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sábado, 12 de dezembro de 2020

Comissão de Inteligência do Congresso quer ouvir Flávio Bolsonaro sobre relatório da Abin - Época

Guilherme Amado

A Abin e a operação para ‘defender FB’ e enterrar o caso Queiroz

Há conflito de versões entre advogada de Flávio e Augusto Heleno, que segue sustentando que Abin não produziu relatórios
[Excelente matéria. Nos lembra os livros de de Frederick Forsyth  - famoso escrito de ficção. Suas obras possuem uma redação excelente, enredo perfeito, mas a exemplo da presente matéria não cita provas. Faz menções a acontecimentos, descreve ambientes, diálogos, mas provas não são apresentadas.
O envolvimento da ABIN - se considerarmos os diversos órgãos envolvidos - Serpro, RFB, AGU, CGU - em supostas fraudes, desvio de função, organização criminosa (inclusive com citação nominal de um ex-secretário da Receita Federal) -  até que se justifica, buscando fornecer ao Presidente da República informações de primeiro nível.
As atribuições da ABIN, certamente incluem fornecer informações seguras ao Chefe do Poder Executivo da União, não constituindo um suposto envolvimento de filho do PR justa causa para que a missão da ABIN não seja cumprida.]
 
Randolfe Rodrigues vai apresentar na Comissão de Inteligência do Congresso, composta por deputados e senadores, um convite para que Flávio Bolsonaro deponha sobre os relatórios que recebeu da Abin, com instruções sobre como sua defesa deferia proceder para obter documentos que embasassem o pedido de anulação do caso Queiroz. Segundo Randolfe, o convite é para que o senador tenha a oportunidade de explicar o conflito das versões de sua advogada, Luciana Pires, e de Augusto Heleno, que segue sustentando que a Abin não produziu os relatórios. [fazia algum tempo que esse senador - que se destaca por não lograr aprovar nada que favoreça o Amapá, estado que cometeu o erro de elegê-lo - nos privilegiava com sua ausência. Agora que reaparece,  é sustentando denúncias vazias - até hoje, o senador sem projeto, não conseguir fazer prosperar nenhuma das denúncias que apresenta  = o que já é um bom indicador para os acusados,seja qual for a acusação.]
  
Abin produziu pelo menos dois relatórios de orientação para Flávio Bolsonaro e seus advogados sobre o que deveria ser feito para obter os documentos que permitissem embasar um pedido de anulação do caso Queiroz
 
A propósito, Flávio ficou em silêncio ontem, assistindo ao circo pegar fogo. [o silêncio sempre é de ouro e no caso do FB o favorece, por evitar que ele as vezes se empolgue e fale inconveniências e há o fato de que todos já sabem que sempre suas manifestações, mesmo quando pertinentes, costumam ser manipuladas.]

Nos dois documentos, obtidos pela coluna e cuja autenticidade e procedência foram confirmadas pela defesa do senador, a Abin detalha o funcionamento da suposta organização criminosa em atuação na Receita Federal (RFB), que, segundo suspeita dos advogados de Flávio, teria feito um escrutínio ilegal em seus dados fiscais para fornecer o relatório que gerou o inquérito das rachadinhas. Enviados em setembro para Flávio e repassados por ele para seus advogados, os documentos contrastam com uma versão do general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, que afirmou publicamente que não teria ocorrido atuação da Inteligência do governo após a defesa do senador levar a denúncia a Bolsonaro, a ele e a Alexandre Ramagem, diretor da Abin, em 25 de agosto.

O primeiro contato de Alexandre Ramagem com o caso foi numa reunião no gabinete de Bolsonaro, em 25 de agosto, quando recebeu das mãos das advogadas de Flávio uma petição, solicitando uma apuração especial para obter os documentos que embasassem a suspeita de que ele havia sido alvo da Receita. Ramagem ficou com o material, fez cópia e devolveu no dia seguinte a Luciana Pires, que voltou ao Palácio do Planalto para pegar o documento, recebendo a orientação de que o protocolasse na Receita Federal. A participação da Abin, a partir daí, seguiria por meio desses relatórios, enviados a Flávio Bolsonaro, com orientações sobre o que a defesa deveria fazer.
 
