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sexta-feira, 11 de maio de 2018

PT vai ao TSE para ter dublê de Lula em sabatina

PT vai ao TSE para ter representante de Lula em sabatina de presidenciáveis

Partido diz que ex-presidente está em 'condições adversas', que impedem sua locomoção

[Petistas enlouquecem de vez - Gleisi começa a agir como Jim Jones]

 

 Gleisi Hoffman no Senado - André Coelho / Agência O Globo - Gleisi que além de senadora, é presidente do PT, ré em processo penal no STF, deprimida com as sucessivas derrotas do seu mentor (o criminoso condenado e encarcerado Lula da Silva) nas tentativas de se livrar da prisão, decidiu incorporar as funções de 'pastora', tendo como mentor o pastor Jim Bones, comandante de um suicídio coletivo na Guiana.



O PT ingressou com representação no Tribunal Superior Eleitoral, com pedido de liminar, para garantir a presença de um representante do partido na série de entrevistas com os pré-candidatos a presidente realizada pelo SBT, pelo portal UOL e pelo jornal "Folha de S.Paulo". Assinada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o documento argumenta que, como líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o direito de ter um representante seu, indicado pelo partido, participando das sabatinas.



Lula está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril e cumpre pena de 12 anos e um mês pelo caso do tríplex do Guarujá. Os advogados do ex-presidente tentam na Justiça reverter a prisão, uma vez que a pena foi confirmada em segunda instância mas ainda não transitou em julgado nas cortes superiores.

O PT afirma que a falta de convite à candidatura petista demonstra falta de isonomia e que, apesar das "condições adversas que hoje impedem a locomoção do seu candidato", espera que as empresas cumpram o tratamento isonômico viabilizando a presença de um representante. No documento, o partido afirma ainda que o representante de Lula deve ser negociado com os organizadores da sabatina.  Em reportagem na qual informou ter recebido carta do PT pedindo a participação de um representante de Lula na sabatina, a "Folha de S.Paulo" afirmou que "entende que a candidatura é pessoal, e o nome apontado pelo partido como seu candidato não pode participar da sabatina porque está preso".


O PT protocolou no Tribunal Superior Eleitoral, nesta quinta-feira, uma representação contra UOL, Folha e SBT. Nela, o partido pede ao tribunal uma decisão liminar que obrigue os três veículos de comunicação a incluir Lula, preso em Curitiba desde 7 de abril, num ciclo de sabatinas com presidenciáveis. Assina a peça a senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional da legenda. O PT reconhece no documento que seu hipotético candidato enfrenta ''condições adversas que hoje impedem a locomoção”, eufemismo para cadeia. Mas alega que, como líder nas pesquisas, o preso tem o ''direito'' de ser representado na sabatina por um dublê, a ser indicado pelo partido. [a pretensão do PT é dificil, impossível mesmo, de ser atendida, visto que Lula é um criminoso condenado, preso - prisão confirmada até o presente momento por por DEZENOVE JUÍZES - e sujeito aos rigores da Lei das Execuções Penais que:
-  não permite que presos saiam das celas para comparecerem a debates; 
- não permite que presos sejam entrevistados no interior da prisão  ou por vídeo conferência.
A natureza da sabatina em questão contempla exclusivamente a pessoa do presidenciável, não aceitando prepostos.]

Participam das sabatinas os seis candidatos mais bem-postos na pesquisa do Datafolha. Como Lula, o favorito, está atrás das grades, os organizadores foram compelidos a convidar o sétimo colocado na preferência do eleitorado, Alvaro Dias, entrevistado na última segunda-feira. Para o PT, houve quebra do princípio da isonomia. A legenda pediu às empresas para incluir o representante petista no rol de entrevistados. O pedido foi negado, pois uma candidatura, por pessoal, não é transferível. Quem está no topo do Datafolha é Lula, não o seu dublê.

Paradoxalmente, o PT faz dois pedidos subsidiários ao TSE. Reivindica que o ciclo de sabatinas seja cancelado caso o representante petista não possa participar. Requer também que o evento seja tipificado como campanha eleitoral antecipada, com a imposição de multa de até R$ 25 mil. Quer dizer: incluindo-se um ator partidário para fazer o papel de Lula, tudo é legal. Sem o coadjuvante, as sabatinas passam a ser uma afronta à legislação eleitoral.

