Presidente do TSE também deu cinco dias para que a defesa do presidente Bolsonaro se manifeste sobre a acusação de uso político das Forças Armadas
Política - Correio Braziliense
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Política - Correio Braziliense
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse nesta quarta-feira que a sala onde é feita a totalização dos votos da eleição não é nem secreta nem escura. Ele recebeu o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e representantes de partidos para visita na sala. Entre eles estava Valdemar Costa Neto, que comanda o PL, sigla do presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição. Por diversas vezes, Bolsonaro atacou, sem provas, o sistema eletrônico de votação usado no Brasil, e já chamou a sala de totalização de "sala secreta".
— Nós realizamos hoje uma visitação à sala de totalização exatamente para mostrar o que já é óbvio, mas sempre é importante atuar com transparência,[desde que a transparência seja transparente e não a transparência opaca.] com lealdade a todos aqueles que participam do processo eleitoral para demonstrar que é, como vocês puderam ver, uma sala aberta, é uma sala clara. Não é nem sala secreta, nem sala escura — disse Moraes.
Na saída, um jornalista perguntou a Valdemar se a sala é secreta. Ele respondeu:— Não tem mais. Agora é aberta.
A sala estará aberta a partir das 16h30 de domingo para todas as entidades fiscalizadoras e partidos políticos.
— Essa sala, é importante que se coloque, ela não conta votos. Não há contagem manual de votos. A partir do momento em cada urna eletrônica é finalizada, já sai o boletim de urna com os votos. Isso entra no sistema. Esse sistema faz a totalização a partir do programa que nós mesmos lacramos nas runas no dia 2 de setembro. Não há participação humana nisso. A sala de totalização, ela acompanha para evitar algum problema na rede, para evitar sobrecarga. Os técnicos acompanham com total fiscalização. A apuração é transparente, a apuração é auditável, e a apuração é fiscalizada por todos aqueles que estão inscritos — disse Moraes, acrescentando:
— O mais importante parece exatamente essa visitação mostrando que o Tribunal Superior Eleitoral é transparente a todas as entidades fiscalizadoras.
A sala fica no terceiro andar do TSE e é separada por divisórias de vidro de outra sala contígua a ela. As entidades fiscalizadoras incluem, entre outros, os partidos políticos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal, as Forças Armadas, e algumas entidades da sociedade civil.
— Ele não demonstrou nenhuma dúvida. Houve uma pergunta sobre o horário de funcionamento. A sala vai estar disponível a partir das 16h30 — disse Valente.
Assim como Moraes, ele disse que as pessoas que trabalham no local não contam votos:
— Essas pessoas, no dia da eleição, não contam votos. Essas pessoas monitoram o ambiente de informática para que os sistemas já lacrados sejam executados de maneira adequada, sem sobressaltos. É uma equipe que fica monitorando os ambientes e verificando se está sendo executado da forma mais adequada.
Além de Valdemar, representantes de outros partidos e candidatos também participaram da visita, entre eles o advogado Eugênio Aragão, que trabalha para a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tenta voltar ao cargo. A visita foi dividida em três grupos.
Política - O Globo
Atenção para o nosso drama. Como gesto de conciliação, veja-se em que buraco caímos, o Ministério da Defesa teria optado por não divulgar nota a respeito... Devemos agradecer?
Lendo e apurando sobre o tal acordo, sinceramente, não me ficou claro
que Moraes teria mesmo se comprometido em implementar a mudança – o
teste biométrico de segurança – para este outubro. [o texto do colunista diz 'ainda em 2022', fazer o teste em outubro nos parece viável e a checagem será válida para eventual segundo turno.] Pareceu-me mesmo uma
promessa de futuro, o que fica reforçado pela necessidade de submissão
ao plenário do TSE.[o presidente do TSE dispõe da alternativa de emitir o ato estabelecendo o acordo 'ad referendum' do plenário da Corte Eleitoral.]
Ficou claríssimo, porém, com ou sem nota, que a expectativa dos militares – saíram satisfeitos da conversa, assim se veiculou – é de que a cousa ocorra já no pleito deste ano. Olha o ruído... E que o advento seria o gesto pacificador de Moraes para baixar a pressão de Jair Bolsonaro – contra o sistema eleitoral – no 7 de Setembro vindouro.
Ai, ai... Eu não acredito. Não confio. Vou autorizado pela história deste governo. Daí por que tenho como erro até mesmo a realização legitimadora dessas reuniões do tribunal eleitoral com o Ministério da Defesa. Bolsonaro vai atacar. Continuará a desacreditar, com ou sem nova camada de testagem, as urnas eletrônicas. Ele precisa desse conflito para subsidiar a base sectária. Disso deriva a sua existência de populista autocrática.
Atacará. Não necessariamente no 7 de Setembro, mas daqui até as eleições – e depois.
O TSE já deveria ter aprendido. Chama insistentemente à mesa aqueles que vêm para deitar na cama, de coturno.
Carlos Andreazza, colunista - O Globo