ATUALIZAÇÃO: Rodrigo Janot passa em sabatina no Senado: 26 votos a 1
No Plenário, Janot recebeu 59 votos a favor, 12 contrários e uma abstenção.
Resta agora aguardar o destino do Renan Calheiros - uma denúncia forte que o deixe em situação igual ou pior do que a do Cunha ou uma denúncia meramente formal e fadada a ser rejeitada pelo Supremo.
Procurador-geral
fez uma exposição inicial em sabatina com prestação de contas de seu mandato
destacando a atuação com ‘isenção’
O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou na abertura de sua
sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado que há um “amadurecimento de instituições” e que o
seu trabalho a frente do Ministério Público Federal foi desenvolvido com
isenção ao longo desses dois anos. Janot fez uma balanço rápido, em 12
minutos, do seu trabalho.
Ele afirmou que estão em apuração “graves casos de corrupção” no país. Questionado pelo senador Álvaro Dias
(PSDB-PR), o procurador-geral negou "veementemente"
a existência de um "acordão"
com o governo da presidente Dilma Rousseff e chamou esse tipo de
acusação de "factoide".
Primeiro a chegar à CCJ, Fernando Collor (PTB-AL) acompanha
na primeira fila, bem em frente à cadeira de Janot. A sabatina já dura mais de duas horas. — Acho
engraçado como esses factoides aparecem. Eu nego veementemente a possibilidade
de qualquer acordo que possa interferir nas investigações — disse Janot.
Ele
afirmou que, para fazer um eventual "acordão", teria de tratar
disso com 20 colegas procuradores que o auxiliam no gabinete e com os delegados da Polícia Federal (PF) que
investigam políticos com foro privilegiado. —
Isso aí é uma ilação impossível. [salvo
melhor juízo a decisão de denunciar quem, quando e o que,
é exclusiva do procurador-geral, decisão
que não está sujeita a questionamentos legais.
Tanto que o senhor procurador-geral
decidiu que INVESTIGAR e PROCESSAR são a mesma coisa e com isso Dilma não foi
investigada.]
Nenhum comentário:
Postar um comentário