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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

O liberalismo da esquerda - Percival Puggina

       Do presidente ao sindicalista, do ministro ao barnabé, são antiliberais na política e na economia
São contra a propriedade privada (dos outros) e contra a expressão pública das crenças religiosas e das ideias não autorizadas pelo partido. Em outras palavras, são antiliberais onde a liberdade faz bem, mas usam argumentos liberais onde ela faz mal: aborto, questões de gênero e temática sexual nas escolas e, para ficar numa lista curta, maconha e outras drogas.
É destas últimas que quero tratar aqui. A dependência química, todos sabem, não afeta apenas o usuário. O dependente adoece sua família inteira e atinge todo seu círculo de relações
Ao seu redor, muitos padecem males físicos e psicológicos. A droga é socialmente destrutiva e a sociedade não pode assumir atitude passiva em relação a algo com tais características.
 
O que de melhor se pode fazer em relação a esse mal é adotar estratégias educativas e culturais que recomponham, na sociedade, valores, tradições, espiritualidade, disciplina.  
Desenvolver hábitos de estudo, trabalho, prática esportiva e a vida de família. 
Como se sabe, porém, essa receita que robustece a virtude contra o vício é considerada intolerável e "politicamente incorreta" pelo poder hegemônico. Resta, então, ampliar o que já se faz, ou seja, mais rigor legal e penal contra o tráfico, mais campanhas de dissuasão ao consumo, mais atenção aos dependentes e às suas famílias, mais atenção à ciência e menos a palpiteiros, fumadores e cheiradores.
 
A relação direta de causa e efeito entre o consumo de drogas e a criminalidade impulsiona a ideia da legalização. 
Seus proponentes sustentam que se o consumo e o comércio forem liberados, os produtos serão formalmente disponibilizados, inviabilizando a atividade dos traficantes. 
Extinto o comércio clandestino, dizem, cessariam os lucros que alimentam o crime organizado e se reduziria o nível de insegurança em que vive a população. Muitos alegam ainda, como se fossem sinceramente liberais, do tipo laissez faire, que a atual repressão agride a liberdade e o livre arbítrio. 
Entendem que os indivíduos deveriam consumir o que bem entendessem, pagando por isso, e que os valores correspondentes a tal consumo deveriam ser tributados. 
A aparente lógica dos argumentos tem muito forte poder de sedução.
 
No entanto, quando se pensa em levar a teoria à prática surgem questões que não podem deixar de ser consideradas
Quem vai vender a droga? As farmácias? 
 As mesmas que exigem receita para uma pomadinha antibiótica passarão a vender heroína sem receita? 
 Haverá receita? Haverá postos de saúde para esse fim? 
Os usuários terão atendimento médico público e serão cadastrados para autorizações de compra? 
O Brasil produzirá drogas? Haverá uma cadeia produtiva da cocaína? 
Uma Câmara Setorial do Pó, da Pedra e da Erva? 
Ou haverá importação? De quem? De algum cartel colombiano? 
Os consumidores que ocultarem a dependência vão buscar suprimento onde? Tais clientes não restabelecerão, fora do mercado oficial, uma demanda que vai gerar tráfico?  
A liberação não aumentará o número de usuários e dependentes? 
Os de poucos recursos arrumarão dinheiro para o vício no crime organizado ou no desorganizado? 
Haverá bolsa para erva, fumo e pó? [com a palavra o STF - A lógica impõe que sendo a corte suprema a responsável pela liberação, que solucione as dúvidas e malefícios advindos da liberação.]

"Qual a solução, então?", perguntou-me um amigo com quem falava sobre o tema. Respondi: “Quem pensa, meu caro, que todos os problemas sociais têm solução não conhece a humanidade”.

