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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Circo está montado: palhaços do PT x 'comitê' de defesa dos direitos humanos

Defesa de Lula recorre de novo a comitê da ONU

A defesa de Lula recorreu novamente ao comitê de direitos humanos da ONU. Em petição protocolada na noite de segunda-feira, pede que o órgão “profira nova decisão reiterando a obrigação do Estado brasileiro de cumprir suas obrigações internacionais e assegurar a candidatura de Lula à presidência da República.” [será que os 'defensores' do presidiário petista ainda não se convenceram que o Brasil é uma NAÇÃO SOBERANA e que as decisões desse grupelho da ONU não valem o papel na qual são escritas?
Se depender de alguma decisão desses individuos que querem humilhar o Brasil, Lula pode viver cem anos e não será candidato - exceto a líder de facção, quando a votação é realizada na base do palitinho.
Outra coisa que a defesa do Lula precisa ficar atenta, talvez adquirir um bom dicionário seja uma boa, é quanto ao significado das palavras: RECOMENDANDO não é DETERMINANDO.] 
 
O mesmo comitê havia concedido, em 17 de agosto, liminar recomendando ao Estado brasileiro que permitisse a Lula disputar a eleição presidencial mesmo estando preso. Por 6 votos a 1, a decisão foi ignorada pelo Tribunal Superior Eleitoral, que indeferiu o registro da candidatura de Lula.  Prevaleceu no TSE o voto do relator, ministro Luis Roberto Barroso. Ao esmiuçar sua posição, Barroso esclareceu que o comitê de direitos humanos não se confunde com a ONU. Trata-se de órgão administrativo, cujas decisões não têm efeito vinculante no Brasil. Decisão semelhante foi ignorada pelo Judiciário da Espanha justamente pela ausência de vinculação.

Dos 18 membros do comitê, informou Barroso, apenas dois endossaram a decisão sobre Lula. Uma decisão provisória, de caráter liminar. Apenas no ano que vem, em data ainda incerta, o órgão analisará o mérito sobre a regularidade da condenação imposta a Lula. Dos sete ministros do TSE, Edson Fachin foi o único a votar a favor do acolhimento da liminar do comitê de direitos humanos da ONU.

Derrotados no TSE, os advogados de Lula mencionarão a decisão do comitê em novos recursos que serão protocolados ainda nesta terça-feira no Supremo Tribunal Federal. Tenta-se obter uma liminar da Suprema Corte que suspenda os efeitos da decisão da Justiça Eleitoral, devolvendo Lula à disputa. Simultaneamente, corre o prazo para que o PT substitua Lula por outro candidato. A data limite é a próxima terça-feira (11).

Blog do Josias de Souza
 

Lula bate o pé e insiste com a farsa

E se ele decidir não indicar ninguém para candidato? [será melhor para o Brasil e Lula ao não indicar candidato estará passando recibo no que todos sabem: o PT não tem votos para colocar seu eventual candidato a presidência da República, sequer entre os cinco primeiros colocados.]


Estelionato é “obter, para si ou para outro, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”, segundo o Código Penal brasileiro. Pena: de um a cinco anos de reclusão.

Estelionato eleitoral é “um conceito da ciência política utilizada para descrever os casos de candidatos eleitos com uma plataforma ideológica que, após a eleição, adotam um programa de signo ideológico contrário”, segundo a Wikipédia. Pena: nenhuma. Misture as duas definições, bata bem e não tenha dúvida: Lula é um estelionatário. Sua falsa candidatura a presidente da República foi o meio fraudulento encontrado por ele para se beneficiar e conferir vantagem ilícita a quem venha a substitui-lo.

Estelionato eleitoral só se configura depois que as urnas cantam seu resultado, que o eleito começa a governar e a fazer o contrário do que prometeu. A criatividade assaz louvada do brasileiro acaba de patentear o estelionato eleitoral que dispensa tudo isso.
A candidatura de Lula não existe, jamais existiu. Ele não poderia ser candidato, impedido por lei que carrega sua assinatura. Mas foi preciso que a mais alta corte da Justiça Eleitoral esfregasse tudo isso na cara dele e na nossa cara para que… Para quê o quê?

