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terça-feira, 16 de agosto de 2022

A solução de Alexandre para quem promover desordem no dia da votação

Plano do futuro presidente do TSE inclui orientar polícias para levar eleitores a prestar depoimento caso aleguem fraude nas urnas eletrônicas 

[comentando: é necessário ter em conta que entre alegar fraude e alegar possibilidade de fraude existe uma grande diferença.
Do alto do nosso inconteste conhecimento linguístico alegar fraude significa afirmar que houve fraude;
- já criticar as urnas eletrônicas alegando possibilidade de fraude, significa dizer que pode haver fraude, é possível ocorrer fraude.(a impossibilidade ainda não foi demonstrada) 
A questão nos faz lembrar aquele famoso diálogo entre o presidente Costa Costa e Silva e seu vice Pedro Aleixo: "Que é isso , Aleixo, está com medo dos Generais? Pedro Aleixo: Presidente, o problema de uma lei assim não é o senhor, nem os que com o senhor governam o país; o problema é o guarda da esquina”.
Certamente, que os policiais de agora entendem a diferença.]

 Empossado novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira 16, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prepara uma estratégia para coibir eleitores que tentem promover desordem nos dias de votação. Uma lenda que costuma ser difundida em todos os pleitos – e com potencial para ganhar ainda mais escala por conta dos recentes ataques do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas – é se alegar que, ao digitar o número de um determinado candidato na hora de votar, o eleitor viu a foto e o número de outro político, supostamente o impossibilitando de escolher aquele de sua predileção.

Longe de demonstrar qualquer fragilidade nas urnas ou de se atestar que o sistema eleitoral brasileiro é passível de fraude, situações como esta são explicadas porque eleitores se confundem sobre a ordem de votação e acabam digitando o número de um candidato a presidente na seção reservada, por exemplo, à escolha dos candidatos a governador. [um engano do eleitor ao digitar é uma das possibilidades da, digamos, confusão - mas, nada foi provado, até agora,  sobre ser impossível outras situações.]Também há casos em que erram o número do político em que pretendem votar e posteriormente alegam que a urna eletrônica anulou seu voto ou os impediu de sufragar quem desejavam. Nas eleições de outubro, a ordem de votação será a seguinte: deputado federal, deputado estadual ou distrital, senador, governador e presidente da República.

Para evitar tumultos, Alexandre de Moraes pretende orientar as polícias a levar os eleitores para prestar depoimento assim que qualquer um deles alegar que a urna alterou seu voto. Como nunca se provou nenhum episódio de fraude na votação por urnas eletrônicas, o magistrado acredita que, depois de três ou quatro serem obrigados a acompanhar a polícia, movimentos para tumultuar a dia da votação e semear dúvidas na cabeça de eleitores perderão força. [a força policial será utilizada como meio coercitivo contra eleitores que comentem o assunto?será um cala boca?] O Código Eleitoral diz que é crime promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais, com pena de multa e de até dois meses de cadeia.

A ofensiva de Alexandre à frente do TSE, mostrou VEJA, passa também pela decisão de, se nenhum episódio grave acontecer nos próximos meses, pelo menos até o final do segundo turno não haver nenhuma diligência mais dura contra alvos do inquérito das fake news, em tramitação no Supremo e alvo de dor de cabeça para o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. O objetivo é não interferir indevidamente no processo eleitoral e replicar casos como o do ex-juiz Sergio Moro, que gerou uma hecatombe política ao tornar públicos, dias antes do primeiro turno da disputa de 2018, trechos do acordo de delação premiada em que o ex-ministro petista Antonio Palocci acusava o ex-presidente Lula de ter conhecimento do esquema de corrupção instalado na Petrobras.