Alguém aí acredita que, legalizado o tráfico e vendidas as drogas em farmácia ou coffee-shops, todos os aparelhos criminosos estruturados no circuito das drogas se transmudarão para o mundo dos negócios honestos? 
Que seus chefões se tornarão CEOs de empresas com código de ética corporativa e políticas de compliance? 
Que os traficantes contribuirão para a previdência social e terão carteira assinada? 
Os líderes das facções cantarão nos corais das igrejas?

Percival Puggina (78) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país.. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.


sexta-feira, 19 de maio de 2023

Governo sem virtude - Ponto Critico

VIRTUDES ESSENCIAIS

Gostem ou não da filósofa Ayn Rand, o fato é que é impossível não reconhecer a importância das SETE VIRTUDES ESSENCIAIS apontadas pelo OBJETIVISMO, como bem descreve o pensador Roberto Rachewsky no seu livro -O GREGO, O FRADE & A HEROÍNA-.

RACIONALIDADE

A primeira VIRTUDE é a RACIONALIDADE, ou o reconhecimento de que a RAZÃO é a nossa única FONTE DE CONHECIMENTO, nossa única ferramenta para julgar o que a REALIDADE e a LÓGICA nos apresentam e nosso único guia para a AÇÃO. Não querer enxergar a realidade, é não querer aprender, saber e conhecer o que a -realidade e a lógica- nos oferecem para termos uma vida melhor, próspera e pacífica.

VIRTUDES

2- HONESTIDADE - ato de não falsear a realidade, nem para si mesmo, nem para os outros. A MENTIRA prejudica a mente. Manter o foco nas coisas da realidade se torna impossível quando temos que preencher nossa mente com falsidades.

3- INTEGRIDADE - agir de acordo com os princípios que entendemos serem verdadeiros e corretos.

4- INDEPENDÊNCIA - usar a própria mente para lidar com a realidade e/ou manter nossa vida de forma autônoma, ou seja, por nosso próprio esforço, sem depender do sacrifício de ninguém. Não aceitar dogmas.

5- PRODUTIVIDADE- manter materialmente nossa vida por meio da geração de valor, possível apenas com a aplicação da nossa mente e das nossas virtudes para transformar em bens aquilo que a natureza nos oferece.

6- JUSTIÇA- dar a cada um o que MERECE.

7- ORGULHO - autorreconhecimento de que se está, a cada dia, moralmente melhor. Atenção: não confundir orgulho com arrogância ou soberba.

INSTITUIÇÕES E ORGANISMOS PÚBLICOS

Pois, olhando com alguma atenção praticamente todos aqueles que estão à frente das inúmeras INSTITUIÇÕES, ou ORGANISMOS PÚBLICOS, ideologicamente adeptos incondicionais do modelo SOCIALISTA, o que mais falta são as VIRTUDES ESSENCIAIS apontadas pelo OBJETIVISMO
Falta, por exemplo, a RACIONALIDADE, a INTEGRIDADE, a PRODUTIVIDADE e a JUSTIÇA.
E no tocante ao ORGULHO, este sentimento se manifesta e cresce quanto maior a DESTRUIÇÃO de tudo que se oferece como melhor para o povo brasileiro. 

 Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires

 

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Literatura em perigo: Dilma ameaça escrever um livro

A romancista policial deveria fazer de conta que é ficção o que de fato aconteceu 

Dilma Rousseff contou à jornalista Natuza Nery que não sabe quando publicará um livro de memórias, mas gostaria muito de escrever um romance policial. Que tal juntar as duas coisas numa obra só, fazendo de conta que é ficção o que efetivamente aconteceu?

A discurseira populista do herói, por exemplo, camufla o chefão de uma organização criminosa disfarçada de partido político. Enquanto jura que só pensa em transferir os pobres e miseráveis para a classe média, ele enriquece com donativos de empreiteiros amigos.

Cercada de bandidos por todos os lados, a heroína repete de meia em meia hora que é mulher honrada. Ele acaba na cadeia. Ela perde o emprego e, embora não consiga dizer uma única frase com começo, meio e fim, resolve virar escritora. O desfecho da saga fica para o próximo livro, a ser publicado depois da eleição de 2018.