Atualizando: Ministro do TSE nega pedido do PT para mandar representante de Lula em entrevistas



Blog do Josias de Souza - O Globo


 

domingo, 6 de maio de 2018

Ciro diz ter pena de Gleisi e que PT faz burrice - Gleisi critica ciclo de sabatinas sem o preso Lula


[que os dois se explodam.]

Ciro diz ter pena de Gleisi e que PT faz burrice
[leitores: UM ALERTA - apesar de ser público e notório que Ciro Gomes não é confiável, nem sensato e menos ainda competente, resolvemos dar uma chance e tentar ouvir o que ele diz na sabatina.
O único trecho em que ele fala alguma coisa certa é quando diz ter pena de Gleisi, mesmo nisso ele não está sendo sincero;
pois como Gleisi realmente merece pena -  além da conduta atabalhoada  que a leva a  viver no País das Maravilhas, se encontra prestes a ser condenada e presa - Ciro finda dizendo a verdade.

No mais além de encrenqueiro, vive mudando de posição - sempre em círculos, estilo STF -   foi um péssimo governador, um péssimo ministro e não é bom para o Brasil que ele seja eleito presidente da República.
Felizmente, é começar a campanha e ele começa a cair. Ciro já foi derrotados várias vezes e se  for candidato  a presidente em 2018 será mais uma derrota.
Assim, exceção o comentário feito sobre a ré, senadora e presidente do PT, nada do que ele diz no vídeo merece credibilidade, é viável.] 

Gleisi critica ciclo de sabatinas sem o preso Lula

Gleisi Hoffmann, autoconvertida numa espécie de Alice petista, escolheu viver num País das Maravilhas. Nele, Lula continua com a ficha higienizada e a candidatura presidencial intacta. Quem ousa mostrar à presidente do PT que sua fantasia não cabe no mundo real é esculachado por ela.

UOL, Folha e SBT decidiram realizar um ciclo de sabatinas com os seis presidenciáveis mais bem-postos no Datafolha. Como o favorito Lula está atrás das grades, os organizadores foram compelidos a convidar Alvaro Dias, o sétimo colocado na preferência do eleitorado. Ele será sabatinado nesta segunda-feira (7).  A versão petista de Alice zangou-se. Despejou sua irritação no Twitter: “Passando pra avisar que Lula não está com seus direitos políticos suspensos. Será candidato”, escreveu Gleisi. “Excluir sua representação de entrevistas só evidencia o caráter antidemocrático desses veículos de comunicação. Lembrem-se que ele está em primeiro nas pesquisas, assim como o PT!” [essa  mulher destrambelhou de vez; 
além do óbvio para todos que Lula não é, nem será, candidato a presidente  da República ou a qualquer outro cargo público (Lula é candidato apenas a receber mais condenações pelos inúmeros crimes que cometeu) existe outro impedimento que obsta os realizadores do ciclo da sabatina  convidar o condenado petista (caso tais pessoas fossem acometidas do mesmo fanatismo que acomete Gleisi e que tira o doente do contato com a realidade, o torna um sem noção, um descompensado o que poderia levá-los a convidar Lula) seria inviável sua participação:
- Lula está preso e só pode sair da cadeia com autorização judicial - assim, ele não poderia participar da sabatina;
- devido se tratar de um presidiário os realizadores do evento não poderiam entrevistar Lula em domicilio - por ter atualmente e pelos próximos anos como domicilio uma prisão Lula não pode receber visitas (exceto as autorizadas pela LEP), não pode usar telefone, etc, etc.]


No Brasil paralelo da fantasia, Lula não recebeu um tríplex de presente da OAS, a força-tarefa de Curitiba lidera uma perseguição política e Sergio Moro é um agente da CIA. Beleza. O problema é que o TRF-4 elevou a sentença de Lula para 12 anos de cana, o STJ negou-lhe um habeas corpus e o Supremo pavimentou o caminho do brejo. Assim, ou Alice Hoffmann explica como deveriam proceder os responsáveis pela sabatina para ouvir o presidiário ou ficará entendido que a presidente do PT pediu asilo político no país da fantasia, abdicando definitivamente da prerrogativa de cruzar a fronteira de volta para a realidade.

