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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Temer nega sabotagem do PT e crise com Congresso, mas admite dificuldades



Segundo Temer, a presidente está tranquila quanto a especulações sobre saída do cargo
O vice-presidente Michel Temer disse, nesta segunda-feira (6/7), que não há sabotagem por parte do PT nos trabalhos da articulação política, coordenada por ele. “Não há sabotagem. Há naturais dificuldades”, disse. Na última semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, defendeu a saída de Temer da articulação política porque o PT estaria sabotando o vice-presidente.

Apesar da fala de Cunha, Temer voltou a negar que não deixará a função. As atribuições da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência foram passadas ao vice-presidente em abril. A pasta, no entanto, segue sem ministro. Apesar de ter se tornado o responsável pela articulação política, Temer diz que “sempre” ajudará nesta função.  “Essa especulação (sobre não ser mais da articulação), eu acho um pouco fora de tom, porque o que se espera do vice é que sempre se ajude na articulação política. Esteja eu designado pela presidente ou não, eu sempre farei parte da articulação”, disse, após sair da reunião da coordenação política.

Saída de Dilma
Temer disse também que a presidente Dilma Rousseff está “tranquila” quanto a especulações e falas de integrantes de partidos, principalmente o PSDB, de que a petista não conclui o segundo mandato. "A presidente esta inteiramente tranquila em relação a isso. Em segundo lugar, pensamos que é algo impensável para o momento atual. Não podemos ter, a esta altura em que o país tem grande repercussão internacional, não podemos ter uma tese desta natureza sendo patrocinada por vários setores. Não há crise política. Pelas minhas palavras inaugurais, vocês veem que nós temos tido apoio do Congresso", disse, ao se referir ao início da entrevista, em que falou sobre medidas do ajuste fiscal aprovadas na Câmara e no Senado. "Evidentemente, se pensar na tese do impedimento poderia revelar uma crise institucional o que a presidente não quer", completou
. [cabe perguntar ao Temer quem ele identificou como o “nós” que tem apoio do Congresso? O “nós” formado por ele e a trupe do desgoverno Dilma ou o “nós” que designa ele, Cunha o PMDB e a chamada oposição?] O peemedebista também negou que os presidentes da Câmara e do Senado, Cunha e Renan Calheiros, estejam articulando para ajudar a afastar Dilma. “Essa ideia de que os presidentes podem influenciar o impeachment, eu não acho que eles estejam dispostos a isso. Penso que o presidente da Câmara e do Senado têm uma historia politica e não fariam isso”, afirmou Temer.

Fonte: Correio Braziliense

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