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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Por que até a direita começa a pedir “Fora Bolsonaro”?

Deputado Kim Kataguiri explica alguns motivos do desgaste: péssima gestão da pandemia, falta de reação da economia e atitudes contra a vacina

[será que esse deputado consegue se reeleger, ou mesmo ser candidato, em 2022? o que ele fez de útil para o Brasil e os brasileiros? o que ele representa realmente?] Manifestações da esquerda e da oposição contra o presidente Jair Bolsonaro eram de se esperar. Mas da direita? Se esse movimento crescer, ficará mais difícil para o presidente. Pode-se perguntar: por que agora? A coluna foi tirar essa dúvida com o deputado deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), que pressionou, junto com o Vem Pra Rua, pelo impeachment de Dilma Rousseff. Os dois estavam na manifestação do fim de semana contra Bolsonaro. Em conversa com a coluna, o parlamentar destacou que o primeiro motivo seria a organização das forças políticas contra o presidente, tanto a esquerda, quanto a direita. 
 
Ele acha que mesmo que o candidato do governo Arthur Lira ganhe na Câmara, não se pode descartar o impeachment.Eu acho que o primeiro passo importante foram as forças políticas, os movimentos começarem a se organizar para fazer atos contra o Bolsonaro. A maior parte da população também não via responsabilidade do governo federal na pandemia, uma sensação de que está mudando agora com a crise de Manaus. Está ficando cada vez mais clara a responsabilidade do governo federal. Os partidos de oposição estavam mais preocupados em desgastar o governo aos poucos do que efetivamente tomar uma medida política contra o governo. Agora vejo já alguns partidos de esquerda se mobilizando de verdade para que haja o impeachment. A carreata de sábado foi símbolo disso. Não é a esquerda como um todo, mas setores importantes aí se organizando contra o governo. O MBL e o Vem pra Rua também, do lado da direita, organizando esses atos, então o passo inicial é a organização e a primeira  percepção de que é possível, a partir dessa percepção, a organização dos movimentos para que aconteça”, analisou.
Kim Kataguiri destacou ainda que a condução do governo diante da pandemia, gerando o atraso na vacinação, [deputado! sem enrolação; qual ação ou omissão - coisa concreta, que possa se apontar, não vale eu acho, eu imagino', baboseiras do tipo. Esse deputado é tão sem noção, sem rumo, que fala um monte suposições, deduções criativas e estúpidas como se fatos fossem. 
Quem ler as declarações do parlamentar, no primeiro e último mandato, logo percebe que ele torce que dê tudo errado e o povo que se... .
O deputado é tão sem noção, sem rumo, que mistura acho com muito ocasionado e tenta sustentar a idéia de impeachment.] é outro fator que está motivando os atos contra Bolsonaro. Isso porque quanto mais a vacinação da população atrasa, pior é para a economia do país. “Ao mesmo tempo, um dos principais fatores é a economia. Duvido muito que vai reagir este ano. Primeiro, o atraso na vacinação, muito ocasionado por responsabilidade do governo federal – acho que isso ficou claro até pra todo mundo. Daí até o governo mudar de discurso. Primeiro trazer suspeita em cima da vacina para agora tentar vincular  o máximo possível à imagem do presidente da vacina. O próprio Planalto sentiu que pegou no público dele, que é o público que ele se importa, a questão da vacina. A demora [da vacina] já prejudica também o desenvolvimento econômico”, explicou.

O deputado lembrou ainda dos claros sinais de que o governo não vai estender o auxílio emergencial, o que vai aumentar a tensão social contra o governo, além da paralisação da agenda de reformas. “A agenda de reforma está completamente paralisada. E com o Lira ganhando, duvido muito que caminhe também porque é uma prioridade que o governo largou já no ano passado, que este ano não vejo dando continuidade. E mesmo que dê, a reforma que causaria mais efeitos é a tributária, que dentro do próprio governo tem bateção de cabeça, tanto que ⅔ da reforma ainda estão lá [no Governo], e não estão aqui. E agravar a situação econômica é a fórmula certa para um impeachment. Pelo menos foi o que a gente fez das últimas duas vezes e acho que a gente podia ir pela terceira vez”, disse.