Blog do Josias de Souza 

 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Delação da Odebrecht leva pai e filho ao rompimento

Delação causa rompimento entre Marcelo e Emílio Odebrecht

O acordo de delação premiada da Odebrecht causou o rompimento das relações entre o ex-presidente e herdeiro do grupo empresarial, Marcelo Odebrecht, e seu pai, Emílio, presidente do Conselho de Administração do conglomerado. A informação foi confirmada ao UOL por cinco pessoas ligadas à Operação Lava Jato ou à Odebrecht, sob a condição de terem suas identidades preservadas.  "Marcelo sente-se injustiçado. Ele se vê como um bode expiatório. Acha que pagará o preço mais alto entre todos os envolvidos na Lava Jato também porque seu pai aceitou delatá-lo", afirmou ao UOL um funcionário de alto escalão da Odebrecht.  "Marcelo pagava mesmo propina e, de certa forma, desafiava as autoridades que poderiam o incriminar. Emílio, por sua vez, era mais conservador. Cometeu e sabia de ilegalidades, mas era mais contido", acrescentou.
 Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo empresarial Odebrecht, e seu pai, Emílio, presidente do Conselho de Administração do conglomerado

Na última sexta-feira (27), Marcelo Odebrecht ratificou a um juiz auxiliar do STF (Supremo Tribunal Federal) o depoimento feito a procuradores da operação e confirmou os termos de seu acordo de delação premiada. A delação foi homologada pela presidente do Supremo, Cármen Lúcia, nesta segunda-feira (30).

Colaborar com os investigadores foi uma derrota pessoal de Marcelo e uma vitória de seu pai, além de abrir a crise de relacionamento entre os dois protagonistas do clã baiano de origem germânica. Nos primeiros meses após sua prisão --ocorrida em junho de 2015, durante a 14ª fase da operação--, o executivo insistia em negar as acusações e rejeitava aderir a um acordo. Emílio, por sua vez, decidiu rapidamente pela delação como forma de preservar a empresa.

Grupo de Emilio versus grupo de Marcelo

Na primeira visita que fez a Marcelo na prisão em Curitiba, em setembro de 2015, Emílio o sugeriu que optasse por delatar, hipótese repelida pelo filho, como revelou a revista "Piauí". Marcelo está detido na carceragem da sede da Polícia Federal em Curitiba. "Em determinado momento, ele reclamou de que o pai não aparecia para visita-lo", disse um investigador da Lava Jato.  "Este assunto [a delação] estremeceu a relação entre ambos. Havia dois grupos na empresa: o de Marcelo, que não queria a delação de jeito nenhum, e o de Emílio, que achava a delação a melhor saída", disse um membro do Conselho de Administração da Odebrecht. "Venceu a tese de Emílio."

A descoberta pela Polícia Federal do setor de "operações estruturadas", responsável pela sistematização do pagamento de propinas, em março de 2016, e a crise financeira que atingiu o grupo aumentaram a pressão sobre Marcelo.  Emílio tomou a iniciativa de procurar um acordo com as autoridades. Em maio de 2016, a empresa firmou o termo de confidencialidade, o que deu início às negociações para as delações premiadas.

"Nunca foram exatamente alinhados"

Marcelo sempre teve uma relação mais próxima com o avô, Norberto Odebrecht (1920-2014). "A referência de Marcelo sempre foi Norberto. Ele e o pai nunca foram muitos próximos. Eles têm personalidades diferentes. Emílio é extrovertido, Marcelo, o contrário", afirmou uma pessoa de Salvador próxima à família. "Emílio e Marcelo nunca foram exatamente alinhados. O filho sempre foi conhecido por seu estilo agressivo nos negócios e até na corrupção", diz o funcionário da Odebrecht.

A título de exemplo, o ex-executivo Claudio Melo Filho disse, em sua delação premiada, que a Odebrecht passou a atuar com mais intensidade no pagamento de propinas a deputados e senadores para a aprovação de medidas provisórias após a chegada de Marcelo à presidência do grupo.  "A partir de 2009 e 2010, as MPs passaram a ter mais valor para a empresa, justamente por causa da saída de Pedro Novis e da entrada de Marcelo Odebrecht na diretoria da Odebrecht", afirma Melo Filho em sua delação.

