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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dilma reúne a tropa. Saldo: 1) a renúncia compõe, sim, seu cardápio de saídas; 2) o governo não sabe a diferença entre democracia e golpe



A presidente Dilma Rousseff reuniu na noite deste domingo, no Palácio da Alvorada, 13 ministros; Michel Temer, o vice-presidente e coordenador político, e dois líderes do governo no Congresso. O objetivo do encontro? Bem, os presentes imaginaram que a governanta iria anunciar alguma medida concreta para deixar claro que está no comando. Huuummm… Sabem o que ela fez? Marcou novas reuniões.

Já escrevi, acho eu, uma dezena de textos apontando que um dos seus problemas é não ter agenda nenhumanem para dialogar com a base nem para estabelecer pontes de governabilidade com a oposição. Mas trato disso daqui a pouco. O ponto que mais chamou a minha atenção foi outro e diz respeito ao impeachment e à renúncia.

Edinho Silva, ministro da Comunicação Social, foi o encarregado de falar com a imprensa sobre o resultado do encontro. Referindo-se à determinação de Dilma de permanecer no cargo, afirmou: “A presidente foi eleita para cumprir quatro anos de mandato, e o Brasil é exemplo de democracia para o mundo. Não podemos brincar com a democracia, não podemos brincar com as instituições. A presidente vai cumprir seu mandato e está otimista com a capacidade de a economia responder a esse momento de dificuldade num curto espaço de tempo”.

Mais adiante, indagado sobre os protestos do dia 16, que cobram o impeachment, Edinho disse que o Planalto os vê como “um evento natural”. Segundo ele, “um governo inspirado na democracia lida com normalidade [com as manifestações]”. Ah, bom! Dilma e sua turma precisam decidir se cobrar que ela seja impichada é coisa própria da democracia ou é tentativa de golpe. Não dá para ser as duas coisas ao mesmo tempo.

Os que compareceram à reunião esperavam que a presidente anunciasse, por exemplo, um enxugamento do governo. Mas nada! Não houve um só aceno desse sentido. Estuda-se a redução das pastas das atuais 39 para algo entre 24 e 29. O problema é que isso pode significar ainda mais dificuldades com a base aliada. Na conversa, a presidente incitou os ministros a falar com os parlamentares para tentar evitar a tal pauta-bomba e aproveitou para anunciar que vai se reunir com os respectivos presidentes dos nove partidos que oficialmente compõem a sua base de apoio.

O “diálogo” inaugurado por Dilma prossegue nesta segunda. Ela recebe para jantar no Alvorada as principais lideranças de partidos governistas no Senado, capitaneadas por Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente da Casa. Há algum tempo já, o governo vem apostando em usar o senador para tentar isolar Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que preside a Câmara.
A reunião serviu também para anunciar que Dilma e Temer vivem uma relação harmoniosa. Ele mesmo voltou a fazer uma defesa candente da governabilidade, reiterando seu papel de conciliador, mas não de candidato a ocupar o lugar de Dilma. Bem, caso ela seja impichada ou renuncie, isso não depende da vontade dele, mas das leis.

Renúncia
Deixando claro que a renúncia é, sim, um tema que passou a habitar as paredes de vidro do Palácio da Alvorada
, José Guimarães (PT-CE), o líder do governo na Câmara, revelou, como de hábito, o que lhe cabia guardar. “A presidente vai liderar um amplo diálogo com as bancadas, com os partidos, com os empresários, com os movimentos sociais. Vai percorrer o país e não há chance de renunciar”, afirmou esse grande, habilidoso e espetacular estrategista. [mais conhecido por ‘capitão cueca’, pelo péssimo hábito de conduzir dólares, oriundos de fontes escusas, em sua cueca e na de assessores.] Dito de outra maneira: a renúncia compõe o cardápio de saídas.

Meus caros, não faz sentido reunir 13 ministros, o vice-presidente e lideranças no Congresso para nada. Dilma expõe o vazio da agenda, a exemplo do que fez com os governadores. Assim, o saldo do encontro é este:
– o governo ora diz que cobrar o impeachment é parte da legalidade democrática, ora diz que é golpe;
– Dilma discute, sim, a renúncia. E, por enquanto, segundo Guimarães e Edinho, ela a descarta.

Mas sabem como são as coisas… A realidade da política é dinâmica. A esperança permanece no fundo da caixa.

