícia. A realidade histórica,
entretanto, é completamente diferente. Che não passou de um homem frio,
assassino e sanguinário e que, ao mandar seus homens lutarem "até a última
bala”, entregou-se como um cãozinho com o rabo entre as pernas a seus captores
enquanto sua guerrilha lutava até o último tiro.
A aura do revolucionário
humanista, reforçada por filmes-propagandas como o famoso “Diários de
Motocicleta” (que omite as atrocidades cometidas por Che e escrita em seus
diários) fazem com que os grupos que mais o idolatram sejam justamente aqueles
que mais Guevara perseguiu, matou e torturou. São, enfim, uma multidão de
idiotas, alienados de qualquer sopro de realidade.
Aqueles que os idolatram e tem
orgulho de posar em fotos ao lado de seu retrato em Cuba (feito no prédio sede
da polícia secreta cubana) são, além de completos imbecis, cúmplices de inúmeras
torturas, assassinatos e violência cometida por ele o sob suas ordens. Os “idiolótras”
não conseguem ver que, a única igualdade que Che pregava e fez cumprir foi a das
vítimas de seus crimes inomináveis que não diferenciavam sexo, credo, idade ou
condição social.
Fonte: Blog do Lenilton Morato
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