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domingo, 8 de julho de 2018

Meninos na caverna - Primeiras duas crianças são resgatadas de caverna na Tailândia

Autoridades do país anunciam primeiros resgates de grupo de 12 jovens e seu treinador presos no local há mais de duas semanas


Autoridades tailandesas anunciaram na manhã deste domingo o resgate dos primeiros dos 12 meninos de uma equipe de futebol presos em uma caverna junto com seu treinador há mais de duas semanas. A perigosa operação teve início na madrugada deste sábado para domingo no Brasil, já manhã de domingo no horário local e deve levar ainda dois ou três dias para que todos sejam retirados do local onde estão refugiados na caverna parcialmente inundada.- Dois meninos estão fora. No momento eles estão no hospital de campanha junto à caverna - afirmou Tossathep Boonthong, chefe do Departamento de Saúde de Chiang Rai e integrante da equipe de resgate, à agência de notícias Reuters. - Estamos os examinando e eles ainda não foram removidos para o hospital de Chiang Rai.


Segundo o site do jornal tailandês "Bangkok Post", um dos meninos é Mongkol Boonpiem, de 13 anos. Já o segundo ainda não foi identificado. Ainda de acordo com a publicação tailandesa, eles teriam sido levados de helicóptero para o Hospital Chiangrai Prachanukroh, na região.  Os sites dos veículos britânicos BBC e "Guardian", por sua vez, informam que ambulâncias deixaram o local com sirenes ligadas, também talvez levando os dois primeiros meninos resgatados para o hospital, a cerca de uma hora de distância por via terrestre e onde as famílias deles os aguardam.

Mais meninos também já podem ter sido resgatados. De acordo com a rede de TV americana CNN, três já saíram da caverna, enquanto a agência de notícias AFP diz que quatro deles chegaram à base da operação de resgate próxima à entrada da caverna, de onde saíriam à pé.  - Quatro jovens alcançaram a terceira galeria, onde fica a base de socorro, e podem sair a pé - afirmou à AFP Kongcheep Tantrawanit, porta-voz do Ministério da Defesa da Tailândia.

A operação de resgate tem a participação de cinco integrantes das forças especiais da Marinha tailandesa e 13 especialistas de nível mundial, procedentes de países com experiência em espeleologia que seguem para o local onde estão os jovens, informou mais cedo Narongsak Osottanakorn, governador da província de Chiang Rai e líder da célula de crise que está coordenando a operação de resgate, que afirmou hoje ser o "dia D" para salvar o grupo.

O trajeto na caverna de Tham Luan tem vários quilômetros e inclui passagens estreitas e trechos sob a água. A morte de um ex-mergulhador da Marinha tailandesa na sexta-feira durante uma operação de abastecimento mostra o nível de perigo da travessia. Vários dos meninos, com idades entre 11 e 16 anos, não sabem nadar e nenhum deles já praticou mergulho.

No momento, um mergulhador experiente precisa de 11 horas para fazer uma viagem de ida e volta até o local em que estão os meninos e o técnico: seis para ir e cinco para voltar, graças à ajuda da corrente. Ainda assim, as autoridades tailandesas estão otimistas quanto ao resgate. A célula de crise considera que as condições atuais para um resgate são "perfeitas", especialmente no que diz respeito ao nível da água na caverna.
- Sairão um por um. Isto vai durar dois ou três dias - afirmou Chalongchai Chaiyakorn, outro integrante da célula de crise.

 



domingo, 15 de abril de 2018

Lula e os seus ricos

Elites adoram quando mais pessoas voam e entram na universidade porque são donas de faculdades e de companhias aéreas

Lula repetiu em seu último discurso: estava sendo preso porque promove os pobres contra os ricos, já que estes, das elites, odeiam quando os pobres melhoram de vida.
Demagógico e falso. Falso porque os ricos adoram quando mais pessoas, pobres ou não, entram nas faculdades, especialmente as particulares, e viajam de avião. Isso mesmo, adoram, porque as elites são donas das escolas, cujas ações subiram às nuvens com os programas de financiamento e bolsas pagas pelo governo. Assim como são donas das companhias aéreas - e dos hotéis e das lojas - cuja demanda disparou nos anos de ouro dos países emergentes.
 