Fonte:  Reinaldo Azevedo – Blog na Revista Veja

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Câmara aprova aplicação do reajuste do mínimo a todos os aposentados - já tem economista combatendo sobre a alegação de ser INDEXAÇÃo que vai alimentar a inflação

Câmara aprova extensão do reajuste do mínimo a todos os aposentados

Proposta foi incluída em MP que prorroga fórmula até 2019; governo sofre derrota

O governo sofreu uma derrota na noite desta quarta-feira com a aprovação, pelo plenário da Câmara, de emenda que estende a aposentados e pensionistas do INSS a política de valorização do mínimo. Ou seja, a emenda também beneficia os aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo. A emenda aglutinativa — que possui outras emendas apresentadas pelos deputados — foi aprovada por 206 votos sim e 179 votos não, além de quatro abstenções. Os deputados ainda analisam outras alterações à MP, que depois também terá que ser votada pelo Senado. 
 O projeto tinha por objetivo estender a política de valorização do mínimo, já em vigor, até 2019. A política o reajuste do mínimo terá como base a correção inflacionária, medida pelo INPC do ano anterior, mais a variação do PIB de dois anos anteriores. A emenda estende a mesma política para todos os benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social de 2016 a 2019. A extensão foi aprovada com o voto dos partidos de oposição e com muita dissidência na base aliada.

Todos os líderes de partidos da base aliada — com exceção do PDT que encaminhou a favor e o PROS que liberou a bancadaencaminharam contra a aprovação da emenda. mas nas bancadas governistas, inclusive na bancada do PT, a emenda contou com votos favoráveis. No caso do PT, votaram com a extensão aos aposentados os deputados Luiziane Lins (CE) e Wellington Prado (MG), além do deputado Assis do Couto (PR), que se absteve.

O deputado Índio da Costa (PSD-RJ) disse que embora o líder tenha encaminhado contra a aprovação, ele não teria como ficar contra os aposentados:— Eu votei com o governo em outras, mas nessa não tenho como votar não. No Rio de Janeiro temos muitos aposentados. Vou votar contra os aposentados.

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O líder do governo, deputado José Guimarães [capitão cueca]  (PT-CE), foi surpreendido com o placar a favor da emenda. Minutos antes da abertura do resultado, Guimarães disse que não sentia mobilização para aprovar a emenda. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tinha se posicionado contra a extensão para os aposentados.

Fonte: O Globo


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Lula preso terá o tratamento dado aos presos analfabetos

Dilma finge que aceita críticas pesadas de Lula - cada vez mais com medo de acabar preso na Lava Jato

A confirmação de que o tesoureiro petista João Vaccari Neto ficará preso até seu julgamento, e a confirmação de Paulo Roberto Costa sobre o pagamento de propinas pela Odebrecht para conquistar contratos na Petrobras alimentaram a tensão sobre um desfecho desfavorável a Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato. O risco de ter um pedido de prisão decretado pelo Juiz Sérgio Moro é concreto e objetivo.

Ao também ratificar que Antônio Palocci pediu dinheiro para a campanha de Dilma, Paulinho (como Lula o tratava intimamente antes de estourar o escândalo) agrava a situação já periclitante da cúpula petista no mega esquema de corrupção na Petrobras - que deve ter similares em outras estatais. [sem nenhuma dúvida existe: ELETROLÃO - PT; CAIXÃO - PT sobre este está sendo investigada a criação de uma empresa como forma de dispensar a Caixa de realizar licitações); BRASILZÃO - PT; BANDESÃO - PT. Além de tudo, os fundos de pensão das estatais estão na mesma situação do Postalis (empregados dos Correios vão ter que contribuir com 25% do salário por 15 anos ou não se aposentam. ATENÇÃO: se esta conta não for paga pelos empregados dos Correios será, sem escapatória,  paga pelo Tesouro = NÓS = CONTRIBUINTES); o Funcef - Fundo de Pensão da Caixa - também está enrolado.]  Tudo deve piorar quando Henrique Pizzolato voltar extraditado ao Brasil, com alto risco de revelar novidades sobre os desdobramentos ocultos do Mensalão (um crime que não terminou, segundo provou o Petrolão).

