MH370: um ano após desaparecimento, Malásia diz
estar ‘comprometida’ com buscas
Novo
relatório informa que bateria do localizador da caixa-preta estava vencida
desde 2012
O primeiro ministro da Malásia, Najib Razak, afirmou neste domingo que o
país continua “comprometido” com as
buscas pelo Boeing 777-200ER da Malaysia
Airlines, que desapareceu há um ano com 239 pessoas a bordo, 40 minutos após ter decolado de Kuala Lumpur em direção a
Pequim. Porém, um novo relatório traz poucas
pistas que possam explicar o mistério em torno do voo MH370, um dos casos mais intrigantes da história
da aviação mundial.
“O desaparecimento do MH370 é sem
precedentes, assim como são as buscas — de longe a mais complexa e tecnicamente
desafiadora na história da aviação”, afirmou Razak, em comunicado. “Junto com nossos parceiros internacionais, nós seguimos as poucas
evidências que existem. A Malásia se mantém comprometida com as buscas, e com a
esperança que o MH370 seja encontrado”.
Um novo
relatório de 584 páginas divulgado neste domingo fornece detalhes sobre como os radares seguiram a mudança de curso do avião,
e informa que a bateria do localizador da caixa-preta
estava vencida desde dezembro de 2012. Entretanto, ele não aponta uma
causa definitiva para o desaparecimento da aeronave. O documento diz ainda que
não há nada de suspeito no histórico financeiro, médico ou pessoas dos membros
da tripulação.
Investigadores
acreditam que o avião voou por milhares de quilômetros fora do curso antes de,
eventualmente, ter caído no mar perto da Austrália. As buscas pelo MH370 estão
sendo realizadas em uma área de 60 mil quilômetros quadrados, a cerca de 1.600
quilômetros a oeste da cidade australiana de Perth, mas nada foi encontrado. As
buscas na região devem durar até maio deste ano.
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