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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Em ano de dengue,m zika, governo federal, DF e 17 estados cortam recursos contra epidemias

Em ano de dengue e zika: Governo federal, DF e 17 Estados cortam recursos de luta contra epidemias 

No ano em que o país atingiu recorde de casos de dengue e entrou em alerta devido ao avanço do vírus da zika, os gastos do governo federal e da maioria dos Estados com vigilância epidemiológica (atividade de prevenção e controle de doenças) caíram. 

Levantamento da Folha aponta que, além da própria União, houve queda nos investimentos de pelo menos 17 Estados e no Distrito Federal. Com a recessão derrubando as receitas, os desembolsos federais para combater epidemias diminuíram 9,2% -em valores corrigidos e efetivamente pagos pelo Ministério da Saúde, somaram
R$ 4,6 bilhões em 2015, ante R$ 5,1 bilhões no ano anterior. 


A área de vigência epidemiológica compreende repasses a Estados e municípios, campanhas de prevenção de doenças e combate a potenciais vetores (caso do Aedes aegypti, por exemplo, que transmite dengue e zika) e oferta de insumos e testes de diagnóstico, por exemplo. 

A queda maior do que a nos gastos gerais em saúde, que foi de 2%, e ocorreu no ano em que o Brasil teve 1,6 milhões de casos notificados de dengue, com 863 mortes.
Foi em 2015 também que o país identificou a presença do zika, hoje apontado como a principal hipótese para o aumento de ocorrências de recém-nascidos com microcefalia - que, no ultimo balanço, tinha 462 casos confirmados. 

‘FUMACÊ’
Nos Estados, houve cortes de até 85% nas verbas destinadas vigilância epidemiológica entre 2014 e 2015, conforme dados dos relatórios de execução orçamentaria.  Esses recursos são voltados investigação de surtos de epidemias, pesquisas e manutenção de laboratórios. A verba também pode ser usada em ações de combate direto doença, como contratação de carros de pulverização de inseticida, o “fumacê”.

A redução atingiu até Estados nordestinos que são epicentro de zika e dengue.
Pernambuco, que lidera os casos de microcefalia, reduziu de R$ 33,7 milhões para R$ 24,1 milhões os recursos da vigilância. Na Bahia, o corte foi de 30%, de R$ 45,3 milhões para R$ 32 milhões. 

Além da queda de verbas, os Estados nordestinos ainda enfrentaram greve de agentes de controle de vetores, corte nas equipes e falta de larvicida contra o aedes. O Distrito Federal foi o que mais cortou em 2015, enquanto o Piauí foi o que menos investiu: os relatórios apontam que apenas R$ 10 foram liquidado em vigilância epidemiológica em 2015. No ano anterior, foi ainda pior: zero. [o Distrito Federal está sendo a pior unidade da Federação em termos de Saúde Pública, Educação, Segurança Pública e Transporte Coletivo.
Para ficar só na Saúde Pública, informamos que há 6 (seis) meses está em falta na rede pública do DF a vacina contra tétano - importantíssima pelo fato do tétano ser uma doença letal e incurável, sendo a vacina a única forma de evitar.
Além de ser também uma vacina necessária para as mulheres grávidas. Desde agosto 2015 que não tem uma ampola sequer da antitetânica na rede pública de saúde.
A coisa está tão feia no DF, que por duas vezes o vice-governador, utilizou a imprensa para admoestar o atual governador: o incompetente Rollemberg. Só este mês o vice deu dois esporros públicos, ao vivo via Rádio e TV no atual governador.]

REDE DE VIGILÂNCIA
Municípios também dizem ter sentido os efeitos da falta de recursos, afirma Nilo Bretas, coordenador da assessoria tcnica do Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Sade). 

Entre os impactos estão problemas na contratação de agentes que atuam no controle contra o aedes. “Nós temos prova de que a queda dos recursos causou esse cenário. Mas com certeza o subfinanciamento est ligado a isso.” 

O infectologista Kleber Luz, diretor da Sociedade de Dengue e Arboviroses, taxativo: a redução na vigilância tem impacto direto na saúde.
“Se tem inflação e o recurso diminui, a consequência pode ser isso que estamos vendo, com três epidemias [de dengue, zika e chikungunya].”