Enquanto os petistas se borram, parece que, ao menos no jogo de cena da política, Dilma Rousseff entubou a crítica de Luiz Inácio Lula da Silva, o "comentarista do abismo" que proclamou que ele, o PT e o governo Dilma estão no "volume morto". Dilma minimizou ontem, para a imprensa, os ataques de Lula: "Todo mundo tem o direito de criticar, mais ainda o presidente Lula, que é muito criticado por vocês".

Mas o líder do (des)governo na Câmara dos Deputados pensa diferente. O deputado federal José Guimarães, [capitão cueca] irmão do José Genoíno, ficou pt da vida com as recentes broncas de Lula. Advertindo que falava como petista, e não como líder (dá para diferenciar?), Guimarães lascou a peixeira cearense no companheiro $talinácio: "O Lula tem todo o direito de criticar o que ele quiser, ele é ex-presidente da República, não me estresso com essas coisas. Só posso dizer que a perspectiva do PT no Nordeste é muito boa. Quem fica apregoando essa história do PT está no fundo do poço, está no volume morto ou coisa que o valha... Vamos esperar as eleições. Já vi tantas previsões feitas e não realizadas, vamos aguardar 2016".

José Guimarães indicou o que pode salvar o governo Dilma e o PT: "Quem ganha a eleição é economia, é bolso, não é nada de outra coisa. Se a economia retoma o processo de crescimento em 2016, não tenho a menor dúvida que vamos sair bem. Tem muita água para rolar ainda, muita coisa a ser feita". Quem mais bem avacalhou a suposta brinca interna dentro do PT, gerada por Lula, foi o vice-líder do PSDB na Câmara. O deputado federal Nilson Leitão ironizou a jogada do grande chefão da Petelândia: "O PT é o próprio presidente. Se o Lula mudasse de nome ele se chamaria PT. Agora, deu PT no Lula. Esse é o problema. E agora querem fazer essa mudança".
O Alerta Total repete por 13 x 13 para dar sorte: os recentes "sincerícídios" de Luiz Inácio Lula da Silva têm três evidentes intenções. A clara motivação estratégica é reconstruir o PT, de repente até mudando o nome do partido que desmoralizou a honradez, de olho no médio e longo prazos. Já o objetivo tático, nada fácil, é teatralizar uma autocrítica que permita a Lula se descolar do fracasso de Dilma, para uma tentativa de disputar a sucessão de 2018, ainda muito distante. Uma terceira jogada, não declarada, consiste em sensibilizar a militância para a guerra que pode ser gerada com uma eventual queda da Presidenta ou com uma nada improvável prisão do próprio Lula pela Lava Jato.
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão 
  

terça-feira, 9 de junho de 2015

Capitão ‘cueca’, nome de guerra do Zé Guimarães, lider do PT, irmão do mensaleiro Genoíno e o direito de falar besteira



'Só tem Lula em 2018 se tiver Dilma em 2016 e 2017', diz líder do PT na Câmara
José Guimarães, também vice nacional do partido, disse a jornal que petistas devem apoiar ajustes da presidente para ter força 

"Só tem Lula em 2018 se tiver Dilma em 2016, 2017, se o governo der certo. E vai dar. O pior já passou". A frase é de José Guimarães (CE), vice-presidente nacional do PT e líder do partido na Câmara, ao jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira (9). A lógica, em defesa da presidente Dilma Rousseff, desgastada entre petistas por causa das medidas de ajuste fiscal que tiraram benefícios de trabalhadores, é que ela precisa ser amparada para que haja alguma chance nas eleições presidenciais de 2018, nas quais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia voltar a ser candidato. 

Guimarães acredita que a recuperação da economia é fundamental para que o PT se mantenha no poder em 2018, e por isso ele crê que a estratégia de Dilma, executada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, será apoiada por todos os petistas. "Se a Dilma for ao Congresso, ela será aplaudida de pé. Conheço o PT. Quando Lula fez a reforma da previdência, vi o pessoal quebrando tudo aqui dentro, xingando a bancada. Quando chegava aos congressos do PT era ovacionado", afirmou. "Ela vai ser aplaudida de pé. Vai ter gente que pode até botar uma faixinha lá canto 'Fora Levy', é um direito. Mas, quando ela chegar, vai ser aplaudida de pé. Anotem e me cobrem."

O deputado também cogitou alguns outros nomes que poderiam ser lançados pelo partido nas eleições de 2018: Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Fernando Haddad (prefeito de São Paulo). Até ceder a cabeça da chapa para outro partido passou pela cabeça do petista. "Nem se cogita e provavelmente vão dizer que estou fazendo loucura. Mas por que não?".