No primeiro relatório, o que especifica a finalidade de “defender FB no caso Alerj”, a Abin classifica como uma “linha de ação” para cumprir a missão: “Obtenção, via Serpro, de ‘apuração especial’, demonstrando acessos imotivados anteriores (arapongagem)”. O texto discorre então sobre a dificuldade para a obtenção dos dados pedidos à Receita e, num padrão que permanece ao longo do texto, faz imputações a servidores da Receita e a ex-secretários, a exemplo de Everardo Maciel.
 “A dificuldade de obtenção da apuração especial (Tostes) e diretamente no Serpro é descabida porque a norma citada é interna da RFB da época do responsável pela instalação da atual estrutura criminosa — Everardo Maciel. Existe possibilidade de que os registros sejam ou já estejam sendo adulterados, agora que os envolvidos da RFB já sabem da linha que está sendo seguida”, diz o relatório, referindo-se a José Tostes Neto, chefe da Receita.

O relatório sugere a substituição dos “postos”, em provável referência a servidores da Receita, e, sem dar mais detalhes, afirma que essa recomendação já havia sido feita em 2019. “Permanece o entendimento de que a melhor linha de ação para tratar o assunto FB e principalmente o interesse público é substituir os postos conforme relatório anterior. Se a sugestão de 2019 tivesse sido adotada, nada disso estaria acontecendo, todos os envolvidos teriam sido trocados com pouca repercussão em processo interno na RFB!”, explica o texto.

A agência traça em seguida outra “alternativa de prosseguimento”, que envolveria a Controladoria-Geral da União (CGU), o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e a Advocacia-Geral da União (AGU). “Com base na representação de FB protocolada na RFB (Tostes), CGU instaura sindicância para apurar os fatos no âmbito da Corregedoria e Inteligência da Receita Federal; Comissão de Sindicância requisita a Apuração Especial ao Serpro para instrução dos trabalhos. Em caso de recusa do Serpro (invocando sigilo profissional), CGU requisita judicialização da matéria pela AGU. (...) FB peticiona acesso à CGU aos autos da apuração especial, visando instruir Representação ao PGR Aras, ajuizamento de ação penal e defesa no processo que se defende no RJ”, recomenda o texto, resumindo qual é a estratégia: “Em resumo, ao invés da advogada ajuizar ação privada, será a União que assim o fará, através da AGU e CGU — ambos órgãos sob comando do Executivo”.

Ainda nesse primeiro documento, outros dois servidores federais são acusados pela Abin, o corregedor-geral da União, Gilberto Waller Júnior, e o corregedor da Receita, José Barros Neto. "Existem fortes razões para crer que o atual CGU (Gilberto Waller Júnior) não executar(ia) seu dever de ofício, pois é PARTE do problema e tem laços com o Grupo, em especial os desmandos que deveria escrutinar no âmbito da Corregedoria (amizade e parceria com BARROS NETO)”, disse o texto.

 Um parêntese curioso. Neste trecho, já no fim do documento, a Abin, comandada pelo delegado da PF Alexandre Ramagem, sugere que Bolsonaro demita Waller Júnior da Corregedoria-Geral e coloque no lugar dele um policial federal: “Neste caso, basta ao 01 (Bolsonaro) comandar a troca de WALLER por outro CGU isento. Por exemplo, um ex-PF, de preferência um ex-corregedor da PF de sua confiança”. O outro documento enviado pela Abin a Flávio e repassado por ele a sua advogada traça uma “manobra tripla” para tentar conseguir os documentos que a defesa espera.

As orientações da agência aqui se tornam bem específicas. “A dra. Juliet (provável referência à advogada Juliana Bierrenbach, também da defesa de Flávio) deve visitar o Tostes, tomar um cafezinho e informar que ajuizará a ação demandando o acesso agora exigido”, diz a primeira das três ações, chamadas pela Abin de “diversionária”.

Em seguida, o texto sugere que a defesa peticione ao chefe do Serpro o fornecimento de uma apuração especial sobre os dados da Receita, baseando-se na Lei de Acesso à Informação — o que de fato a defesa de Flávio Bolsonaro faria. A Abin ressalta que o pedido deve ser por escrito. “O e-sic (sistema eletrônico da Lei de Acesso) deve ser evitado pois circula no sistema da CGU e GILBERTO WALLER integra a rede da RFB”, explicou a Abin.