Para nada. Para que parte de nós continue acreditando, por devoção ou ignorância, que Lula será, sim, candidato – quem sabe, não é? Fernando Haddad voou ontem a Curitiba com a esperança de voltar de lá ungido pelo encarcerado ilustre.  Voltou dizendo que o candidato será Lula para sempre, ou até quando ele quiser, ou até que se esgote o prazo de 10 dias dado pela Justiça para que o PT indique outro candidato. Pobre do Haddad, que imagina estar cumprindo bem o seu papel de capacho.

E se Lula decidir no último minuto que o melhor para o PT (leia-se: o melhor para ele) seria não indicar ninguém, ficando de fora da eleição presidencial? Hipótese remota? Quem disse? Há gente no partido, não sei se muita ou pouca, que deseja isso.  As alianças nos Estados já foram feitas. Faltam apenas 34 dias para o primeiro turno. O cadáver de Lula seguiria sendo explorado por quem já o faz. O choro, o ranger de dentes, a denúncia de mais um golpe não perderiam seus efeitos dramáticos e eleitorais.

De resto, convenhamos, seria muito mais coerente. Por que disputar se o candidato líder de todas as pesquisas de intenção de votos foi vetado por uma justiça infame, a serviço dos golpistas, reles capitães do mato de poderosos interesses internacionais?  Lula nunca foi de dividir o palco com ninguém (não é verdade, José Dirceu? Não é verdade, Antônio Palocci ou Tarso Genro?). Deu um chega para lá em Ciro Gomes só para que ele não ganhasse os poucos segundos de televisão que o PSB tinha para lhe dar.

PT é o nome de fantasia do lulismo. Os que se reuniram em torno de Lula para fundar o partido ou já morreram de morte morrida ou perderam relevância. Alguns ainda vagam arrastando correntes que já não fazem mais barulho nem arrancam fagulhas do chão.
Não se duvide da ousadia de um sobrevivente, que é o que Lula é. Conta a história oficial que ele sobreviveu à seca do Nordeste, à miséria da periferia de São Paulo, à amputação de um dedo quando usava macacão e à perseguição militar como líder sindical. Sobreviveu à desconfiança ao seu nome de tendências mais radicais da esquerda, a três derrotas como candidato a presidente, aos desafios de governar um país complicado, de eleger e reeleger sua sucessora e de enriquecer como jamais pensara. (Ufa! Basta!)

Só sucumbiu ao rigor do juiz Sérgio Moro. Desde então estrebucha na maca para fingir que ainda tem futuro como líder político. Futuro não tem. Diz a Lei da Ficha Limpa que o ficha suja fica inelegível por oito anos, além do tempo a que foi condenado.  No caso de Lula, ele pegou 12 anos de cadeia. Não importa que saia de lá antes do tempo previsto. Importa que estará com 93 anos de idade quando puder se candidatar de novo. Mesmo que viva tanto, é improvável que o Brasil de 2038 lhe dê ouvido.

Blog do Noblat - Veja
 

sábado, 12 de maio de 2018

Lula candidato é golpe contra a Justiça

Permitir que o Presodentro Luiz Inácio Lula da Silva seja candidato a Presidente da República em 2018 é um golpe vergonhoso contra o princípio básico de Justiça. Só um partido que faz apologia ao crime como o PT pode ter o cinismo de registrar a candidatura de um presidiário. A petelândia e seus comparsas, há muito, perderam completamente o respeito pela verdadeira Democracia – aquela segurança jurídica, institucional e individual que o Brasil não tem ou talvez nunca tenha tido. Ontem, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral Admar Gonzaga defendeu o princípio óbvio ululante que qualquer pessoa condenada estaria inelegível. "Eu não vou falar de nomes aqui. Todas as pessoas que têm certidão positiva criminal, ou por improbidade administrativa ou a depender do crime, da condenação, seja ela quem for, está inelegível pela lei. Não sou eu quem está dizendo, é a lei que diz".

Gonzaga classificou de “fraude” qualquer tentativa ou possibilidade de um partido político pedir o registro de um candidato inelegível e substituir o nome dele no final do prazo permitido (segunda quinzena de setembro). "Toda vez que você está conspurcando com o interesse público, a Justiça Eleitoral tem que dar uma solução". O ministro defendeu que qualquer ministro do TSE pode indeferir o pedido de registro de uma candidatura à Presidência da República, mesmo se não houver um questionamento do Ministério Público ou de um adversário político. Gonzaga foi claríssimo: "No momento em que o juiz verifica que aquela certidão está positiva, ou seja, que há uma condenação criminal e o crime é um daqueles previstos na Lei das Inelegibilidades, sem impugnação, ele indefere o registro de candidatura". O TSE tem o período de 15 de agosto até 30 de março para barrar a candidatura de qualquer criminoso condenado com sentença definitiva – como é o caso do companheiro $talinácio.