Leia a íntegra na Folha de São Paulo



 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Legalizar o aborto de grávidas com Zika seria, além da institucionalização do assassinato, o estabelecimento da regra: NA DÚVIDA, se MATA

Legalização de aborto para grávidas com vírus zika gera debate

Juristas divergem sobre uma possível interpretação favorável do STF

[Até os piores bandidos gozam do direito de presunção de inocência = são inocentes até prova em contrário - e notem que tais bandidos não são condenados a pena de morte, quando condenados, o máximo de tempo que permanecem presos é trinta anos -  mesmo que sejam condenados a 500.
Mas tem animais, estes sim merecedores da pena de morte que pretendem que um ser humano, inocente e indefeso, uma criança ainda no VENTRE MATERNO,  seja assassinada pela suspeita de nascer com microcefalia - lembrando que apesar de ser uma doença terrível, não prejudica ninguém, exceto a inocente vítima e que pode com cuidados adequados ter suas sequelas minoradas.]
Em meio à possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) voltar a ser palco do debate sobre a legalização do aborto no Brasil, pesquisadores ouvidos pelo GLOBO divergem sobre a viabilidade jurídica da proposta de liberação do procedimento para mulheres infectadas com o vírus zika no momento em que o país vive um surto de casos de microcefalia. [deve ser lembrado que a própria OMS não considera definitivo o vínculo entre o zika e a microcefalia.
O que acontece é que as açougueiras, tipo as que integram a tal de Anis, uivam por sangue; sangue humano, sangue de seres humanos inocentes e indefesos e que ainda estão no ventre materno.
O  STF não tem competência para estabelecer a pena de morte, especialmente decretar o assassinato de crianças ainda no VENTRE MATERNO e cujo crime é a suspeita  de que podem nascer com microcefalia.
Mas se o STM entender que pode tudo e mais alguma coisa então que decrete pena de morte para traficantes e demais criminosos condenados a penas superiores a cem anos, para os ladrões do MENSALÃO e PETROLÃO, para os proprietários de triplex no Guarujá e sítios em Atibaia.
Decrete um limpa geral:
-  Execução sumária de condenados a penas superiores a 100 anos;
- execução imediata de proprietários de triplex que neguem a propriedade;
- execução imediata de consultores que apresentam como resultado dos seus trabalhos pesquisas realizadas na internet.
- execução sumária das líderes de ONGs que defendem o assassinato de crianças inocentes, negando-lhes o direito de nascerem.
- execução sumária para autores de crimes similares.]
 Prestes a ser encaminhada ao Supremo pela ONG feminista Anis, a ação defende o aborto antes mesmo do diagnóstico de microcefalia e também uma política de assistência social às crianças nascidas com a malformação. O grupo de ativistas e acadêmicos que formula o pedido é o mesmo que encaminhou em 2004 a ação para a legalização do aborto em casos de anencefalia, aprovada em 2012 pelo STF. — O fundamento principal de nossa defesa nesses casos é o direito à saúde e à dignidade da mulher e o direito ao planejamento reprodutivo — esclarece a antropóloga Debora Diniz, pesquisadora e professora da Anis e da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília.

Para o juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Álvaro Ciarlini, a tentativa de legalizar o aborto pelo risco de microcefalia não tem respaldo constitucional, pois a legislação prevê aborto apenas em casos de estupro e risco de morte da gestante. A microcefalia também não poderia ser comparada à anencefalia, já que não haveria incompatibilidade com a vida (argumento usado pelo STF para liberar o aborto de fetos anencéfalos), mas possível comprometimento de atividades cognitivas e motoras. Estamos dispostos a pagar o preço do alargamento das hipóteses para aborto em casos de crianças que apresentem algum comprometimento neurológico? É a lógica da eugenia.

Na contramão, o coordenador do Centro de Justiça e Sociedade da FGV Direito Rio, Michael Mohallem, acredita que há, sim, espaço para o Supremo adotar a decisão para casos de fetos anencéfalos como precedente para a microcefalia associada à epidemia de zika. Para ele, o tribunal tem ressaltado em decisões recentes a importância de valores como o direito à privacidade e à autonomia. [tais valores jamais podem ser superiores ao DIREITO À VIDA - mas, se o STF entender que pode, e for atendido em suas decisões autorizando assassinatos, que se incluam entre os primeiros a serem legalmente assassinados, por decisão da nossa Suprema Corte,  a tal antropóloga e o tal coordenador. Não farão falta.] Costuma-se ainda usar como parâmetro legislações liberais de países considerados desenvolvidos, especialmente daqueles onde o aborto para todos os casos já realidade, como Reino Unido, Canadá e França.  — No caso do vírus zika, não há 100% de certeza sobre impossibilidade de vida, mas há alto custo emocional para a mãe e pode caber a ela descontinuar a gravidez para evitar sofrimento. Proteção à vida não significa apenas proteger contra a morte, mas dar condições de vida digna — diz Mohallem.