Política - Revista VEJA


quinta-feira, 15 de julho de 2021

SEJAMOS REALISTAS! - Percival Puggina

Passa longe da realidade, sem sequer tangenciá-la, a afirmação de que Bolsonaro causou ou agravou a divisão política do país
O atual presidente é resposta às insanidades e estragos causados pela esquerda no período em que, hegemônica, enxertou antagonismos, rupturas e violência na sociedade brasileira. Os 24 anos em que vigeu o falso antagonismo entre o PSDB e o PT foram de dormência e completo abandono do campo político pela direita, capturada na armadilha retórica de duas esquerdas que disputavam o poder entre si.
A hecatombe do petismo favoreceu o despertar das consciências. Princípios e valores comuns à ampla maioria da sociedade estavam sendo submetidos a uma erosão sistemática. Contribuíam para isso todos os setores de influência cultural.  Viu-se com clareza, então, a necessidade de uma restauração que era e persiste muito simples em seus fundamentos.  
Quanto aos fins: liberdade, ordem, progresso, segurança, justiça e paz social.  
Quanto aos princípios: dignidade humana, soberania popular, democracia, amor à pátria, liberdade econômica, pluralismo, direito de defesa, direito à vida, direito à propriedade, valorização da instituição familiar e sua proteção.

Desnecessário dizer quão distantes disso fomos sendo conduzidos, a contragosto, durante tantos anos!

O atual presidente emergiu dessa voragem cultural e política. Contra tudo que era considerado politicamente relevante, sem partido, sem dinheiro, sem tempo de TV, saiu do baixo clero da Câmara dos Deputados para vencer o pleito de 2018.  Mas isso não aconteceu de uma hora para outra. Começou anos antes, quando viu o que ninguém mais viu e agarrou a oportunidade com uma tenacidade que ninguém mais teve. Que bem lembro, foram de três a quatro anos de trabalho, abrindo espaço e reunindo apoio nas redes sociais, para transformar em votos algo que estava na intuição ou na percepção de tantos. 

A vitória sobre forças tão poderosas causou iras cósmicas. 
Para impedi-lo de governar, desabaram sobre ele todas as perversões de nosso absurdo sistema de governo. 
Foi e continua sendo boicotado. Seus próprios limites, testados
Não lhe faltou facada real. Não lhe faltaram punhaladas virtuais.  
Seus defeitos ganharam visibilidade. E também suas virtudes. A história é longa, mas é recente e conhecida.
Estamos a apenas 12 meses da data limite para que os partidos escolham seus candidatos. 
Logo após, começa a propaganda eleitoral. E vejo pessoas falando em “terceira via” para a eleição presidencial! 
Estimadíssimos leitores! 
De que ventre nasceria esse fenômeno politico-eleitoral, nos nove meses de gestação que faltam para a filiação de futuros candidatos? 
Querem um prodígio saído das fraldas, mas pronto e acabado, capaz de atrair 60 milhões de votos?
Esse seria um bom caminho para devolver o país à tragédia representada pelo conhecido arco de alianças que se congregará em torno de Lula. Examine um a um os grupos que querem e agem para a volta de Lula ao poder. 
Até hoje não ouvi de deles qualquer referência a uma terceira via. Essa ideia sonâmbula, estapafúrdia, só tira votos do lado direito e não mexe no estoque da esquerda.

Por fim, como pensar em terceira via quando, sem partidos, sem bancadas, sem organização municipal, sequer esboçamos uma segunda via em nosso país? Quanta falta de realismo!

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Melhor que Lula já vá se acostumando e Toffoli é gente do capitão! - Veja - Blog do Noblat

Blog do Noblat

Melhor que Lula já vá se acostumando



É pule de dez nos corredores do Supremo Tribunal Federal que Lula não será liberado para cumprir em casa o resto da sua pena no processo do triplex do Guarujá. 
O governo não quer, os militares também não, o PIB é contra e grande parte da mídia idem.

É pule de dez que o Supremo não atentará contra a reputação do ex-juiz Sérgio Moro. Alguns ministros, individualmente, poderão fazê-lo, mas o coletivo jamais. Primeiro porque pôr Moro em risco significaria abrir a porta da cela para a saída de Lula.
Segundo, porque outras decisões da justiça correriam o risco de ser questionadas. Assim, o melhor é deixá-lo sossegado a lamber suas feridas. Do procurador da República Deltan Dallagnol, encarregue-se o Ministério Público Federal cuja tendência é a de protegê-lo.