Marcelo Odebrecht é ouvido para acordo de delação
Conhecido no meio empresarial e político como "Príncipe", Marcelo Odebrecht assumiu em dezembro de 2008 a presidência do conglomerado de empresas que leva o nome de sua família. Ele deixou o cargo em dezembro de 2015, seis meses depois de ser preso.
"Marcelo praticamente forçou Emílio a aceitar que ele assumisse a presidência quatro anos antes do que estava previsto. Marcelo queria mostrar ao pai que era capaz de comandar a empresa", afirmou o membro do conselho da Odebrecht.

"Mãe deixou de visitar Marcelo na prisão"

O rompimento entre pai e o filho envolveu os integrantes da família Odebrecht.  "A coisa ficou tão feia que a mãe deixou de visitar Marcelo na prisão", afirmou um outro investigador da Lava Jato.  "A mulher [de Marcelo] não foi às festas de fim de ano da família, como era tradição", afirmou o funcionário da Odebrecht.

Grupo não terá membros da família Odebrecht entre os gestores

De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", os advogados da Odebrecht e o MPF fecharam um acordo para que o herdeiro da construtora permaneça preso em regime fechado até dezembro de 2017. Após essa data, ele cumprirá o restante de sua pena de dez anos em regimes semiaberto e aberto. Ele não poderá trabalhar mais nas empresas de sua família.

Já Emílio Odebrecht permanecerá ainda dois anos à frente do conselho de administração da Odebrecht, como prevê seu acordo de delação premiada. Durante o intervalo ele comandará a transição de poder dentro do grupo, que não contará mais com membros da família Odebrecht entre os gestores. A família passará apenas a ser investidora e o grupo abrirá suas ações ao mercado -- ideia que sempre teve a rejeição de Marcelo.

Após esses dois anos, Emílio passará a cumprir sua pena acordada com o Ministério Público Federal. Ele vai cumprir dois anos de prisão domiciliar em regime semiaberto. Neste período, ele precisará estar em casa das 22h às 6h e durante os finais de semana. Depois disso, Emílio cumprirá outros dois anos em um regime aberto domiciliar, no qual precisará a se recolher somente durante o fim de semana.

No último dia 1 de dezembro, a Odebrecht também divulgou um pedido de desculpas público e admitiu práticas impróprias. Dias depois, o grupo empresarial fechou acordo de leniência com autoridades brasileiras, americanas e suíças, no qual se compromete a pagar R$ 6,9 bilhões.   Procurada pela reportagem, o grupo empresarial afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não irá se manifestar sobre o assunto do rompimento entre Marcelo e Emilio.

Fonte: UOL/Notícias

 

domingo, 13 de março de 2016

Mito: “impeachment é golpe”

Não é de hoje que presidentes apelam para a ideia de golpe ao se defenderem do processo de impeachment. 

A surpresa é ver jornalistas de grandes portais reproduzindo essa bobagem

Não. Impeachment é impeachment. Golpe é golpe.

Golpistas fecham o Congresso e perseguem deputados. O impeachment é decidido pelos deputados. Golpistas atropelam a Constituição. O impeachment é previsto na Constituição e está sendo conduzido com o aval do STF, a nossa suprema corte.

Golpistas costumam reprimir protestos de rua. O impeachment de Dilma, como o de Collor, se fundamenta em protestos de rua. “Mas Dilma foi eleita democraticamente”. Fernando Collor também. Bill Clinton também. Para um sujeito sofrer um processo de impeachment, precisa ocupar um cargo público, o que geralmente ocorre depois de ter sido eleito democraticamente, oras.

Golpes resultam na posse de generais, líderes que não passaram pelo processo eleitoral. Se o impeachment de Dilma sair, quem assumirá será o seu vice, em quem votaram muitos petistas para quem “impeachment é golpe”.  “O impeachment desrespeita a vontade popular”, dizem. Mas peraí: deputados e senadores que decidirão o futuro de Dilma também foram eleitos democraticamente – e costumam ser chamados de “representantes da vontade popular”. Está aí justamente uma das dificuldades de afastar a presidente. Os cidadãos que elegeram Dilma, como é de se esperar, também votaram num bom número de deputados que a defendem. Essa dificuldade é parte do jogo democrático.