E, por fim, o relatório sugere “neutralização da estrutura de apoio”, a demissão de “três elementos-chave dentro do grupo criminoso da RF”, que “devem ser afastados in continenti”. “Este afastamento se resume a uma canetada do Executivo, pois ocupam cargos DAS. Sobre estes elementos pesam condutas incompatíveis com os cargos que ocupam, sendo protagonistas de diversas fraudes fartamente documentadas”, afirma o texto, sem especificar que condutas seriam essas. E cita os nomes de três servidores: novamente o corregedor José Barros Neto; o chefe do Escritório de Inteligência da Receita no Rio de Janeiro, Cléber Homem; e o chefe do Escritório da Corregedoria da Receita no Rio, Christiano Paes. Num indicativo de que Bolsonaro talvez esteja seguindo a recomendação da Abin contra os servidores, Paes pediu exoneração do cargo na semana passada.

Procurado, o GSI negou a existência dos documentos, mesmo informado que a autenticidade de ambos havia sido confirmada pela defesa de Flávio Bolsonaro, e manteve a versão de que não se envolveu no tema. [salvo engano de nossa parte a defesa de Flávio Bolsonaro não tem FÉ PÚBLICA, assim, confirmar autenticidade de documentos é desperdício de tempo - errado estaria o GSI se declarasse a existência dos documentos com base em confirmação sem amparo legal. Procurada, a advogada Luciana Pires confirmou a autenticidade dos documentos e sua procedência da Abin, mas recusou-se a comentar seu conteúdo.

A Abin não respondeu aos questionamentos sobre a origem das acusações feitas nos relatórios nem se produziu mais documentos além dos dois obtidos pela coluna. Alexandre Ramagem, diretor da agência, atualmente voltou a ser cotado para comandar a Polícia Federal, caso Bolsonaro seja inocentado no inquérito que investiga se ele queria controlar a corporação ao nomear Ramagem, amigo de seus filhos, para a direção da PF.

Revista Época - Gilberto Amado

Com Eduardo Barretto e Naomi Matsui


quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Fulanizado como 'caso Flávio', julgamento sobre Coaf se refere ao poder do Estado acusador - Folha de S. Paulo

Eloísa Machado de Almeida

Supremo julga hoje questão que pode anular caso Queiroz e mais 934 - Não se alcança Estado de Direito com menos garantias ou com superpoderes à acusação

 O STF (Supremo Tribunal Federal) deverá analisar se é constitucional o compartilhamento, sem autorização prévia do Poder Judiciário, de dados bancários e fiscais do contribuinte com o Ministério Público, para que este inicie ou instrua investigações criminais. Estão em jogo não só a conformação do direito constitucional à privacidade de informações e dados dos contribuintes, isto é, o alcance da proteção dada aos sigilos bancário e fiscal, como também a delimitação dos poderes dados ao Ministério Público na persecução criminal, tendo em vista as exigências constitucionais do devido processo legal e da ampla defesa.

O recurso que definirá o alcance do sigilo bancário e fiscal tem repercussão geral declarada desde junho de 2018. A suspensão de todas as ações penais e inquéritos que se valeram das informações fiscais e bancárias só foi determinada pelo ministro relator e presidente do Supremo, Dias Toffoli, um ano depois, por provocação de Flávio Bolsonaro, no ápice de um escândalo político. Após isso, o caso esquentou. Assistiu-se a uma série de decisões que ampliaram o objeto da ação, criando um embate entre Ministério Público, Supremo, Unidade de Inteligência Fiscal (UIF, o extinto Coaf), Receita Federal e Banco Central.

Mas a ação se refere a questões simples. Afinal, o que pode fazer o Estado acusador? Qual é o papel do Judiciário no combate ao crime? Essa pergunta vem sendo respondida reiteradamente pelo Supremo Tribunal Federal e pelos demais juízes e tribunais do país. Apenas no âmbito da Operação Lava Jato, por exemplo, o Supremo decidiu que conduções coercitivas são inconstitucionais, que interceptações telefônicas não podem ser divulgadas, que a defesa deve ter oportunidade de se manifestar após réus delatores, que os termos de colaboração premiada podem ser negociados pela Polícia e pelo Ministério Público, que a suspensão judicial de mandato parlamentar deve passar pelo crivo político, que a prisão provisória é exceção e que a execução da pena antes do trânsito em julgado da condenação é inconstitucional. Isso sem mencionar os casos que o Supremo ainda julgará sobre os limites da relação entre acusação e juiz.

