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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Qual a credibilidade e representatividade dos 35 deputados? Possuem alguma representatividade ou são meros paus mandados? Desde quando denúncia pode ser considerada sentença?



Considerando que dos 35 deputados, 18 são membros assumidos de uma ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA não devem ser chamados sequer de grupo e sim de  QUADRILHA e devidamente denunciados e processados por formação de quadrilha ou bando

Grupo de 35 deputados pede afastamento de Cunha da presidência da Câmara [dos 35 deputados, dezoito (18), portanto a maioria,  são membros da  organização criminosa PT = PERDA TOTAL. É o bastante para desmoralizar qualquer lista.]
Documento assinado por membros de oito partidos se baseia em denúncias de envolvimento do parlamentar em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro; na semana passada, ele foi denunciado pro Rodrigo Janot por ligação com escândalo da Petrobras

Um grupo de 35 deputados federais divulgou no início da tarde desta quinta-feira, 27, uma nota "em defesa da representação popular" que pede o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por causa de denúncias de envolvimento do parlamentar em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro. O documento, que foi formulado no gabinete da liderança do PSOL BA, com a presença de pelo menos dez deputados, diz que a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Cunha "é gravíssima" e "torna insustentável sua permanência na Presidência da Casa".

"A diferença de condição de investigado em um inquérito para a de um denunciado é notória. Neste caso, Cunha é formalmente acusado de ter praticado crimes. Com a denúncia do MP, a situação torna-se insustentável para o deputado, que já demonstrou utilizar o poder derivado do cargo em sua própria defesa", diz o documento, assinado por membros do PT, PPS, PR, PSB, Pros, PSC, PTB, além do PSOL. O peemedebista Jarbas Vasconcelos (PE) é o único correligionário de Cunha que pede seu afastamento.

Cunha foi acusado pelo lobista Julio Camargo de pedir propina de US$ 5 milhões no esquema de corrupção da Petrobras. Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou acusação formal contra Cunha ao Supremo Tribunal Federal, que ainda precisa decidir se aceita a denúncia.

Os parlamentares que pedem o afastamento de Cunha dizem ainda que, para exercer a presidência da Casa, é preciso "equilíbrio, postura ética e credibilidade". "A responsabilidade de dirigente maior de uma das Casas do Poder Legislativo é incompatível com a condição de denunciado. Em defesa do Parlamento, clamamos pelo afastamento imediato de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados", diz.

No dia da denúncia, parlamentares já haviam divulgado um manifesto anônimo contra o peemedebista por considerar "insustentável" a permanência dele na Presidência da Casa. Segundo o regimento da Câmara, não há previsão de que uma ação de parlamentares possa culminar com o afastamento do comandante da Casa - a decisão seria de Cunha, que já disse que não renunciará.

Em evento na Força Sindical em São Paulo, no dia 21, um dia após ser denunciado,  Cunha afirmou que renúncia não faz parte de seu vocabulário nem fará. "Não há a menor possibilidade de eu não terminar meu mandato à frente da Câmara. Renúncia é um ato unilateral", afirmou na ocasião.

Assinaram o texto hoje contra Cunha os seguintes deputados: Adelmo Carneiro Leão (PT/MG); Alessandro Molon (PT/RJ); Arnaldo Jordy (PPS/PA); Chico Alencar (PSOL/RJ); Chico D''Angelo (PT/RJ); Clarissa Garotinho (PR/RJ); Edmilson Rodrigues (PSOL/PA); Eliziane Gama (PPS/MA); Erika Kokay (PT/DF); Givaldo Vieira (PT/ES); Glauber Braga (PSB/RJ); Heitor Schuch (PSB/RS); Helder Salomão (PT/ES); Henrique Fontana (PT/RS); Ivan Valente (PSOL/SP); Jarbas Vasconcellos (PMDB/PE); Jean Wyllys (PSOL/RJ); João Daniel (PT/SE); Jorge Solla (PT/BA); José Stedile (PSB/RS); Julio Delgado (PSB/MG); Leonardo Monteiro (PT/MG); Leônidas Cristino (PROS/CE); Leopoldo Meyer (PSB/PR); Luiz Couto (PT/PB); Luiza Erundina (PSB/SP); Marcon (PT/RS); Margarida Salomão (PT/MG); Moema Gramacho (PT/BA); Padre João (PT/MG); Pedro Uczai (PT/SC); Sergio Moraes (PTB/RS); Silvio Costa (PSC/PE); Valmir Assunção (PT/BA); Waldenor Pereira (PT/BA).

Cunha se recusa a comentar manifesto que pede seu afastamento
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), recusou-se a comentar o manifesto assinado por 35 deputados que pede sua saída do comando da Casa. "Não comento sobre isso, cada um tem direito de fazer o que quer", disse. Cunha também não quis falar sobre a recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o denunciou na semana passada. "Não comento".

Nesta quinta-feira, 27, um grupo de 35 deputados federais divulgou uma nota "em defesa da representação popular" pedindo o afastamento de Cunha da presidência da Casa por causa das denúncias de envolvimento do parlamentar em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro. O documento diz que a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Cunha "é gravíssima" e "torna insustentável sua permanência na Presidência da Casa". O pedido é encampado por 18 deputados do PT, 6 do PSB, 4 do PSOL, 2 do PPS e 1 de PMDB, PROS, PTB e PSC.

"A diferença de condição de investigado em um inquérito para a de um denunciado é notória. Neste caso, Cunha é formalmente acusado de ter praticado crimes. Com a denúncia do MP, a situação torna-se insustentável para o deputado, que já demonstrou utilizar o poder derivado do cargo em sua própria defesa", diz o documento, que é assinado pelo peemedebista Jarbas Vasconcelos (PE).
[a denúncia expressa apenas o entendimento  de uma das partes; o denunciado sequer exerceu  o DIREITO DE DEFESA. A denúncia nada mais é do que  o entendimento de uma autoridade sobre determinado assunto e sujeita aos mais diversos interesses.
Um exemplo irrefutável é que Renan Calheiros começou a ser acusado bem antes do deputado Eduardo Cunha e até agora não foi denunciado.
Certamente se fosse conveniente ao procurador-geral da República teria sido usado o  mesmo ‘metro’ para avaliar ambas situações e não haveria nenhuma forma que permitisse a denúncia de Renan ser adiada por tempo indeterminado.] 

Cunha foi acusado pelo lobista Julio Camargo de pedir propina de US$ 5 milhões no esquema de corrupção da Petrobras. Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou acusação formal contra o deputado, que deve ser apreciada agora pelo Supremo Tribunal Federal (STF).  Em evento na Força Sindical em São Paulo, no dia 21, um dia após ser denunciado, Cunha afirmou que renúncia não faz parte de seu vocabulário nem fará. "Não há a menor possibilidade de eu não terminar meu mandato à frente da Câmara. Renúncia é um ato unilateral", afirmou na ocasião.

Fonte: Revista Isto É

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