Fonte: Blog do Augusto Nunes

 

 

 

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Dilma bate o recorde da capacidade de cometer discursos estúpidos e mentirosos. Mentiu, deslavadamente, ao dizer que foi torturada



A fala mais estúpida de Dilma em cinco anos: presidente desqualifica delatores lembrando que ela não contou nada nem sob tortura. O que ela acabou dizendo? O óbvio!
A presidente Dilma Rousseff está tomando algum remédio? Está ainda sob os efeitos daquela droga, ou, sei lá, daquela entidade, que a fez saudar a mandioca e que a levou a concluir que só nos tornamos “homo sapiens” — e “mulheres sapiens”, para aderir à sua particular taxonomia — depois que fizemos uma bola com folha de bananeira?

Por que pergunto isso? Dilma está em Nova York e decidiu falar sobre a delação de Ricardo Pessoa, dono da UTC, que confessou ter feito doações ilegais ao PT e ter repassado R$ 7,5 milhões à campanha presidencial do partido porque se sentiu pressionado por Edinho Silva. A presidente avançou num terreno perigosíssimo de dois modos distintos, mas que se combinam.

Sobre as doações, afirmou:
“Não tenho esse tipo de prática [receber doações ilegais]. Não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou sobre minha campanha qualquer irregularidade. Primeiro, porque não houve. Segundo, porque, se insinuam, alguns têm interesses políticos”.

Trata-se de um daqueles raciocínios de Dilma que flertam com o perigo e que atropelam a lógica. Pela lei, a candidata é, sim, responsável pelas contas de campanha. Mas todos sabem que isso sempre fica a cargo de terceiros no partido. Quem disputa eleição não se ocupa desses detalhes. Dilma ainda teria esse acostamento para reparar danos. Mas ela é quem é: a partir da declaração de hoje, assume inteira responsabilidade política pelas doações. Logo, se ficar evidenciado que houve dinheiro ilegal, foi com a sua anuência. É ela quem está dizendo. Quanto à lógica, como é mesmo, presidente? “Se insinuam que há dinheiro ilegal, alguns têm interesse político”? Bem, tudo sempre tem interesse político, né?

A existência do dito-cujo exclui a ilegalidade. Mas Dilma ainda não havia produzido o seu pior. Resolveu sair-se com esta: “Eu não respeito delator, até porque estive presa na ditadura militar e sei o que é. Tentaram me transformar numa delatora. A ditadura fazia isso com as pessoas presas, e garanto para vocês que resisti bravamente. Até, em alguns momentos, fui mal interpretada quando disse que, em tortura, a gente tem que resistir, porque se não você entrega seus presos.”

A fala é de uma estupidez inigualável, talvez a pior produzida por ela. A conversa sobre mandioca e bola de folha de bananeira integra apenas o besteirol nacional. Essa outra não. Vamos ver, pela ordem:
1 – Dilma compara situações incomparáveis; no tempo a que ela se refere, havia uma ditadura no Brasil; hoje, vivemos sob um regime democrático;
2 – consta que ela foi torturada; por mais que se queira, hoje, associar determinadas pressões a tortura, trata-se de mera figura de linguagem;
3 – Dilma exalta a sua capacidade de resistência e disse que mentiu mesmo sob tortura, o que gerou certa confusão, com a qual ela soube lucrar;
4 – como não concluir que ela está sugerindo que ou Ricardo Pessoa (e o mesmo vale para os demais delatores) deveria ter ficado de boca fechada ou deveria ter mentido?;
5 – querem avançar nas implicações da comparação? O Brasil era, sim, uma ditadura, mas Dilma, era, sim, membro de um grupo terrorista. O estado brasileiro era criminoso, mas o grupo a que ela pertencia também era. Se ela faz a associação entre os dois períodos, está admitindo que os crimes de agora existiram, sim, mas que os delatores deveriam ficar calados;
6 – eu não tenho receio nenhum de dizer que um delator não é o meu exemplo de ser humano, mas não sou diretamente interessado no que ele tem a dizer; Dilma sim;
7 – ao afirmar o que afirmou, Dilma não está se referindo apenas a Pessoa, mas a todas as delações. Na prática, desqualifica toda a operação que, a despeito de erros e descaminhos, traz à luz boa parte da bandalheira do petismo.