Acontece que, no Brasil, a Lei nem sempre é cumprida, mas sim interpretada conforme as conveniências. Por isso, o homem que vestiu todas as casacas de nossa republiqueta (foi deputado constituinte, Ministro da Justiça, Ministro e presidente do Supremo, Ministro da Defesa e agora é banqueiro) vem à público em defesa da petelândia. Nelson Jobim deveria ter vergonha de afirmar que o PTpoderá registrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Planalto. O banqueiro Jobim analisou que o PT tem três possibilidades para a eleição presidencial, defendidas por diferentes correntes no partido: indicar um substituto para Lula após a impugnação da candidatura; indicar um candidato a vice para herdar os votos do ex-presidente; ou ainda se coligar com Ciro Gomes (PDT). Jobim mencionou como potenciais vices de Lula o ex-ministro Jaques Wagner, o ex-prefeito Fernando Haddad, o ex-chanceler Celso Amorim e o deputado federal Patrus Ananias (MG).

Lula já era... Ele não tem mais condições morais de ser candidato a nada a não ser a cumprir as penas a que foi e será condenado. A tentativa de registro da candidatura dele será mais um motivo para irritar os militares que defendem a legalidade e a democracia – na contramão do que pregam os meliantes de esquerda e fanáticos da seita lulista. Depois de mais um golpe, não adiantará reclamar se a Onça contratacar com o bafo forte e a pata amiga... 
 
 
 

Impugnação da candidatura de Lula é "quase certa", avalia Nelson Jobim

Ex-presidente do STF diz que PT conseguirá registrar candidatura de Lula, mas que, TSE deverá impugná-la em seguida com base na Lei da Ficha Limpa

 [esqueçam lula, esqueçam a candidatura dele; lula diz ser uma ideia, mas na verdade é uma mancha, uma nódoa que tem que ser esquecida; 

insistir em falar em coisas ruins, coisas negativas, só resulta em atraso.]

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-ministro da Justiça Nelson Jobim disse nesta sexta-feira, 11, que o PT poderá registrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Planalto, mesmo com o petista preso e condenado em segunda instância. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem o período de 15 a 30 de agosto para julgar o pedido. Ele avalia como "quase certa" a impugnação da candidatura de Lula pela Justiça Eleitoral, pela regra de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa.

Jobim afasta a possibilidade de o PT ser impedido de registrar a candidatura de Lula, no TSE. "Para você dizer que não analisa, você precisa ter recebido. É impossível não poder protocolar." Ele ainda considera a possibilidade de o Supremo conceder uma liminar ao partido para que a Justiça garanta o registro de Lula "Pode acontecer", avaliou. [algum bom senso deve restar ao STF - especialmente agora que os petistas não assustam mais a Suprema Corte do Brasil, é público e notório que a corja petista apenas late enquanto Lula vai puxando dia após dia de cadeia  - e não irá determinar o registro de uma candidatura de um criminoso condenado, preso (prisão ratificada várias vezes pelo STF, seja em decisão do Plenário ou em decisão de Turma) e inelegível segundo a lei em vigor. Receber o pedido de registro da candidatura do reeducando Lula é certo que o funcionário responsável pelo protocolo do TSE receberá, processar o pedido é outro processo.]

Ex-ministro dos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula, Jobim avalia que o PT tem três possibilidades para a eleição presidencial, defendidas por diferentes correntes no partido: indicar um substituto para Lula após a impugnação da candidatura; indicar um candidato a vice para herdar os votos do ex-presidente; ou ainda se coligar com Ciro Gomes (PDT). Questionado sobre qual das três possibilidades ele considera mais provável, Jobim disse não apostar em nada. Os nomes cogitados para vice, mencionou, são o ex-ministro Jaques Wagner, o ex-prefeito Fernando Haddad, o ex-chanceler Celso Amorim e o deputado federal Patrus Ananias (MG).  [Nelson Jobim é um dos grandes responsáveis pelo impunidade de Lula no MENSALÃO - PT, impunidade que permitiu que Lula continuasse cometendo crimes até ser condenado - já que era ele quem concedia a todos que eram chamados a depor na CPI do MENSALÃO e que poderiam, se obrigados a falar, comprometer o condenado petista, permissão para mentir.]