A péssima atuação na pandemia, com destaque para a crise de Manaus, e o fim do generoso auxílio emergencial são fatores que estão afetando a aprovação do presidente. Essa queda de popularidade também é um fator que fortalece as chances de impedimento. “Agora vejo possibilidade real de acontecer, e à época, ainda ali no início do governo,  apesar da instabilidade, o Bolsonaro tinha mais… Primeiro que o apoio dele era mais fervoroso porque a base dele era maior, tinha acabado de sair da eleição e ele estava mantendo um discurso forte ainda anti-sistema. Hoje ele está muito mais desgastado pela aliança com o centrão, pela nomeação ao Supremo, nomeação à PGR (Procuradoria Geral da República), a base dele está mais desmoralizada do que antes e menor. Então, acho que agora, primeiro, você tem uma organização maior, uma percepção  do que o impeachment pode acontecer, o que na época não existia, era mais discurso pra jogar pra plateia do que resultado e o presidente menos popular. Ainda não tem como derrubar presidente com 27% de popularidade, mas muito menos com 35%, 40%, que ele tinha na época”, ressaltou Kim Kataguiri.

Presidência da Câmara
Apesar das condições favoráveis, um fator que pode brecar o andamento do impeachment é a possível vitória do candidato bolsonarista para a presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ainda assim, na avaliação de Kataguiri, mesmo que ele vença – o que é provável – isso não significa que o processo de impedimento não possa caminhar na Câmara.O Arthur Lira é o candidato do governo, ele ganhando, sem dúvida as chances de ter o impeachment diminuem, mas também não acho que seja zero  mesmo porque o governo vai precisar entregar os cargos e as emendas que o Lira está prometendo para a sua base de deputados, e ele é um governo que tem o histórico na Câmara de não entregar e o Arthur Lira tem o histórico de sempre retaliar quando não recebe aquilo que prometeu dos aliados para manter a fama de cumpridor dele (…). Não acho que a longo prazo signifique que ele vai ter uma fidelidade que impeça a análise do pedido. Mesmo porque é um cara também que liderou o partido quando o partido foi base no segundo mandato do governo Dilma. Então não é um cara ideológico que vai defender Bolsonaro por princípio”, analisou.

Pedidos de impeachment não faltam para serem analisados. Segundo dados da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados, dos  62 pedidos protocolados, 57 ainda estão em análise. Os outros cinco foram arquivados. Diante desse contexto, é mesmo questão de tempo para saber que fim levará o presidente Jair Bolsonaro. [podem ser apresentados centenas de pedidos de impeachment e todos recepcionados pelo  presidente da Câmara e o valor é nada, até que um deles, ou vários, na apreciação pela Câmara dos Deputados, obtenha o mínimo de 342 votos favoráveis  = 341 votos não servem nem para abrir a sessão para apreciar o pedido, ou pedidos. Em tempo: 172 votos contra o impeachment bastam para enviar o pedido para o lixo.]  Dizem que o tempo é o melhor remédio em certas situações. No caso do Brasil, o tempo está mostrando o quão graves foram e são as intempéries, os descasos, os atropelos, as irresponsabilidades e o negacionismo da gestão Jair Bolsonaro, levando o país a um verdadeiro caos. Com o passar do tempo, as coisas ficaram mais claras e até os que tinham dúvidas, ou até mesmo receio, agora começam a se mobilizar para dar força ao impeachment do presidente. A direita, que até então dava apoio discreto, finalmente deu o grito de “Fora Bolsonaro”, engrossando o coro junto com a esquerda e aumentando a pressão para a aprovação do impedimento. Se isso avançar, Bolsonaro ficará restrito à extrema-direita.

Blog Matheus Leitão - Matheus Leitão, jornalista - VEJA

 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

E agora STF... Como fica?

No Rio, criminosos sequestram trem... 

CAOS NO RIO DE JANEIRO: BANDIDOS SEQUESTRAM TREM - 14'03"

O que diz o STF, que impede a Polícia de caçar bandido?  


quarta-feira, 25 de março de 2020

Bolsonaro pedirá isolamento só para idosos e pessoas com doenças prévias - Pronunciamento foi acordado com ministro da Saúde VEJA