Não existe regra para definir quais casos são ou não julgados pelo STF e a pressão pública pode agilizar a discussão. Para Mohallem, prevalece o poder de agenda e a sensibilidade do presidente para definir quais assuntos são mais relevantes: — Se o STF não quiser adotar a ampliação de seu próprio precedente de 2012, ele pode adotar uma nova linha de interpretação, a da omissão estatal. A mulher não pode ter a responsabilidade de carregar o ônus da omissão do Estado, que não cumpriu obrigação de evitar a epidemia.

Debora Diniz, da Anis, também vê negligência na atuação do Estado pela "incapacidade de exterminar o Aedes aegypti nos últimos 30 anos".  — Por mais que o zika seja um vírus recente no Brasil, o descaso em conter seu vetor já é suficiente para caracterizar negligência do Estado — diz a antropóloga.

Para Ciarlini, o argumento não é consistente: o Estado não responde pela situação endêmica, pois não estaria demonstrado que o Brasil poderia ter erradicado o mosquito se tivesse tomado outras providências.

Carlini também argumenta que o Supremo deve se debruçar apenas sobre casos para os quais as normas jurídicas não apresentam uma solução. Não haveria respaldo para uma alteração tipicamente legislativa. Caberia ao Congresso tomar a decisão a partir do debate "completo" e "adequado" na esfera pública. — É pouco provável que o STF vá errar nessa questão. Ser mais ou menos conservador não dá ao STF o poder e legitimidade para a exclusão de licitudes. Ele deve cumprir a Constituição e garantir a separação entre os poderes conclui o juiz.


Clique aqui e leia sobre Ana Carolina - com microcefalia, formada em jornalismo
 

Fonte: O Globo

Derrotas sucessivas no combate ao mosquito

Emergência internacional contra a microcefalia

A Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não aceita como fato cientificamente comprovado a relação entre a epidemia de zika (uma das doenças provocadas pelo Aedes aegypti) e o preocupante aumento da incidência de microcefalia no Brasil. Dos 462 casos confirmados pelo Ministério da Saúde, na sexta, de crianças nascidas com esse tipo de má-formação do cérebro, comprovou-se que apenas 41 foram consequência da exposição das mães ao vírus espalhado pelo mosquito.

Essa (por enquanto) baixa associação, no entanto, não reflete o que as evidências mais do que sugerem: a primeira semana de fevereiro fechou com o espantoso registro de quase cinco mil notificações de suspeita de vítimas de microcefalia (3.600 ainda permaneciam sob investigação dos organismos de saúde).

A gravidade da situação se mede, entre outros fatores, pela decisão da OMS de, mesmo sem comprovação, ter decretado uma incomum emergência de saúde internacional. O paradigma dessa medida se encontra na dimensão de episódios em que o organismo recorreu à convocação da excepcionalidade. Desde a reformulação do Regulamento Sanitário Internacional, em 2007, o mundo confrontou-se com três grandes ameaças de ordem sanitária: em 2009 (vírus H1N1) e em 2014 (poliovírus selvagem e ebola). O simbolismo da mobilização proposta pelo organismo internacional fala por si: a zika e sua virtualmente provável associação mais grave, a microcefalia, constituem uma ameaça palpável à saúde de boa parte do planeta. E, por descaso e incompetência do poder público do país, o Brasil comparece como indesejável protagonista dessa situação.

As evidências são que, sem uma mobilização internacional que junte ações de colaboração entre os governos e iniciativas no âmbito interno de cada país ameaçado pelo mosquito, o Brasil em especial, o caminho rumo a uma pandemia parece incontornável. Visto pelo ângulo dos números, o quadro é ainda mais assustador. Para além dos casos (zika e microcefalia) já registrados em diversos países, a OMS estima que, deixando-se a situação no curso atual, o vetor contaminará 4 milhões de pessoas nas Américas (1,5 milhão no Brasil). [Enquanto o maldito governo petista planejava se perenizar no poder, conseguiu perenizar além da miséria - retorno as classes D e E da chamada nova classe C, criada por Lula e Dilma, baseada no crédito fácil, a ser pago por pessoas sem renda, exceto as bolsas esmolas - a microcefalia, já que um mais de um terço dos atingidos na América Latina, se localiza em Banânia.]