Segundo turno
Nelson Jobim afirmou que ainda considera cedo para apontar quais dos candidatos têm potencial para chegar no segundo turno da eleição presidencial. Lembrando de pesquisas eleitorais, ele afirmou que há um risco de uma polarização entre o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) e um candidato do campo da esquerda. "Se mantiver a proliferação dos candidatos de centro e o Bolsonaro e a esquerda mantiverem as intenções de voto, o que poderá haver, e aí é uma complicação, é a polarização do segundo turno entre Bolsonaro e algum da esquerda."

A segurança pública deve ser um dos principais temas com apelo eleitoral, observou. A economia, por outro lado, não tende a ser relevante na decisão dos eleitores sobre quem votar para presidente. Para ele, a política econômica adotada pelo presidente Michel Temer está no caminho correto, mas não dá força eleitoral para um presidenciável. "A economia vai pouco importar nessa eleição. Melhorou para o andar de cima, mas o andar de baixo continua com desemprego, juros altos e com dificuldades de consumo", comentou.
 
Correio Braziliense
 

domingo, 11 de março de 2018

Uma bagunça


A sucessão tem nomes demais e candidatos viáveis de menos. Seria cômico, não fosse trágico.

Tem alguma coisa errada quando o líder das pesquisas é um condenado e está com o pé na cadeia, o segundo colocado se empolga (e empolga) com uma “bancada da metralhadora”, o presidente mais impopular da história recente quer entrar na campanha e um expresidente que é réu e caiu por impeachment se lança candidato como se fosse a coisa mais natural do mundo. A sucessão tem nomes demais e candidatos viáveis de menos. Seria cômico, não fosse trágico.

Está difícil decorar os nomes dos quase 15 candidatos e é improvável que todos eles vão em frente. No tão falado “centro”, o presidente Michel Temer dificilmente enfrentará uma campanha, o ministro Henrique Meirelles não encanta nenhum partido e o deputado Rodrigo Maia tem resistências do próprio pai, o ex-prefeito César Maia. Logo, o mais provável é que Temer, Meirelles e Maia acabem desistindo e afunilando para Geraldo Alckmin, do PSDB. E não é impossível que o MDB, com Meirelles, e o DEM, com Mendonça Filho ou o próprio Maia, venham até a disputar a vice do tucano.

Apesar dos pesares e do futuro incerto, o PSDB é considerável. Tanto que, na véspera de se lançar, Maia praticamente esqueceu os demais adversários e disse à Rádio Eldorado que a rejeição ao PSDB é tão grande que solapa as chances de Alckmin. Se o partido fosse tão irrelevante, ele não se daria a esse trabalho. No mesmo dia, o ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes (PDT, ex-PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB e PROS) também se lançou, com a expectativa de herdar os votos de Lula e prevendo o oposto de Maia: que o segundo turno será entre ele e Alckmin.

O que diz o próprio tucano sobre o veredicto de Maia? Com seu sorriso de esfinge, releva. Sua prioridade não é bater boca com adversários de hoje, mas transformá-los em aliados amanhã, exatamente como fez com João Doria e Luciano Huck. Meirelles tem até 7 de abril, prazo das desincompatibilizações, para decidir se vai ser candidato, conquistar a vice de Alckmin (sua melhor hipótese) ou ficar onde está. Já Temer e Maia têm muito tempo, porque podem concorrer nas posições que já ocupam e não têm muito a perder enquanto testam suas chances e observam os cenários.

Amigos e interlocutores juram que Temer é candidatíssimo, mas já imaginaram a imagem daquela corridinha de Rocha Loures com a mala todo dia na propaganda eleitoral? [com o contraponto da inflação em baixa, juros baixos, desemprego em baixa, criminalidade caindo - quem será mais visível: a mala, que até hoje não foi provado ter como destinatário Temer ou as conquistas obtidas por Temer apesar de toda oposição e sabotagem feita contra seu Governo?]E a sonora com o “mantém isso aí, viu?”? Já os de Maia acham que ele empacar em 1% nas pesquisas não será grave, porque disputar um novo mandato de deputado e voltar à presidência da Câmara está de bom tamanho.