Verdade que a vida dos pobres melhorou nos anos do governo Lula. Mas melhorou em todo o  mundo emergente, dando origem a nova classe média. Isso resultou de uma feliz combinação de crescimento global, que puxou a demanda e os preços das commodities, com políticas econômicas que preservaram a estabilidade da moeda e das contas públicas. Ou seja, não é que o Brasil de Lula cresceu porque ele aplicou políticas a favor dos mais pobres. Foi um puro ciclo de expansão capitalista, baseada na renda das comodities (soja, minério de ferro, carnes) e na ampliação do consumo, via renda e crédito. Isso aconteceu no Brasil, na Índia, no Chile, na Tailândia, no Peru e por todos os países parecidos.
 
Os capitalistas adoraram. O agronegócio decolou, a indústria automobilística dobrou sua capacidade, os shoppings se multiplicaram, as vendas no varejo esquentaram. A diferença entre os governos do PT, Lula e Dilma, foi para pior. Reparem: na época de ouro, primeira década dos anos 2000, todos os emergentes cresceram forte. Depois da crise financeira global, o Brasil teve uma breve  recuperação e depois afundou numa crise de recessão e inflação alta. Isto, sim, foi inédito. Tirante os bolivarianos Venezuela e Argentina, isso não aconteceu em nenhum outro emergente importante. Todos mantiveram um nível de crescimento, ainda que menor, e mantiveram a estabilidade da moeda e equilíbrio das contas públicas, com juros baixos, muito baixos.
 
Como os governos petistas conseguiram estragar tudo? Porque o dinheiro público acabou e a renda externa das comodities caiu. Lula do segundo mandato, Dilma, seus economistas e estrategistas continuaram acreditando que ampliar o número de beneficiados do Bolsa Família e elevar o salário mínimo, mandando os bancos públicos conceder crédito a torto e a direito - isso seria a mágica do eterno bem estar. Quando as famílias, endividadas e vítimas dos juros altíssimos, para combater uma inflação crescente, pararam de consumir, Lula colocou a culpa no ódio dos ricos. Ora, os ricos estavam bravos era com a recessão. Quiseram se livrar do governo Dilma porque a gestão petista estava tirando os pobres das faculdades, dos aviões e das lojas.
 
Não foi porque Lula atacou os capitalistas. Mas porque estabeleceu uma relação espúria com boa parte do capital. Foi a perversa combinação de capitalismo de estado com capitalismo de amigos, cujo resultado é corrupção e ineficiência. Isso não foi novo. Está nos livros. Acontece assim: o governo amplia seu controle na economia, via estatais, aumento do gasto público direto e regulações, que dirigem crédito favorecido e isenção de impostos para setores selecionados. O governo entrega obras, compra serviços e mercadorias - de remédios e pontos de exploração de petróleo - das empresas amigas. Estas cobram preço superfaturado e devolvem parte de seus ganhos para os que controlam o governo. O governo petista não foi o governo dos ricos. Foi o governo de parte dos ricos, os seus amigos. Quem mais se beneficiou não foi o pobre do Nordeste, mas a maior empresa nacional, a Odebrecht, levada por Lula (e pelo BNDES) a se tornar uma multinacional de obras e de corrupção.
 
O pobre do Nordeste ganhou mais Bolsa Família, mas não foi isso que o levou para a classe D. Foi a expansão das comodities, o crescimento e a consequente geração de empregos.  Essas pessoas voltaram à pobreza com a recessão e inflação - e, sobretudo, com a destruição de estatais como a Petrobras e Eletrobras. Estas foram levadas a gastar recursos de que não dispunham e obrigadas a entrar no maior esquema de corrupção do mundo emergente, um verdadeiro produto brasileiro de exportação. A corrupção também foi global, mas pelo menos os governos de outros países mantiveram uma estabilidade macroeconômica.
 
Por aqui, ainda bem que surgiu a Lava Jato. Ao contrário do que diz Lula, não se trata da reação dos ricos contra os pobres. A Lava Jato só pega ricos - e de todos os lados da política.  E o povo não foi às ruas para defender Lula. De algum modo, entendeu que salvar Lula nesse processo é como salvar Odebrecht, Temer, Renan, Aécio e por aí vai.