Fonte: Revista Época

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Dilma perde mais uma para o Eduardo Cunha

Dilma perde poder de indicar cinco ministros para o STF

Após manobra de Cunha, Câmara aprova em segundo turno a PEC da Bengala


Proposta aumenta de 70 para 75 a idade máxima para aposentadoria dos ministros dos tribunais superiores

Em uma manobra que surpreendeu o Palácio do Planalto e o PT, a Câmara aprovou na noite desta terça-feira a chamada PEC da Bengala, que adia de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória dos ministros dos tribunais superiores e retira da presidente Dilma Rousseff a prerrogativa de indicar cinco ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) até o fim do seu governo. A proposta já foi aprovada pelo Senado e em um turno na Câmara. Assim, será imediatamente promulgada.

O governo se mobilizou nesta terça-feira para dar início à votação das medidas provisórias do ajuste fiscal, com as quais planeja economizar R$ 18 bilhões, mas após penar para convencer a maioria do PT a apoiá-lo, acabou sendo pego de surpresa pela manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele aproveitou o quórum elevado, resultante da mobilização do governo pela votação das medidas, para aprovar a PEC da Bengala, por 333 votos favoráveis, 144 contrários e 10 abstenções. O PT ainda tentou obstruir a votação com uma série de manobras, mas acabou sendo derrotado em todas. A votação da MP 665, que foi adiada, está prevista para começar nesta quarta-feira, a partir das 12h.

O acordo para a mudança de pauta foi feito reservadamente em um almoço na residência oficial da presidência da Câmara, com a presença de lideranças de partidos como PMDB, PR, PP, SD, PSC, PTB, PSC e DEM. Cunha disse aos aliados que gostaria de colocar a PEC da Bengala em votação caso o plenário atingisse um quórum mínimo de 490 deputados. O peemedebista argumentou que seria melhor pautá-la de surpresa para minimizar reações do governo e também de juízes que se dividem sobre a matéria.

Como o governo passou o dia mobilizando sua base inclusive enviando quatro ministros petistas ao Congresso — para tentar aprovar a Medida Provisória 665, que endurece as regras para concessão de seguro-desemprego e abono salarial, o plenário alcançou, por volta das 20h, o quórum elevado desejado por Cunha. O presidente da Câmara encerrou então a sessão ordinária em que se discutia a MP e abriu uma nova, extraordinária, na qual anunciou a votação da PEC, deixando petistas perplexos. - Aproveitando o quórum elevado da votação da MP 665, o presidente coloca em votação uma PEC casuística e que caminha na contramão de democracias consolidadas. Isso é um erro grave — afirmou o deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

O governo não tinha interesse na votação da matéria. Nesta terça-feira, ao serem avisados sobre a ação de Cunha para tentar aprová-la, integrantes do governo se surpreenderam. Um interlocutor do Planalto disse ao GLOBO que todos estavam focados na votação do ajuste e que a postura do presidente da Câmara foi uma tentativa de atrapalhar a aprovação da MP 665, já que o governo havia conseguido quebrar resistências de parlamentares contrários ao ajuste fiscal.


Com a aprovação do texto, a presidente Dilma não mais terá a oportunidade de indicar os substitutos para os ministros Marco Aurélio Mello, Celso de Mello, Teori Zavascki, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que se aposentariam durante seu mandato. A PEC tramitava desde 2005 na Câmara, sem que houvesse interesse dos parlamentares em agilizar sua votação. No entanto, desde que foi eleito presidente da Casa, Eduardo Cunha passou a defender sua aprovação.

MANIFESTAÇÕES NAS GALERIAS CONTRA O PT
Antes de pautar a PEC da Bengala, no entanto, Cunha deixou que o PT apanhasse durante horas seguidas no plenário. Desconfortável em defender as medidas de ajuste fiscal, a bancada petista passou o dia em reuniões para chegar a um ponto comum e evitar uma derrota para o governo. Mesmo assim, o partido da presidente Dilma Rousseff sofreu constrangimentos sucessivos no plenário cheio, durante a discussão da matéria.