Isso, sem contar os casos de dengue, variação ainda mais forte de mal transmitido pelo Aedes. Segundo o Ministério da Saúde, a doença atingiu ano passado 1,65 milhão de brasileiros, um recorde desde a primeira grande epidemia, nos anos de 1980. Convém lembrar que ambas, zika e dengue, são manifestações que podem levar à morte. Desde 2015, o número de óbitos atribuídos à zika, cujos registros são mais recentes, se aproxima de 80; já a dengue tem sido bem mais letal: entre 1990 e 2015, a febre hemorrágica e outras complicações dela decorrentes mataram mais de cinco mil pessoas no Brasil — quase 900 somente no ano passado, um recorde.

A decretação de emergência internacional pela OMS reflete a tibieza dos esforços do poder público brasileiro para controlar o mosquito depois de ele ter sido erradicado na década de 50. Mas, uma vez que se trata de situação de fato, em que importa mais agir que lamentar o que até aqui deixou de ser feito, a iniciativa do organismo deve ser vista pelo seu aspecto positivo. Ao recorrer a essa medida extrema, a instituição sinaliza que o problema, ainda que agravado pela leniência de um Estado-membro, passa a ser de todos, o que implica redobrar a mobilização para além dos limites de cada país a fim de conter o Aedes e reduzir os danos provocados pelo vetor.

A sinalização para o Brasil é inequívoca: o país, por meio do poder público, e, também, com a imprescindível colaboração da população, precisa fazer a sua parte nos procedimentos que inibam a reprodução do mosquito. O país precisa mostrar que é capaz de executar mais do que fez até agora. Afinal, está em jogo a vida de milhões de pessoas. [levar o 'poder público' a entender que tem que ser o protagonista no combate ao mosquito Aedes aegypti, é algo impossível.
Foi amplamente divulgada as entrevistas da ainda presidente - realizadas no seu idioma, o 'dilmês' -  em que a mesma intercalava asneiras com bobagens, mas, precariamente, deixou o recado que a responsabilidade é da população.
É a população que tem que reservar tempo para combater o mosquito. O governo tem mais o que fazer - na ótica da microcefalocrata Dilma Rousseff - envidar esforços para que a cérebro baldio não seja expulsa da cadeira presidencial e o apedeuta do seu criador não seja preso.]
Os pontos-chave
1
Por determinação da OMS, as notificações de zika/microcefalia precisam ser
aperfeiçoadas e padronizadas
2
Também por orientação do organismo de saúde, gestantes expostas ao zika devem ser acompanhadas antes e depois do parto
3
Estima-se que uma pandemia de zika atinja até 4 milhões de pessoas nas Américas,
1,5 milhão só no Brasill
4
Em 2015, o Brasil bateu o recorde de vítimas da dengue (1,65 milhão) e de mortes provocadas pela doença (854)

5
O Rio registra em média duas notificações de casos suspeitos de zika por hora,
número que pode estar subestimado



Fonte: Editorial - O Globo



terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

"Atletas preocupados com o zika devem considerar não ir às Olimpíadas", diz comitê dos EUA



Comitê Olímpico dos EUA fez alerta a seus atletas 

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos disse a federações desportivas americanas que atletas e funcionários preocupados com sua saúde devido ao vírus zika devem considerar não comparecer aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em agosto deste ano. A informação foi dada pela Reuters nesta segunda-feira (8).


A mensagem foi entregue em uma conferência envolvendo autoridades do comitê e líderes de federações desportivas em janeiro, de acordo com duas pessoas que estiveram presentes. As federações foram alertadas que "ninguém deve ir ao Brasil se não se sentir confortável em ir", disse o presidente da federação de esgrima dos EUA, Donald Anthony.

>> Ninguém está imune ao zika

A Reuters lembra que o país ganhou a maioria das medalhas nas Olimpíadas de Londres em 2012, "portanto qualquer desfalque na sua presença seria importante para os jogos do Rio".
Autoridades mundiais de saúde suspeitam que o mosquito causador do zika vírus seja responsável por um surto de microcefalia no país, o que fez com que a Organização Mundial de Saúde decretasse estado de emergência global no dia 1º de fevereiro deste ano.


Segundo a reportagem, o diretor da Federação Equestre dos EUA, Will Connell , ressaltou que a decisão é individual. "Eles disseram que não aquele que tem razões para se preocupar não deve se sentir obrigado a ir", acrescentou.

No entanto, funcionários do comitê também expressaram otimismo em relação à época em que será realizada a competição, no inverno, e ao risco minimizado devido à cooperação entre as agências de saúde e os esforços de controle do mosquito. A orientação do comitê deve ser atualizada à medida que as Olimpíadas se aproximarem.

