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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Fiasco de domingo mostra que quem comanda as massas é Bolsonaro - Gazeta do Povo

J. R. Guzzo

Manifestação

As manifestações públicas contra o presidente Jair Bolsonaro, contra seu governo e contra os “atos antidemocráticos, convocadas para este fim de semana, foram um fiasco de primeiro grau. Aconteceu o pior: os organizadores chamaram o povo, e o povo não apareceu. 
O resultado é que conseguiram exatamente o contrário do que pretendiam. O inimigo, que deveria ser enfraquecido, saiu mais forte do que estava.

Em outra ocasião, o fracasso seria apenas um fracasso. Vindo logo depois de Bolsonaro ter enchido as ruas com as maiores manifestações desde as “Diretas Já” ou o “Fora Dilma” de 2016, foi um desastre com perda total.   
A culpa por isso é de um dos mais velhos e resistentes vícios da política brasileira: os donos das manifestações acham que são eles, e não os manifestantes, que têm o poder de lotar a praça. Dá nisso: se o povo não quer ir, podem ficar convocando a vida inteira que não vai acontecer nada.

O contraste patético entre os atos a favor de Bolsonaro, no dia Sete de Setembro, e as paupérrimas aglomerações da “oposiçãodeixam claro que o presidente, até agora, está com o comando das massas que vão para a rua. Seu grande adversário nas eleições de 2022, o ex-presidente Lula, não consegue nada parecido com o seu sucesso de público — por isso, aliás, não está querendo ganhar o jogo na Avenida Paulista, na Esplanada dos Ministérios ou na praia de Copacabana. Na derrota deste fim de semana, aliás, o PT nem quis se aliar aos organizadores, que ficaram falando sozinhos — mesmo porque, nas suas teorias, eles querem um Brasil sem nenhum dos dois, Bolsonaro ou Lula.

Movimentos que fizeram parte do comando das manifestações anti-Dilma e anticorrupção estão entre os organizadores dos atuais protestos em “defesa da democracia”; imaginam, como dito acima, que o sucesso de 2016 se deve a eles, e não ao povo brasileiro. É como o galo da fábula, que se convenceu que o sol só nascia a cada dia porque ele cantava. Sua causa, então, era diferente. É claro que colhem agora um resultado também diferente.

A esquerda e o PT, a mídia e os intelectuais, o “centro liberal” e quem mais se coloca na oposição ao presidente da República insistem em praticar o mesmo erro. Acreditam que o povo brasileiro só pode pensar igual a eles; quem não faz isso é “gado”. Não se conformam com a realidade; negam que multidões tenham se reunido para apoiar Bolsonaro. Mas então o que era aquele mar de gente vestido de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil e gritado “mito”?  “Gado” inconsciente, irrelevante e irresponsável, diz a oposição. É um equívoco fundamental. O que os comandantes da guerra contra o presidente não percebem é que o “antibolsonarismo” não é, nem vai ser, uma causa popular no Brasil.

Enquanto não enxergarem essa evidência, continuarão a sonhar com as “pesquisas de opinião” que garantem que a popularidade de Bolsonaro “nunca esteve tão baixa” justo no momento que fotos, vídeos e o testemunho dos participantes mostra as ruas tomadas por seus aliados.

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo


sexta-feira, 27 de agosto de 2021

ENCOMENDOU, PAGOU E NÃO RECEBEU. - Percival Puggina

Nos primeiros dois anos de governo, o presidente da República compôs um ministério técnico. Alimentou a ilusão de que sua impactante vitória eleitoral acabaria reconhecida como fato político suficiente para certificar ante os demais poderes da República as legítimas expectativas da sociedade.

A opinião expressa nas urnas costuma ser levada a sério nas democracias.