“Conversei por alto com o Mandetta ontem. Hoje vamos definir a situação. Tem que ser, não tem outra alternativa”, afirmou. “A orientação vai ser vertical daqui para frente. Eu vou conversar com ele e tomar a decisão. Não escreva que já decidi, não. Vou conversar com o Mandetta sobre essa orientação”, acrescentou o presidente. Bolsonaro voltou a criticar “alguns poucos governadores, em especial os de Rio [Wilson Witzel] e São Paulo [João Doria]”, que além da imprensa, foram alvos de seu pronunciamento da noite desta terça-feira 24, no qual pediu a reabertura das escolas e o fim do “confinamento em massa”. “Certas autoridades estaduais e municipais estão tomando medidas, no meu entender, além da normalidade. São verdadeiros donos de seus estados e municípios, proibindo o tráfego de pessoas, tráfego de rodovias, fechando empresas e comércios”, disse na saída do Alvorada. Na avaliação de Bolsonaro, “é preciso botar povo para trabalhar e preservar idosos”, pois, caso contrário, pode haver “caos”, o que, segundo o presidente, pode fazer com que o Brasil saia “da normalidade democrática”.

[O Presidente Bolsonaro continua sendo um cidadão  - ser Presidente da República  não implica na perda dos direitos de  cidadão, que incluem, sem limitar, o de ter opinião e ser liberdade de expressão.

É sair da 'normalidade democrática' a pretensão de impedir que o Presidente da República manifeste o que pensa.
É sair da 'normalidade democrática' pretender que para manifestar sua opinião o Presidente Bolsonaro peça licença do carto, diga o que pensa, e reassuma.
O presidente tem o seu pensamento, vai conversar com o ministro da Saúde e decidir conjuntamente - ao dizer que sua decisão será vertical, o presidente não ouvir o ministro da Saúde.

As opiniões do presidente na República sobre os assuntos que estão sob sua competência, conforme estabelece a Constituição Federal, não devem ser objeto de críticas dos presidentes dos demais Poderes.
Quanto a considerar a Covid-19 uma gripezinha, o presidente foi bem claro, se referindo a sua pessoa, favorecida pelo seu passado de atleta - é pacífico que uma boa condição física, quando jovem, repercute favoravelmente na velhice.]

Bolsonaro afirmou que foi ele mesmo quem escreveu o discurso, criticado por parlamentares, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que afirmou, em nota, que “neste momento grave, o país precisa de uma liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população”.
“Eu fiz sozinho [o discurso]. Vocês inventaram que o ‘gabinete do ódio’ fez o discurso. Eu que fiz o discurso. Eu que escrevi o discurso, sou o responsável pelos meus atos. Fui criticado por quem? Por quem nunca fez nada pelo Brasil? Estou muito feliz com as críticas”, afirmou.



Pronunciamento de Bolsonaro foi acordado com ministro da Saúde
MATÉRIA COMPLETA em VEJA

Nesta quarta-feira, Henrique Mandetta deve traduzir as orientações do presidente e indicar como a população deve agir em meio à pandemia do coronavírus



VEJA


domingo, 7 de abril de 2019

Governo Ibanês, ou 'enganeis' = cem dias de desgoverno

Um breve balanço dos '100 dias de governo', ou desgoverno Ibaneis.

Saúde pública

- piorou, se com Agnelo era péssima, um CAOS, 

- com Rollemberg piorou, ficando o CAOS meio CAÓTICO,

- com Ibanês,   que está piorando o antes impiorável,  o CAOS ficou CAÓTICO e MEIO. 

Pior é que acabou a fraude de atribuir as filas  infindáveis nos hospitais públicos do DF a vinda da população do Entorno - reportagem do DF-TV, provou que é o contrário, as pessoas do Entorno atendidas na rede pública de saúde do DF representam minoria, é na rede do Entorno que muitas pessoas do DF conseguem atendimento após padecer buscando atendimento nos hospitais do DF; 

Saber mais, leia A via crucis de crianças e idosos nas filas de hospitais...
"... O choro ininterrupto de Enzo Gabriel dos Reis, 1 ano, demonstrava bem a aflição de quem estava há quase dois dias sofrendo com uma febre de 40º..."

"... Dores constantes - O caso da aposentada Maria do Carmo, 86, é outra prova do que ocorre no atendimento a idosos na rede pública...."

Segurança Pública =


Outra área que prova que com Ibaneis é sempre possível piorar o que já está péssimo. 

Cumpriu, parcialmente,  a promessa de que as delegacias circunscricionais funcionariam 24 horas por dia - estão funcionando, só que Ibaneis quer um milagre da Polícia Civil = manter as DPs funcionando 24/7 sem aumentar o efetivo, que permanece o mesmo da década de 90.

