A assessoria de
imprensa de Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a senadora
não vai se pronunciar, por enquanto, sobre a decretação da prisão
preventiva do seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo,
ocorrida nesta quinta-feira, 23. Gleisi retornou ontem à noite de Montevidéu
para Brasília, depois de participar de encontro do Parlasul.
Considerada uma das
principais integrantes da tropa de choque da presidente afastada Dilma Rousseff
na Comissão do Impeachment do Senado, a assessoria de Gleisi afirmou que ainda não sabe
se ela virá à Casa nesta quinta-feira ou se viajará para São Paulo. A sessão do
colegiado começou sem a presença da senadora.
Mais
cedo, a Polícia Federal (PF) cumpriu
mandato de busca e apreensão na casa de Gleisi e de Bernardo, em Curitiba.
Advogado de Gleisi, Guilherme Gonçalves também foi alvo
da operação que prendeu o ex-ministro. Atuante na área eleitoral nas campanhas da petista, o advogado não foi
preso ainda, pois estaria fora do País.
O marido de Gleisi foi acusado na
delação premiada do
ex-senador Delcídio Amaral de privilegiar a empresa Consist Software Limitada.
Paulo Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil, desdobramento da Operação
Pixuleco II, uma das fases da Lava Jato.
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