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista


domingo, 17 de janeiro de 2016

Legado da Olímpíada = FUTURAS RUÍNAS = megalomaníaco do estrupício do Lula deve ser responsabilizado pelo desperdício de dinheiro público

Futuras ruínas?

Um relatório do Tribunal de Contas deu o sinal de alerta sobre o atraso do Plano do Legado da Olimpíada, e fica indefinido o destino das arenas de competições depois dos Jogos Olímpicos

A exposição planetária da cidade durante as duas semanas de competições e o legado urbano modernizador compensam largamente o custo de sediar uma Olimpíada.  

O Rio de Janeiro, é claro, aposta nessas premissas. 

Há boa chance de ser isso mesmo, desde que o Comitê Olímpico, a prefeitura e os governos estadual e federal cumpram o prometido. Mas (e há sempre um mas) o Tribunal de Contas da União (TCU) já acendeu o alerta amarelo por meio de um relatório que mostra indefinições comprometedoras por parte do Ministério do Esporte em relação ao uso futuro das arenas de competição dos Jogos Olímpicos de 2016. No documento, de 2 de dezembro de 2015, ao qual a reportagem de VEJA teve acesso, o ministro Augusto Nardes se diz "muito preocupado" com o atraso do Plano de Legado do Ministério do Esporte. O plano deveria ter sido divulgado em abril do ano passado. Nessas circunstâncias, alerta Nardes, as arenas correm sério risco de virar "elefantes brancos que logo serão degradados pela ação do tempo". A VEJA, ele reforçou a apreensão: "Estamos cobrando um plano ao governo desde 2013, e até agora nada".

O custo da Olimpíada do Rio é estimado em 38,1 bilhões de reais. Desse total, quase 7 bilhões se destinam à construção das instalações na Zona Oeste do Rio - uma parte no Parque Olímpico, situado na Barra da Tijuca, a outra no complexo de arenas no subúrbio de Deodoro. "As instalações integram um legado que é a razão de existir dos Jogos", diz Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. Na distribuição de tarefas para pôr os Jogos de pé, coube ao governo federal produzir um documento em que estaria delineada a utilidade de cada espaço pós-Olimpíada, o custo para mantê-lo e a entidade responsável por arcar com as despesas - justamente o Plano de Legado que o TCU agora cobra. Em julho, ao fazer um balanço das obras, a prefeitura antecipou-se e anunciou o destino de algumas construções (iniciativa que o tribunal, no seu relatório, aprova, mas considera insuficiente, por não entrar em detalhes essenciais). 

Da Arena do Futuro, prédio em blocos desmontáveis situado na Barra, sairão quatro escolas municipais; do complexo de natação, no mesmo bairro, serão feitos dois centros de treinamento de alto nível; em Deodoro, por sua vez, o gigantesco espaço de 500 000 metros quadrados onde serão disputadas onze modalidades deve virar um "parque de esportes radicais". De outras imensas e caras estruturas no Parque Olímpico não há menção de destino futuro: os três estádios interligados batizados de Arenas Cariocas, palco das competições de basquete, judô e luta livre, entre outras; as quadras do Centro de Tênis; e o complicado velódromo, o mais atrasado dos complexos, que abrigará as disputas de ciclismo. São eles, justamente, os candidatos a elefantes brancos citados no relatório.

Elefante branco é uma expressão consagrada para descrever esse tipo de fenômeno caracterizado por um alto gasto inicial, um pico de utilização e um futuro inútil e incômodo. A expressão é originária do Sião, atual Tailândia, onde esses animais sagrados eram dados de presente como prova de apreço e se transformavam em dor de cabeça para o presenteado, pela falta de utilidade e pelo alto custo de manutenção. Em Londres, o estádio cons­truí­do para a abertura da Olimpíada de 2012, ao custo de 620 milhões de dólares e com capacidade para 80 000 pessoas, passou três anos praticamente vazio até ser ocupado, em meados de 2015, pelo modesto time de futebol West Ham. Em Pequim, o portentoso Ninho de Pássaro, inaugurado em 2008 ao custo de 500 milhões de dólares, sedia em média três jogos por ano. Na Grécia, sob a pomposa inscrição "Glória, riqueza, sabedoria, vitória, triunfo, heroísmo, trabalho", apodrecem as arenas e outras instalações do Complexo Olímpico de Atenas, sede dos Jogos de 2004.