O PT e os jornalistas que prestam uma informal assessoria de imprensa ao governo também se colocam do lado da democracia e da ordem institucional. O jornalista Mario Magalhães, por exemplo, parece ter se inspirado num comunicado oficial do partido ao afirmar, em sua página do UOL, que “a deposição de Dilma representaria um mastodôntico retrocesso institucional”.

Não, a deposição de Dilma preservaria as instituições ameaçadas pela aliança entre políticos e grandes empresas. Se o governo Dilma sair impune e se todas as acusações de fraude eleitoral, propinas e pedaladas fiscais virarem pizza, daí, sim, teremos um “mastodôntico retrocesso institucional”. O próximo presidente terá mais liberdade para esculhambar as contas públicas se o governo atual não sofrer punições.

Não é de hoje que os presidentes apelam para a ideia de golpe ao se defenderem do processo de impeachment. Fernando Collor fez igual. A surpresa é ver jornalistas de grandes portais reproduzindo essa bobagem.

Fonte: Leandro Narloch  @lnarloch


 

domingo, 2 de agosto de 2015

FHC não exclui hipótese de Lula ir para a cadeia

Em nota divulgada neste sábado, Fernando Henrique Cardoso explicou o teor de entrevista concedida à revista alemã Capital. Nessa conversa, ele atribuíra a Lula a responsabilidade política pela corrupção na Petrobras. Mas soara contrário à prisão do rival petista. Ao se explicar, FHC disse que não costuma falar mal de políticos brasileiros quando se dirige ao estrangeiro. E deixou claro que não exclui a hipótese de Lula ser preso. “Se o merecer, quem dirá será a Justiça e é de lamentar, porque terá jogado fora (coisa que vem fazendo aos poucos) sua história.”

A entrevista à revista alemã circulou neste sábado. Mas em notícia reproduzida na véspera pelo UOL, a agência de notícias alemã Deutsche Welle havia antecipado alguns trechos. Perguntou-se a FHC se acha que Lula está envolvido na roubalheira da Petrobras. E ele: “Não sei em que medida. Politicamente responsável ele é com certeza. Os escândalos começaram no governo dele.'

Sobre a prisão de Lula, foram realçadas duas frases:
1. “Para colocá-lo atrás das grades, é necessário haver algo muito concreto. Talvez ele tenha que depor como testemunha. Isso já seria suficientemente desmoralizante.''
2. “Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país.'' [é o uso exagerado do argumento 'não dividir o país' pelo PSDB e o resto da oposição  - argumento que parece sob medida para esconder a covardia por omissão da oposição - que permitiu que a Dilma destruísse o Brasil.
Foi o mesmo FHC, que agora virou líder da oposição - aliás, uma oposição que tem no comando um FHC e um Aécio Neves, tem tudo para não ser oposição nenhuma e sim mera enrolação - que em 2005, quando o Lula estava pronto para o abate, de 'quatro' e sangrando, que foi contrário ao 'impeachment', alegando ser melhor deixá-lo sangrar do que promover sua imediata eliminação política, via impedimento, para não causar comoção social no Brasil.
Enquanto a oposição - em minúsculas mesmo - pensar assim Dilma e Lula vão continuar fazendo lambanças.]

As declarações de FHC renderam-lhe críticas nas redes sociais. Houve incômodo também no PSDB. Daí a nota divulgada neste sábado. Nela, FHC insinua que suas declarações estão defasadas: “A entrevista foi dada há algum tempo, não me recordo os termos que usei.” E alega que seu estilo é diferente do de Lula e do PT: “Ao falar ao estrangeiro cuido sempre de não ser agressivo com políticos brasileiros.
 Por outro lado, não falo, ao estilo lulopetista, desconhecendo o 
passado e negando fatos.”

“Lula, gostemos ou não dele e de suas 
políticas, foi o primeiro líder operário a chegar à Presidência, o que tem inegável peso simbólico”, anotou FHC, antes de tratar do tema que motivou a divulgação da nota: “Por que haveria eu de dizer ao exterior que merece cadeia? Se o merecer, quem dirá será a Justiça e é de lamentar, porque terá jogado fora (coisa que vem fazendo aos poucos) sua história.”