Todas estas questões se referem a direitos e garantias fundamentais constitucionais e é papel do Supremo Tribunal Federal decidir sobre elas, sobretudo num momento em que se alimenta a falsa e equivocada ideia de que as garantias processuais penais são um obstáculo para ações de combate à corrupção quando, em verdade, jogar segundo as regras é o que garante a legitimidade do resultado.
Entretanto, ainda que sejam decisões que se refiram a todas as pessoas, elas foram contaminadas por um processo de fulanização.

A prisão após condenação em segunda instância se tornou “o caso Lula”, a revisão política de suspensão de mandatos se tornou “o caso Aécio Neves”, a ordem de alegações finais entre réus delatores e delatados se tornou “o caso Bendine” e, agora, a questão sobre sigilo bancário e compartilhamento de informações diretamente com o Ministério Público se tornou “o caso Flávio Bolsonaro”. A fulanização alimenta a percepção de que o tribunal se movimenta preponderantemente por razões outras que não jurídicas, instrumentalizando o direito e a essencial função de guarda da Constituição às conveniências dos ventos políticos.

Tem, também, uma face mais perversa: a construção de um inimigo público, contra quem é aceitável desrespeitar as regras. [todo criminoso, em qualquer país, é um inimigo público - especialmente os com a condenação confirmada e terceira instância = STJ.] Essa lógica tem sido usada na retórica da Operação Lava Jato que, a cada decisão do Supremo, sai a divulgar listas de réus ilustres que seriam beneficiados pela decisão ou pela lei. É um reflexo, no andar de cima, de como a Justiça lida com a maior parte dos acusados de crimes no país: como inimigos.

A qualidade de um Estado de Direito pode ser medida pela capacidade de aplicar a lei a todos, indistintamente, sem beneficiar, sem prejudicar. Não se alcança Estado de Direito com menos garantias ou com superpoderes à acusação, tampouco com uma Justiça de fulanização.

Eloísa Machado de Almeida, professora FGV - Folha de S. Paulo


quinta-feira, 21 de março de 2019

A lua de mel durou pouco

Bolsonaro conseguiu uma proeza: encolheu em três meses, e sem a ajuda da oposição. Seu derretimento é resultado de erros e confusões criadas no campo governista

Durou pouco a lua de mel de Jair Bolsonaro. A aprovação do presidente caiu 15 pontos desde janeiro. O percentual de eleitores que consideram o governo bom ou ótimo recuou de 49% para 34%, informou ontem o Ibope. É a pior largada de um presidente eleito para o seu primeiro mandato desde a redemocratização do país.
Bolsonaro conseguiu uma proeza: encolheu sem a ajuda da oposição. O derretimento é resultado de erros e confusões criadas no campo governista. O caso Queiroz, o laranjal do PSL, as trapalhadas dos primeiros-filhos e os laços do clã com as milícias aceleraram o desgaste. O presidente deu a sua cota com declarações desastradas e caneladas virtuais. A aposta na polêmica rendeu frutos na campanha, mas começa a mostrar limitações no exercício do poder. [felizmente nosso presidente por ter conseguido uma proeza fica fácil conseguir a segunda:
anular a primeira.
O atabalhoamento do inicio do seu governo substituiu, com relativo êxito, a falta de oposição.
A segunda proeza é apenas eliminar a confusão inicial e recuperar o prestígio - tarefa fácil, por inexistir oposição = alguns políticos, procurando aparecer mais do que o cargo que ocupam, buscando vos mais altos em 2002, tentam atrapalhar o presidente Bolsonaro, fingindo ser pró quando é contra, mas, serão neutralizados facilmente.
A próxima pesquisa apresentará números favoráveis ao capitão.
 