Dilma está tentando jogar areia nos olhos da nação. O que tem a ver as agruras que sofreu com esse momento da história brasileira? Sobra sempre a suspeita de que, em razão de seu passado supostamente heroico, deveríamos agora condescender com a bandalheira.

O país foi assaltado por uma quadrilha. Uma quadrilha que passou a operar no centro do poder. E a presidente pretende sair desse imbróglio desqualificando toda a investigação e ainda posando de heroína.

Dilma falando sobre mandioca e bola de folha de bananeira é uma poeta.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

terça-feira, 28 de abril de 2015

Quem são os sete executados junto com Rodrigo Gularte na Indonésia



Governo confirmou que, além do brasileiro, sete estrangeiros e um indonésio condenados por tráfico de drogas foram mortos por um pelotão de fuzilamento
O governo da Indonésia confirmou que executou oito condenados à morte por tráfico de drogas, entre eles o brasileiro Rodrigo Gularte, na madrugada de quarta-feira (29) - horário local, tarde de terça-feira (28) em Brasília. "Concluímos as execuções", afirmou a procuradoria do país, de acordo com o Jakarta Post.

Além do brasileiro, quatro nigerianos, dois australianos e um indonésio foram mortos no complexo de prisões de Nusakambangan, em Cilacap, a 400 quilômetros da capital Jacarta, por um pelotão de fuzilamento. A Indonésia planejava executar nove condenados. No entanto, o governo decidiu adiar a execução da filipina Mary Jane Veloso. Segundo o jornal Jakarta Post, uma mulher se entregou às autoridades alegando ser a pessoa que aliciou Mary Jane nesta terça-feira, e por isso o governo decidiu adiar a execução da pena.

Saiba quem são os oito estrangeiros condenados:

Myuran Sukumaran, 34 anos
Myuran Sukumaran, de 34 anos, era um cidadão australiano que nasceu em Londres. Depois de deixar a universidade, se envolveu com drogas em Sydney, atraído pela perspectiva do dinheiro fácil. "Eu estava esperando para comprar um carro", disse, em entrevista recente, de acordo com o New York Times. Ele foi preso em um quarto de hotel em Kuta, na Indonésia, em 2005, com mais de 8,3 quilos de heroína que, segundo as investigações, seriam enviadas para a Austrália. Na mesma operação que prendeu Sukumaran, outros oito australianos foram detidos, inclusive Andrew Chan, também condenado à morte. Em 2006, uma corte em Bali considerou-o chefe do cartel "Os Nove de Bali", grupo que contrabandeava droga para a Austrália. Na ocasião, foi condenado à morte. A defesa diz que Sukumaran se recuperou na prisão e virou um artista. Uma de suas últimas pinturas foi exibida para a mídia recentemente pelo seu advogado australiano Julian McMahon. O auto-retrato assombrado retrata um tiro ferindo o seu coração.

