Dirceu e Palocci, à espera do camburão:
qual será o melhor passatempo?
A Polícia Federal abriu inquérito para
investigar o ex-ministro da Fazenda e da
Casa Civil Antonio Palocci, atendendo à determinação do juiz Sergio Moro.
Como José Dirceu tem acordado às 5 da madrugada
imaginando a PF à sua porta, Palocci já pode lhe fazer companhia enquanto
o camburão não chega.
STF
solicitou que fosse apurada colaboração de R$ 2 milhões para campanha de Dilma
em 2010, quando ex-ministro era o coordenador
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o
ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci. A abertura de investigações foi determinada pelo
juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que conduz a Operação Lava
Jato, num despacho de 14 de abril, e a decisão se tornou pública no mês
passado.
Vamos jogar
o quê? Gamão? Xadrez? Candy Crush? Hummm, que tal Detetive? Já sei: foi o Lula,
com o Cano, no Escritório?
O início
das investigações foi decidido depois que o ministro Teori Zavascki, do Supremo
Tribunal Federal (STF), solicitou que
fosse apurada uma suposta doação R$ 2 milhões para a
campanha à eleição da presidente Dilma Rousseff em 2010. Palocci era coordenador da campanha.
A investigação é por suspeita de lavagem de
dinheiro ou ocultação de bens ou valores oriundos de corrupção. O ex-ministro da Fazenda (gestão Lula) e da Casa Civil no governo
de Dilma foi citado em depoimento de delação premiada do ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa em dezembro de 2014. Costa disse que
mandou o doleiro Alberto Youssef pagar R$ 2 milhões a Palocci e que o
dinheiro seria usado na campanha do PT. O ex-diretor declarou que foi o próprio
Youssef quem fez o pedido e que não teve nenhum contato com o Palocci ou com a
então candidata Dilma. O dinheiro
repassado a Palocci, segundo o ex-diretor da Petrobras, seria da cota do PP no
esquema de desvios de recursos da estatal.
O doleiro nega que tenha feito qualquer repasse a Palocci. Em depoimento
de delação premiada, afirmou que Costa
deve ter confundido o doleiro que fez o pagamento.
Fonte: O Globo – Blog - Felipe Moura Brasil - Revista VEJA
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