Mas na prática, a teoria é outra. Combatidos pela mídia militante, os projetos do governo batiam nas traves do Congresso, ou eram obstados pela ampla bancada oposicionista no STF, onde o governo não tinha e não tem a menor chance. As realizações do governo só eram informadas nas redes sociais.
A pandemia entrou na cena sanitária e política nacional no início de 2020 e as posições do governante (tido por autoritário, mas sempre em favor da liberdade), lhe complicaram ainda mais a vida.  
O Brasil tornou-se o único país do mundo onde as pessoas não eram vitimadas pela Covid-19, mas pelo presidente. 
As manifestações populares minguaram pelo receio da contaminação. 
 
Quando interpelado sobre suas sucessivas derrotas no Congresso, atribuídas à “falta de capacidade de negociação”, o presidente respondia que seu papel era o de propor, cabendo ao Legislativo decidir. 
No Congresso havia três grupos – a oposição, o centrão e a minguada base de apoio ao governo. O centrão sabia que, cedo ou tarde, o poder cairia nas suas malhas e a vida voltaria à normalidade. O dinheiro público voltaria a circular e, com ele, a "prosperidade econômica" da política.

Bolsonaro, então, tratou de se entender com o centrão. Foi o sinal para que os críticos da “incapacidade de negociação” passassem a atacar o governo por... negociar com quem estava disponível, ou seja, com o centrão.

Estabelecido o entendimento, o governo, como é normal nas democracias, apoiou a eleição de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, redistribuiu cargos e mexeu no ministério para nomear ministros do bloco. Porém (ah, porém!) como cantaria Paulinho da Viola, estavam canceladas as práticas irregulares de que se abastecia a corrupção imprescindível ao funcionamento dos acordos políticos.

Cargos, sem grana, são apenas trabalho e responsabilidade! E quem quer apenas trabalho e responsabilidade?

Cargo sem grana não é o objetivo sonhado pelos acordos que organizam maiorias parlamentares em nosso presidencialismo de cooptação rentista. Assim, o presidente encomendou, cumpriu sua parte, e não recebeu o que encomendou. 
Na vida real, ele só tem, por si, a parcela do povo que quer preservar sua liberdade, seus princípios e seus valores num país próspero. 
Tais anseios serão expressos nas gigantescas manifestações democráticas do dia 7 de setembro, contra as ações – estas sim, antidemocráticas – do Congresso Nacional e do STF.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


domingo, 20 de junho de 2021

Manifestações Funéreas dos Esquerdopatas - Jorge Serrão

A oposição perdida, marcada pela esquerdopatia materialista, resolveu ontem promover “minifestações” de ódio e da mais pura canalhice funérea, junto com seus militontos e meliantes. 
Tudo repercutido pelas prostitutas midiáticas sem pudor e vergonha. 
O resultado foi mais um show de cinismo, truculência e tribalismo de canhota politicagem. Os alvos foram Jair Bolsonaro, seus apoiadores e a grande maioria conservadora brasileira que deseja reformas e mudanças estruturais, fora do espectro ideológico socialista, social-democrata, marxista ou gramsciano (a mais sofisticada canalhice da seita comunista).
As minifestações foram um sucesso de esvaziamento. A promoção de uma cachaciata ou de um mortadelaço teria rendido mais e melhor. O culpado principal, claro, foi Bolsonaro. Mas quem merecia a sentença condenatória pelo fracasso retumbante é Luiz Inácio Lula da Silva. O outrora poderoso chefão petralha, em sincericídio, covardia ou erro tático, avisou previamente que não iria comparecer aos atos públicos convocados pela esquerda contra Bolsonaro e seu governo “genocida, fascista e blá-blá-bla”. O “onestíssimo” companheiro $talinácio alegou que não queria fazer campanha eleitoral antecipada. Até porque seus seguidores, com a leviandade viciada de sempre, já acusam Bolsonaro de fazer aquilo que o PT só não faz porque não consegue.


Nada de anormal. A petralhandia pseudo-intelectual e suas bem-remuneradas penas de aluguel tiveram ataques de faniquito com o Ministro das Comunicações. Tudo porque Fábio Faria condenou os funéreos que festejam 500 mil mortos por Covid, mas fazem questão de ignorar que 17 milhões de pessoas se salvaram da maldita doença. O negócio podia ser bem pior, se Fábio tivesse lembrado que mais de 90% dos 213 milhões de brasileiros ou não pegaram ou passaram pelo covidão de maneira assintomática.