Andrew Chan, 31 anos
Andrew Chan, de 31 anos, é australiano e foi condenado na Indonésia por tráfico de drogas como um membro do cartel "Os nove de Bali". Filho de pais imigrantes chineses que trabalharam durante quatro décadas em restaurantes, começou a usar drogas aos 16 anos, quando abandonou a escola. Em 2005, Chan foi preso no Aeroporto Internacional de Ngurah Rai, em Denpasar, na ilha de Bali. Outras oito pessoas foram detidas na mesma operação, entra elas Myuran Sukumaran com mais de 8 quilos de heroína. Segundo a investigação, Chan e Sukumaran foram os líderes da operação de contrabando de heroína da Indonésia para a Austrália. Depois de um julgamento criminal em 14 de fevereiro de 2006, Chan foi condenado à execução por fuzilamento pelo Tribunal Distrital de Denpasar. Seu pedido de clemência foi negado pelo governo indonésio em janeiro deste ano. De acordo com o The Guardian, Sukumaran e Chan foram os dois únicos do grupo condenados à morte. Os sete restantes receberam sentenças de prisão perpétua. A defesa também argumentou que ele se recuperou na prisão e que dava aulas sobre a Bíblia e de culinária. O seu último pedido, conforme o Daily Mail, foi participar de um culto na igreja ao lado da família.

Zainal Abidin, 50 anos
Zainal Abidin, 50 anos, era o único cidadão indonésio entre os nove executados. De acordo com o New York Times, em dezembro de 2010 Abidin estava em sua casa em Palimbão, no sul da ilha de Sumatra, quando dois amigos bateram em sua porta pedindo para passar a noite. Eles carregavam sacos que, de acordo com a defesa do condenado, ele acreditava ser de arroz. Horas mais tarde, depois que a polícia invadiu a casa no meio da noite, descobriu que os sacos estavam recheados de maconha. Um dos visitantes foi preso. À polícia, ele falou que Abidin era o líder de um plano para vender a droga. Acabou preso. Em 2001, Abidin foi condenado a 15 anos de prisão. Mais tarde, no mesmo ano, a Corte de Sumatra revogou a sentença e o condenou à pena de morte. A defesa alegou que Abidin, funcionário de uma fábrica de móveis, não tinha como comprar tanta quantidade de maconha.
 
Raheem Agbaje Salami, 50 anos
Em 1998, as autoridades da Indonésia prenderam um homem com 5 quilos de heroína com o passaporte espanhol no nome de Raheem Agbaje Salami. O homem contou, no entanto, que o passaporte era falso. Seu nome verdadeiro era Jamiu Owolabi Abashin, ele era nigeriano e vivia como morador de rua em Bancoc quando recebeu US$ 400 para levar uma mala com roupas para Surabaya, a segunda maior cidade da Indonésia. Abashin foi condenado à morte em 1999. Ele recorreu e conseguiu reduzir a sentença para 20 anos de prisão, mas a promotoria recorreu ao Supremo e conseguiu a confirmação da pena de morte. O advogado do nigeriano alega que a condenação é irregular e inválida por um motivo simples: até hoje as autoridades da Indonésia continuam identificando-o como Raheem Agbaje Salami, o nome do passaporte falso.
 
Okwudili Oyatanze, 41 anos
O nigeriano Okwudili Oyatanze foi preso em 2001, com 2,5 quilos de heroína, em um aeroporto de Jacarta. Ele disse às autoridades que tinha uma empresa de vestuário na Nigéria. Essa empresa, no entanto, faliu.  Desesperado, acabou aceitando uma proposta para levantar dinheiro para pagar suas dívidas: engoliu cápsulas de heroína e tentou entrar na Indonésia, quando foi pego. Nas cadeias indonésias, Oyatanze se tornou religioso. Ele escreveu mais de 70 canções gospel, gravou álbuns e tem até músicas no Youtube, o que lhe rendeu o apelido de "o cantor evangélico do corredor da morte".
 
