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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Paciente do SUS não pode ser tratado como mané - Leandro Colon

Folha de S. Paulo

Episódio envolvendo avó de primeira-dama deveria servir para cair a ficha de Bolsonaro

Dados compilados pela Folha e divulgados neste domingo (11) mostram uma piora nos indicadores de saúde nos primeiros seis meses do governo de Jair Bolsonaro. As informações integram um robusto levantamento sobre outras áreas. No caso específico da saúde no país, identifica-se um agravamento, por exemplo, na oferta de assistência básica, porta de entrada do SUS. Na avaliação de especialistas, um dos fatores que levam a esse cenário tem vínculo com o desmonte do programa Mais Médicos. Houve ainda uma redução no número de agentes comunitários que fazem o atendimento casa a casa do cidadão.

Seria injusto e equivocado debitar da conta de Bolsonaro os problemas enfrentados pelo SUS. Nenhum governo até hoje conseguiu diminuir a sobrecarga do sistema público nem encontrar caminhos para que o atendimento às pessoas seja justo, rápido e de qualidade. A 37 km do Palácio do Alvorada, o Hospital Regional de Ceilândia já virou um modelo de caos, falta de estrutura e descaso com os pacientes. [o governador Ibaneis, demonstrando a mais completa, total e absoluta incompetência, acredita que consegue resolver o CAOS CAÓTICO na saúde do Distrito Federal, , causado por falta de profissionais e material, demitindo diretor de hospital - em Ceilândia, já está no quarto direitos, só na gestão Ibaneis.
Além de não resolver nada - a solução não está nem tanto na construção de mais hospitais e sim na contratação de médicos, técnicos de enfermagem e pessoal de apoio - ainda espalha o desânimo entre os profissionais que ainda restam - o que está diretor por ao sair diretor para o trabalho não sabe se volta diretos e os demais funcionários quando participam de alguma reunião com o direito 'do momento' não sabem se o que ele está pensando em implantar, será implantado no dia seguinte, já que ele pode ser demitido a qualquer momento.] Em maio, o Ministério Público do DF fez uma visita e identificou superlotação, cadeiras usadas como leito, pacientes espalhados pelos corredores e ausência de equipamentos.


No sábado (10), o repórter Daniel Carvalho encontrou a aposentada Maria Aparecida Firmino Ferreira, 78, deitada havia dois dias em uma maca em um corredor (lotado de pacientes) do hospital de Ceilândia à espera de cirurgia após sofrer fratura. Maria Aparecida é avó da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Minutos depois de a reportagem procurar o governo do DF, ela foi transferida a um hospital de melhor estrutura para que fosse, enfim, operada. [o Ibaneis só não demitiu o diretor - que não tem culpa do desastre no HRC - por não ter diretor, visto que ainda não encontrou quem quisesse substituir o que ele demitiu no começo da semana passada.
Quando ele ficou sabendo do caso da avó da esposa do presidente Bolsonaro e foi logo mandando demitir, um assessor lembrou que o demitido no começo daquela semana ainda não havia sido substituído.]

A aposentada não poderia furar fila só pelo fato de ser avó da primeira-dama. Assim como também pouco importa a relação que teve ou tem com a neta e mulher do presidente. O episódio deveria servir para Bolsonaro entender que sua verborragia diária cansou. Há prioridades urgentes. O paciente do SUS não aguenta mais ser tratado como um mané. [o que complica é que Brasília vive um CAOS CAÓTICO não só na área de saúde; também não tem SEGURANÇA PÚBLICA, TRANSPORTE PÚBLICO, EDUCAÇÃO - Ibaneis recebeu um CAOS, que transformou no CAOS de todos os CAOS - assim, qualquer intervenção do presidente da República na Saúde vai ser um mero paliativo.]

Leandro Colon - Folha de S. Paulo

 

domingo, 11 de agosto de 2019

Avó de Michelle Bolsonaro fica três dias em corredor do HRC [Hospital Regional da Ceilândia - Brasília - DF]

Ela sofreu uma queda e quebrou a perna direita. Neste sábado, foi transferida ao Hospital de Base e passa por exames

Após ficar três dias nos corredores do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a avó da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi transferida para o Hospital de Base neste sábado (10/8). Maria Aparecida Firmo Ferreira, 78 anos, sofreu uma fratura na perna depois de cair dentro de casa, no Sol Nascente. 
Maria Aparecida Firmo Ferreira, 78 anos, sofreu uma fratura na perna depois de cair dentro de casa (foto: Reprodução/TV Brasília)
 
