Bruno Boghossian
Novo presidente de fundação ligada ao movimento negro quer o fim do movimento negro
Depois de ter nomeado um ruralista para o serviço de proteção de
florestas, uma antifeminista para elaborar programas para as mulheres e
um professor que detesta universidades públicas para cuidar da educação,
o governo Jair Bolsonaro deu mais um passo em seu projeto de destruição
de políticas públicas. [um valor importante = LEALDADE = e o bom senso impõe que qualquer cidadão convidado a integrar um governo, tem o DEVER ético, moral, de ser leal, de ter afinidades com o governo que pretende integrar.
Seria além de extremamente desleal, falta de bom senso, até mesmo evidente intenção de sabotagem (que já foi tentada, no inicio do governo Bolsonaro), coma nomeação de uma) aceitar compor um governo cujas ideias não abraça.
Se as ideias do governo Bolsonaro não agradam a quem for convidado, tem a oposição para ele servir - que carece atualmente de cabeças pensantes para sair do buraco no qual se meteu.]
Novo chefe da Secretaria de Cultura, o dramaturgo Roberto Alvim começou a
aparelhar sua pasta com nomes que parecem se esforçar apenas para
dilapidar as ações dedicadas à área. Ele escalou militantes
ultraideológicos para uma cruzada ressentida contra o setor. A escolha do time parece até zombaria. A secretária de Audiovisual nunca
trabalhou na área e acha que o setor deve trabalhar pelo resgate dos
"bons costumes". Já o presidente da fundação que promove a cultura
afro-brasileira afirma que a escravidão foi "benéfica para os
descendentes" dos africanos.[comentário oportuno e sem nenhuma conotação racista:
a política de cotas raciais só existe devido a uma alegada falta de oportunidade dos afro-brasileiros, descendentes - ainda que em geração já bem distante - dos escravos.
A cor da pele não é motivo para nenhuma diferenciação, seja para favorecer ou prejudicar.
A raça independe, da cor e é a humana. O sangue, bem mais importante à vida do que a cor da pele, é vermelho (notem que é uma cor que representa o nocivo comunismo).
Mas, ao mesmo tempo é a cor representativa do DIVINO ESPÍRITO SANTO e também do MARTÍRIO.
Não tem sentido que uma pessoa por ter a pele negra, seja beneficiada em concursos públicos, vestibulares, em detrimento dos que tiveram a 'pouca sorte' de nascer com a pele amarela, branca, etc.
O que deve diferenciar, notadamente nas áreas citadas, é o MÉRITO = MERITOCRACIA, a política de cotas raciais é uma das maiores agressões, desrespeito à Constituição Federal, que determina: "todos são iguais perante a lei, independentemente de ...".]
A frase foi publicada em agosto pelo jornalista Sérgio Nascimento de
Camargo, que agora comanda a Fundação Nacional Palmares. O órgão foi
criado em 1988 para preservar os valores e a influência negra na
sociedade brasileira. O instituto passou a ser chefiado, nesta quarta (27), por alguém que
acredita que o movimento negro deveria ser "extinto". O jornal O Globo
noticiou que Camargo já escreveu numa rede social que tem "vergonha e
asco da negrada militante".
Se depender dele, o trabalho da fundação deve seguir essa linha. Numa
nota publicada por uma amiga, o novo dirigente declarou que vai
implementar "grandes e necessárias mudanças" e que sua atuação será
norteada pelos princípios "que conduzem o governo Bolsonaro". A nomeação segue à risca os planos do secretário do setor. Em vez de
cuidar dos programas da área, Alvim se dizia mais interessado em "criar
uma máquina de guerra cultural". Depois do primeiro turno da eleição de 2018, Bolsonaro afirmou que
queria dar "um ponto final em todos os ativismos do Brasil". Ele
continua disposto a cumprir essa promessa.
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