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terça-feira, 9 de outubro de 2018

Bolsonaro prega união do País e repreende general Mourão publicamente - Bolsonaro chama Haddad de ‘canalha’ após proposta contra fake news



 O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou na noite desta segunda-feira, 8, ao Jornal Nacional, da TV Globo, que pretende unir o País se for eleito ao Planalto. Ele também repreendeu publicamente o vice na sua chapa, general Hamilton Mourão (PRTB). “Nós vamos pacificar e unir o povo brasileiro”, disse o candidato. Bolsonaro afirmou ainda que vai ser “escravo da nossa Constituição”.

O candidato colocou ainda o vice em saia-justa. Ao comentar declarações polêmicas de Mourão, Bolsonaro disse que “ele é general, eu sou o capitão, mas o presidente sou eu”.
Ele disse ainda que falta tato ao vice e que ele foi infeliz em falas recentes. Bolsonaro errou ainda o nome de Mourão duas vezes – o chamou de Augusto, em vez de Hamilton.

Em um aceno ao eleitorado no Nordeste, Bolsonaro disse que é uma fake news dizer que ele vai acabar com o Bolsa Família. Ele agradeceu ainda os votos “de lideranças evangélicas, do homem do campo, dos caminhoneiros, de membros das forças armadas e policiais”.  Bolsonaro se comprometeu ainda que não pretendem recriar a CPMF e prometeu isentar de pagamento de Imposto de Renda quem ganha até cinco salários mínimos.


Bolsonaro chama Haddad de ‘canalha’ após proposta contra fake news

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, chamou nesta segunda-feira, 8, seu rival no segundo, Fernando Haddad, do PT, de “canalha” após o ex-prefeito paulistano propor um pacto contra disseminação de notícias falsas na campanha. Segundo Bolsonaro, Haddad está inventando que ele pretende taxar os mais pobres.  “O pau mandado de corrupto me propôs assinar ‘carta de compromisso contra mentiras na internet’. O mesmo que está inventando que vou aumentar imposto de renda pra pobre. É um canalha!”, afirmou em sua conta no Twitter. Desde o início propomos (sic) isenção a quem ganha até R$ 5.000. O PT quer roubar até essa proposta.”

Mais cedo, em Curitiba, Haddad disse que gostaria que Bolsonaro assinasse uma carta de compromisso contra ataques e disseminação de mentiras nas redes.  “É muito difícil se defender de uma enxurrada, um bombardeio via WhatsApp, com mentiras ao seu respeito. Não temos dinheiro nem condições para enfrentar”, declarou o petista.

Haddad também fez um apelo para que a Justiça Eleitoral seja mais rápida no combate às notícias falsas na internet. “Vamos tentar estabelecer um protocolo ético para o tipo de abordagem que vai ser feito na campanha. Uma carta de compromisso contra difamação anônima.”

Estadão Conteúdo

 







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