[a SAÚDE PÚBLICA no DF está um caso perdido, desesperador e precisa urgente de uma intervenção federal ou de um recall, alguma coisa que afaste o Ibaneis.
O Atual governo recebeu Brasília um CAOS na Saúde Pública, Educação, Transportes, Segurança e agora, por incompetência, está transformando o CAOS em CAOS CAÓTICO;
A única medida que o governado sabe adotar é pintar meio-fio e demitir diretor de órgão que não funciona - não funcionamento causado por falta de profissionais e material.
A semana que passou ele demitiu a comandante da PMDF e o chefe do Gabinete Militar, devido o Hospital da PMDF estar atendendo - POR FALTA DE PROFISSIONAIS - com apenas 40% de sua capacidade.
Se o descaso, o desprezo, o maltratar os doentes, ocorrer com a AVÓ da PRIMEIRA-DAMA, imagine o que ocorre com os que não tem parentes importantes.]
Ela deu entrada no HRC na quinta-feira (7/8) e, após ser realocada, passou por exames para avaliar se será ou não necessário submetê-la a um procedimento cirúrgico. Maria Aparecida sofre de osteoporose e precisa de muletas para se locomover. Há cinco anos ela aguarda uma cirurgia na perna direita, a mesma lesionada durante a recente queda. 
 
De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), Maria Aparecida estava sendo atendida e medicada pela equipe de ortopedistas do HRC, composta por 31 profissionais. [se você for hoje,  hospital em hospital, não vai encontrar em todos os  hospitais do DF 31 ortopedistas.]
 
Sem contato com a neta, Maria Aparecida acompanha de longe a vida de Michelle Bolsonaro. Com carinho, ela guarda fotos do casamento de Michelle e Bolsonaro, em 2013, no Rio, enviadas por meio eletrônico e impressas em uma folha de sulfite. "Fiquei muito feliz. Ela nem pensa como eu fiquei feliz por ela, de eu saber que ela era quem ela era, tadinha, e hoje ela é daquele jeito porque ela teve atitude, procurou, correu atrás. Toda a vida ela trabalhou", contou Maria em entrevista exclusiva, realizada em novembro do ano passado. A avó não esteve presente no casamento. 
 
 
 

 

domingo, 2 de junho de 2019

Reforma na faca

A começar da primeira-dama, cada um quer tirar um pedaço da proposta

Quando foi questionado pelo apresentador Danilo Gentili a respeito da viabilidade da economia pretendida por Paulo Guedes com a reforma da Previdência, de R$ 1 trilhão em dez anos, Jair Bolsonaro respondeu antes com uma pausa, acompanhada de uma risada irônica. O que quer que dissesse depois, estava dada a resposta. A proposta de emenda da reforma entrou na reta final de tramitação na comissão especial da Câmara que analisa seu mérito. Depois de virar tema de última hora da manifestação pró-governo do último domingo, a ideia é que seja acelerada para chegar ao plenário ainda neste semestre.

A hora, portanto, é de todo mundo querer arrancar um pedaço do texto, de modo a aliviar o sacrifício para esta ou aquela parcela da população. A começar pela família presidencial. Com orgulho incontido, Bolsonaro disse nesta sexta-feira que a primeira-dama, Michelle, pediu, e ele levou adiante, que os deficientes leves e moderados sejam tirados da nova regra de pensão por morte, mais restritiva, proposta na reforma.

O impacto fiscal da retirada não é relevante. Mas é simbólico que o presidente dê aval, antes de qualquer avaliação técnica, a um pedido doméstico e o enderece diretamente ao Ministério da Economia, quando a reforma já está nas mãos do Parlamento para ser emendada. Foram apresentadas mais de 270 emendas ao texto original do governo, aquele cujo impacto foi previsto inicialmente em R$ 1 trilhão, e depois revisto para R$ 1,2 trilhão. [Bolsonaro é vaidoso e ainda não se acostumou com o Poder;
nada impede que ele soubesse desde antes do pleito da primeira-dama, consultado o ministro Paulo Guedes, este concordado e Bolsonaro dado a resposta de público à primeira-dama.
Não devemos interpretar sempre os gestos do nosso presidente pelo lado de ser desinformado ou precipitado.]

Não se sabe quantas e quais dessas alterações serão incorporadas pelo relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), mas já é possível antecipar que itens como o Benefício de Prestação Continuada e a aposentadoria rural devem ser retirados da proposta, com impacto aí, sim, bastante expressivo sobre o cômputo geral do impacto da reforma.