Ibaneis quer a PM fazendo ronda em todos os locais, também com efetivo dos anos 90 - cidade com mais de 50.000 habitantes com três viaturas fazendo ronda.

Educação =

Vale o velho ditado: pior do que o de ontem e melhor do que o de amanhã.
A militarização das escolas, uma boa medida  quando e  se fosse implantada, vai ficar só nas quadro primeiras e tudo indica únicas.
A solução agora está nas mais de 4.000 câmeras que o secretário de Educação prometeu - de onde vai sair o dinheiro, só ele sabe e não conta para ninguém.

Transporte = 

Prometeu moralizar o sistema de passe livre, restringindo a gratuidade e acabando com o uso indevido. 
Nada foi feito, todo dia a TV mostra as fraudes ocorrendo livremente e não aparece fiscalização para prender os fraudadores - apreendendo e cancelando os cartões fraudados e colocando o dono dos mesmos em uma lista  = para impedir que obtenham novos cartões = e coibir os absurdos.

Ao contrário, agora tem um projeto para dispensar  BM e PM da obrigação de pagar passagem, mesmo quando fora de serviço, inclusive à paisana, a pretexto de impedir assaltos.
OUTRA MANCADA:  o PM fardado pode até desestimular um assaltante - vendo um policial fardado o bandido desiste daquele ônibus.
A paisana o máximo que o PM pode fazer é iniciar um tiroteio em um coletivo lotado e o resultado todos sabem = morte de inocentes.
Se espera que Ibaneis tenha o bom sendo de vetar o projeto, cuja autoria é, mera coincidência, de um deputado distrital bombeiro.

Tem mais, mas, vamos encerrar, já está ficando monótono:

Ibaneis na campanha prometeu que só nomearia para o seu governo FICHA LIMPA;
começou tentando nomear para a Caesb um ex-deputado enrolado em um litígio com a Caesb, por invasão de área daquela Empresa.
Desistiu, mas, nomeou o cidadão para a CODHAB-DF - assim, aproveita a experiência do nomeado em invadir terras públicas.

Teve outras nomeações irregulares e tentativas, mas, vamos encerrar 

falando de outra nomeação do Ibanês = nomeou para um cargo em comissão um cidadão com uma pequena pendência com a Justiça - tem uma pena de prisão a cumprir de apenas 28 anos.

Eventuais transcrições sobre a saúde são do Correio Braziliense

Para saber mais sobre o travamento de paridade salarial da Polícia Civil com a PF - com reflexos em melhorias salariais para PMs e BMs - clique aqui - e saiba mais sobre o abandono da promessa de campanha de pagamento da terceira parcela do reajuste dos servidores e a negociação de aumento.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Mulheres contam como pararam a PM do ES

"Não tem como nos controlarem": mulheres contam como pararam a PM do ES

Na entrada do principal quartel da Polícia Militar de Vitória, no bairro de Maruípe, quem decidia quem entrava e saía do local na manhã desta terça-feira (7) era um grupo de cerca de 30 mulheres, familiares de policiais militares.  Acampadas no local desde sábado (4) e armadas com panelas, buzinas e cadeiras de praia, elas controlam os portões do quartel, em meio a reações ora de apoio, ora de censura por parte da população.

Um dos policiais militares que fazia a guarda do quartel avisou que alguns PMs poderiam sair sem farda, e logo as mulheres mudaram de posição, colocando cadeiras de praia em frente ao portão –há grupos de manifestantes posicionadas em todas as saídas do quartel. Sem se identificar –"somos todas Maria hoje"--, elas contam que decidiram começar o movimento por WhatsApp. Uma avisou a outra, e logo um grupo foi para a porta do quartel, espalhando o movimento Espírito Santo adentro.

Aos 67 anos, C. chegou ao acampamento no domingo (5), após ficar sabendo do movimento por amigas. "Essas coisas hoje são como rastilho de pólvora. Não tem como nos controlarem", diz.  Irmã, sogra e tia de PMs, ela diz estar ali pela família. "Estamos todos cansados, são sete anos sem aumento. Você vê os seus saindo para trabalhar e não sabe se eles vão voltar."

Durante o tempo que a reportagem passou no local, os poucos carros que deixaram o quartel pediram permissão às manifestantes para passar. "Aquele ali é da Polícia Civil, ele pode ir", disse uma das mulheres, explicando porque haviam deixado que um carro deixasse o local.
"Ficam falando em greve, mas PM não pode fazer greve e familiar muito menos. Isso não é uma greve deles, é um movimento nosso", disse a mulher de um PM.