De maneira que, salvo graves, contundentes, escandalosas revelações que ainda possam emergir dos arquivos do site The Intercept [que não sejam produto de crime - o que é impossível - e cuja autenticidade tenha sido devidamente comprovada] e provocar uma hecatombe, em nome dos superiores interesses da Nação a Vaza Jato não prevalecerá sobre a Lava Jato.
 

Agosto, mês do cachorro louco, do ano sem graça de 2019 – ou excessivamente engraçado, descambando para o quase trágico.


terça-feira, 21 de março de 2017

Lista de Janot: hecatombe provocada pelo lulopetismo

Delações, Lava Jato e Procuradoria mostram hecatombe provocada pelo lulopetismo

Metamorfose na capital do poder. A desfaçatez dos políticos

Enquanto Brasília ainda contabiliza os atingidos pela “lista de Janot”, os integrantes de quase todos os partidos já começam a articular a reação para evitar que venham a ser punidos pelos crimes que cometeram

“Cuidado com os idos de março”. A expressão, que remonta a 44 a.C., numa alusão à conspiração senatorial contra Júlio Cesar em 15 de março, ajusta-se como uma luva ao atual momento político. Mesmo com a escassez de chuvas em Brasília na última semana, uma nuvem negra com estrondosos relâmpagos estacionou sobre o Congresso Nacional e não tem previsão de se dissipar tão cedo. A aguardada “lista de Janot”, baseada na delação dos 77 executivos da Odebrecht, com 83 pedidos de abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e 211 solicitações de distribuição de investigações para outras instâncias da Justiça, atingiu em cheio a classe política brasileira e provocou um festival de desfaçatez, mesmo ainda sem a revelação dos detalhes que fundamentam as futuras investigações. 


Os políticos, verdadeiros camaleões que se adaptam a toda e qualquer nova situação, começaram a se movimentar nos porões do navio em busca de boias para salvarem a própria pele, nem que para isso precisem editar leis que apaguem os crimes que cometeram no passado. O grande perigo é a lista de Janot ser triturada pelas conveniências políticas do momento. Fazer picadinho do material encaminhado pelo procurador-geral significa submeter as investigações da Lava Jato ao risco de terminar como a Operação Mãos Limpas, na Itália, que perdeu fôlego e, ao fim e ao cabo, serviu aos interesses dos corruptos. “Não pode acontecer o que ocorreu na Itália. Logo depois da operação, houve uma redução dos crimes. É verdade. Mas como os políticos agiram para garantir a própria impunidade, os crimes voltaram a ocorrer e de forma ainda mais sofisticada. A mobilização da sociedade diminuiu porque as pessoas caíram em desesperança”, alertou o coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol.

(...)

 Primeira lista foi aperitivo


O que os parlamentares tentam fazer agora é o mesmo que mudar as regras de um jogo com a partida em andamento. Ou pior. É como se tivessem sido flagrados roubando lanche da cantina do Congresso e, de repente, resolvessem estabelecer que o furto não só será permitido como quem furtou não receberá qualquer tipo de sanção ou punição. Atingido pela lista, o PMDB do Senado convocou uma reunião de emergência na quarta-feira 15 no gabinete do presidente da Casa, Eunício Oliveira. Na saída, os parlamentares evitaram comentar o motivo da reunião, mas não puderam se esquivar das perguntas sobre o assunto. 



Sem meias-palavras, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) classificou as delações como “má-fé”. “A investigação não constitui uma acusação concreta. Não me oponho a nenhuma investigação. É o momento de se provar inocência”, repetia. O atual líder do PMDB no Senado, Romero Jucá (RR), conhecido por suas declarações desastrosas, não fugiu ao hábito. Primeiro, tentou transparecer tranquilidade: “A melhor resposta que o Congresso pode dar é trabalhar. Votar aquilo que precisa ser votado”, explicou. Mas, em seguida, escancarou seu verdadeiro estado de espírito: “Estamos em guerra e, morrer na guerra, acontece, faz parte”.