Sylvester Obiekwe Nwolise, 47 anos
O nigeriano Sylvester Obiekwe Nwolise, estava desempregado em Lagos, Nigéria, quando decidiu tentar a sorte no Paquistão. De lá, ele voou para a Indonésia, quando foi pego pelas autoridades com um quilo de heroína em cápsulas no seu estômago. Segundo Fatimah Farwin, sua mulher, em entrevista ao The New York Times, Nwolise foi condenado à morte após um julgamento em que ele não teve direito a um tradutor e seu "advogado indonésio" praticamente não tentou se comunicar com ele. Ela disse que um juiz tentou subornar Nwolise, pedindo que ele pagasse 200 milhões de rúpias (o equivalente a US$ 22 mil, na época) para mudar sua condenação para uma pena de prisão. Ano passado, as autoridades indonésias acusaram Nwolise de comandar o tráfico de drogas na prisão. Ele foi investigado e a polícia não encontrou provas ou evidências da procedência da acusação.
 
Martin Anderson, 50 anos
Martin Anderson, também conhecido como Belo, foi preso em 2003 pelo crime de possessão de 50 gramas de heroína em Jacarta. Ele foi identificado pelas autoridades indonésias como ganês, mas na verdade é um nigeriano - Anderson estava com passaporte falso, e a informação nunca foi corrigida no processo penal. Segundo seu advogado, ele foi baleado na perna pela polícia indonésia ao ser preso – o que seria uma "abordagem comum" por parte da polícia local. Seu pedido de clemência foi rejeitado em janeiro deste ano.

Fonte: Revista Época

domingo, 11 de janeiro de 2015

Traficante brasileiro deve ser executado na Indonésia - Finalmente será feita Justiça e traficante será executado – exemplo a ser seguido pelo Brasil

Brasileiro pode se tornar o primeiro ocidental executado na Indonésia

O governo indonésio negou definitivamente clemência ao brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado à pena de morte por tráfico de drogas.  

No país asiático sentenciados à morte só podem fazer dois pedidos de clemência e a segunda solicitação de Marco foi negada em 31 de dezembro pelo presidente Joko Widodo. 



O brasileiro, que hoje tem 53 anos, foi preso em 2003 depois de tentar entrar no aeroporto de Jacarta com 13,4 kg de cocaína escondidos em tubos de asa-delta. O Itamaraty afirma não ter recebido comunicação “oficial” a respeito. [não há nada a ser comunicado ao Itamaraty, trata-se de um criminoso condenado à "pena de morte" que deve ser executada o mais breve possível e amplamente divulgada para que sirva de exemplo.]

Relembre o caso: 

Finalmente será feita Justiça e traficante será executado – exemplo a ser seguido pelo Brasil 

Indonésia anuncia que irá fuzilar brasileiro condenado por tráfico
O governo da Indonésia decidiu que o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 50, condenado à morte por tráfico internacional de drogas em 2004, será executado nas próximas semanas. A decisão foi anunciada anteontem pelo procurador Andi Konggoasa ao "The Jakarta Post", o principal jornal em língua inglesa do país. Procurado, o Itamaraty informou que está ciente da situação e que está adotando medidas sobre o caso. 

Marco será o primeiro brasileiro a ser executado em outro país - e o primeiro ocidental a ser morto na Indonésia. O país mantém cerca de 30 estrangeiros, entre eles outro brasileiro, no corredor da morte --a maioria por tráfico. A execução se dá por fuzilamento. Além dele, outros dois estrangeiros morrerão, segundo o procurador. A Indonésia não executa ninguém desde 2008. 

Segundo o jornal, Marco já fez até o último pedido: uma garrafa de Chivas Label. Os outros dois estrangeiros que serão mortos são o maluiano Namaona Dennis e o paquistanês Muhammad Abdul Hafeez, presos por tráfico de heroína em 2001. Dennis e Hafeez escolheram um encontro com suas famílias.
 
O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, que está no Brasil participando da Rio+20, recusou o último pedido de clemência feito em 2008. Foi a segunda recusa: a primeira ocorrera em 2006. Não há mais possibilidade de recursos na Justiça. 