Continue lendo em Época.................................   

http://epoca.globo.com/tempo/filtro/noticia/2016/02/atletas-preocupados-com-o-zika-nao-devem-ir-olimpiadas-do-brasil-dizem-autoridades-dos-eua.html

 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Como as mulheres lidam com a epidemia que assusta o mundo


Zika e microcefalia: Como gestantes e mães lidam com a epidemia que assusta o mundo


Médicos, cientistas e governos não sabem o que dizer às famílias cheias de dúvidas sobre o vírus e a doença 

Aos 26 anos e grávida pela terceira vez, a carioca Pollyana Rabello já conhecia o trajeto a percorrer na madrugada de 28 de dezembro. As contrações fortes e frequentes não a deixaram dormir. Exausta após 48 horas de dor persistente, Pollyana foi encaminhada ao centro cirúrgico de um hospital em Niterói, cidade vizinha ao Rio de Janeiro. A anestesia da cesariana tirou sua sensibilidade da cintura para baixo, mas Pollyana continuou desperta. 

Rodeada por médicos e enfermeiros, acompanhou cada movimento que precedeu a chegada de Luiz Phillipe: o corte na barriga, a mão alcançando o bebê, o cordão umbilical sendo cortado. Ouviu o choro do filho e sentiu o êxtase da maternidade. O torpor raro foi interrompido pela notícia que mudaria sua vida: “Mãezinha, seu filho nasceu com microcefalia”, disse o médico, sem rodeio.

Naqueles dias em que Pollyana se preparava para o parto, outra gestante varava noites à caça de orientação. Ao longo de dois meses, a terapeuta capilar Mariana Mendonça, de 33 anos, comparecera dia sim, dia não a um laboratório no bairro de Bangu, no Rio de Janeiro, para exames de controle de ovulação. Apontado o período fértil, o médico recomendava: “Você precisa namorar amanhã”. Mariana cansou de namorar mecanicamente. Interrompeu o acompanhamento médico – e aí, sim, engravidou. Soube logo com um mês de gestação e a paz durou poucas semanas. Aos dois meses de gravidez, seu corpo foi tomado por manchas vermelhas, dores fortes e febre moderada. Seu obstetra pensou ser dengue. Mas, duas semanas depois, Mariana soube pela televisão da existência de um novo vírus que circulava pelo país. “Eu pirei”, afirma. O zika começava a aterrorizar e ninguém sabia explicar nada.

Em dezembro, Mariana apenas começava a enfrentar a torrente de dúvidas que já se abatera, por meses, sobre Gisele de Lima. Ela chegou sem respostas ao Hospital Universitário de Jundiaí, no interior de São Paulo, às 10 horas de 17 de dezembro. Por quase seis horas, trabalhou o parto de sua menina. A cada contração, vinham a dor, normal, e a angústia, que não deveria ser. Com quatro meses de gestação, Gisele fora diagnosticada com o zika. A posição de sua caçula no ventre impedira uma ultrassonografia conclusiva sobre o tamanho do cérebro da pequena. Às 15h40, a menina veio à luz. A médica a observou, tomou um pequeno susto – e Gisele, que passara os últimos cinco meses de gestação no escuro a respeito da saúde da filha, perdeu o ar. “Calma, mãe. Foi só o cordão umbilical que rompeu”, disse a médica. “Ela está bem. É saudável.” Gisele não ousou perguntar mais nada, de medo da resposta. Chorou, enquanto a filha era posta em seu peito, e fitou a cabeça da menina. Parecia normal. O desafogo da mãe foi intenso, mas incompleto. A menina teve anemia e ficou sete dias na semi-UTI. Ninguém sabe dizer se foi por causa do zika. Ninguém sabe dizer muito. O quarto de Gisele ficou cheio de médicos atrás de informações. Ela, cheia de dúvidas, era entrevistada em vez de orientada. Por pelo menos um ano, mãe e filha serão monitoradas. “Falaram que o cérebro da Geovanna ainda pode não se desenvolver. Não sabem se pode ter sequela, porque é um vírus novo”, diz.