A esquerdalha pirou com os números da realidade que desmoralizam a narrativa mortal, em favor da luta pela vida, e partiu para a agressão política. Lembrou que o Fábio Faria (marido da famosa Patrícia Abravanel e genro de Sílvio Santos) foi apoiador de Lula e Dilma. Recordou que Fábio é membro da família Faria - tradicional representante da oligarquia nordestina. Mas a tristeza maior, para os tribalistas do ódio, é que Fábio Faria é um dos mais fervorosos e fiéis apoiadores de Jair Bolsonaro. Fábio lidera uma das maiores revoluções pela qual passará o Brasil: o ingresso na Era 5G das comunicações, com grandes chances de o modelo permitir uma inédita concorrência no País viciado em cartéis e cartórios.

Além de Fábio Faria, a patrulha esquerdopata também fustigou um poderoso empresário do setor de construção e comunicação. Rubens Menin, dono da CNN Brasil e da MRV, apanhou da patrulha midiática porque defendeu o tratamento imediato contra a Covid - ao contrário do que defendem muitos dos jornalistas que ele sustenta, a peso de ouro, na redação da emissora de televisão. Rubens Menin foi patrulhado porque twittou: “Mesmo para leigos como eu, parece bastante óbvio, quanto mais cedo começarmos um tratamento médico de qualquer doença, inclusive a Covid, melhores serão os resultados. Não entendo a lógica que alguns defendem, em retardar qualquer tratamento. Imagino que as chances serão menores”.

Curioso é que Menin, em nenhum momento, escreveu o termo (equivocado) “tratamento precoce”. O empresário defendeu o correto. “Tratamento Preventivo”. Acontece que os patrulheiros ideológicos funéreos reclamaram, nas redes sociais, que ele se colocou a favor do “tratamento precoce”. Pura fake news - inclusive repassada por vários de seus empregados, em fofoquinhas fora do ambiente da CNN. Os mentirosos também esculacharam um comentário feito pelo filho dele, Rafael Menin, também diretor da CNN e da MRV, no mesmo Twitter: “É uma pena que não se discuta adequadamente este assunto pois o uso de medicamentos correto salva vidas sim! Medicamentos como dexametasona, anticoagulantes, azitromicina, Regeron, Remdesevir e o coquetel monoclonal da Eli Lilly são de suma importância no tratamento”.

Rubens e Rafael Menin não precisam ficar chateados com a esquerdalha funérea, incluindo aqueles a quem eles pagam polpudos salários para fazer estelionato ideológico, em vez de jornalismo. Fábio Faria também não precisa ficar pt da vida com a petralhândia e suas penas de aluguel, porque elas são previsíveis. Façam como o “Bozo” (o palhaço original do SBT, e não aquele que a esquerdalha levianamente xinga de palhaço): dêem aquela gargalhada retumbante. Afinal, a esquerdalha só enxerga e pratica a política como algo radical, imutável, odioso e sempre conflituoso. Quem apoia a canalhice canhota é maravilhoso. O contrário é “inimigo a ser eliminado”. Tribalismo ideológico é assim mesmo…

Ah, se vocês, Rubens, Rafael e Fábio ficarem com raiva dos ataques, existe uma saída: apanhem Carteiras de Trabalho e atirem nos vagabundos. Vocês vão feri-los mortalmente…

Releia o artigo: Matemática Real do Covidão para a Oposição     

Editor-chefe do Alerta Total - Jorge Serrão

 