Comandados por aliados de Cunha, manifestantes da Força Sindical encheram as galerias do plenário e passaram a sessão gritando palavras de ordem contra os petistas, segurando placas contra as medidas e pedindo que a presidente Dilma não mexesse nos pontos que estão sendo alterados pelas MPs, como o seguro-desemprego e o abono salarial.

Em um dos momentos mais tensos, o líder do PT, Sibá Machado (AC), foi vaiado pelos manifestantes quando discursou a favor das medidas de ajuste fiscal. Os sindicalistas ficaram de costas para Sibá durante toda sua fala da tribuna e gritaram palavras de ordem contra o PT.  Em seguida, o líder do governo,[capitão cueca]  José Guimarães (PT-CE), fez um apelo para que Eduardo Cunha controlasse os manifestantes nas galerias. Durante a votação da terceirização, o presidente da Câmara proibiu a entrada de sindicalistas da CUT, contrários ao projeto. Mas, Cunha ironizou o pedido de Guimarães.  — A abertura das galerias hoje se deu, principalmente, pelo pleito de Vossa Excelência, de não deixá-las fechadas — disse o peemedebista que, apesar de pedir diversas vezes que os manifestantes respeitassem o plenário, não ordenou retirá-los, o que fez em diversas outras ocasiões.

Com o PT contra as cordas, a oposição aproveitou para espezinhar. Deputados do PSDB e do DEM sustentaram no plenário uma grande faixa com os dizeres: “Dilma, MPs 664 e 665, nem que a vaca tussa”.  Mais cedo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, saiu em busca de apoio para a votação das medidas de ajuste. Pela manhã, reuniu-se com o vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo, e com os líderes do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), e do PMDB, Eunício Oliveira (CE). Em seguida, almoçou com a Frente Parlamentar da Agropecuária.  — É muito importante estar sendo votado no Congresso o mais rápido possível esse ajuste fiscal. Até para a gente poder ir para o que chamei de agenda além do ajuste — disse Levy, na saída do encontro com o vice-presidente.

MP 664 É MODIFICADA EM COMISSÃO
Ainda no início da tarde, o governo conseguiu ver aprovada na comissão mista do Congresso a MP 664, que torna mais rigoroso o pagamento de benefícios, como pensão por morte e auxílio doença. O relator da matéria, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), no entanto, fez mudanças que, segundo o ministro da Previdência, Carlos Gabas, irão diminuir a economia que o governo pretendia fazer com o ajuste em ao menos R$ 1 bilhão. A medida pode ser votada pelo plenário da Câmara a partir desta quarta-feira.

O principal avanço do governo ao longo do dia foi a garantia de que a maior parte dos 64 deputados petistas votaria o texto da medida provisória 665. Os deputados do partido começaram a debater no início da tarde de ontem que posição iriam tomar. Após cerca de duas horas, a divisão da bancada gerou um impasse que levou à interrupção da reunião. Diante da falta de uma posição oficial do PT, Michel Temer telefonou para a presidente Dilma e para o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, cobrando uma decisão da bancada petista.

Temer argumentou que o PT precisava ter uma posição firme a favor do ajuste para não causar dúvidas entre os aliados. Após a cobrança, a presidente enviou quatro ministros petistas ao Congresso para convencer os deputados resistentes às medidas. A operação do governo reduziu resistências, mas a previsão era de que poderiam chegar a 10 os votos do PT contrários ao ajuste. Na reunião, deputados sindicalistas e da bancada da agricultura familiar avisaram que votariam contra a orientação do partido. Sibá Machado admitiu a dificuldade de garantir a unanimidade, mas descartou punições. — Ninguém aqui é obrigado a nada. Mas nossa posição a favor do ajuste é majoritária. Alguns queriam mais tempo para discutir a questão, alguns criticaram a forma como a MP chegou ao Congresso (sem discussão prévia do governo com a bancada) — disse Sibá

O presidente de CUT, Vagner Freitas, participou da reunião e criticou as medidas de ajuste:
— Não se pode ajustar as contas do governo em cima dos direitos dos trabalhadores. O governo poderia estar taxando grandes fortunas, combatendo sonegação. Espero que votem com os trabalhadores.

Fonte: O Globo 

 

sábado, 4 de abril de 2015

Lula, o mentiroso compulsivo

Lula não se preocupa com a verdade e os paradoxos que ele provoca. 