Outro dilema, de ordem mais política que imediatamente fiscal, se coloca diante do relator: o de retirar ou não o artigo que estende automaticamente a Estados e municípios as novas regras para os regimes próprios de Previdência. Embora seja a solução que mais bem equaciona o rombo fiscal dos entes federativos, a ideia é rechaçada por deputados e senadores, que não querem ficar com o desgaste de aprovar medida impopular para os servidores de suas bases eleitorais, poupando governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores de sua própria cota de sacrifício.

Por fim, há o PL, expoente-raiz do auto-dissolvido Centrão, que apresentou proposta alternativa lipoaspirando pela metade a reforma e também sua economia, para algo como R$ 600 bilhões. É o projeto daqueles que cultivam em privado o postulado tornado público por Paulinho da Força: aprovar uma reforma que não seja robusta o suficiente para garantir a reeleição de Bolsonaro.

Assim, entre pedidos domésticos e cálculos eleitorais, a reforma entra em sua fase decisiva. O secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, mantém o discurso otimista. “A maioria da Casa introjetou a necessidade da reforma e de que ela tenha um impacto fiscal relevante. Claro que haverá uma adaptação, até porque este é o papel do Parlamento, mas eventuais concessões serão compensadas de outra forma”, disse ele à coluna.

Se no começo do ano a reforma era vista como o elixir para todos os males do País, a estagnação mostrada pelos números mais recentes da economia mostram que, mesmo com ela, a recuperação não será tão rápida nem tão simples. Quanto mais ela for desidratada, no entanto, mais esse nó vai se tornando difícil de desatar. Seria bom que, do presidente aos deputados, todos se conscientizassem de que o momento não permite risos irônicos nem cálculos cínicos de resultado eleitoral e se empenhassem em aprovar uma reforma robusta e coerente.
 
 
 
 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Família Bolsonaro fabrica as suas próprias crises


As coisas poderiam estar perfeitas para Jair Bolsonaro
O presidente acaba de receber alta hospitalar, o Renan Calheiros levou uma paulada no Senado, o Lula continua preso e o PT se diverte discutindo se Gleisi Hoffmann errou ao comparecer à posse de Nicolás Maduro, na Venezuela. 

Entretanto, embora a conjuntura sorria para o presidente, seu governo parece decidido a adotar o tiro contra o próprio pé como esporte predileto. Sem oposição, o governo cria suas próprias crises. Faz isso com o luxuoso auxílio da família Bolsonaro. A penúltima crise foi produzida pelo vereador Carlos Bolsonaro, o 'Zero Dois' da prole presidencial, o filho que o presidente chama carinhosamente de 'Meu Pitbull'. Pois bem, Carlos mordeu o ministro palaciano Gustavo Bebianno. Chamou-o de mentiroso. Para mostrar que não acionava as mandíbulas sozinho, o "pitbull" jogou nas redes o áudio do pai se recusando a atender ao ministro que jurava ter se comunicado com ele.


Governar o Brasil deve ser algo prazeiroso. O horário é flexível, o dinheiro é razoável, há um carro oficial na garagem e um avião no hangar. Além disso, há sempre a possibilidade de executar a demissão de alguém como Gustavo Bebianno. Deve ser uma sensação boa afastar um ministro cuja serventia no Planalto é algo ainda pendente de demonstração. Mas Bolsonaro resolveu terceirizar ao filho a desmoralização do ministro.



Aos pouquinhos, a família Bolsonaro vai se revelando uma usina de encrencas. O próprio presidente ainda deve à plateia explicações sobre o depósito feito pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro, o filho-senador, na conta da primeira-dama Michelle. Quando um presidente não tem oposição e fabrica suas próprias crises, a coisa vai mal. Quando as crises nascem no seio familiar, elas tendem a se tornar duradouras e insolúveis. [o mais grave é que Bolsonaro esquece que grande parte da Imprensa faz oposição
 - ainda que movida apenas pelo inconformismo com sua estrondosa vitória -  tentando criar crises com ilações sem pé nem cabeça, sobre algo que sequer foi provado ser ilegal e se ilegal foi, falta provar o envolvimento doloso da família Bolsonaro.]