Também ao centro, mas fora do bolo de alguma forma governista, Álvaro Dias (Podemos, ex-PSDB) e Marina Silva (Rede, ex-PT), um muito regional, a outra sem estrutura partidária sólida. E, pela esquerda, há os “nanicos” Manuela d’Ávila (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL), enquanto o nome real do PT não vem. À direita, concorrem o deputado Jair Bolsonaro (PSL), com ares de azarão e pronto a colher dissidentes do MDB e DEM, o banqueiro João Amoêdo (Novo), esquecendo-se de que o eleitor nem entende, mas não gosta do liberalismo puro, e o empresário Flávio Rocha, de que partido mesmo?

Quanto a Fernando Collor:
ele voltou como senador por Alagoas e jogou a segunda chance fora ao se unir ao então presidente Lula, seu inimigo em 1989, para participar do butim da Petrobrás. Com uma Lamborghini, um Porsche e uma Ferrari enfeitando a Casa da Dinda, é acusado de se beneficiar de R$ 22 milhões (sem correção) no “petrolão”. Collor se apresenta como “progressista e liberal”, mas há adjetivos melhores para defini-lo e sua candidatura só pode ser piada, mas ilustra bem uma eleição que está uma verdadeira bagunça. Aliás, nos Estados também.

Se a eleição presidencial tem tantos candidatos, é porque nenhum convence até agora
Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo

sábado, 4 de novembro de 2017

A eleição presidencial começa a tomar forma

Lula aposta na possibilidade de ‘gerar uma comoção nacional’, caso venha a ser condenado em segunda instância [alguém já parou para pensar que primeiro a corja lulopetista, o presidente da CUT latindo à frente, ameaçou pegar em armas se a escarrada fosse detonada da presidência; foi e nada fizeram.
Ameaçaram queimar o Brasil se Lula fosse denunciado; foi e a reação da corja foi latir e calar;
foi condenado em primeira instância, em um dos processos e novas condenações virão e nada fizeram nem farão.
Lula, em breve será encarcerado e fora alguns latidos,  os militontos nada farão - tenham em conta o fiasco da caravana de Lula em seu curral eleitoral - confiram aqui.
 
Ao cabo de intermináveis 160 dias, a crise política deflagrada em 17 de maio parece ter chegado ao fim, na semana passada. É hora de avaliar danos e verificar em que medida a travessia de 2018 ficou mais difícil. Com o país já a 11 meses das eleições, a sucessão presidencial passa a ser agora a questão crucial.  Boa parte do ano foi consumida em manobras para bloquear denúncias da Procuradoria- Geral da República contra o presidente. No final das contas, além de passar incólume pelo julgamento do Tribunal Superior Eleitoral, Temer conseguiu que a Câmara preservasse seu mandato. O que não é pouco.

Mas a preservação do mandato lhe saiu muito cara. A janela de oportunidade para aprovação da reforma previdenciária parece ter sido perdida. O capital político com que contava Temer no Congresso foi, em boa parte, dilapidado. A bancada governista encolheu, tornou- se menos confiável, mais conflagrada e incomparavelmente mais voraz. O vale- tudo para reforçar o apoio ao bloqueio das denúncias contribuiu para corroer ainda mais a imagem do presidente.

Como a travessia dos próximos 12 meses poderá ser afetada? As metas fiscais tiveram de ser relaxadas. E é quase certo que a reforma previdenciária terá de ser adiada. O governo ainda parece acreditar que, até dezembro, terá tempo para melhorar em alguma medida as perspectivas do quadro fiscal. Mas, com a proximidade do ano eleitoral, já não parece haver, no Congresso, disposição para aprovar medidas que possam contrariar o eleitorado.  É bem verdade que inflação abaixo da meta, taxa real de juros prestes a cair a menos de 3% e a perspectiva de uma retomada relativamente vigorosa da economia, em 2018, podem compensar, em alguma medida, as apreensões com o quadro fiscal mais adverso e ajudar a travessia.