>> Ninguém está imune ao zika

As mães Gisele e Pollyana e a gestante Mariana se batem com incertezas que atormentarão famílias brasileiras por anos. Quando se tornaram públicos, em novembro, os casos dos 140 bebês que nasceram com a cabeça menor que o normal em Pernambuco, o fenômeno ainda parecia um mistério isolado. Na semana passada, 3.670 casos em investigação depois, viraram emergência global. A médica chinesa Margareth Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou que a recente explosão de casos de microcefalia merece um esforço internacional. É preciso acelerar o entendimento científico de como age o principal suspeito, o vírus zika. E é preciso combater a proliferação de seu principal transmissor, o mosquito Aedes aegypti. Legisladores e juízes também terão de enfrentar, com a urgência que uma crise demanda, temas difíceis como o aborto. Os discursos, os números assustadores e o empenho de cientistas, porém, fazem pouco ou nada, neste momento, pelas famílias que precisam tomar decisões e fazer preparativos já.


>> Como se proteger do zika vírus

ÉPOCA desta semana nas bancas a partir de hoje, sexta-feira.

Trecho da reportagem de capa - Zika e microcefalia: Como gestantes e mães lidam com a epidemia que assusta o mundo http://glo.bo/23M7abU

 

A miucrocefalia não acrescenta nada que justifique o aborto e nem se inclui entre as causas em que o assassinato de SERES HUMANOS INOCENTES E INDEFESOS é permitido pelo Código Penal

Microcefalia põe o aborto na agenda de debates

O drama das gestantes cujos bebês nascerão com a má-formação precisa ser discutido sem hipocrisias, em especial à luz da realidade de um inepto sistema público de saúde

São muito fortes as evidências de que o preocupante aumento dos casos de microcefalia no país tem relação direta com a epidemia de zika. O Brasil, epicentro de um surto que ameaça se transformar numa pandemia, já comprovou que a gestação das mães de 17 bebês nascidos com essa má-formação foi comprometida pelo vírus do Aedes aegypti, mas ainda assim não há um reconhecimento científico oficial da OMS sobre tal associação. Essa é uma das discussões provocadas por uma doença que entrou apenas recentemente no radar sanitário do país (as primeiras notificações datam de outubro do ano passado). 

Outra discussão, mais dramática, se refere às consequências em si da gestação de grávidas que tiveram zika. Essa questão reacende, na agenda da saúde pública, o debate sobre os limites legais do aborto. É um tema que precisa ser amplamente analisado, sem hipocrisias e depurado, por óbvio, dos aspectos diversionistas que, a seu tempo, ameaçaram inviabilizar a necessária decisão constitucional, pelo STF, de permitir a interrupção da gravidez em casos comprovados de anencefalia do feto. [o STF exorbita de sua competência quando decide quem pode morrer ou viver.
A VIDA HUMANA está entre um dos direitos assegurado em dispositivos constitucionais que são garantidos por CLÁUSULA PÉTREA - a partir do momento em que o Supremo passar a modificar determinações constitucionais garantidas por CLÁUSULA PÉTREA estamos abrindo mão do tão decantado Estado Democrático de Direito.
Portanto, não sabe ao Supremo decidir se o aborto de um ser humano inocente e indefeso pode ou não ser realizado.
A partir do momento em que isto ocorrer o STF estará violando vários dispositivos constitucionais, todos garantidos por CLÁUSULA PÉTREA.
Vejamos dois, mas, o número é maior: 
- o DIREITO À VIDA; 
- a EXISTÊNCIA DOS TRÊS PODERES - o legislativo estará sendo extinto como consequência da extinção de sua competência legislativa.]

É preciso partir de um ponto inequívoco: jovens mães que já deram à luz filhos microcéfalos se deparam com todo tipo de dificuldades para deles cuidar, em razão, principalmente, de o país manter uma ineficiente, despreparada e leniente rede pública de atendimento médico. Esse é um mal generalizado, mas que se torna ainda mais dramático no caso de bebês que precisam de cuidados integrais desde o primeiro momento de vida. [passa a valer a regra: incomodou, se mata; se esta regra vale para uma mãe assassinar um SER HUMANO INOCENTE e INDEFESO e AINDA NÃO NASCIDO, vale também para os adultos.
Se meu vizinho incomoda, estou livre para acabar com o incômodo, ou seja, matar o vizinho;
ou um colega de trabalho, etc.]