Aos pouquinhos, a família Bolsonaro vai se revelando uma usina de encrencas. O próprio presidente ainda deve à plateia explicações sobre o depósito feito pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro, o filho-senador, na conta da primeira-dama Michelle. Quando um presidente não tem oposição e fabrica suas próprias crises, a coisa vai mal. Quando as crises nascem no seio familiar, elas tedem a se tornar duradouras e insolúveis.... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/02/13/familia-bolsonaro-fabrica-as-suas-proprias-crises/?cmpid=copiaecola... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/02/13/familia-bolsonaro-fabrica-as-suas-proprias-crises/?cmp... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/02/13/familia-bolsonaro-fabrica-as-suas-proprias-crises/?cmpid=copiaecola

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Desnorteada, a oposição não consegue se opor



As forças de oposição ao governo de Jair Bolsonaro precisam de uma ideia. Qualquer ideia. Do contrário, arriscam-se a se comportar no Congresso como os cachorros que perseguem automóveis na rua. Latem como se quisessem estraçalhar os pneus ou morder o parachoque. Mas não fica claro o que seriam capazes de fazer se alcançassem o carro. A oposição dá a impressão de saber o que não quer: o Bolsonaro, o Moro, o Guedes. Mas ainda não conseguiu esclarecer o que colocaria no lugar se tivesse a oportunidade. No imaginário dos brasileiros, o contraponto ao pacote anticorrupção de Sergio Moro, por exemplo, continua sendo o "Lula livre" do PT e dos seus satélites. A alternativa mais visível ao liberalismo econômico de Paulo Guedes ainda é a administração empregocida de Dilma Rousseff. 

A demonização de Bolsonaro, assim como o latido dos cachorros que perseguem carros, já não faz sentido. É preciso apresentar ideias. Considerando-se que a presidência-tampão de Michel Temer foi uma herança do petismo, a eleição de Bolsonaro representou o desejo da maioria dos brasileiros de dar fim a um ciclo político que durou 16 anos. O governo do capitão começou a despejar seus projetos no Congresso. E a oposição, à procura de uma ideia, se divide em dois grupos. Uma ala quer virar a mesa. Outra, permanece embaixo da mesa.

Até o momento, a maior força oposicionista de Brasília se chama Coaf. Subordinado ao ministro Sergio Moro, o órgão farejou os movimentos bancários suspeitos do primeiro-filho Flávio Bolsonaro e do assessor Fabrício Queiroz, incluindo o cheque repassado à primeira-dama Michelle Bolsonaro. Com isso, o Coaf revelou que a oposição mais corrosiva ao governo Bolsonaro é exercida pela família Bolsonaro. [o único crime que ocorreu até agora no caso Coaf x primeiro-filho foi, e continua sendo, o vazamento dos relatórios do Coaf.
Vazam e nada é investigado.
Violação de sigilo é, para dizer o mínimo, crime.]

Blog do Josias de Souza 
 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Gabinete hospitalar de Bolsonaro faz mal à saúde


[EXCELENTE matéria;  oportuna, fundamentada e o caso Tancredo Neves -  relembrado no filme 'o paciente' -  está bem presente. Tancredo tinha 85 anos e o senhor tem 63, mas, quando a 'máquina' começa a dar problemas, a idade não é o mais importante, na maior parte das vezes uma parada técnica é mais eficaz.

Bolsonaro está pisando feio na bola e fazendo exatamente o que seus inimigos e também inimigos do Brasil - a turma do 'quanto pior, melhor' - desejam; 'buscando complicar de vez seu estado de saúde'.

Problemas de saúde, especialmente envolvendo cirurgias, no aparelho digestivo costumam causar complicações, são de dificil e demorada recuperação (muitos tem morrido em função de tais problemas exatamente por ter o entendimento de que só problemas de coração, câncer e cérebro, matam).

Presidente -  e/ou sua esposa Michelle -   siga a sensata sugestão do blogueiro Josias,  passe o comando para o vice-presidente da República (aqueles arroubos de candidato que acometeram o general Mourão agora se tornaram aulas de sensatez), o general Hamilton é leal ao senhor e ao Brasil, aceite ficar internado - de preferência em regime de semi UTI - e recupere sua saúde.

O Brasil precisa do senhor plenamente recuperado, até o final deste mês, para a batalha de por nossa Pátria Amada nos trilhos - talvez uma batalha não seja suficiente, o que tornará sua presença necessária para vencer a guerra e esta inclui a reeleição.

Esperamos que no que depender do senhor a Gleisi Hoffmann só tenha tristeza, nada dela ficar alegre.]

No dia 28 de janeiro, uma segunda-feira, Jair Bolsonaro arrostou uma terceira cirurgia, no hospital Albert Einstein, dessa vez para retirar a bolsa de colostomia. Foram sete horas na mesa de operação. O operado mal fora recolhido à UTI e seu porta-voz, Otávio do Rêgo Barros, já anunciava: "O presidente vai passar 48 horas em descanso total. Então, na quarta-feira, em torno de 9h, 10h, ele retoma legalmente a função de presidente da nossa República".