Noutra referência ao estilo agressivo de Lula, FHC escreveu: “Não se constrói o futuro com amargor, nem desmerecendo feitos.
Tampouco poderá ele se erigir tapando o sol com a peneira. Mas nas democracias não é o interesse de pessoas ou de partidos quem dá a palavra final. É a Justiça. Podemos até torcer para que ela atue. Mas o bom senso de cada líder deverá conter seus naturais impulsos por ‘justiça já’, ou a qualquer preço, em favor da moderação e do respeito às regras do jogo. O fato dos adversários não se comportarem assim não deve nos levar a que nos igualemos com eles.”

Na entrevista à revista alemã, FHC fizera comentários também sobre Dilma. Indagado se acredita no envolvimento dela com corrupção, dissera: “Não, não diretamente. Mas o partido dela, sim, claro. O tesoureiro está na cadeia.'' Acrescentara: “Eu a considero uma pessoa honrada, e eu não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo ódio dentro do meu partido, [ódio] que se volta agora contra o PT.'' Sobre esses trechos, FHC não fez nenhum reparo em sua nota de esclarecimento.

Fonte: Blog do Josias



segunda-feira, 22 de junho de 2015

Malafaia versus Boechat e a desonestidade do UOL sobre Sérgio Moro



Malafaia tem o benefício de poder processar o “jornalista” da Band. Um boicote à emissora seria uma ação não apenas ética como urgente.
Quer conhecer o “meio jurídico”? Para o UOL, ele se limita a quatro indivíduos.

É importante notar que esta questão não tem a ver com ateus versus teístas, mas com a luta entre a extrema esquerda e os republicanos. É vital que eu já abra com este esclarecimento visto que já presenciei direitistas seculares querendo distância do envolvimento em questões religiosas. Infelizmente, não é assim que avaliamos as coisas na guerra política.

Como os leitores sabem, sou ateu e não compactuo com várias das ideias de Malafaia. Mas a quantidade de ideias de Boechat às quais me oponho é muito maior. A vitória de gente como Boechat se configuraria em nossa escravidão, pois ele não passa de um socialista retinto. Então, não falamos em neutralidade por aqui.

Vamos aos fatos. Irritados com as sucessivas derrotas para a ala conservadora do Congresso, os bolivarianos resolveram atacar os evangélicos e cristãos em geral. Fazem isso na busca de um pretexto para silenciar uma parte considerável de sua oposição. Como parte do jogo, vão coletar eventos de violência, que não possuem participação alguma de pastores religiosos, e atribuir a culpa a estes líderes. Foi exatamente esta a técnica usada por Ricardo Boechat, que resolveu acusar os pastores evangélicos de “culpados” pela agressão a uma garota dia desses. É claramente uma mentira deslavada, e Malafaia acertou em cheio ao refutá-lo. A resposta de Boechat? Veja o nível: Malafaia, vai procurar uma rola, vai. Não me encha o saco. Você é um idiota, um paspalhão, um pilantra, tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia e agora vai querer me processar. Você gosta é muito de palanque, eu não vou te dar palanque porque tu é um otário.

Como se percebe, Boechat apelou ao mesmo baixo nível de quando atacou Rachel Sheherazade, dizendo que sua opinião era “uma bosta”. Boechat entrou em campo como se não tivesse mais nada a perder. E agora Malafaia tem território aberto para demonstrar toda a extrema esquerda que se posicionou a favor de Boechat como incentivadora de ódio contra religiosos. A resposta desequilibrada de Boechat apenas comprova o baixo nível dos apoiadores de partidos como PT. E assim a guerra política deve prosseguir.

Algumas dicas fundamentais para Malafaia: Boechat não se preocupa consigo próprio, portanto é importante lidar com uma guerra de classe, logo, temos a extrema esquerda socialista (e marxista cultural), que não se furta em partir para a baixaria, contra toda a direita. Boechat passa a ser apenas uma ilustração da baixaria da extrema esquerda. Essa é a mensagem que precisa ser cravada em pedra. Repetindo: a afirmação para “procurar uma rola” deve ser colada na testa de toda a extrema esquerda, mostrando que um lado político desce ao nível da latrina.