Nascido no Rio de Janeiro e instrutor de asa-delta, Marco foi preso em 2003 ao tentar entrar com 13,4 quilos de cocaína no aeroporto de Jacarta, ainda hoje uma das maiores apreensões de droga no país, distribuídos em 19 sacos plásticos escondidos dentro de um equipamento de voo livre. A droga foi descoberta quando a bagagem dele passava pelo aparelho de raios X do aeroporto Soekarno-Hatta, em Jacarta. Archer ainda conseguiu fugir do aeroporto e se esconder, mas foi capturado 16 dias depois na ilha de Sumbawa.

Segundo o procurador do caso, Andi Konggasa, os acusados tiveram o direito total respeitado: - Eles assumiram todos os tipos de esforços legais para reduzir a sentença, a partir de admissão dos recursos e pedidos de revisão de caso com a Suprema Corte para pedir um perdão presidencial, mas não adiantou. A condenação veio em 2004: pena de morte. Segundo ele, a venda da droga serviria para pagar uma dívida contraída com um hospital em Cingapura. 

Em 1997, Marco sofreu uma queda de um parapente em Bali e teve que ser transferido para o país vizinho. Não conseguiu pagar todo o tratamento e era constantemente cobrado. Foi então que, segundo ele, viajou para o Peru para comprar a droga e tentar entrar na Indonésia para vendê-la. A pena de morte para tráfico de drogas foi instituída no país em 1997, a exemplo do que ocorre em outros países do Sudeste Asiático, como Tailândia, Malásia, Cingapura e Filipinas. 

ARREPENDIMENTO
O brasileiro está preso em Nusakambangan, um complexo de prisões a 430 km de Jacarta. A Folha esteve com ele em 2010. Na época, Marco disse que estava arrependido do que fez e que sonhava em voltar ao Brasil. Ele não é casado nem tem filhos. A sua mãe morreu em 2010 e ele tem duas tias. Uma delas, que está mais envolvida com o caso, ficou bastante abalada. A embaixada da Indonésia ficou de enviar um pedido de desculpas a ela.

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira em cela na Indonésia após ser condenado por tráfico de drogas

OUTRO BRASILEIRO
Além de Archer, outro brasileiro também está preso por tráfico de drogas na Indonésia. O surfista Rodrigo Gularte, 39, foi detido em 2004 portando 6 kg de cocaína e condenado à morte no país no ano seguinte. Ele e Archer são os únicos brasileiros condenados à execução no mundo.
Gularte, que levava a droga em uma prancha de surf, perdeu todos os recursos possíveis na Justiça --o último, em 2011 - e sua única chance de evitar ser fuzilado é obter o perdão do presidente indonésio. 

Governo brasileiro trata caso com discrição
O governo brasileiro trata com toda discrição possível, sem alarde, o caso de Marcelo Archer. O Ministério das Relações Exteriores evita tratar publicamente do assunto. O Itamaraty informou apenas que o governo está ciente do assunto, está cuidando do caso e adotando as providências possíveis. 

Em março de 2005 e em janeiro de 2006, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu clemência ao presidente da Indonésia, Susilo Yudhoyono, que está no Brasil para participar da Rio+20. Solicitação semelhante foi feita também ao Judiciário. Todas as comunicações enfatizaram que, embora fosse reconhecida a gravidade do crime pelo qual Marco Archer estava sendo processado, a pena de morte não existe no Direito brasileiro. “Sua aplicação a um compatriota causaria enorme consternação na opinião pública nacional”, disse o Itamaraty. [provavelmente entre bandidos, incluindo os MENSALEIROS – PT, as pessoas de bem só esperam que em breve idêntica punição seja aplicada aos traficantes brasileiros, inclusive aos corruPTos. ATUALIZAÇÃO: agora temos que incluir a turma do PETROLÃO - PT = petroleiros - PT, ELETROLÃO - PTe, muito em breve, o BANCÃO - PT e também o CAIXÃO - PT.]

Fonte: UOL – Notícias