 

domingo, 23 de maio de 2021

A MÍDIA-ABUTRE, A OPOSIÇÃO E A ECONOMIA - Ponto Crítico

TIME DE RANCOROSOS
No dia 28 de outubro de 2018, quando, em 2° turno, Jair Bolsonaro foi eleito presidente do Brasil, tanto a OPOSIÇÃO quanto a MÍDIA ABUTRE já davam claros e efetivos sinais de que estavam dispostos a inviabilizar, de todas as formas possíveis e imaginárias, as ações do governo. Mais: tratariam, o quanto antes, aí já com a importante colaboração do STF, que se juntou, de forma determinada, ao -TIME DE RANCOROSOS-, de incutir na mente do povo brasileiro que o Chefe do Executivo deveria ser mandado às favas o mais rápido possível. [só que
o POVO brasileiro ignorou a supremacia suprema e o supremo recado e decidiu que Bolsonaro cumprirá o resto do primeiro mandato, iniciando de imediato o segundo, quando então governará para executar - sem as dificuldades  causadas pela pandemia em curso - o programa de governo para o qual foi eleito e, no caso, reeleito.]

MANIFESTAÇÕES DO POVO
De lá para cá, tudo aquilo que já se previa em termos de pressão visando a inviabilização das propostas que estão contidas no Plano de Governo do presidente Bolsonaro foi cumprido à risca, sem a mínima moderação. Entretanto, o que não se confirmou, para desespero do TIME DE RANCOROSOS, foi a ideia de que o povo brasileiro, mais dia menos dia, se deixaria levar pelas NARRATIVAS e AÇÕES TERRORISTAS que resultariam em efusivas manifestações PRÓ IMPEACHMENT do presidente.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Vejam que a REFORMA DA PREVIDÊNCIA, por se constituir num problema extremamente dramático e crucial para as Contas Públicas, independente de quem era ou viesse a governar o Brasil, foi a única medida que ficou fora das garras do poderoso TIME DE RANCOROSOS. As demais, sem exceção, quando resultaram aprovadas foram sob tiros de canhões apontados por opositores desbragados. Mais: a maioria das propostas segue mofando no Legislativo, com alegações infundadas e/ou absurdas, impedindo que o Brasil decole de uma vez por todas.

A ECONOMIA PRONTA PARA A GUERRA
Pois, com tudo isto que está acontecendo, sem a menor possibilidade de NEGAÇÃO, a ECONOMIA BRASILEIRA vem mostrando que tem força para garantir um razoável crescimento. Quem se dispõe a olhar o panorama que se desenha na janela que descortina o horizonte do segundo semestre de 2021 verá, com boa clareza, que a ECONOMIA BRASILEIRA reúne condições para GANHAR A GUERRA imposta, de maneira suja e rasteira, pelo lamentável TIME DOS RANCOROSOS.

PRIMEIRA DIVISÃO
Queiram ou não os fervorosos apoiadores/torcedores do TIME DOS RANCOROSOS, certas ações, notadamente aquelas que resultam em possibilidades reais de PRIVATIZAÇÕES, NOVAS CONCESSÕES e AÇÕES VOLTADAS PARA A INFRAESTRUTURA, o governo tem tudo para fazer com que o TIME FORMADO PELA INICIATIVA PRIVADA marque gols necessários para levar o nosso empobrecido Brasil à sonhar com a PRIMEIRA DIVISÃO.

GOLDMAN SACHS
Aliás, as apostas no crescimento da economia brasileira para 2021 podem ser vistas e comentadas por várias instituições financeiras internacionais. Vejam, por exemplo, o que disse nesta semana o chefe de pesquisa econômica do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos: - O Goldman Sachs elevou de 4,1% para 4,5% a previsão de crescimento do PIB brasileiro em 2021 após dados mostrarem que o país teve uma atividade maior que a esperada em março deste ano e demonstra força nos dados referentes ao segundo trimestre, assim como uma melhora nos termos de troca (relação entre o valor das importações e o valor das exportações de um país em determinado período). Esperamos que a economia recupere-se visivelmente nos próximos trimestres em linha com o progresso (gradual) da vacinação da covid, da reabertura gradual da economia, do estímulo fiscal renovado, da recuperação da confiança dos consumidores e das empresas, de termos de troca muitos favoráveis e do pano de fundo em geral. 

