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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Renan Calheiros, presidente de fato do Brasil, se declara contrário à CPMF – parece ter esquecido que Dilma tem 7% de popularidade



Renan diz que criar CPMF é ‘tiro no pé’; Cunha afirma que governo poderá se desgastar
Proposta também é criticada pela Confederação Nacional da Indústria
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira que é contra a recriação da CPMF e de aumento de impostos. Renan disse que aumentar tributos neste momento é um "tiro no pé" e que o Brasil não está preparado para conviver com elevação da carga tributária.  

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também se posicionou contra a proposta que está sendo estudada pelo governo como uma das alternativas para enfrentar a queda na arrecadação de impostos.  — Tenho muita preocupação com criação de imposto, criação de imposto, criação de imposto — disse Renan, incisivo:  — Não dá mais. Elevar novamente a carga tributária, mas com a economia em retração não, é um tiro no pé, não é recomendável. O Brasil não está preparado para voltar a conviver com isso. Estamos numa crise econômica profunda e qualquer movimento nesta direção pode agravar a crise, aumentar desemprego e retração da economia. [é muita estupidez para uma cabeça só – ainda que feminina.
A queda na arrecadação é consequência direta da redução da atividade econômica e a criação de novos tributos terá um efeito imediato: acelerar a queda da atividade econômica.
Nada contra as mulheres, sem elas o mundo seria bem pior.
Mas, convenhamos o comportamento da Dilma com a ‘genial ideia’ de aumentar tributos para compensar arrecadação baixa – causada, repetimos, por redução da atividade econômica -  nos deixa assustados e temerosos com aprovação de uma PEC que está tramitando e  pretende inserir na Constituição um percentual mínimo de cargos eletivos a ser exercido por mulheres.
Certamente a maioria das mulheres é mais inteligente que a atual presidente, mas, vai que por em uma eleição, por  falta de sorte do Brasil,  um elevado percentual com mulheres com a capacidade intelectual de Dilma é eleito.
Além do que, mais um sistema de cotas. Quando  serão criadas cotas para favorecer o mérito?]

Renan disse que é preciso ter "prudência". O senador reclamou que houve aumento de carga, em medidas do ajuste fiscal, e o governo agora ainda quer mais tributos. O presidente do Senado terá hoje um encontro com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. 

Para Cunha, nem quando o governo tinha uma base mais consistente e a economia mais forte, conseguiu aprovar a medida. O presidente disse que "problema de caixa" não se resolve com aumento de impostos, que acredita que a ideia não terá amparo na Câmara e avisa que o governo poderá sofrer um desgaste grande sem colher os frutos.  É um tema negativo para o governo. O governo terá um desgaste neste debate de tal natureza, sem colher resultados, não sei se vale a pena para ele. Em 2007, até apoiei (a recriação), mas o Senado derrubou. Depois, se tentou criar através de lei complementar uma contribuição semelhante a CPMF, com valor menor, e não se conseguiu ter votos no momento em que o governo tinha uma base muito forte e a economia estava melhor que hoje — disse Cunha, acrescentando: — Acho pouco provável a gente querer resolver o problema de caixa achando que nós temos que cobrar mais da sociedade em impostos. A solução é a retomada da confiança para a retomada da economia. Não aumentar a carga tributária do contribuinte.

Cunha afirmou que se o governo enviar a proposta, ela tramitará normalmente na Casa. Indagado sobre a possibilidade de governadores apoiarem a ideia, já que também poderia receber parte dos recursos arrecadados, Cunha manteve a opinião de que os deputados dificilmente apoiarão a ideia: — Não vejo que muda nada ( apoio dos governadores à recriação da CPMF). Temos que ajudar os governadores e estamos ajudando para que não se tenha mais despesas para eles. Mas o mesmo princípio que vale para a União, vale para os estados: não é aumentando impostos que se resolve problemas dos estados e da União. E não sei se os empresários vão apoiar a recriação da CPMF.

Nos bastidores, ministros políticos já avisaram à presidente Dilma Rousseff que ideias como a volta da CPMF não têm apoio no Congresso e nem dos partidos.

CNI: TRIBUTO IRÁ DISTORCER COMPETIVIDADE
Um aumento da CPMF, estudado pelo governo para ajudar a incrementar a receita, irá distorcer a competitividade da indústria, afirmou o diretor de políticas e estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Fernandes. Ele garantiu que a notícia é mal vista pelo setor e avalia que a decisão, nesse momento, “é um contrassenso”. — (A notícia) é muito mal vinda. Distorce a competitividade. É um contrassenso na medida em que, de um lado, estão buscando eliminar a cumulatividade do Pis/Cofins e de outro recria a CPMF. Isso mostra uma dificuldade enorme do Brasil de ter um sistema tributário de classe mundial e que a elevação da carga no Brasil é anticrescimento. 

O imposto do cheque, como é conhecida a CPMF, foi extinto em 2007, mas surge agora como uma alternativa para o governo cobrir as despesas de 2016. A volta do tributo não é um consenso ainda e é estudada pela equipe econômica.

Fonte: O Globo

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