Cabe ter presente que o trecho destacado do último parágrafo, mostra que o resultado real da pesquisa está muito próximo do obtido no segundo turno - há uma tendência de queda, facilmente reversível. Depende EXCLUSIVAMENTE do nosso presidente realizar alguns ajustes em sua forma de governar = menos família, mais firmeza no que decide, mais  trabalho = MAIS APOIO.]

A diretora-executiva do Ibope Inteligência, Márcia Cavallari, diz que Bolsonaro também alimentou a esperança de que resolveria problemas num passe de mágica. “Como as coisas não mudam rapidamente, há um sentimento de frustração”, observa. Ela vê risco de o presidente continuar descendo a ladeira nos próximos meses. “A curva é perigosa”, alerta.
 
O presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, ressalta outro dado da pesquisa. O percentual de brasileiros que confiam em Bolsonaro caiu, mas ainda é maior que o de eleitores que não confiam nele (49% a 44%). Tirando os que não opinaram, a diferença é quase idêntica ao resultado do segundo turno, quando o presidente venceu por 55% a 45% em votos válidos. Os números são uma má notícia para a equipe econômica, que contava com a popularidade do chefe para forçar as mudanças na Previdência. Agora ficará mais caro convencer o Congresso a encampar a reforma, que vai mexer com o bolso do eleitor.
 
 
 
 


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Dá para comparar as futricas dos filhos de Bolsonaro com o Mensalão e o Petrolão de Lula?

[o velho jornal está em fase terminal - no campo financeiro e mais ainda no moral - e espera que veiculando absurdos, que só ampliam a visão da sua decadência, sairá do buraco.

Mais um engano que comete na inútil tentativa de sair do abismo.]

O candidato a presidente da República Jair Bolsonaro passou a campanha inteira pregando a moralização da coisa pública, a partir de reformas, como a da Previdência, e de medidas que reduzam o alto índice de crimes, a corrupção e a impunidade no país.  Eleito, Bolsonaro anuncia que os projetos que podem e devem mudar os destinos do Brasil chegam ao Congresso Nacional nesta semana.

As manchetes dos jornais deveriam contemplar as reformas, mesmo com eventuais críticas para o aperfeiçoamento das propostas. Pelo menos, é o que se poderia esperar de uma imprensa séria, isenta, preocupada com o Brasil, após a trágica gestão do luloptismo e da tragédia ética e moral dos governos Lula-Dilma.

Pois, a Folha de São Paulo desta segunda-feira traz em manchete que as reformas protagonizadas por Paulo Guedes, Economia, e Sergio Moro, Justiça, têm a intenção única de desviar a atenção da crise no governo.  Dá para acreditar?

Pode-se comparar as futricas dos filhos de Bolsonaro com a bandalheira simbolizada pelos escândalos do Mensalão e do Petrolão? [claro que não; impossível comparar os arroubos, inconvenientes, de parlamentares que em função de empolgação temporária, pensam estar em uma monarquia e que são príncipes no reino que tem como monarca o pai deles.

A empolgação passará, logo cada um deles irá cuidar do mandato parlamentar que o povo lhes outorgou e assunto encerrado.] 

Bem, não deveria gerar surpresa o comportamento do jornal dos Frias.

A decadência moral do velho jornal se acelera a cada edição. 

[todos lembram que as vésperas do segundo turno das eleições presidenciais, com a vitória de JAIR BOLSONARO já reconhecida pela maior parte da imprensa, aquele velho jornal publicou como fato, uma matéria que apresentava suposições do que estava sendo feito em termos de disparo de fake news para mudar o resultado favorável ao atual presidente.
O escarcéu esperado ocorreu com os latidos de alguns cães e umas poucas galinhas lulopetistas e foi sepultado por falta de pés e cabeça.

Temos também o caso Queiroz -  em que 'movimentações atípicas' foram maximizadas, apresentadas como fato criminoso (contando o 'endosso' de uma emissora de TV) e depois de andar em círculos parou de ser citado.

Só os idiotas lulopetistas é que ainda não se convenceram de que aqueles latidos foram mais  uma tentativa contra o presidente Jair Bolsonara e que logo tudo está sepultado por falta de pés e cabeça.

Ou alguém acha que tivesse fundamento o MP estaria silencioso, inerte? - há quase 20 dias o assunto foi enviado pelo STF ao MP-RJ e caiu em silêncio.