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires

 

sábado, 15 de maio de 2021

Vacina parada? - Alon Feuerwerker

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 recebeu de presente por estes dias um novo filão para explorar: a interrupção do fornecimento, pela China, do insumo para a preparação da CoronaVac, do Instituto Butantan. O instituto já repassou ao Ministério da Saúde cerca de metade das 100 milhões de doses contratadas, mas agora cresce uma sombra a respeito da outra metade.

[as dificuldades atribuídas a um hipotético boicote das autoridades chinesas ao Brasil no fornecimento do IFA, motivadas por comentários feitos pelo presidente Bolsonaro, não encontram apoio nas versões oficiais do Itamaraty e na conduta dos chineses = o pensamento, assim como o desejo, dos membros da CPI tem valor ZERO.
Quem deveria ir para o tronco, seja Bolsonarista ou do grupo inimigos do Brasil  é quem comprou vacina de apenas dois fornecedores - Sinovac e Astra Zeneca - buscando depender apenas de um cesto de ovos, esqueceu = no mínimo, foi desidioso = de que os fornecedores são diferentes mas ambos fabricam o IFA em território chinês, e nossos amigos chineses são mestres na arte da burocracia. Ou seja, deixou o Brasil sujeito aos caprichos das autoridades da China.
Apenas um registro para esfriar a cabeça dos apressados na busca de culpados - informações de fácil comprovação "Como era absolutamente previsível, com cinco a seis bilhões de pessoas por vacinar e com os cinco países dos grandes laboratórios consumindo mais de 60% da produção em suas próprias populações, o imunizante é um bem escasso, não disponibilizado em ritmo adequado. Ainda assim, o Brasil consegue disputar o quarto lugar em número de doses adquiridas e aplicadas. Não é apenas de postos de trabalho, bens de consumo e matérias-primas que a pandemia gerou escassez.  
Vacinas também entram nesse cenário, mas o discernimento exigido para percebê-lo excede a capacidade de muitos militantes nas atuais corregedorias da opinião pública e entre os comissários da verdade." (Percival Puggina)

Há algum barulho sobre o dito tratamento precoce e sobre a cloroquina, mas é um terreno movediço para a oposição, visto haver largos segmentos da comunidade médica e importantes entidades profissionais que adotam e apoiam essa linha, ainda que sob a capa da autonomia do médico para receitar. E a história da tentativa de alterar a bula da cloroquina pode cair no vazio, porque não chegou a se concretizar. [só os idiotas acreditam que tal alteração seria possível; até o 'drácula' , senador integrante da Covidão, sabe que alteração de bula só pela Anvisa, mediante solicitação do fabricante do fármaco.] 

Já a vacina oferece um chão mais sólido a quem deseja arrastar o governo para o relatório final da CPI. O depoimento do executivo da Pfizer não deixou a administração bem, pois no mínimo ficou a impressão de ter faltado senso de urgência, de prioridade, em toda a tramitação. E agora, se a interrupção do fornecimento de insumo para a CoronaVac durar mais do que seria aceitável, abrir-se-á uma nova frente.

E qualquer pesquisa, ou mesmo a simples observação e o simples convívio com as pessoas, revela claramente a adesão popular e social às vacinas como meio de não pegar a doença e esperança de a vida voltar ao normal. E há um fator negativo adicional. Em vários locais Brasil afora as autoridades acabaram aplicando como primeira dose um imunizante reservado para a segunda. Por isso, pessoas que deveriam estar recebendo a segunda dose para completar o processo de vacinação ficarão a ver navios. Quem pagará o pato político? Em parte, as autoridades locais. [o povo  pode até ter o dedo podre na hora de escolher deputados e senadores, mas é sábio o bastante para perceber saber que QUEM PRIORIZA a distribuição das vacinas, as prioridades, são as autoridades locais, suprema decisão assim impôs. E, será mais um problema para a Covidão = não pode apertar muito as 'autoridades locais', elas são fáceis de abrir o bico.] Mas uma parcela da conta certamente irá para o governo federal e sua política exterior.

