José Roberto Moraes Marques, titular da
4ª Vara Cível de Taguatinga, fixou cartaz com exigência de que todos ficassem de
pé quando ele entrasse em audiência. Ele alega que foi
mal interpretado
Depois
de recuar da recente exigência que fez para que todos ficassem de pé quando ele
entrasse em audiência, o juiz de direito José Roberto Moraes Marques, titular
da 4ª Vara Cível de Taguatinga, decidiu permanecer de pé durante todo o
transcorrer de uma audiência de indenização, realizada nesta terça-feira (7/7)
no Fórum de Taguatinga. Segundo ele, a decisão, registrada em ata, foi tomada “em respeito ao juízo”, ou seja, em
respeito à solenidade e a todos os envolvidos nela.
Em uma carta escrita pelo magistrado e
enviada à Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF),
ele argumentou que foi mal interpretado quando afixou o cartaz na porta da sala
de audiências com a exigência. A situação causou certo desconforto entre os advogados que frequentam o Fórum de
Taguatinga e muitos disseram, inclusive, nas redes sociais, que consideravam a
obrigação “um absurdo”.
Após as críticas, dirigentes da OAB-DF enviaram um documento pedindo “providências” para a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Assim, o aviso, que permaneceu na porta da sala de audiência até a tarde de 1º de julho, foi retirado.
Após as críticas, dirigentes da OAB-DF enviaram um documento pedindo “providências” para a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Assim, o aviso, que permaneceu na porta da sala de audiência até a tarde de 1º de julho, foi retirado.
Fonte: Correio Braziliense
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