Temos a convicção que Bolsonaro vai enquadrar seus pimpolhos e eles aprenderão a se portar como filhos do 'presidente da República' e deixar o comportamento que tantos dissabores tem causado e até certo ponto cômico de príncipes em uma monarquia que não existe.]

Transcrito Blog Rota 2014 - José Tomaz

 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Caso Queiroz já relativizou depósitos na conta de Flavio

[FIRMEZA senhor promotor, com sua atitude sensata e coerente com a lei e a Justiça  foi promovido a inimigo público nº 1 - fosse beneficiário da atitude de Vossa Excelência qualquer bandido  estaria tudo bem, mas, foi alguém com o sobrenome BOLSONARO - e qualquer opinião, ainda que lícita, legal e coerente,  que favoreça um Bolsonaro, no Brasil de agora é crime.]

Novo promotor do caso Queiroz já relativizou depósitos na conta de Flavio

Cláudio Calo disse no Twitter que 'o fato de haver fracionamento de depósitos bancários e em dinheiro gera suspeitas, mas, por si, não é crime de lavagem'



Designado no Ministério Público do Rio de Janeiro para tocar o procedimento investigatório criminal que apura o caso envolvendo o senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) e o ex-assessor dele Fabrício Queiroz, o promotor Cláudio Calo já relativizou os 48 depósitos de 2.000 reais cada um em dinheiro vivo feitos na conta bancária de Flavio – que ele, agora, está encarregado de investigar.

Em meados de janeiro, respondendo a uma publicação do colunista da Folha de S.Paulo e da RedeTV! Reinaldo Azevedo, Calo escreveu que “tecnicamente, o crime de lavagem de capitais é um crime parasitário, acessório, pressupõe uma infração penal antecedente. O fato de haver fracionamento de depósitos bancários e em dh (dinheiro) gera suspeitas, mas, por si, não é crime de lavagem, pois pode a origem do dh (dinheiro) ser lícita”.

A resposta do promotor fluminense se deu a um tuíte de Azevedo em que o colunista divulgou um texto no qual tratava sobre o fato de o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, já ter defendido em livro que o expediente de fracionar depósitos costuma ser empregado no crime de lavagem de dinheiro. [convenhamos que a opinião do ministro Moro, expressa em livro, é apenas uma MERA opinião e nao pode fazer as vezes de sentença.

Confundir atitude atípica com crime é muitas vezes excesso de falta de capacidade de pensar - pode ser, pode não ser crime - e na dúvida o beneficiado é o réu e no caso do senador Flávio ele sequer é investigado, quanto mais réu.

É sem sentido, antidemocrático, até mesmo contra o tão decantado 'estado democrático de direito' tentar impor a regra que o que a imprensa entende, diz, pensa, é o que vale.
Agora vazar relatório do Coaf, ou de órgão de fiscalização, é crime - só que ninguém cobra investigação sobre os vazamentos que já passaram à condição de 'crime permanente'. ]


 (Reprodução/Twitter)

O relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que lista os 48 depósitos na conta de Flavio Bolsonaro, revelado pelo Jornal Nacional, afirma, com base em uma circular do Banco Central que trata de lavagem de dinheiro, que pode ter havido a realização de operações que, por sua habitualidade, valor e forma, configurem artifício para a burla da identificação dos responsáveis ou dos beneficiários finais”.

Além da parcimônia de Calo sobre os depósitos, ele já divulgou em seu perfil no Twitter o link de duas entrevistas de Flavio Bolsonaro, uma à RedeTV! e outra à GloboNews, e um tuíte de Carlos Bolsonaro em que ele exaltava a modéstia da viagem do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao Fórum de Davos, em uma comparação à da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). [qualquer pessoa pode e até deve divulgar uma entrevista, um Twitter que divulgue um fato;
se esse alguém é promotor é também um cidadão e tem direito a divulgar um fato - sequer comentou, apenas divulgou.

Se o divulgado fosse contra Bolsonaro ou algum dos seus familiares, o promotor teria sido elevado a condição de herói.

Pessoal, mais uma vez lembro: BOLSONARO É PRESIDENTE DO BRASIL e com as bençãos de DEUS fará um excelente Governo, que terminará em 31 dez 2022 - havendo possibilidades de reeleição.