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político


sexta-feira, 9 de abril de 2021

ESTÁ FALTANDO TESTOSTERONA NO CONGRESSO - Percival Puggina

Em nova decisão monocrática, o STF invade competência de outro poder mediante decisão monocrática de um de seus membros
Não lhes basta interferir na política nacional segundo um ativismo nunca antes visto. 
Não lhes basta a toda hora largarem de mão o carro de bombeiro e botarem fogo no circo. 
Não lhes basta emitirem opiniões pessoais destemperadas e desbragadas,  como se fossem líderes mal educados de facção política. Não lhes bastam os votos ridículos recheados de adjetivos e interjeições. Querem, mesmo, desestabilizar o país interna e externamente.
Quando os deputados federais mantiveram a absurda prisão do colega preso de modo totalmente irregular, assustados talvez porque o ministro Alexandre mostra os dentes quando fala (vá que morda), o problema de que trato aqui começou a se evidenciar. [foi naquele ato covarde que o Poder Legislativo, via Câmara do Deputados, validou antecipadamente, todos os supremos abusos pretéritos, atuais e futuros, praticados pelo Supremo contra os demais poderes.
Tivesse a Câmara exercido o poder que a Constituição Federal lhe confere,  e os supremos pensariam bem mais antes de cometer novos abusos.
Barroso não julgaria suficiente apenas  dizer que consultou seus pares.
"Na minha decisão, limitei-me a aplicar o que está previsto na Constituição, na linha de pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, e após consultar todos os Ministros. Cumpro a Constituição e desempenho o meu papel com seriedade, educação e serenidade. Não penso em mudar".
 
A impressão que fica é que ele reuniu o Olimpo e consultou os deuses. 
A crise - armada pela imprensa militante -  com a substituição efetuada pelo Presidente da República nos escalões superiores do seu Governo, mostrou que os militares aceitam até punições - desde que aplicadas na forma da Constituição Federal. Ficou claro que fora da Constituição eles não aceitam.] Colhe-se aquilo que se semeia e nada mais.

Neste momento, dezenas de pedidos de pedidos de impeachment se amontoam nas duas casas do Congresso. No Senado, especificamente, há CPIs contra o presidente e pedidos de impeachment contra ministros do STF. Recentemente ingressou um contra Alexandre de Moraes com quase três milhões de assinaturas populares. E nada!

Ah! – dirá alguém – o ministro atendeu à Constituição, que manda instalar as CPIs quando os três requisitos nela alinhados são atendidos. É verdade. Mas não tem sido assim. E é bom que não seja porque, se fosse, o Congresso não cuidaria de outras coisas, pois sempre existe um terço das Casas querendo desfrutar de alguém no paredão dos interrogatórios e impropérios. A matilha, quando longe do poder, está sempre ouriçada. Danem-se as consequências internas e externas da instabilidade política. O nome disso é irresponsabilidade.

Ademais, como bem disse o dócil Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, não há como fazer uma CPI em sessões virtuais. Aliás, em sessões virtuais o Congresso tem aprontado cada uma!...
Parece evidente, ao menos para mim, que está faltando ao Parlamento, doses de reforço daquele hormônio próprio da masculinidade, a testosterona, que responde por algumas características do macho na espécie humana. 
Nada contra as senhoras congressistas, mas já passou da hora de alguém bater na mesa. [fiquem certos que quando, e se, alguém decidir dar um murro na mesa, o STF conterá seus arroubos autoritários, ditatoriais. Enquanto isso não ocorre,   cada oportunidade será aproveitada por integrantes da Suprema Corte em demonstrar um poder que não possuem, mas que de tanto ser insinuado começa a se materializar.
 