Questões éticas e religiosas à parte, há aspectos ligados à saúde que permeiam o aborto de fetos anencéfalos e a possível interrupção da gravidez nos casos de microcefalia. [discutir o assassinato de qualquer ser humano, especialmente quando se trata de um SER HUMANO INOCENTE E INDEFESO, deixando de lado as questões éticas e religiosas, é algo só aceito entre grupos de extermínio - embora tenhamos fundada certeza de que em praticamente todo grupo pró-aborto já existem integrantes que já cometeram um ou mais assassinatos, de forma covarde e cruel, sendo a vítima um SER HUMANO QUE SEQUER NASCEU.
Aliás, qualquer grupo pró-aborto é pior, mais covarde e desumano do que um grupo de extermínio, que pelo menos extermina criminosos e em condições de se defender.] Mas também aqui há um ponto a partir do qual se devem desenvolver as discussões no premente tema dessa específica consequência da zika: no caso do aborto de anencéfalo, resolução do Conselho Federal de Medicina determina que o diagnóstico da má-formação deve ser feito a partir da 12ª semana de gestação, um estágio ainda inicial da gravidez, portanto de menor risco para a gestante durante o procedimento. Mas o diagnóstico da microcefalia é bem mais tardio, quando o feto já tem uma formação mais consolidada. O que é certo é que o debate precisa analisar questões extremamente complexas. [de outra forma: na dúvida se aborta, se mata; o CFM decretou que a partir da 12ª semana de gestação o feto anencéfalo pode ser eliminado sem riscos para a mãe - quando antes melhor, mais seguro para a integridade da assassina.
Já a microcefalia só é diagnosticada mais tarde o que torna mais arriscada para a assassina (para que nunca esqueçamos: a ASSASSINA é a MÃE). Que fazer: abortar logo após a gravidez, pode até se eliminar um feto saudável, mas a assassina continua viva para novas gravidez e abortar sempre que lhe convier.]

Uma alternativa para contornar a questão do prazo poderia ser a de dar à gestante a opção de, tendo contraído a zika, decidir pelo aborto preventivo. Todos os aspectos objetivos devem ser profundamente discutidos, reservando-se a subjetividade a decisões de foro íntimo da mulher. A interrupção precoce da gravidez é tema que suscita paixões, um terreno cujo debate implica ter prudência e bom senso. O que não se pode é passar ao largo do problema. O país está diante de um drama explosivo, que afetará um grupo potencialmente grande de pessoas, e precisa lhe dar resposta à altura.[pronto, está institucionalizado o assassinato preventivo. Se uma mãe pode matar o próprio filho, ainda nos primeiros dias de gestação, a mero título de prevenção, o que impede um adulto de matar alguém ao desconfiar que pode ser agredido pela sua futura vítima?
que impede um cidadão de assassina um passante, apenas pelo simples fato de que sua vítima iria assaltá-lo?
Se é lícito a uma mãe assassinar um SER HUMANO INOCENTE e INDEFESO, ainda NÃO NASCIDO, é lícito a um adulto matar um outro que pode prejudicá-lo.
O ASSASSINATO PREVENTIVO está justificado, só falta agora o STM - o poder que tudo pode - autorizar.]

Fonte: O Globo - Editorial



quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

OMS espera até 4 milhões de casos de Zika nas Américas; 1,5 milhão no Brasil



Segundo o órgão, o vírus se propaga de maneira explosiva no continente
A Organização Mundial da Saúde afirmou nesta quinta-feira (28) que o número de infectados pelo Zika vírus nas Américas pode ficar entre 3 milhões e 4 milhões, incluindo 1,5 milhão no Brasil. Segundo o órgão, o vírus se propaga de maneira explosiva no continente.

O temor da OMS se deve à rápida propagação da doença, segundo Marcos Espinal, chefe de doenças transmissíveis e saúde sanitária do escritório regional da organização nas Américas. "O vírus foi detectado ano passado na região das Américas, onde se propaga de maneira explosiva", afirmou a diretora da OMS, Margaret Chan, durante uma reunião de informações para os Estados-membros da OMS em Genebra. "Atualmente, casos foram notificados em 23 países e territórios na região. O nível de alerta é extremamente alto", acrescentou.

Frente à gravidade da situação, Chan decidiu convocar um comitê de emergência em 1º de fevereiro. Os especialistas vão decidir se a epidemia constitui "uma urgência de saúde pública de nível internacional", informou a OMS em comunicado.  A organização está particularmente preocupada com "uma potencial disseminação internacional".

A OMS também teme uma "associação provável da infecção com má formação congênita e síndromes neurológicas", mas também "a falta de imunidade entre a população nas regiões infectadas" e a "falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápidos".

Segundo Chan, "a situação decorrente do El Niño (fenômeno climático particularmente poderoso desde 2015) deve fazer aumentar o número de mosquitos este ano".  Como a dengue e o chikungunya, o Zika, cujo nome vem de uma floresta de Uganda onde foi identificado pela primeira vez, em 1947, é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus (mosquito tigre).