Ler MATÉRIA COMPLETA, IstoÉ

 

sábado, 5 de novembro de 2016

Lula perde o eixo e não sabe mais o que falar

Lula não sabe mais o que falar. Depois da hecatombe que dizimou o seu partido ficou desnorteado.  

Disse que negar a política é ficar nas mãos da elite. Na prática, reclamou do voto nulo, do voto em branco, do não voto, dos que estão repudiando a política convencional. Logo ele que, assim como a sua pupila Dilma, tratou de encarnar a própria negação da política ao se recusar a votar. Vai entender! As abstenções de ambos nas eleições do último domingo coroaram a derrocada petista e simbolizaram a contradição em si que sempre marcou atos e palavras desses dois mandatários. O que pregam, pedem e prometem não se escreve. 


Ou, no mínimo, não vale para eles, obedecendo ao velho ditado do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Comportamento claramente autoritário, diriam alguns. Propaganda enganosa de princípios, apontariam outros. De qualquer maneira, é emblemático notar que Lula, em especial, tem uma visão muito peculiar de seu papel na sociedade, como se estivesse acima ou ao largo das regras de boa conduta que servem aos demais. Ainda nos idos de 88, no papel de vestal da moralidade, questionando os chamados crimes do colarinho branco, apontou que “rico não vai pra cadeia, vira ministro”. Soou premonitório. Tempos depois, ele mesmo, numa clara manobra para escapar das investigações da justiça, urdiu nos gabinetes palacianos um plano para virar ministro de Dilma. Não deu certo por intervenção do Supremo. 

Na semana passada, ato contínuo a ausência nas urnas, o líder do PT soltou a pregação regimental para alunos de uma universidade: “Nós temos que aprender que cada vez mais, ao invés de a gente negar a política, a gente tem que fazer política, porque a desgraça de quem não gosta de política é que é governado por quem gosta”. Quem o ouviu poderia facilmente confundi-lo com um fervoroso defensor de ensinamentos democráticos. 

Mas democracia não casa com abstenção nas urnas. Como alguém pode ir às ruas pedir voto quando se recusa a dar o seu próprio? Lula teve dessa vez a pachorra de reclamar de algo que ele mesmo fez. E se superou. No primeiro turno, ainda movido por bravatas, apostou alto. Afirmou que o PT iria surpreender nessa eleição e provocou os paulistas: “Se o povo de São Paulo tiver a inteligência que pensa que tem, ele não tem outra coisa a fazer que não seja votar no Haddad”. Errou feio. Nos dois casos. Há algo de cretinice naqueles que tentam julgar o voto alheio. Lula só gosta do jogo que lhe é favorável. Do contrário, fala em sabotagem, protesta. Quando Dilma estava para sofrer o impeachment ameaçou não sair mais das ruas. Na verdade a abandonou à própria sorte. Às vésperas da sova que levou nas eleições municipais, voltou a repetir a cantilena dizendo que correria o País a alertar a população. Sumiu de cena após a lavada. Lula decerto perdeu o eixo. 

Não sabe mais o que fazer. Seus correligionários partem em debandada. Ao menos 40 parlamentares do partido estão dispostos a fundar uma nova sigla na qual Lula, réu e na iminência da prisão, não deve ter papel de destaque. Muitos, às centenas, foram embora em definitivo da legenda, desiludidos com a bandalheira, com as patéticas desculpas, com as práticas endêmicas de enriquecimento ilícito, com a fama petista difícil de limpar – de agremiação criminosa. A maioria não quer sequer Lula por perto. Os candidatos, de Norte a Sul do País, pediram para ele se afastar durante a campanha, temendo a contaminação de sua má reputação. Deplorável fim para quem já comandou as massas. Lula e o PT que ele criou não são mais sequer arremedo daqueles tempos gloriosos nos quais ambos pregavam o interesse da maioria em primeiro lugar. Nos últimos dias, tudo que buscaram foi o poder a qualquer preço e unicamente a seu favor e da patota.

Fonte: Revista IstoÉ -  Carlos José Marques é diretor editorial da Editora Três