Uma pequena estória,  que por ser do século passado, não lembro na íntegra: Em uma pequena cidade  um cidadão chegava para almoçar, jantar, sempre pedia frango frito com farofa e uma série de frases, com quase todas as palavras começando com a letra 'f'  deixando claro que ficaria fiado.
Nunca nenhum ousou questioná-lo sobre o fiado que jamais seria pago. Todos temiam a reação do 'poeta'.
Até que um dia um comerciante recém chegado, ouviu toda a lenga lenga do valentão e quando ele silenciou apenas disse 'não faço fiado'.
Os presentes se benzeram e já contavam que o novo comerciante já era defunto.  
O poeta levantou-se e apenas disse: assim, fico com fome. E saiu. Foi embora da cidade e nunca mais se ouviu falar dos seus versos.] É do parlamento a ação prioritária para isso. E não é necessariamente do seu presidente que até agora só mostrou altura e voz grossaÉ atribuição do plenário, que, aliás, já fugiu de votar a lava-toga.  
 
Por que não andam os pedidos de impeachment dos ministros do STF que se acumulam no Senado?  
Por que nenhum senador atravessa a rua e cobra do Supremo atitude simétrica, desta feita contra eles mesmos? São perguntas que vejo sem resposta nesta manhã do dia 9 de abril, quando sinto cada vez mais evidente a consigna “Acuse-os do que faz”, a que me referi quando abordei o plano golpista que as forças militantes da mídia e da oposição, atribuíam ao presidente.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


domingo, 4 de abril de 2021

Um pais que tem a oposição mandando e um governo acuado - Sérgio Alves de Oliveira

Quem leu o “manifesto”, repleto de   verdades, de 31 de março de 2021, sobre a contrarrevolução de 31 de março de 1964, assinado pelo recém nomeado Ministro da Defesa,General Braga Netto, com certeza deve ter considerado  essa manifestação muito corajosa, talvez “fora de ´´época” , tanto que alguns deputados federais do PSOL,que não passa de um partido “dublê”,serviçal, acessório, “sparring” do PT, mas aquele  que mais expõe a sua cara  em defesa dos interesses do “chefe” PT, e que provavelmente pretende roubar-lhe  a liderança política entre  partidos de esquerda, deve  ter observado, claramente, que mais uma vez essa demonstração de força e coragem contida nas palavras do referido  general  não passa  de mais um discurso.de palavras “vazias”, sem sentido prático, que se limitam ao mundo das abstrações políticas, mas que realmente tem medo do enfrentamento com a oposição no campo de batalha politica. 

[um breve comentário:  todas as decisões tomadas pelo presidente Bolsonaro nas modificações que efetuou em seu ministério, com reflexo no Comando das Forças Armadas, seguiram rigorosamente a Constituição Federal. 
Esta a única razão, mais que suficiente, para serem recebidas e acatadas com a mão na coxa, como dizia o general Miltinho.
A Constituição é para ser respeitada e estando amparado na Constituição os militares acatam todas as decisões do Presidente da República. 
Este mesmo principio vale para todos, do morador de rua, o empresário bilionário e para os onze supremos ministros.
O que apresenta um lado ótimo para o Brasil: decisões judiciais adotadas sem nenhum fundamento, apenas para aporrinhar o presidente, fundadas no "Fi-lo porque qui-lo", vão cair consideravelmente ou mesmo sumir. 
O julgador, em qualquer instância sempre terá o bom senso, o equilíbrio de examinar o que diz sobre o tema objeto de seu escrutínio. 
À Constituição até Costa Silva se curvou.
Aguardem.]

Ninguém mais da oposição teme, ou tem qualquer  respeito, em relação  aos militares,”seguros”, pelo aparelhamento  esquerdista que fizeram no Estado, na constituição, nas leis, e nas instituições públicas, que “64” jamais  se repetiria. Será???  Mas a oposição tem plena consciência do que está fazendo. Sabe,por exemplo,que as leis federais são aprovadas por um Congresso onde o Governo nunca  pode contar com segurança com a maioria para aprovação dos seus projetos. O máximo que o Governo  de Bolsonaro pode fazer é “atrapalhar” um pouco a  tramitação das novas leis “aparelhantes”,vetando-as, total ou parcialmente,mas que esse é um “direito” do Presidente só para “inglês ver”,que ao final e ao cabo, os vetos podem ser rejeitados e as leis aprovadas conforme  pretender a maioria oposicionista..