Na América Latina, o país mais afetado pelo Zika é o Brasil.  Apesar de a ligação causal direta entre o vírus e complicações - como microcefalia - ainda não ter sido estabelecida, Colômbia, El Salvador, Equador, Brasil e Jamaica recomendam que as mulheres não engravidem neste momento.

Fonte: AFP


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Microcefalocracia, pode ser a causa da desorientação da presidente Dilma – doença grave, ainda sem cura e que pode exigir o afastamento da mandatária



O principal sintoma dessa doença é a capacidade reduzida de usar o cérebro no exercício do poder
Microcefalocracia é um mal que acomete países, Estados ou cidades, infectando os poderes constituídos e suas autoridades nos diversos poderes. Os sintomas são claros e fáceis de detectar. O mais característico e que por isso acaba sendo usado para batizar a moléstiaé a capacidade reduzida de uso do cérebro no exercício do poder, resultando em governantes e parlamentares inaptos. Trata-se de uma síndrome com diversas formas de manifestações que em alguns pacientes aparecem de forma combinada e assoladora. Falta de visão, incapacidade de ouvir, pensamento pequeno, insensibilidade ao problema alheio, dificuldade em se expressar (em alguns indivíduos, essa deficiência pode aparecer em sentido oposto, com extrema facilidade de expressão, mas com discurso alienado do real – [ levando até mesmo a que se cogite  que a autoridade utilizada um idioma alienígena].) estão entre elas. Há também a ocorrência de complicações psiquiátricas, como a negação da realidade, episódios de delírio, tendências de comportamento megalomaníaco e sensação de onipotência.

Um dos principais aspectos do portador da microcefalocracia são as baixas taxas de espírito cívico e autocrítica. O microcefalocrata não consegue planejar em longo prazo e atua de forma obsessiva na preservação de seu poder. Mudanças de opinião súbitas, bipolaridade, compulsão por privilégios, talvez provocadas pela redução da capacidade cerebral, são identificadas com frequência entre os portadores da síndrome. Também bastante comum nesses quadros é a mitomania, transtorno psicológico caracterizado por contar mentiras, algumas bem aceitas socialmente – em casos mais sérios, pode levar a pessoa a ter dificuldade em separar o verdadeiro do fictício.

A microcefalocracia se alastra rapidamente. Algumas regiões do Brasil já apresentam situação de infestação endêmica. A transmissão se dá através da picada da mosca azul do poder, que se reproduz com extrema facilidade em repartições, gabinetes públicos, palácios e parlamentos, sejam municipais, estaduais ou federais. O vetor alimenta-se de ambição e propina e os maiores exemplares da espécie foram observados no Planalto Central brasileiro. Também são descritas grandes quantidades de casos de transmissão oral, já tendo sido registrados inclusive em gravações feitas por autoridades policiais, digo, sanitárias.

 Cleptomaníacos estão entre os mais suscetíveis a adquirirem a moléstia.
Do ponto de vista físico, a microcefalocracia não costuma provocar danos aos seus portadores. Ao contrário, muitos deles, ao longo do tempo, costumam exibir sinais exteriores de prosperidade, tornam-se mais vaidosos e ganham peso. Os efeitos colaterais costumam atingir o ambiente ao seu redor e aqueles que dependem de suas decisões. E, então, são devastadores.  

A queda da imunidade social, por exemplo, é uma das decorrências mais relevantes. Por conta dela, todo um país pode ficar sujeito a manifestações oportunistas de pragas que se julgavam extintas, mas que estavam apenas incubadas à espera de um momento de fragilidade de organismos políticos, econômicos e sociais. Desemprego, sarampo, inflação, chikungunya, déficits orçamentários, zika... A microcefalocracia atua em um processo degenerativo de instituições e cidadãos

Estes perdem empregos, entram em depressão, tornam-se alvo de desgraças produzidas pelos microcefalocratas e, quando procuram ajuda num órgão público, encontram o estado dilapidado e sem condições de lhes dar atendimento digno.

Ainda não se descobriu cura para a microcefalocracia. Há, no máximo, paliativos como a reclusão dos governantes infectados em instituições corretivas. O combate à mosca azul do poder é imperativo e deve ser feito com a desinfecção dos ambientes em que ela se reproduz. É trabalho que leva tempo e exige empenho de todos. A lei e o voto são antídotos eficientes, mas precisam ser aplicados nas doses corretas. O primeiro pode ser usado desde já. O segundo, a partir do ano que vem. O caso do Brasil é de urgência.

Fonte: Luiz Fernando Sá – Diretor de Mídias e Projetos da Editora Três