É quase uma unanimidade a previsão de que em outubro próximo o Lula
será solto pelo STF, juntamente com
outros milhares de bandidos, em vista da
nova “orientação” que provavelmente dará a Suprema Corte, acabando com a prisão
de condenados em Segunda Instância., usada como “pretexto” para
favorecer o ex-Presidente. Na “carona” de Lula, serão libertados uma infinidade de condenados que não tiveram suas condenações transitadas em julgado ,ou seja, todos aqueles
que conseguiram pagar
advogados para adiar o julgamento
final, mantendo sempre as suas
condenações de recursos.
Por isso os presidiários “chinelões” que não conseguiram
pagar advogados e tiveram as suas condenações definitiva transitadas em julgado, sem mais possibilidade
de novos recursos, ao contrários dos “outros”, serão os únicos que permanecerão presos. Sem dúvida
é a força do “poder econômico” agindo também no meio do crime,”comprando” até a
Justiça. Desde o início da Operação Lava Jato, deflagrada pela
Polícia e pelo Ministério Público Federal, a partir de março de 2014, a Câmara,
o Senado e os Tribunais Superiores competentes, sempre
”advogaram” os interesses dos envolvidos em
crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Considerando as eleições presidenciais que seriam realizadas
em outubro de 2018, as forças políticas que apoiavam o candidato Jair Bolsonaro ergueram como
principal bandeira da sua campanha o combate à corrupção, apoiando a Operação Lava Jato deflagrada em 2014. ato, Ora, é sabido que tanto o dinheiro, quanto a corrupção, não
têm fronteiras. E desde o momento em que a Operação Lava Jato começou a
“respingar” os seus efeitos sobre gente de uma forma ou outra “ligada” ao novo
Governo, “coincidentemente” a dita operação começou a receber restrições
governamentais, que inclusive começou a nomear para cargos
estratégicos de combate ao crime,
vinculados ao Poder Executivo, pessoas
manifesta e declaradamente hostís
à Lava Jato. Portanto a sentença de “morte” da Lava Jato foi assinada pelos
Três Poderes.
Tudo indica , pois, que acabou havendo um “acordão” entre as
cúpulas dos Três Poderes Federais. E pelo que se observa,
a “sonhada” INTERVENÇÃO, claramente repelida pelo atual Chefe do Poder Executivo, apesar de tanto ter apanhado na “cara”, da mesma forma que o era por Lula,
Dilma, Temer, e também os “outros”, terá que ser feita à sua revelia, apesar da
sua condição de “Comandante em Chefe das
Forças Armadas” ,e que por essa simples razão deixaria de ser SUJEITO da intervenção
,e passaria a ser um dos seus OBJETOS, ao lado do Congresso, do Supremo, e de
todos os outros “comparsas”, mesmo
porque, para fins de DEFESA DA PÁTRIA e dos PODERES CONSTITUCIONAIS, a legitimidade intervencionista
é privativa, exclusiva, e única, do
PODER MILITAR, e de mais ninguém.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e sociólogo
Nenhum comentário:
Postar um comentário