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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Chacina da Grande São Paulo deixa, no mínimo, 20 mortos

Série de ataques deixa ao menos 20 mortos em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo

Governador Geraldo Alckmin cancelou agenda para se reunir com secretário de Segurança Pública

Uma série de ataques em ruas de Osasco e Barueri, na região metropolitana de São Paulo, deixou ao menos 20 mortos na noite de quinta-feira. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse, na manhã desta sexta-feira, ainda estar apurando a causa da violência e se os ataques, com intervalos de até duas horas e meia, foram coordenados, o que significaria uma chacina. Por enquanto ninguém ainda foi preso. 
 
 © Fornecido por Estadão Série de ataques em Osasco e Barueri deixa 20 mortos
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) cancelou toda a sua agenda de hoje e convocou com o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, para uma reunião de emergência no início da manhã, no Palácio dos Bandeirantes. Em seguida, Moraes deve se pronunciar sobre o caso na secretaria. O maior número de mortes foi em Osasco, onde ao menos 23 pessoas foram baleadas. As execuções começaram num bar da cidade, por volta das 20h30min. Neste bar, localizado na rua Antônio Benedito Ferreira, no bairro Jardim Munhoz Junior, foram mortas dez pessoas: quatro morreram no local e outras seis no Hospital Jardim Mutinga.

Depois da execução, houve pelo menos mais sete mortes em Osasco. Os ataques continuaram em Barueri, onde houve três assassinatos até por volta da 23h. O total de feridos foi seis, alguns estão no Hospital Municipal de Barueri.  Em alguns locais dos crimes, testemunhas disseram que os assassinos perguntavam por antecedentes criminais, o que definiria vida ou morte das pessoas. Um homem disse à TV Globo que a abordagem das vítimas era muito cruel. Os ataques foram realizados por homens que passaram atirando dentro de um carro, informaram testemunhas à Polícia Militar. 

Em Osasco, as vítimas foram atingidas nas ruas Antônio Benedito Ferreira, Cuiabá, Moacir Sales D'Ávila, Suzano, Vitantônio de Abril e Professora Sud Menucci e nas avenidas Eurico Cruz e Astor Palamin. Não há informações sobre os quadros clínicos dos feridos, socorridos por moradores e por unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados a vários hospitais da região. Foi a noite mais violenta do ano em São Paulo. Essas cidades vêm sofrendo episódios constantes de violência.

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