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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A corrida para 2018

Sem Lula no páreo, [Lula não pode ser considerado no páreo; suas chances de não estar encarcerado, são menores que zero e bandido encarcerado não pode votar nem ser votado.] a disputa pela Presidência está em aberto, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas. O melhor candidato do PSDB é Doria, que ganha de Alckmin em todos os quesitos, tanto por representar o “novo”, quanto por não ter o nome citado na Lava Jato

A um ano da eleição, ao menos dez pré-candidatos já se insinuam à disputa pela cadeira de presidente do Brasil. Se Lula estiver fora do jogo, caso venha a ser condenado em segunda instância, o que o tornaria um ficha-suja, seis deles ficarão embolados nas primeiras colocações – todos com chances reais de vitória. Essa é a principal conclusão do levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, feito com exclusividade a pedido de ISTOÉ. A pesquisa também consolida a candidatura do deputado Jair Bolsonaro (PSC) e atesta a vantagem do prefeito de São Paulo, João Doria, sobre o governador Geraldo Alckmin, ambos aspirantes a candidatos ao Planalto pelo PSDB. Em todos os quesitos em que são confrontados, o prefeito toma a dianteira sobre o concorrente.

[Marina Silva, Alckmin, Barbosa, Ciro Gomes, Álvaro Dias, Haddad e Meirelles, já estão fora. Meirelles, mesmo com a recuperação da economia, não seduz nenhum eleitor. 
Com esse plantel de candidatos, a questão fica entre Bolsonaro - que leva fácil do Doria - e um outro que pode ser candidato - senador Ronaldo Caiado, mas, sem chances contra Bolsonaro.
Apesar da duvida entre Bolsonaro, Doria e Caiado é se Bolsonaro leva no primeiro turno ou vai disputar um segundo com Caiado.
E, pelo BEM do Brasil, esqueçam o PT. Já era. O PT vai ficar ciscando, criticando a eleição falando em golpe até virar fumaça - e fumaça fedida.]

No cenário em que Doria é o candidato tucano, o deputado Jair Bolsonaro (PSC) figura em primeiro com 19,6% e Marina Silva (Rede) em segundo, com 15,4%. Em seguida, aparece o prefeito de São Paulo com 13,5%, neste caso, em situação de empate técnico com a candidata da Rede, já que a margem de erro da pesquisa é de 2%. Em quarto, vem Joaquim Barbosa, com 8,9%, seguido por Ciro Gomes (7,4%), Álvaro Dias (4,4%), Fernando Haddad (3,4%) e Henrique Meirelles (2,3%). Nessa sondagem estimulada, 21,3% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos candidatos apresentados e 4% não souberam opinar. Quando o candidato do PSDB é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Bolsonaro permanece em primeiro, mas com desempenho ligeiramente melhor: pula de 19,6% para 20,9% das intenções de voto. 

Em segundo, de novo, aparece Marina com 15,3%, uma insignificante variação de 0,1% em relação ao quadro anterior, seguida por Alckmin, com 9,7% – 3,8 pontos percentuais a menos do que Doria. O quarto lugar é novamente do ex-ministro do STF e relator do mensalão Joaquim Barbosa, só que, desta vez, empatado com o candidato tucano: salta de 8,9% no cenário com Doria para 9,7% com Alckmin. Na sequência vêm Ciro Gomes (7,4%), Álvaro Dias (4,6), Fernando Haddad (4%) e Henrique Meirelles (2,2%). 

Nesse quadro, o número de entrevistados que dizem não votar em ninguém e que ainda não definiram o candidato sobe de 25,3% para 26,2% – o que confirma a natureza volátil do pleito. “Sem Lula na disputa, a eleição fica completamente indefinida”, afirma Murilo Hidalgo, diretor da Paraná Pesquisas. “Além disso, aumenta a chance de Bolsonaro chegar ao segundo turno e abre possibilidades para um candidato do PSDB. O levantamento também mostra que há espaço para crescimento de nomes como Joaquim Barbosa, Álvaro Dias e Henrique Meirelles. Os três juntos somam 12%. Hoje, o melhor tucano é Doria, por representar o novo e não ter contas a prestar na Lava Jato”, acrescentou. 

“Os partidos devem levar em conta o potencial político-eleitoral dos candidatos” Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República
[após proferir frase tão inteligente o melhor que FHC faz é calar a boca e esquecer a política.]

MATÉRIA COMPLETA em IstoÉ


 

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