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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Bolsonaro anuncia general do Exército, assessor de Toffoli no STF, para o Ministério da Defesa

Militar atuava como braço-direito do presidente da Corte

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira, através de sua conta oficial no Twitter, que escolheu o general-de-Exército Fernando Azevedo e Silva para o cargo de ministro da Defesa . A indicação faz cair por terra a intenção do vice de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, de indicar um oficial de outra força para a pasta da Defesa

O general indicado estava no Supremo Tribunal Federal (STF) como assessor do presidente da Corte, Dias Toffoli. Azevedo e Silva ficará com a vaga deixada pelo general Augusto Heleno, inicialmente cotado para a Defesa e posteriomente anunciado para ocupar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
O futuro ministro da Defesa já foi chefe do Estado-Maior, até ir para a reserva, neste ano, e atuou no Congresso, como assessor parlamentar do Exército. Também esteve à frente da Autoridade Pública Olímpica (APO), durante o governo de Dilma Rousseff (PT).
Ele é próximo de três generais do círculo de Bolsonaro: o vice-presidente Hamilton Mourão, Augusto Heleno e Oswaldo Ferreira (cotado para o Ministério da Infraestrutura). Durante a campanha, participou do grupo que ajudou a formular o plano de governo. 
 Eduardo Bolsonaro: "Se quiser fechar o STF, é só mandar um soldado e um cabo"

Um perfil publicado pela revista ÉPOCA em outubro mostrou que Azevedo e Silva tem ótima interlocução com parlamentares e com o Alto Comando do Exército. A reportagem identificou que veio dele o conselho para que Toffoli se posicionasse publicamente no final de outubro após a divulgação de um vídeo em que Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito, falava sobre como fechar o STF com um cabo e um soldado . O episódio terminou com pedidos de desculpas feitos pelo pai e pelo filho e com uma nota em que o presidente do STF afirmava que "atacar o Poder Judiciário é atacar a democracia"

O Globo


 

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