Chefiar a Casa Civil da presidência da
República e ser honesto são condições
incompatíveis
De novo a
Casa Civil
Depois
de Dirceu, Palocci e Erenice, agora é a vez de Gleisi Hoffmann ser investigada
por acusações de práticas ilegais
Desde que o PT assumiu o governo federal em 2003, a
Casa Civil se transformou em uma espécie de imã para problemas de toda a
sorte para quem a ocupa. José
Dirceu, o primeiro titular da pasta na era petista, está preso. Antônio Palocci, o
super ministro do primeiro governo de Dilma Rousseff, foi apeado do cargo
após uma série de denúncias e, agora, é alvo da Operação Lava Jato. O fantasma Erenice Guerra também continua a
circular pelos corredores do Planalto e a própria presidente, outra ex-ocupante do
cargo, vê a cada dia aumentar os riscos de
sofrer um processo de impeachment. Agora
é a vez de a senadora paranaense Gleisi Hoffmann experimentar o que vem sendo chamado em
Brasília de a maldição da Casa Civil. Como já era esperado há algum tempo,
Gleisi foi mais uma petista de alto escalão a ser implicada na Lava Jato.
Segundo Moro, Salles Gonçalves é um dos beneficiários de pagamentos feitos pelo grupo Consist em retribuição pelo contrato obtido para prestar serviço de informática em um acordo de cooperação entre a pasta do Planejamento, ocupada, então, por Paulo Bernardo, e a Associação Brasileira de Bancos e o Sindicato das Entidades Abertas de Previdência Privada. No documento enviado ao STF, Moro afirma ter provas de que Gonçalves usou os valores recebidos da Consist para arcar com despesas de Gleisi. “Estou sofrendo uma condenação antecipada do juiz Moro. Remeteu uma parte do processo, descontextualizada, dizendo que eu seria beneficiária de atos criminosos, isso já é uma condenação. Eu não tenho nenhuma relação com a Consist”, afirma a senadora Gleisi.
DE ACORDO COM O JUIZ SÉRGIO
MORO, A SENADORA PETISTA "SERIA
BENEFICIÁRIA DE POSSÍVEIS VALORES
DE NATUREZA CRIMINOSA".
Fonte: Fábio Brandt – IstoÉ
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