[o objetivo é um só, derrubar Temer; provas são detalhes irrelevantes, tanto que até hoje não existe prova de que a mala conduzida por Loures se destinava a Temer.]
Numa das frentes contra o presidente,
vaza mais um dado da investigação sobre suposta doação irregular da
Odebrecht ao PMDB, que teria sido acertada em 2014, quando Michel Temer
era vice-presidente da República e recebeu diretores da empreiteira para
um jantar no Palácio do Jaburu. A Folha teve acesso a
dados da investigação conduzida pela Polícia Federal, segundo a qual
José Yunes, amigo pessoal do presidente, foi o destinatário de duas
parcelas de R$ 500 mil de um total de R$ 10 milhões que teriam sido
combinados por meio de caixa dois. Não há testemunhos dando conta de que
o assunto tenha sido debatido com o então vice-presidente.
Há uma troca de e-mails reproduzida em
laudo da PF que estaria a indicar esses pagamentos, o que é negado pela
defesa de Yunes. Se vocês lerem a reportagem, verão que a própria PF
não tem certeza de como a operação se deu, já que as mensagens trazem
contradições entre si. A PF, no entanto, sustenta o pagamento. E, como
se nota, pôs a versão para circular.
Embora a Constituição o proíba, Temer
está, na prática, sendo investigado no curso do mandato por algo que lhe
é atribuído quando ainda não era presidente da República. A ação é
vedada explicitamente pelo Parágrafo 4º do Artigo 86. Raquel Dodge, no
entanto, procuradora-geral da República, lançou a tese de que o
presidente só não pode ser denunciado, mas investigado pode. E Edson
Fachin, relator do caso no STF, concordou.
Diz a Carta: “O Presidente da República,
na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos
estranhos ao exercício de suas funções.” Obviamente, o “responsabilizado”
compreende também a investigação, que é a primeira etapa do processo de
“responsabilização”.
Saiba mais sobre a ilegalidade da investigação contra Temer lendo: Vedação maculada
Mas há muito a Constituição se tornou letra morta no país. Reitero: não se trata de não investigar o caso, mas de fazê-lo de acordo com a lei. Temer está a menos de oito meses do fim do mandato. [os inimigos de Temer esquecem que a perseguição contra Temer, no final de seu mandato, não o prejudica, mas prejudica gravemente o Brasil.
Saiba mais sobre a ilegalidade da investigação contra Temer lendo: Vedação maculada
Mas há muito a Constituição se tornou letra morta no país. Reitero: não se trata de não investigar o caso, mas de fazê-lo de acordo com a lei. Temer está a menos de oito meses do fim do mandato. [os inimigos de Temer esquecem que a perseguição contra Temer, no final de seu mandato, não o prejudica, mas prejudica gravemente o Brasil.
O lema deles é: destruir Temer mesmo que para isso arrasem com o Brasil.
Fingem não perceber que cada ataque contra Temer causa mais danos ao Brasil do que ao atacado.
Que prejuízo haveria se esperassem sete meses e alguns dias para acusar Temer do que quiserem?]
Blog do Reinaldo Azevedo
LEIA TAMBÉM: O alvo nº 1: Jamais um presidente enfrentou o assédio de que Temer é alvo; há a decisão de não deixá-lo respirar até o último dia no poder
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