Derrota no TSE enfureceu o governo. STF vê fragilidade ‘sem precedente’ de Dilma Rousseff
Palacianos atacam Henrique Neves por ter votado a favor da ação
Nunca antes Ministros do STF e o Palácio do Planalto reagiram com perplexidade diante da abertura da ação de cassação de mandato contra Dilma Rousseff pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ministros do Supremo que não atuam na Justiça Eleitoral avaliaram que a fragilidade política de Dilma é “sem precedentes”.
Nunca antes na história deste país uma mulher sapiens esteve tão fragilizada.
Sim: você leu direito. O governo contava com o pedido de vista de Luciana Lóssio. Como queríamos demonstrar, a ex-assessora da campanha de Dilma de 2010 cumpriu sua função de chutar a bola pro mato, quando a “ex”-chefe perdia de 4 a 1.
Traduzindo: os comparsas de Dilma Rousseff esperavam de Henrique
Neves uma blindagem presidencial como retribuição política à sua
recondução ao cargo em 14 de abril. Detalhes: é tradição no tribunal
reconduzir o ministro cujo primeiro mandato venceu; e Dilma ainda levou
seis meses para fazer isso com Neves.
Agora, os “palacianos” o atacam,
jogando em sua cara a suposta ingratidão, como se fossem eles os
donos do Estado brasileiro e credores dos servidores públicos. Essa gente tem de ser reconduzida à rua.
“As primeiras providências da ação de
cassação devem ser solicitar material da Operação Lava Jato, de onde
ministros acreditam que podem vir provas de crimes eleitorais da
petista.”
Corrida Senadores da oposição esperam que o avanço da ação no TSE constranja Rodrigo Janot a acelerar a investigação paralela à do TCU das contas do governo em 2014. Por isso insistiram no tema na sabatina.
Ah, é? Os tucanos se disseram surpresos com a informação dada pelo procurador-geral da República de que está esperando informações da Presidência sobre o caso.
Fonte: Painel - Folha de São Paulo e Revista Veja
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