Segundo elas, os policiais querem trabalhar. "Mas se saírem, deito no chão, não vão passar por cima."  Cada entrada do quartel conta com uma barraca grande, com colchões e cobertores, e um toldo. Há café, leite, pão, biscoitos, frutas, frios e até uma sanduicheira.
"Trouxemos tudo de casa e também tempos recebidos doações da população, que sabe que estamos fazendo isso por eles também", diz.

Ofensas x elogios

A reação dos moradores da cidade varia entre ofensas –um motociclista chegou a descer e discutir com uma manifestante, mas partiu quando elas ameaçaram chamar os PMs dentro do quartel--, e elogios.  Um cabo de folga, que preferiu não se identificar, passou caminhando pelo local fez questão de parar para cumprimentá-las. "Parabéns pela iniciativa, nós estamos com vocês", afirmou.

Uma professora de 22 anos chorou ao falar do noivo. "Eu costuro a farda do meu namorado. Ganhando R$ 900, como você vai fazer planos, pensar em casar, ter família?", questiona.
As manifestantes minimizam os dados do Sindipol-ES (Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo) que apontam que mais de 60 pessoas foram assassinadas desde sábado (4), quando iniciaram o movimento.
"Estão fazendo isso para nos desacreditarem, não é real, o Estado sempre foi violento." 

média diária de homicídios no Estado praticamente sextuplicou, com base nos dados do sindicato. Uma das mulheres explica que elas só pretendem deixar as portas dos quartéis quando forem recebidas pelo governador, Paulo Hartung. "Eles querem nos vencer pelo cansaço, mas nós vamos cansar eles antes", diz.
Em nota, a Secretaria de Segurança informou que só dialogará com os familiares de policiais quando os agentes voltarem ao trabalho nas ruas.

Entenda a crise no Espírito Santo

No sábado (4), parentes de policiais militares do Espírito Santo montaram acampamento em frente a batalhões da corporação em todo o Estado. Eles reivindicam melhores salários e condições de trabalho para os profissionaisDesde então, sem patrulhamento nas ruas, uma onda de violência tomou diversas cidades. 


A Justiça do Espírito Santo declarou ilegal o movimento dos familiares dos PMs. Segundo o desembargador Robson Luiz Albanez, a proibição de saída dos policiais caracteriza uma tentativa de greve por parte deles.  A Constituição não permite que militares façam greve. As associações que representam os policiais deverão pagar multa de R$ 100 mil caso a decisão seja descumprida.

A ACS-ES (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Espírito Santo) afirma não ter relação com o movimento. De acordo com o cabo Thiago Bicalho, do 7º Batalhão da Polícia Militar do Estado e diretor Social e de Relações Públicas da associação, os policiais capixabas estão há sete anos sem aumento, e há três anos não se repõe no salário a perda pela inflação.


 Veja o VÍDEO: CAOS NO ESPÍRITO SANTO

Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia, as negociações sobre salários e condições de trabalho de policiais serão feitas apenas quando o patrulhamento na rua for retomado e a situação estiver controlada. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta segunda (6) em Vitória que militares das Forças Armadas ficarão no Espírito Santo durante o "tempo necessário" para que a ordem no Estado seja restabelecida.

Aulas e serviço de saúde são suspensos em Vitória por falta de policiamento

 Veja o VÍDEO: CAOS NO ESPÍRITO SANTO


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Uma grande oportunidade de ficar calada é desperdiçada por Marina Silva

Maria certas coisas são para machos, para os que tem aquilo roxo, fazerem

Mais uma vez Marina desperdiça oportunidade de permanecer em silêncio

Vejam:

"Há uma campanha pedindo o impeachment da presidente que foi eleita há poucos meses. 

Compreendo a indignação e a revolta, mas não acredito que essa seja a solução. 

Talvez o resultado não seja o pretendido retorno à ordem, mas um aprofundamento do caos"

Marina Silva, ex-candidata a presidente da República, falando bobagem esquecendo que coragem é algo nato, não se adquire e não é para quem quer. 

Ela esquece que muitas vezes o caos é necessário como antecessor da ORDEM.

 

 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O PT esgotou-se de tanto mentir. Não tem mais condições para governar o país.