A elefantíase branca é uma doença contagiosa. Definham a arena Pantanal e a da Amazônia, estádios construídos longe dos grandes centros para a Copa de 2014 no Brasil. Diz o economista Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e colunista de VEJA: "A gestão do governo federal é caótica. Não existe um trabalho sistemático de avaliação de projetos para definir seu uso depois das competições. Em um momento como este, de crise, a atenção com o gasto público deveria ser redobrada". Bem antes do Mundial, em 2007, os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro já haviam produzido sua cota de elefantes brancos. O estádio do Engenhão, fechado para reformas, nunca foi usado na medida de sua capacidade e o complexo de natação Maria Lenk viveu às moscas até ser recuperado para a Olimpíada. Em um único caso, as obras do Pan reverteram em legado positivo: um estádio ao lado do Parque Olímpico virou a HSBC Arena, uma bem-sucedida concessão da prefeitura a uma empresa privada, a francesa GL Events, que faturou com a venda do direito de nomear o espaço e articulou um intenso calendário de shows e eventos esportivos, entre eles partidas de equipes da NBA, a liga de basquete americana.

O Plano de Legado não é a única pendência olímpica na conta do Ministério do Esporte. São tarefas dele, e até agora não foram cumpridas, miudezas como providenciar cinquenta botes de onde imprensa e fiscais acompanharão as regatas na Baía de Guanabara, 300 quilômetros de cercas de metal para demarcar o percurso de corridas de rua, 24 500 bolinhas de tênis e 11 toneladas de gelo para tratar das dores musculares dos 315 cavalos. 

É consenso geral entre os organizadores da Olimpíada que, cercado de crises por todos os lados, o governo federal não vem dando a atenção que deveria a um evento de tal magnitude. O resultado imediato é o atraso em licitações básicas. A consequência de longo prazo podem ser prédios deteriorando-se e dinheiro jogado no lixo. [Detalhe: se tratando de um governo petista, temos que estar atentos para que os atrasos não sejam apenas fruto da prática preferida dos ladrões dos cofres públicos: "criar dificuldades para vender facilidades."

Ocorrendo a fatalidade para o Brasil e os brasileiros de Dilma não ser detonada via impeachment ou mesmo intervenção militar constitucional, será desencadeada pela corja petralha que aparelha os órgãos públicos uma OPERAÇÃO EM REGIME DE URGÊNCIA que possibilitará que obras da pior qualidade e produtos imprestáveis até mesmo em países do quarto mundo sejam vendidos a preços superfaturados tudo em nome de SALVAR AS OLÍMPIADAS Rio 2016.

Os petralhas em matéria de assalto aos cofres públicos são aloprados, mas, capazes de tudo.]

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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O Movimento Estudantil Popular Revolucionário



 Organização maoísta mantida com verbas obtidas sob a fachada de uma ONG; o MEPR dedica-se à preparação do terror revolucionário no Brasil. Seu site na Internet faz propaganda do grupo International League of Peoples Strugle-ILPS (Liga Internacional dos Povos em Luta), entidade que reúne organizações democráticas da Ásia, África, América Latina, América do Norte, Europa e Oceania.

Raquel Braga Scarlatelli Pimenta e Gerson Antonio Guedes Lima estiveram presentes no Congresso de fundação da Liga Internacional dos Povos em Luta, representando, respectivamente, o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e a Liga Operária Camponesa.  Como se recorda, o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), foi constituído num Encontro realizado no período de 29 de abril a 1 de maio de 2001, por um grupo de militantes maoístas que havia rompido com o “reformismo” do Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR-8) e da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) no Congresso dessa entidade, realizado em 1995 em Goiânia. Esses estudantes decidiram não mais participar da UBES e da União Nacional de Estudantes (UNE).
Em 2000, no I Encontro Nacional dos Estudantes do Povo, em que foi constituído, o MEPR, em uma declaração, assinalou que se guia por dois princípios: “servir ao povo de todo o coração” e “ser tropa de choque da revolução”. 

