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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Codeplan precisa acabar: não existe motivo para gastar dinheiro público com uma pesquisa dessa natureza

No DF, Plano Piloto é líder em casos de violência contra LGBTs, diz estudo

Plano Piloto e Ceilândia foram as regiões administrativas onde mais crimes contra a comunidade LGBT aconteceram

[assuntos  LBGTs não é especialidade deste Blog e jamais será. Mas, decidimos publicar esta matéria para que vejam o absurdo:

- a pesquisa, feita com dinheiro público, considera, digamos, um furto cometido contra um gay como violência, valendo o mesmo critério para qualquer outro crime.

Por óbvio, os crimes cometidos contra os milhares que não são gays também representam uma violência - e qualquer pessoa com um mínimo de bom senso sabe que os crimes contra não gays supera dezenas de vezes os 765 ocorridos contra os gays e que mereceram atenção especial da pesquisa.

Será que o trabalhador assaltado, por ser gay, merece da Codeplan e do GDF mais atenção do que o trabalhador assaltado não gay?

Codeplan, o artigo 37 da CF - aquele do famoso LIMPE - deve ser o NORTE de qualquer ente ao gastar o dinheiro público.]

A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgou nesta terça-feira (17/10) uma pesquisa que indica em quais regiões administrativas do DF mais foram registradas ocorrências de crimes contra a comunidade LGBT de janeiro de 2015 a agosto de 2016. O Plano Piloto encabeça a lista, com 24,8% dos casos, em seguida vem Ceilândia, com 13,7%; Taguatinga, com 10%; e Samambaia, com 8,3%. Os outros 43,2% estão divididos entre as regiões administrativas restantes, com exceção de Jardim Botânico e Fercal, onde não houve ocorrência desse tipo. 

Segundo a pesquisa, durante os 20 meses analisados, foram registradas 408 ocorrências, com 765 registros de crime pelo Disque 100 e da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A diferença entre os dois dados acontece em virtude do número de incidentes. Em alguns dos casos, mais de uma infração foi registrada na mesma ocorrência. As delegacias que mais receberam denúncias foram a 5ª DP (Plano Piloto), com 12%; e a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), com 6,9%. 

Para definir quais crimes seriam considerados na pesquisa, a companhia utilizou como critério o preenchimento do nome social e a orientação sexual ou a identidade de gênero das pessoas que fizeram o boletim de ocorrência. Apesar disso, a diretora de estudos e políticas sociais da Codeplan, Ana Maria Nogales, afirma que os dados poderiam ser mais precisos. “Existe uma lacuna enorme, porque a gente sabe que muitas ocorrências contra a população LGBT não são notificadas, e outras não são definidas como crime contra essa comunidade”, comenta.

A pesquisa faz uma diferenciação na porcentagem dos tipos de delitos praticados contra LGBTs em 2015 e nos 8 meses de 2016 . As denúncias de injúria registradas para a PCDF, por exemplo, aumentaram de 17,5% para 20,3%, e as de ameaça subiram de 15,9% para 17,5%. Já as de homicídios diminuíram de 1,9% para 0,9%. Completam a lista crimes como roubo, lesão corporal dolosa, furto, contravenção, delitos diversos, dano, estelionato e crimes ainda em apuração.

Vítimas
Segundo os dados da PCDF, 72,1% das pessoas LGBTs que sofreram algum tipo de crime são homossexuais. Em seguida, vêm os bissexuais, com 7,6%; os assexuais, com 3,7%; e os heterossexuais, com 2,9%. Outros 13,7% preferiram não identificar a orientação sexual. Relacionado à identidade de gênero, a pesquisa indicou que 79,9% das pessoas que fizeram a ocorrência não quiseram declarar com qual gênero se identificam. Já as travestis representam 8,6%; os transexuais 5,9%; os andróginos 4,7% e os transformistas 1%.

Fonte: Correio Braziliense

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