Mas o destravamento de decisões de investimento ainda depende de um desfecho favorável na disputa presidencial do ano que vem. Ainda há muita água para passar debaixo da ponte. Mas, em meio a poucas certezas e muitas dúvidas, a configuração da disputa começa a tomar forma.  Enredado em sérias dificuldades com a Justiça, Lula parece empenhado em ser candidato a qualquer custo. E aposta na possibilidade de “gerar uma comoção nacional”, caso venha a ser condenado em segunda instância. O PT continua alegando não ter plano B. E vem tentando se eximir de qualquer culpa pelo desastre em que meteu o país. Seu último programa veiculado na televisão é um primor de mistificação. Atribui o descalabro deixado por Dilma Rousseff à “crise internacional de 2015”, ano em que a economia mundial cresceu 3,1%, e as economias emergentes, nada menos que 4%!

No lado oposto do espectro, o discurso extremado de Bolsonaro continua lhe assegurando bom desempenho nas pesquisas de intenção de votos. Ainda há quem acredite que sua candidatura poderá vir a ser sufocada por falta de recursos. Mas o mais provável, por ora, é que Bolsonaro tenha votação expressiva, que candidatos de centro terão de levar em conta, caso queiram chegar ao segundo turno.  O que mais importa, no momento, é como o centro do espectro de forças políticas deverá se apresentar na disputa presidencial. Por sorte, já há sinais de que os principais pré- candidatos de centro perceberam, afinal, que o mais prudente, tendo em vista o que lhes espera, à esquerda e à direita, é unir forças e tentar construir uma ampla coalizão, multipartidária, em torno de um deles.

Não se pode subestimar as enormes dificuldades envolvidas nesse desafio. Mas não há como deixar de enfrenta-las. E parece a cada dia mais claro que a única argamassa que pode dar solidez a uma coalizão tão ampla e heterogênea — que vá de tucanos “cabeças pretas”, de um lado, à tropa de choque de Temer, do outro — é o compromisso comum com a manutenção, no próximo mandato presidencial, da política que vem sendo levada à frente pela equipe econômica do atual governo. Política que Lula vem prometendo, país afora, desmantelar.
É isso que estará em jogo em 2018. E não há tempo a perder.

Por: Rogério Furquim Werneck,  economista e professor da PUC- Rio

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Odebrecht avisou Dilma de pagamentos a marqueteiro no exterior

Dilma Rousseff foi advertida por empreiteiro de que investigações da Lava-Jato poderiam resvalar nos pagamentos secretos das campanhas eleitorais do PT. 

A prisão do marqueteiro João Santana revela que a ameaça não era blefe e que recursos desviados da Petrobras“os acarajés” — podem ter financiado a eleição presidencial

No começo de 2015, Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, o petista Fernando Pimentel. Ela acabara de conquistar a reeleição. Ele, o governo de Minas Gerais. Amigos e confidentes há mais de quarenta anos, os dois tinham motivos para comemorar, mas trataram de um assunto espinhoso, capaz de tisnar os resultados obtidos por ambos nas urnas. Pimentel trazia um recado de Emílio Odebrecht, dono da maior empreiteira do país, para a presidente da República. O empresário a advertia do risco de que os pagamentos feitos pela Odebrecht ao marqueteiro João Santana, no exterior, fossem descobertos caso a Operação Lava-Jato atingisse a construtora. Emílio exigia blindagem, principalmente para evitar a prisão do filho Marcelo Odebrecht, sob pena de revelar às autoridades detalhes do esquema ilegal de financiamento da campanha à reeleição. Diante da ameaça de retaliação, Dilma cobrou explicações de seus assessores. Deu-se, então, o ritual de negação encenado com frequência em seu governo. Como no caso da economia, cujo desmantelo foi rechaçado durante meses a fio, os auxiliares disseram que a petista havia conquistado o segundo mandato com dinheiro limpo e declarado. Tudo dentro da lei. A "faxineira ética", portanto, não teria com o que se preocupar.

Esse discurso se manteve de pé até a semana passada, quando o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava-Jato na primeira instância, determinou a prisão de João Santana, o criador dos figurinos de exaltação à honestidade da presidente, e da esposa dele, Monica Moura. O casal recebeu numa conta na Suíça, não declarada à Receita brasileira, 3 milhões de dólares da Odebrecht, acusada formalmente de participar do cartel que assaltou os cofres da Petrobras, e 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, um dos operadores do petrolão, o maior esquema de corrupção da história do país. 