Recomendo: ou aceitem ou sigam o exemplo do ex-bbb, ex-deputado, ex-gay... correção: dizem os entendidos que não existe ex-gay, uma vez gay, sempre gay, MUDEM DO BRASIL.

Como bem diz a deputada Joice Hasselmann 'Não acho que vai ter esqueminha de 24 mil reais. Não cola, não cola.'; em outras palavras, no Brasil se rouba milhões, nenhum político de prestígio, detentor de milhões de votos, vai se envolver com dinheiro de troco.]

 (Reprodução/Twitter)

Depois da escolha de Cláudio Calo como novo promotor do caso Coaf no MP-RJ, internautas encontraram a resposta dele à publicação de Reinaldo Azevedo e as publicações sobre Flavio e Carlos e passaram a acusá-lo de “passar o pano” para o senador.






terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Bolsonaro ignora conselhos para manter filhos à distância

Bolsonaro já foi aconselhado a manter os filhos longe do palácio. A ideia era evitar que as confusões do trio causassem desgaste para o governo.  O vice-presidente Hamilton Mourão disse que os rolos do primeiro-filho geram “algum problema familiar, mas não para o governo”. Será mesmo?

Mourão não é o único aliado que gostaria de ver os herdeiros de Bolsonaro longe do palácio. O desejo é compartilhado por outros integrantes do núcleo militar do governo. Os generais temem que confusões envolvendo Flávio, Carlos e Eduardo contaminem a administração de Jair. Por enquanto, não conseguiram ser ouvidos.  No desfile da posse, o vereador Carlos posou de guarda-costas do pai na garupa do Rolls-Royce presidencial. Não foi só um ato de exibicionismo. Para políticos que esperavam Bolsonaro no Congresso, o 02” quis mostrar que será uma eminência parda do novo governo.

Pelo que se viu até aqui, ele tinha razão. Na sexta passada, o UOL informou que Carlos já teve mais audiências com o presidente do que 18 dos 22 ministros. Embora não ocupe cargo em Brasília, ele participou da primeira reunião ministerial da “nova era”. Passou o encontro tuitando, enquanto os titulares de pastas tiveram que deixar os celulares fora da sala.  O vereador tolerou com a ideia de assumir a Secretaria de Comunicação Social, que administra as verbas de publicidade do governo. A indicação não saiu, mas ele reassumiu os perfis do paginas redes sociais. Nas horas vagas, usa o Twitter ara atacar jornais e jornalistas. [parece ser o contrário; fica a impresão de que grande para da imprensa  quando despacha um jornalista para entrevistr alguém da fmaília Bolsonaro, a ordem é:

"não interessa o que ele diga, o que queremos é que você traga o que gostaríamos que ele dissesse."

Por isso, é que tem assuntos abordados em círculos há mais de um mês e nada de novo produziram - sempre manchetes novas, escandalosas, destoantes da realidade que é apenas requentada.

O caso Queiroz, o mais próximo de fato que existia antes do Natal continua exatamente,  como naquela ocasião nada de concreto, de sóloido como prova, de FATO, apareceu.]

Eduardo, o “03”, também se esforça para ostentar prestígio. Ele já chegou ase insinuar para a presidência da Câmara, segundo posto na linha sucessória. Depois viajou aos EUA como chanceler informal do governo. O ocupante oficial do cargo, Ernesto Araújo, precisou da sua bênção para ser nomeado.

Ontem o deputado desembarcou em Davos na comitiva do pai. Ele divulgou uma foto em que aparece ao lado do presidente no avião. Quatro ministros, entre eles Paulo Guedes e Sergio Moro, observam acena do outro lado do corredor.
Flávio, o “01”, costumava ser descrito como o filho moderado de Bolsonaro. Na transição, aliados do presidente diziam que ele seria o único herdeiro anão causar problemas ao governo. Pois é.