(...) 

Ainda recordando: em março de 2003, no Rio de Janeiro, um grupo de cerca de 30 militantes do MEPR, com pedras e coquetéis molotov, protestou no centro da cidade contra a guerra no Iraque; quebraram vidros do Consulado dos EUA, apedrejaram carros da Polícia Militar e lançaram explosivos contra o prédio da representação diplomática. Agências bancárias, do Banco do Brasil e Banco Itaú, e uma lanchonete da rede McDonald’s também foram alvos de ataques. Quando da baderna, panfletos do MEPR com o título “Viva o heróico povo iraquiano. Morte às tropas assassinas norte-americanas”, foram distribuídos. 

Em setembro de 2003, atendendo ao convite da Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas, militantes do MEPR compareceram ao 3º Congresso da Liga, realizado na cidade de Geba, Norte de Minas Gerais, no final de setembro, onde cerca de 4 mil famílias estavam em luta pela terra. Em julho de 2003, militantes do MEPR já haviam estado nas cidades de Jaíba e Manga, ambas em Minas Gerais, participando dos preparativos desse Congresso. Isso, sem dúvida, configura que o MEPR é o braço estudantil da Liga dos Camponeses Pobres, apenas mais um dos cerca de cem grupos organizados de sem-terras atuantes em todo o Brasil, defendendo abertamente uma revolução agrária.

 A Liga dos Camponeses Pobres é, por sua vez, o braço camponês da Liga Operária Camponesa-LOC (uma cisão da organização Ala Vermelha, que já era uma cisão do Partido Comunista do Brasil), uma organização de linha maoísta. Pode ser assinalada a existência da Liga dos Camponeses Pobres no Norte de Minas Gerais, no Centro-Oeste de Minas Gerais e a Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia.

Todas essas organizações tiveram origem nas Comissões Camponesas de Luta (CCL) que começaram a surgir no ano 2000. Em 23 e 24 de novembro de 2003 foi a vez da LCP de Rondônia realizar seu III Congresso, na cidade de Jaru, com a presença de cerca de 700 pessoas, além de um movimento de mulheres denominado Movimento Feminino Popular, e de estudantes do Movimento Estudantil Popular.

 Logo depois, a ILPS, entidade que reúne organizações democráticas da Ásia, África, América Latina, América do Norte, Europa e Oceania, realizou um Congresso em Zutphen, Países Baixos, ao qual compareceram 336 delegados e convidados, representando 232 organizações maciças de 40 países: Afeganistão, Argentina, Austrália, Áustria, Bangladesh, Bélgica, Benin,Brasil (com representantes do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos, Liga dos Camponeses Pobres e Liga Operária e Camponesa) Burma, Canadá, Congo, República Dominicana, Equador, Inglaterra, França, Alemanha, Grécia, Índia, Indonésia, Irã, Itália, Japão, Luxemburgo, Malásia, México, Nepal, Países Baixos, Nova Zelândia, Nigéria, Noruega, Paquistão, Peru, Filipinas, Escócia, Coréia do Sul, Espanha, Suíça, Tailândia, Turquia e EUA, reunindo forças progressistas de todo o mundo, para lutar pela independência nacional, pela democracia e pela libertação social de encontro ao imperialismo e à reação.

O Congresso elegeu um Comitê de Coordenação Internacional composto por 35 pessoas de diversos países. O Comitê é o órgão mais elevado de tomada de decisões, e elegeu, entre seus membros, um Grupo de Coordenação Internacional, composto por 10 pessoas. Esses órgãos ficarão sediados em Utrecht, nos Países Baixos.  Em novembro de 2008 (dias 22 e 29) os militantes do Movimento Estudantil Popular Revolucionário realizaram assembleias regionais em São Paulo, Goiânia e Alagoas. Essas assembleias foram direcionadas fundamentalmente à construção do MEPR nessas regiões e ao tema “como construir a greve geral para barrar as reformas do Banco Mundial”.