Os detalhes da investigação sobre o marqueteiro foram revelados por VEJA em janeiro passado. A decisão de Moro confirmou as tenebrosas transações descritas por Pimentel a mando de Emílio Odebrecht e fez recrudescer a discussão política e jurídica sobre a cassação da presidente. Pela letra fria da lei, utilizar-se de dinheiro sujo em campanha eleitoral é fator determinante para a perda do mandato. A Polícia Federal e o Ministério Público suspeitam que isso tenha ocorrido na última sucessão presidencial. Delegados e procuradores dizem ter encontrado fortes indícios de que os recursos depositados para Santana na Suíça têm origem nas propinas desviadas da Petrobras. Afirmam também que o marqueteiro embolsou a dinheirama como pagamento por serviços prestados a candidatos do PT.

Dois dados em especial chamaram a atenção dos investigadores. Em 2014, quando Dilma disputava a reeleição sob a batuta de João Santana, Skornicki fez depósitos na conta do marqueteiro na Suíça. Em outubro e novembro de 2014, entre o primeiro turno e a comemoração do novo mandato de Dilma, a Odebrecht também teria repassado outros 4 milhões de reais para Santana - dessa vez no Brasil, segundo indicações de uma planilha da empreiteira apreendida pela polícia. Todos esses valores, insistem as autoridades, têm origem no petrolão e podem ter bancado a reeleição da presidente. Os funcionários da Odebrecht chamavam propina de "acarajé". Em depoimentos na semana passada, Santana e Monica livraram Dilma de envolvimento em qualquer irregularidade. Eles alegaram que receberam os "acarajés" na Suíça como pagamento por serviços prestados em campanhas eleitorais, mas campanhas em outros países. Tudo não passaria de um caso internacional de caixa dois, considerado um crime menor. No Brasil, o trabalho de marketing teria sido realizado como manda a legislação. A reeleição de Dilma, portanto, não carregaria a mácula do esquema de corrupção. A polícia não acreditou. Na sexta-feira, o juiz Sergio Moro prorrogou a prisão do casal.

Primeira a depor, Monica declarou que parte dos pagamentos se referia a serviços prestados na campanha eleitoral em Angola, governada por aliados do PT. Aliados antigos e generosos, como ressaltou o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Em seu acordo de delação premiada, Cerveró contou que a Petrobras fechou um contrato milionário com a estatal angolana de petróleo e que, em retribuição, voltaram ao Brasil de 40 milhões a 50 milhões de reais para financiar ilegalmente a campanha de Lula em 2006. Depois da prisão de seu marqueteiro, Dilma convocou os auxiliares de sempre para uma reunião no Planalto e cobrou esclarecimentos do ministro Edinho Silva (Comunicação Social), tesoureiro de sua última campanha presidencial. Ele garantiu a lisura das contas eleitorais da presidente e disse que os pagamentos a João Santana no exterior diziam respeito a dívidas antigas do PT com o marqueteiro, relativas a campanhas de outros candidatos e à produção da propaganda partidária. Ou seja: eram esqueletos do ex-tesoureiro do PT João Vaccari, que nada tinham a ver com a reeleição da chefe.

Apesar do tradicional ritual de negação, sobram indícios e depoimentos que dão conta de que Dilma se beneficiou, no terreno eleitoral, do dinheiro sujo do petrolão. As primeiras evidências foram encontradas em anotações no telefone do próprio Marcelo Odebrecht, confirmando o que o pai relatara antes a Fernando Pimentel: "Liberar para o Feira (...). Dizer do risco cta suíça chegar na campanha dela". O vínculo da conta na Suíça com o marqueteiro já foi descoberto. "Feira", de acordo com os agentes, era o codinome de Monica Moura. Em outra anotação, Marcelo ressaltou a necessidade de articular com o governo uma estratégia conjunta de defesa. "Ter contato ágil/permanente entre o grupo de crise do governo e nós para que informações sejam passadas e ações coordenadas. Quem?" A estratégia também se confirmou. O ex-presidente Lula defendeu a necessidade de combinar com as empreiteiras um discurso de defesa. Coube ao então líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), externar essa proposta a Dilma. "Presidente, a prisão (de Marcelo Odebrecht) também é um problema seu, porque a Odebrecht pagou no exterior pelos serviços prestados por João Santana à campanha", disse o senador. Não deu em nada. Convencida por Edinho e pelo então chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante, ela manteve a fé cega na legalidade de sua campanha.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Mandato de Dilma subiu no telhado



A prisão temporária do casal João Santana-Mônica poderá se transformar, em breve, em prisão preventiva, sem data para se esgotar. Sem a certeza, inclusive, de que se esgotará antes de uma eventual condenação.  Mas o que apavora de fato o governo não é o que possa acontecer com o casal, por mais que Dilma goste dele. Nem mesmo o que o casal possa revelar. Santana e Mônica nada revelarão que deixe mal o governo.