Dito e feito. Menos de 48 horas depois da cirurgia, Bolsonaro deu alta ao general Hamilton Mourão, seu substituto constitucional. E "reassumiu" o posto. As palavras do porta-voz sinalizavam que a presidência hospitalar seria uma experiência sui generis: "O presidente está preservado de falar porque, ao falar, há possibilidade de que gases…, de que ar entre na sua cavidade abdominal e isso vai provocar dores e vai dificultar a cicatrização, particularmente no que toca à cicatriz externa". No sábado, Bolsonaro sofreu uma parada intestinal. No domingo, teve 
febre. 

Exames de imagem revelaram "um acúmulo de líquido ao lado do intestino, na região da antiga bolsa de colostomia". Em consequência, "foi submetido a punção para retirar esse líquido e permanece com dreno no local". Foi para a unidade de "cuidados semi-intensivos". E recebe dosagens regulares de antibióticos, para evitar uma infecção. São injetados junto com o soro. A recuperação do presidente da República deveria ser levada mais a sério. Ninguém disse ainda, talvez por respeito ao drama do paciente, mas a Presidência cenográfica encenada no Albert Einstein faz mal à saúde de Bolsonaro. 

A primeira-dama Michelle deveria ordenar a imediata desmontagem do gabinete improvisado no hospital. Primeiro Michelle despacharia para Brasília a parafernália eletrônica. Bolsonaro utilizou uma mísera vez o telão de vídeo. Conversou com o ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional. O resultado prático da conversa foi uma bronca dos médicos, incomodados com o descumprimento da orientação para que o paciente se mantivesse de boca fechada.



Depois de lacrar o gabinete, Michelle decretaria a dedicação full time do marido às atividades pós-operatórias. Pelo tempo que for necessário. A interinidade de Hamilton Mourão não fará nenhum mal irreversível à República. E o repouso fará bem ao capitão. Na sequência, a primeira-dama devolveria ao Planalto o porta-voz Rêgo Barros. No momento, não interessa a ninguém o lero-lero bem-intencionado sobre a agenda virtual, com despachos ministeriais e reuniões de trabalho que não acontecem. O que todos desejam e merecem ouvir é a voz dos boletins do hospital. Neles, os médicos falam sobre as condições clínicas do paciente, sem viés embromatológico.


Blog do Josias de Souza
 


segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Sobre Queiroz, Bolsonaro só lamenta

Presidente prefere não se abrir sobre o caso Queiroz


Jair Bolsonaro tem evitado tecer considerações a respeito da constrangedora arrecadação que o motorista Fabricio Queiroz fazia entre os servidores do gabinete de seu filho, Flavio Bolsonaro.

[com todo o respeito ao capitão e aos quase 58.000.000 de votos que obteve, expressamos o entendimento - que  até mesmo para facilitar a comunicação, evitar ruídos e coisas similares - que Bolsonaro constitua um porta-voz;

a regra será o presidente sempre se manifestar através do porta-voz (até que  o novo Governo se firme  em termos de comunicação, prioridade e metas, as redes sociais deverão ser 'temporariamente aposentadas' e qualquer assunto ser via porta-voz;

ministros, poderão, em assuntos de competência exclusiva da pasta que dirigem,  se manifestar diretamente aos repórteres - sem entrar na pasta do colega; 

quando o presidente entender conveniente, oportuna, uma manifestação direta aos jornalistas, convoca uma entrevista coletiva.

Uma análise isenta de um assunto tipo o do Queiroz não justifica questionar o presidente, pelo simples qualquer comentário do presidente tem que ser elaborado em função do que o ex-assessor declarar ao MP. Qualquer outra via, será mero boato.]

Em público, ele tratou de afastar o problema dos seus pés, ao sustentar que os R$ 24 mil reais depositados por Queiroz na conta de MIchelle, a primeira-dama, eram referentes ao pagamento de um empréstimo.

O assunto, porém, não é trivial nem quando o presidente está apenas entre os seus.
Logo após a veiculação do caso, no final do ano passado, Bolsonaro fez apenas um comentário sucinto sobre o ocorrido, durante uma reunião com alguns dos agora ministros.  “Eu lamento o episódio envolvendo meu filho”, disse o capitão.

Até hoje, as testemunhas da frase não sabem se ele se referiu à imprensa por dar visibilidade ao fato ou à conduta de Flavio e seu motorista.


[envolvendo,  em termos, visto que o Queiroz foi assessor do Flávio Bolsonaro, mas, até o presente momento NADA  - exceto boatos - compromete nenhum membro do clã Bolsonaro. Tudo é possível ocorrer quando Queiroz falar - que, por óbvio, tem provar o que disser.]

Editores do Blog Prontidão Total