Bernardo Mello Franco - O Globo



quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Ministro do STF suspende investigação sobre ex-assessor de Flávio Bolsonaro

Senador eleito pediu ao tribunal para que o procedimento, a cargo do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, fosse enviado ao Supremo

Fux, de novo: a pedido de Flávio Bolsonaro, bloqueia ação sobre Queiroz

Senador eleito pediu ao tribunal para que o procedimento que apura movimentações atípicas de ex-assessor, hoje na Justiça do Rio, fosse enviado ao Supremo. Decisão final ficará a cargo de Marco Aurélio Mello 

Fux apelou ao foro de Flávio Bolsonaro para suspender caso Queiroz

"Luiz Fux entendeu que, como Flavio Bolsonaro é senador eleito, o que faz com que passe a ter foro no STF a partir de fevereiro após a posse, seria melhor aguardar para o STF decidir o foro adequado para a continuidade da investigação que atualmente está no MP-RJ", informa o portal jurídico Jota; a defesa de Flávio Bolsonaro pede ainda que o caso seja mantido no Supremo e que as provas sobre o caso sejam declaradas ilegais

 [Fux tem suas peculiaridades - incluindo a de ser o campeão de revogar  liminares que ele mesmo concede. 

Só que no caso Queiroz a razão, a Justiça e a lógica processual o assistem.
- Queiroz sequer é acusado - notícias baseadas em indícios não justificam acusação e o relatório do Coaf cuida de movimentações atípicas que não são necessariamente ilegais;
- até o presente momento não existe nenhuma acusação, de qualquer fonte, contra a família Bolsonaro; 
- por sérias problemas de saúde o autor das movimentações atípicas não teve condiççoes de prestar esclarecimentos.

Por tudo isto, é mais que justo e sensato que o processo pare até que Queiroz tenha alga médica e preste o primeiro depoimento;  
havendo elementos que acusem Flávio Bolsonaro ou qualquer outra autoridade que seja detentora de foro privilegiado, o processo vai para o Supremo.]

Até lá o pessoal da imprensa pró Lula que contenha seus arroubos - ansiedade é uma doença e mata.] 

Por e-mail



 

 

 

 

 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Sobre Queiroz, Bolsonaro só lamenta

Presidente prefere não se abrir sobre o caso Queiroz


Jair Bolsonaro tem evitado tecer considerações a respeito da constrangedora arrecadação que o motorista Fabricio Queiroz fazia entre os servidores do gabinete de seu filho, Flavio Bolsonaro.

[com todo o respeito ao capitão e aos quase 58.000.000 de votos que obteve, expressamos o entendimento - que  até mesmo para facilitar a comunicação, evitar ruídos e coisas similares - que Bolsonaro constitua um porta-voz;

a regra será o presidente sempre se manifestar através do porta-voz (até que  o novo Governo se firme  em termos de comunicação, prioridade e metas, as redes sociais deverão ser 'temporariamente aposentadas' e qualquer assunto ser via porta-voz;

ministros, poderão, em assuntos de competência exclusiva da pasta que dirigem,  se manifestar diretamente aos repórteres - sem entrar na pasta do colega; 

quando o presidente entender conveniente, oportuna, uma manifestação direta aos jornalistas, convoca uma entrevista coletiva.

Uma análise isenta de um assunto tipo o do Queiroz não justifica questionar o presidente, pelo simples qualquer comentário do presidente tem que ser elaborado em função do que o ex-assessor declarar ao MP. Qualquer outra via, será mero boato.]

Em público, ele tratou de afastar o problema dos seus pés, ao sustentar que os R$ 24 mil reais depositados por Queiroz na conta de MIchelle, a primeira-dama, eram referentes ao pagamento de um empréstimo.

O assunto, porém, não é trivial nem quando o presidente está apenas entre os seus.
Logo após a veiculação do caso, no final do ano passado, Bolsonaro fez apenas um comentário sucinto sobre o ocorrido, durante uma reunião com alguns dos agora ministros.  “Eu lamento o episódio envolvendo meu filho”, disse o capitão.

Até hoje, as testemunhas da frase não sabem se ele se referiu à imprensa por dar visibilidade ao fato ou à conduta de Flavio e seu motorista.


[envolvendo,  em termos, visto que o Queiroz foi assessor do Flávio Bolsonaro, mas, até o presente momento NADA  - exceto boatos - compromete nenhum membro do clã Bolsonaro. Tudo é possível ocorrer quando Queiroz falar - que, por óbvio, tem provar o que disser.]

Editores do Blog Prontidão Total