O que apavora é a desconfiança de que o juiz Sérgio Moro já possui indícios e provas convincentes da injeção nas contas da campanha de Dilma à reeleição de dinheiro surrupiado à Petrobras. É por isso que o governo tremeu quando a Lava-Jato deflagrou mais de uma de suas fases, a 23ª. E nem tão cedo deixará de tremer. O segundo mandato da presidente Dilma, simplesmente, subiu no telhado.

Poderá jamais despencar dali. Ou descer mais adiante. Mas até lá, Dilma não dormirá o sono dos inocentes. Muito menos Lula, às voltas com problemas que talvez resultem no seu indiciamento por crimes.  Moro suspeita que Santana recebeu por meio de contas no exterior parte do dinheiro que ganhou para fazer a campanha de Dilma e orientar em 2014 campanhas do PT em alguns Estados.

Essa parte, calculada em pouco mais de sete milhões de dólares, teria sido paga pela Odebrecht e por um operador de propinas ligado ao esquema do saque à Petrobras, e preso desde ontem. - É extremamente improvável que a destinação de recursos espúrios e provenientes da corrupção na Petrobras [a Santana e sua mulher] esteja desvinculada dos serviços que prestaram à aludida agremiação política [o PT] – decretou Moro.

E foi além: - Por mais que [o casal] tenha declarado ao Fisco os valores, tinha conhecimento da origem espúria dos recursos [e ocultou valores no exterior] mediante expedientes notoriamente fraudulentos.

Nada pior para Dilma a essa altura.  Ameaçada por um processo inconcluso de impeachment na Câmara dos Deputados, ela receia que agora ganhe mais robustez quatro ações impetradas pelo PSDB no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que pedem a anulação do resultado da última eleição presidencial.

Dilma é acusada de abuso de poder político e econômico para se reeleger e de irregularidades nas contas de sua campanha. Se o TSE concluir que houve crimes, será marcada uma nova eleição, este ano, sem que Dilma e seu vice Michel Temer possam disputá-la. O PSDB quer juntar às suas ações o que a Lava-Jato apurar sobre o uso de dinheiro sujo para reeleger Dilma. Talvez não tenha tempo hábil para isso. Uma decisão do TSE a respeito deverá ser tomada ainda neste semestre. De resto, o TSE poderá recusar a juntada às ações de mais documentos.  Se escapar à condenação do TSE, Dilma não escapará, porém, do estrago a ser provocado em sua imagem pela prisão do casal Santana-Mônica.

O publicitário Duda Mendonça, em 2005, confessou ter recebido no exterior 10,5 milhões de dólares que o PT lhe devia por seu trabalho como marqueteiro da campanha que três anos antes levara Lula ao poder. Na época, Lula imaginou que seu mandato acabaria cassado.  Santana jamais foi um simples marqueteiro que apenas ajudou Dilma a vencer em 2010 e em 2014. No primeiro governo dela e neste, Santana foi a pessoa que Dilma sempre consultou para adotar medidas que pudessem se refletir em sua imagem. Quer dizer: as mais importantes.

Ela, com justa fama de ouvir pouco ou quase nada seus principais auxiliares e de só fazer o que quer, sempre ouvia Santana, e levava em conta os seus conselhos. Foi dele a ideia comprada por Dilma de em 2013 reduzir as tarifas de energia. Dilma faturou votos com isso. O país perdeu.  Não poucas vezes, ministros discutiam assuntos com Santana para só depois discuti-los com Dilma. Prefeitos procuravam Santana atrás de ajuda junto ao governo. Da mesma forma, autoridades de outros países.

A preocupação de Santana em não demonstrar importância, seu comportamento sempre discreto, jamais foi capaz de disfarçar a influência que exerceu nos destinos dos governos de Dilma. A presidente perdeu quem lhe dizia o que falar e o que calar. A Lava-Jato  bateu à sua porta. E mesmo que salve o mandato, ficará menor do que já é hoje.

Fonte: Ricardo Noblat – Blog do Noblat