Direitistas seculares decentes sabem que Malafaia tem pleno direito de se expressar, mesmo que possamos questionar suas ideias. Também sabemos que a acusação de que Malafaia “toma dinheiro” coloca o pastor em posição privilegiada, pois obriga Boechat a provar. Em todas as acusações sem provas. Malafaia tem o benefício de poder processar o “jornalista” da Band. Um boicote à emissora seria uma ação não apenas ética como urgente.

Estes são meus dois tostões sobre mais esta instância da guerra política.
A desonestidade do UOL ao dizer que “o meio jurídico está contra Sérgio Moro”
Uma das principais táticas da esquerda é agrupar os membros de sua turminha, que pertençam a uma profissão, lançar uma sucessão de comunicações de repúdio (ou mesmo uma moção) e dizer que “a classe profissional (x) é contra (y)”. Isto é, um grupo limitado de pessoas se disfarça de representantes de “toda a classe”, mesmo que jamais tenham sido eleitos para tal.

Uma matéria do UOL, intitulada desonestamente “Operação Lava Jato é severamente criticada no meio jurídico”, serve para comprovar a execução do truque.
Vamos aos juristas? Quer conhecer o “meio jurídico”? Para o UOL, ele se limita a quatro indivíduos, que são:
  • Alexandre Lopes, advogado de Renato Duque (que está preso)
  • Nelio Machado, advogado do lobista Fernando Soares (está preso)
  • Arnaldo Malheiros, ex-defensor de mensaleiros
  • Gilson Dipp, ex-ministro do STF e que atuou como consultor de parecer para um réu [que foi um dos membros da famigerada ‘com omissão da verdade’.]
Como diria o Joel Santana: “tu tá de brincation uíti mí, UOL?”.
Enfim, mais uma fraude desmascarada. Isto deveria se tornar praticamente um esporte.  Fiquem de olho. Sempre que lerem uma notícia vinda da mídia chapa branca dizendo que “há clamor de classe profissional (x) contra (y)”, investigue sempre o passado dos “especialistas” chamados para a encenação.



quarta-feira, 1 de abril de 2015

Entre correntistas na Suíça, nomes da Justiça

Desembargadores do TJ-SP, ex-procurador do Rio e ex-defensora pública geral de PE na lista do HSBC 

Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), um ex-procurador-geral de Justiça do Rio e uma ex-defensora pública geral de Pernambuco aparecem na lista dos 8.667 brasileiros ligados a contas numeradas (sigilosas) abertas no HSBC da Suíça. O levantamento foi feito pelo GLOBO, em parceria com o UOL, nos documentos vazados em 2008 pelo ex-técnico de informática da instituição, Hervé Falciani. Procurados pela reportagem, todos os citados negaram ter conta.

Contas somariam US$ 1,4 milhão até 2007

Dois desembargadores do TJ-SP surgem nos documentos do banco de Genebra. O primeiro é Jayme Queiroz Lopes Filho, da 36ª Câmara de Direito Privado. Segundo os registros do HSBC, ele está ligado a duas contas numeradas. Uma foi aberta em janeiro de 1997 e fechada dois anos depois. A outra surgiu em outubro de 1998 e ainda permanecia ativa em 2006 e 2007, com um saldo total de US$ 131,1 mil.

O segundo desembargador do TJ-SP é Paulo Eduardo Razuk, da 1ª Câmara de Direito Privado. De acordo com as planilhas do HSBC suíço, ele aparece ligado a uma conta aberta em novembro de 1994 e fechada em março de 2004. Em 2006/2007, seu saldo estava zerado.

(...) 

Mais de 900 pessoas do Judiciário checadas

Nas últimas semanas, O GLOBO, em parceria com o UOL, cruzou a lista dos principais nomes da Justiça do país com a lista dos 8.667 brasileiros que aparecem relacionados a contas numeradas do HSBC na Suíça em 2006/2007. Foram checados os nomes de todos os ministros de tribunais superiores; dos desembargadores dos cinco Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais de Justiça dos Estados de São Paulo, Rio e Minas Gerais. Foram rastreados os nomes de chefes do Ministério Público e da Defensoria Pública.

Segundo a lei brasileira, só comete crime o contribuinte que mantém valores no exterior sem declará-los à Receita Federal e ao Banco Central.