E se o Governo não pode contar a seu favor com um Congresso “oposicionista”, que certamente  não foi pago a contento para votar a favor do Poder Executivo, muito menos ele poderá  contar, evidentemente,com o outro Poder, o Judiciário, nas suas maiores  instâncias, como o STF, e os demais Tribunais Superiores, TODOS “aparelhados”, em suas maiorias, pelos governos de esquerda que mandaram no Brasil  durante 35 anos,e os nomearam,de 1985, até lº de janeiro de 2019,data da posse do Presidente Bolsonaro. E é justamente o Supremo Tribunal Federal,que se diz  “intérprete”,ou “guardião” da constituição,que sempre tem a última palavra nas questões constitucionais e legais que têm o Governo como uma das partes,invariavelmente decidindo “contra” o Governo.

Trocando em miúdos, o Brasil, constitucionalmente, de fato  e de direito,  em Três Poderes Constitucionais ,criados no mundo livre  desde Montesquieu. 
Mas só Dois Poderes  efetivamente “mandam”,cada qual à sua maneira. 
O Congresso fazendo  as leis,e o Supremo e os outros Tribunais Superiores,”interpretando” essas leis, geralmente “fechando” com os  interesses da esquerda que “aparelhou” esses tribunais como quis.    Enquanto os citados Dois Poderes “mandam”,resta ao Poder Executivo “obedecer”. E “protestar”. Mas além dos protestos governamentais,alguns generais  que o compõem anda conseguem “insinuar” alguma reação mais dura contra a esquerda , “lembrando” 64.                                                     

Mas esses militares “ousam” usar palavras mais duras  geralmente após as suas “reformas” (aposentadorias) das Forças Armadas, sem mais terem comando de tropa. E quem  tem boa memória para  “64”, deve ter constatado  o fato de que o impulso efetivo da força “revolucionária” inicial   foi dado por decisão  do General Olimpio Mourão Filho, Comandante da unidade do Exército em Juiz de Fora/MG,na manhã do dia 31 de março de 1964, o qual colocou, no “peito” e na “raça”, as suas tropas em marcha nas ruas para deposição, com sucesso,do Governo Goulart, tomado  pelos comunistas, como bem lembra o General Braga Netto.

Os  comunistas que mandam no Brasil “pintam e bordam” com a Constituição,que inclusive se trata de um dos seus  principais “aparelhos”. Mas eles são protegidos pelos “guardiões” da Constituição,ou seja,pelos Ministros do STF. Mas  quando Bolsonaro ou algum militar do alto escalão do Governo  suscita a eventual  aplicação do “estado de sítio”,”de defesa”, ou a “intervenção militar”, para “defesa da pátria”,ou dos “Poderes Constitucionais”, expressamente previstos  no artigo 142 da Constituição,acontece um verdadeiro “deus-nos-acuda” no meio da oposição,que entra em verdadeira histeria política,acusando todos os que defendem medidas legitimamente previstas na Constituição,mas contrárias  ao seu domínio, de “golpistas”,”fascistas”,”reacionários” ,”extremistas de direita”,e uma grande porção de outras ofensas improcedentes.

Resumidamente: a esquerda contraria a Constituição,mas o Supremo decide que não existe nenhuma (in)constitucionalidade,na sua condição de “guardião” e “intérprete”da Constituição,ao passo que a mera cogitação de uso de remédios constitucionais para situações excepcionais,como é o caso da pandemia  do novo coronavirus,passa a ser considerado pela esquerda e seus capachos  mais grave que  um “crime contra a humanidade”.

Mas chegou a hora de atacar esses valores totalmente perversos, corrompidos,colocando-os nos seus devidos lugares,de maneira que os valores políticos positivos tomem o lugar dos valores políticos negativos. E tudo pode ser feito com pleno amparo na própria Constituição de 1988,escrita numa Assembleia Nacional Constituinte  repleta de “vermelhos”.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo