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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Oposição critica Janot por arquivamento de investigação sobre irregularidades na campanha de Dilma



Texto, assinado pelos líderes do PSDB, DEM, Solidariedade e PPS, diz que os termos da decisão causaram ‘grande estranheza’

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“Não pretendemos reescrever a Constituição Federal – apesar do,  com o devido respeito,  nosso entendimento que muitas normas nela inseridas só atrapalham e várias que deveriam dela constar estão ausentes.

A autonomia do Ministério Público – que não se inclui, por óbvio, entre os Três Poderes da República – é necessária.

Inaceitável é que em nome daquela autonomia  se casse de  um ministro do STF o Poder de MANDAR FAZER.

Até se entende  que decisões do procurador-geral da República só possam ser revogadas por decisão plenária do STF ou por ato do presidente da República, neste caso,  apoiado por maioria absoluta do Senado Federal.

Só não é cabível que um ministro do Supremo, na condição de relator de um processo determine ao procurador-geral determinadas providências e o procurador-geral simplesmente diga NÃO e mande arquivar o processo.
Muito justo que um ministro do Supremo Tribunal Federal, de forma singular,   não tenha poderes para determinar ao procurador-geral da República a interrupção de determinada investigação.

Da mesma forma, o justo, o correto, o legal é que determinação de um ministro do STF para que o procurador-geral da República e/ou a Polícia Federal realizem determinadas providências relativas a um processo – especialmente,  sendo o ministro que determina o relator do processo – sejam obedecidas de forma completa, imediata e total.

Absurda é a situação presente, na qual o ministro Gilmar Mendes na tripla condição de ministro do STF, relator do processo que investiga denúncias sobre fraudes na companha eleitoral da Dilma e vice-presidente do TSE - determine ao procurador-geral execução de determinadas medidas no processo e aquela autoridade simplesmente se negue a obedecer, determine o arquivamento do processo e ainda queira ‘dar lições’ à autoridade demandante.”

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Um grupo de líderes de partidos da oposição na Câmara divulgou neste domingo nota criticando o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por ter arquivado um pedido de investigação sobre supostas irregularidades na prestação de contas da campanha de 2014 da presidente Dilma Rousseff. O texto, assinado pelos líderes do PSDB, DEM, Solidariedade e PPS, diz que os termos da decisão causaram “grande estranheza” e que Janot parece querer “dar lições” ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Causou grande estranheza nas oposições os termos da decisão assinada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinando o arquivamento do pedido de investigação referente às contas da campanha da presidente da República, Dilma Rousseff. Não obstante os fortes indícios de irregularidades apontados, o despacho do procurador parece querer dar lições ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e às oposições”.

O grupo diz que continua aguardando “imparcialidade” da PGR para que continue cumprindo o papel de “guardiã dos interesses da sociedade”. E destaca que a “pacificação social” citada por Janot em seu despacho só ocorrerá quando as dúvidas sobre o processo eleitoral forem esclarecidas.  “Acreditamos, da mesma forma, que a "pacificação social" aludida pelo procurador só virá quando não pairarem dúvidas sobre os métodos utilizados pelos candidatos para vencer eleições, sobretudo quando um dos concorrentes, no caso a presidente Dilma, ter anunciado, um ano antes do início do processo eleitoral, que eles poderiam “fazer o diabo quando é hora de eleição””, destacam.

Assinam a nota os deputados Rubens Bueno, líder do PPS, Carlos Sampaio, líder do PSDB, Arthur Maia, líder do SD, e Mendonça Filho, líder do DEM. Janot, que foi reconduzido semana passada ao cargo com o apoio da presidente Dilma Rousseff, [apoio não define corretamente o vínculo entre Dilma e Janot, haja vista que Dilma o indicou, que é bem mais que um mero apoio.] alfinetou a oposição em um parecer no início deste mês, ao dizer que “não interessa à sociedade que as controvérsias sobre a eleição se perpetuem: os eleitos devem poder usufruir das prerrogativas de seus cargos e do ônus que lhes sobrevêm, os derrotados devem conhecer sua situação e se preparar para o próximo pleito”.

No parecer, datado de 13 de agosto, Janot arquivou um pedido de investigação sobre supostas irregularidades na prestação de contas da campanha de 2014 da presidente. A abertura da apuração havia sido solicitada em maio pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que também é vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fonte: O Globo


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