 Essa atividade, em São Paulo, teve a presença de estudantes da UNIFESP, USP, MACKENZIE e CEFET-SP, onde existem núcleos do MEPR.  Em Goiânia, a atividade foi realizada no mini-auditório da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás. O tema abordado foi “Rebelar-se é Justo”. Essa assembléia contou com a presença de “companheiros” da Liga dos Camponeses Pobres, Núcleo da Liga Operária de Senador Canedo, Movimento Feminino Popular do Centro-Oeste, Liga Operária do DF, CA de Psicologia da UFG e ANDES (Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior) Região do Planalto.  

As palestras foram centradas nas três principais tarefas do MEPR: agitar e propagandear a revolução, organizar a luta de massas nas escolas e universidades e combater o oportunismo, sendo a tropa de choque da revolução.

No início e no encerramento da assembléia foi cantado o Hino da Internacional.

Fonte: A Verdade Sufocada - Carlos I. S. Azambuja

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Petrobras cai do 30º para o 416º lugar em ranking de empresas



Petrobras despenca do 30º para o 416º lugar em ranking das maiores empresas do mundo da ‘Forbes’
Quatro primeiros lugares da lista ficaram com bancos chineses. Itaú é melhor brasileiro, na 42ª posição
A Petrobras despencou no ranking das 2 mil maiores empresas de capital aberto do mundo, organizado pela revista “Forbes”. Em grave crise, a petrolífera caiu da 30ª para a 416ª posição, informou a publicação americana nesta quarta-feira. Segundo a “Forbes”, o recuo foi causado pelos escândalos de corrupção e perdas contábeis. O Brasil aparece com um total de 24 companhias, uma a menos do que no anterior. A melhor posicionada é o Itaú, no 42º lugar no ranking geral, quatro acima da listagem de 2014.

Entre as petroleiras, a Petrobras agora é a 32ª maior do mundo, atrás de empresas bem menos renomada internacionalmente, como a indiana Reliance Industries (142º no mundo), e a PTT, da Tailândia, que detém o 225º no ranking que inclui todas os setores. No ano passado, a estatal era a nona maior petrolífera do mundo, de acordo com o levantamento da “Forbes”.

A lista Global 2000 de 2015 inclui companhias de 61 países. Graças ao bom desempenho dos mercados de ações em todo o mundo, a “Forbes” afirma que o valor de mercado total das empresas da lista cresceu 9% frente ao ano anterior, para US$ 48 trilhões. Seus ativos são avaliados em US$ 162 trilhões. Juntas elas compartilham um total de US$ 39 trilhões em receitas e de US$ 3 trilhões em lucro.

Pela primeira vez, os quatro maiores bancos chineses ocuparam os quatro primeiros lugares: Industrial and Commercial Bank of China está no topo pelo terceiro ano consecutivo, seguido pelo China Construction Bank e do Agricultural Bank of China, enquanto o Bank of China saltou cinco posições, para o 4º lugar, desbancando o JPMorgan.

A Berkshire Hathaway é a primeira não chinesa da lista. Ficou no 5º lugar geral, transformando o conglomerado de Warren Buffett no maior dos Estados Unidos este ano. Em seguida está o JPMorgan Chase. A Exxon Mobil, a primeira petroleira da lista, ficou com a sétima posição. A PetroChina é a oitava. Em nono está a General Electric, enquanto o banco americano Wells Fargo fecha o top 10.

A primeira empresa do Japão a aparecer no ranking é a Toyota, na 11ª colocação. Já a Apple, que é citada em seguida, é a primeira gigante da tecnologia, acompanhada pela petroleira anglo-britânica Royal Dutch Shell. A alemã Volkswagen é a primeira representante de seu país, na 14ª colocação.

BRASIL TEM 24 EMPRESAS NA LISTA
O Brasil aparece no ranking com 24 companhias. A mais bem posicionada é o Itaú, que está entre as 50 maiores do mundo, ocupando a 42ª colocação. Na avaliação que inclui apenas de bancos regionais, a companhia aparece como a quinta maior do mundo, atrás apenas dos chineses China Construction Bank, Agricultural Bank of China e Bank of Communications, além do japonês Mitsubishi.

A segunda maior empresa do Brasil é outro banco, o Bradesco, que no mundo fica na 61ª posição e no sétimo lugar global quando a análise é feita setorialmente. O terceiro lugar entre os brasileiros é do Banco do Brasil, citado bem abaixo no ranking global, no 133º posto.