Nega hoje o que pregou ontem. E vice-versa 


Em suas arengas para tentar ajudar Dilmandona Ruimssef a limpar a sujeira que está produzindo em série, Lula tem sofrido surtos de megalomania.  Ele e os mensaleiros e petrolões do PT acabam de descobrir mais uma categoria social: a elite branca e rica que tem ódio dos pobres que entraram nas universidades (privadas) e viajam  de avião.

O Brasil é o país dos paradoxos: Lula acaba de inventar os capitalistas que odeiam os pobres e também o lucro. Quando milhões de pobres ingressam na classe média passam a consumir e a gastar. Isso numa sociedade capitalista, representa mais lucro e dinheiro para investimento.  Marx e Engels devem estar morrendo de rir em suas tumbas... Lula não se preocupa com a verdade e os paradoxos que ele provoca. Nega hoje o que pregou ontem. E vice-versa.

Nos 8 anos do governo FHC, o PT pregou o golpe que denuncia hoje. Quando se aboletou no Planalto, Lula abraçou, imediamente, a reforma da Previdência que o PT  havia combatido no governo FHC.  Para se reeleger, Lula adotou, gostosamente, teses dos tucanos, como a da estabilidade da moeda e a defesa das “concessões de estatais e serviços públicos”.

A hipocrisia do PT diante das privatizações ficou clara numa denúncia do jornalista Merval Pereira. Depois de se opor  à privatização da Vale do Rio Doce, (até com socos e pontapés), o PT teve a oportunidade de reestatizá-la em 2007. Mas o relator do projeto, o deputado José Guimarães (PT-CE) se opôs, [atual líder do governo na Câmara e mais conhecido como 'capitão cueca'.] alegando que a empresa tinha proporcionado, entre outras coisas, um brutal aumento da arrecadação federal.

Em tempo: Guimarães tinha como assessor parlamentar um elemento que costumava transportar dólares dentro da cueca. [não esqueçam que os dólares transportados na cueca do tal assessor, eram fruto de propinas recebidas pelo Zé Guimarães.] Daí deve ter surgido a expressão “dinheiro sujo”.

A sorte de Lula é que a oposição é pusilânime, comandada por reacionários, oportunistas e aventureiros. Pouco resta do PSDB de FHC, Mário Covas e Franco Montoro.
Lula e PT só foram sinceros quando gritaram, em 1999, diante do Planalto: “Fernando 1, Fernando 2, que merda vem depois?”  Estavam sendo proféticos ao anunciar o que viria depois das eleições de 2002.

Fonte:  Tadeu Afonso - Blog do Noblat

segunda-feira, 23 de março de 2015

Zé Guimarães = irmão do Genoíno = mais conhecido como 'capitão cueca'

Líder do governo minimiza queda da popularidade de Dilma: 'massacre midiático'

Deputado José Guimarães diz que popularidade baixa é conjuntural[esse Zé Guimarães, ou capitão cueca, só pode ser líder de um DESgoverno.  O ilustre irmão do mensaleiro condenado Zé Genoíno, é tão aloprado, que inventou, e fracassou, o transporte de propina na cueca.

Ao minimizar a queda brusca de popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff em pesquisas recentes, como a divulgada nesta segunda-feira, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) afirmou que a presidente tem sido vítima de um “massacre midiático” diário de notícias negativas. [notícias produzidas pela própria presidente e por aloprados do quilate do 'líder' do desgoverno, o capitão cueca.] Para ele, as notícias são amplificadas pela mídia que promove uma verdadeira “lavagem cerebral” na população. Guimarães afirmou que a queda nas pesquisas é conjuntural e assim que as medidas do ajuste forem dando resultado, a popularidade irá voltar a crescer.
 
O cidadão vive com esse massacre todo dia. Você acha que isso não repercute na opinião pública? Ás vezes, até o que é a favor, fica torto. É porque é uma verdadeira lavagem cerebral. Acho que esse processo todo está em consonância com clima do país, com a super valorização das manifestações que a mídia fez, o processo em curso, isso tudo repercute — reclamou Guimarães. 

Indagado sobre quem fazia a lavagem cerebral, Guimarães respondeu: — É feita por um processo midiático sem precedência. Se avaliar as manifestações de sexta e de domingo (...), só dá visibilidade ao que é contra o governo. Mas temos que conviver com isso. Cabeça fria, coração quente para enfrentar as turbulências, as dificuldade e botar o Brasil para funcionar.

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