O caos político
Se as manifestações do domingo vindouro forem da envergadura com que estão previstas, Dilma Rousseff terá que sair do poder.
O dia de ontem mostrou o tamanho do desastre da desarticulação política da presidente Dilma Rousseff. Sua inabilidade e falta de realismo levou-a a um beco sem saída. Para piorar, está colhendo os frutos dos graves erros de decisão que tomou desde que a campanha eleitoral foi encerrada, refletidos nos índices de preços e da produção. A irritação dos brasileiros com seu governo está expressa nas elevadíssimas taxas de rejeição que ela sofre, as maiores desde que são medidas.

A coincidência da elevação dos índices de preços com a impopularidade não é ao acaso. Dilma Rousseff errou profundamente ao fazer realinhamento de preços do setor elétrico. Não é possível imaginar que houvesse um descompasso de 50% nos preços e a decisão ficou parecendo como a uma maneira de extorquir os contribuintes com mais impostos indiretos. Ocorre que a conta de luz é democrática e chega a cada um dos lares. Ninguém se esquecerá facilmente desse tarifaço. Parece óbvio que o mais sensato teria sido um reajuste paulatino, sem tentativa de arrecadar mais com os preços de monopólio.

Essa decisão, ao lado das eloquentes revelações dos processos do petrolão, é os dois ingredientes decisivos na derrocada da popularidade de Dilma Rousseff. Já a relação deteriorada com o Congresso Nacional se deve a um fator exógeno ao PT: a vitória parlamentar do PMDB nas últimas eleições, que foi feita às custas do PT. E também porque o Congresso se deu conta do regime semi parlamentarista em vigor, tendo passado a exercer seus plenos poderes constitucionais. O Executivo fragilizou-se imediatamente. Ainda ontem a presidente parece ter abdicado da palavra final das coisas do Governo ao conceder a Michel Temer que a Casa Civil não terá a palavra final sobre os acordos políticos. O ministro deveria se demitir depois dessa.

Há ainda um outro fator determinando a queda da popularidade: o preço dos combustíveis. Toda gente sabe que a cotação do petróleo no mercado internacional caiu à metade, enquanto que a Petrobras, surrupiada pelo PT, pratica os maiores preços do planeta, absorvendo margem desproporcional. O fato está refletido nos índices de preços e nas pesquisas de opinião. Podemos dizer: o povo não é bobo.

O governo de Dilma Rousseff, enquanto proposta articulada para o país, acabou ontem, com a abdicação de seu poder sobre as decisões políticas. Michel Temer virou uma espécie de regente, à espera do desenlace final de um eventual processo de impeachment. A história ensina que um governo não sobrevive sem o apoio de seu próprio povo. As manifestações do próximo dia 12 de abril deverão servir de marco no rumo de uma eventual transição de poder. 

O PT esgotou-se de tanto mentir. A propaganda eleitoral de Dilma Rousseff, dizendo que não haveria ajuste fiscal para, em seguida, fazê-lo corroeu as bases da legitimidade do poder. Foi uma traição direta aos seus eleitores. Um desastre de comunicação dessa envergadura só pode ocorrer se se achar que as pessoas não perceberiam o abismo entre a prática e o discurso de véspera. O povo não é bobo, não.

Agora é esperar os próximos passos. Se as manifestações do domingo vindouro forem da envergadura com que estão previstas, Dilma Rousseff terá que sair do poder, por bem ou por mal. Até porque as manifestações não serão esgotadas no domingo. Outras virão, agora provavelmente em meio dos sintomas mais tenebrosos da crise econômica, a começar pela elevação da inflação e do desemprego. O PT perdeu qualquer legitimidade com suas mentiras.

Quem viver verá.





                                      Vídeo: Impeachment ou caos
A sucessão de infortúnios políticos da presidente Dilma Rousseff e do PT, nesta semana, tem sido contundente. O PT é um náufrago em alto mar, que não tem onde se agarrar. Viu-se na recusa do Eliseu Padilha em assumir a coordenação política; viu-se na nomeação de Michel Temer como coordenador; viu-se ainda, na humilhante condição imposta pelo vice-presidente para aceitar o cargo: que a Casa Civil não terá a palavra final sobre os acordos feitos. O governo do PT acabou hoje. Agora é um cadáver insepulto à espera da cova.

Por: Nivaldo Cordeiro -   http://nivaldocordeiro.net/