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domingo, 9 de maio de 2021

A polícia não mata sozinha - Bernardo M. Franco

O Globo

Quem dá cobertura aos policiais

MASSACRE NO JACAREZINHO

Uma operação com blindados e helicópteros aterrorizou o Jacarezinho e deixou 28 mortos no maior massacre da história do Rio. Na manhã seguinte, a Polícia Civil só havia identificado a vítima que usava farda. [que aliás, a mídia militante insiste em não destacar que na suposta chacina na favela Jacarezinho, a PRIMEIRA VÍTIMA foi um policial, assassinado friamente por um bandido emboscado em uma laje - não consta notícia que o bandido tenha forçado a entrada no local. 
Ao contrário, teve tempo para procurar o melhor ângulo, escolher a vítima e iniciar a chacina - a partir do momento em que houve a primeira vítima, - UM POLICIAL, devidamente uniformizado e desembarcando de um carro blindado (o que mostra se tratar de vítima escolhida), os bandidos se sentiram mais fortes, restando à Polícia Civil um único recurso: reagir.
Todos mortos foram identificados e apesar de até o momento apenas para três constar mandado de prisão, outros cumpriram, ou cumpriam pena. Dirão os fracassados advogados de porta de cadeia, que se arvoram em defensores de bandidos, "já pagaram sua dívida com a sociedade".
A mídia militante esquece que o individuo que cumpriu pena, ou está em liberdade condicional, e se junta a bandidos atuantes, armados com fuzis (e outras armas de uso restrito) quer, para dizer o mínimo, contrair nova dívida com a Sociedade.
Não pode ser esquecido que agora eles possuem expertise, fizeram graduação na universidade do crime, estão - ou estavam - mais qualificados para o crime.
Com certeza, são, ou esperavam ser,  mais competentes na especialidade do que o advogado - não vale a pena decorar o nome do causídico, que declarou que o Brasil foi condenado pela CIDH a fazer o que não disse, ou não sabia,  o que é.  
Se a entrevista não fosse interrompida, o ilustre advogado iria pedir o impeachment do presidente Bolsonaro - sempre acusado, sem provas, de ser o responsável por tudo que os inimigos do Brasil consideram prejudicial ao que consideram correto - mesmo que o correto  inclua condenar  quando bandidos, procurados e portando armas pesadas, são abatidos pela Polícia.
O que é a, ou o,  CIDH? 
deve ser uma dessas organizações que estão sempre tentando, e fracassando, revogar leis brasileiras, incluindo a Lei da Anistia. 
O Brasil, apesar de contrariar a muitos,  é UMA NAÇÃO SOBERANA e sentenças proferidas em outros países, precisam cumprir requisitos para apresentar alguma validade em nosso território SOBERANO.
Certeza é que esse CIDH deve cobrar do Brasil alguma taxa, em dólar, pelo suposto privilégio de integrar o dito cujo.]
 
 Sem conhecer as outras 27, o vice-presidente Hamilton Mourão sentenciou: “Tudo bandido”. O general está afinado com a tropa no poder. O governador Cláudio Castro, aliado do Planalto, classificou a matança como fruto de um “detalhado trabalho de inteligência”. O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, fez piada com o relato de uma viúva. Há poucos dias, seu pai ergueu um cartaz com a inscrição “CPF cancelado”. O capitão é um velho defensor de milícias e grupos de extermínio.
“A polícia não mata sozinha. Esse tipo de discurso legitima a barbárie e a violência policial”, afirma o advogado Joel Luiz Costa, coordenador do Instituto de Defesa da População Negra. Criado no Jacarezinho, ele voltou à favela horas depois do banho de sangue. Percorreu as vielas, ouviu testemunhas e saiu convencido de que ocorreu uma chacina.[sempre vamos lembrar: chacina que começou com o assassinato de um  policial - cujo assassino estava em uma laje de uma casa da favela e teve tempo para escolher o momento certo para iniciar a chacina =  que apenas cumpria seu dever.
Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça, com base em denúncias do MP, cuja isenção não foi posta em dúvida. Sendo recorrente: cumprir mando de prisão em favela, especialmente no Rio, não é tarefa fácil. A reação dos bandidos é violenta e quase sempre busca demonstrar força = tanto que assassinaram um policial que estava desembarcando de um veículo blindado.]

Em 2018, o Rio elegeu um governador que se fantasiava de soldado do Bope e mandava a PM atirar “na cabecinha”. Seu substituto é mais discreto, mas quer provar que também tem DNA bolsonarista. Ao exaltar a inteligência da polícia, Castro ofende a inteligência alheia. A operação deveria cumprir 21 mandados de prisão, mas só cumpriu três. [se 21 mandados de prisão foram expedidos, podemos garantir que os nomes lá indicados, foram colocados por determinação judicial - cabendo a Polícia apenas cumprir.]

 Além de produzir uma carnificina na favela, feriu dois passageiros dentro de um vagão de metrô.[perguntamos: nos projéteis que atingiram os dois passageiros, consta o nome e CPF do autor dos disparos? dia, hora e lote em que foram produzidos?

Caso não conste tais dados, a 'insinuação' acusando que partiram da polícia é feita apenas pelo interesse de defender bandidos.] 

Representantes da OAB e da Defensoria Pública apontam outros abusos. Os policiais modificaram cenas e removeram os corpos sem perícia. [OAB e Defensoria Pública - os ilustres integrantes da 'defensoria pública' confundem sua função e a consideram apenas defender bandidos.(leia e confirme mais uma proeza, pró bandido, de uma  defensoria: segurança pública no DF - Justiça do DF multa DF por prender bandidos; multar hospitais por falta de atendimento, isso não fazem.)

Consta que uma defensora apresentou com riqueza de detalhes pontos da cenas do crime,que insinua foram alteradas pela própria polícia - fato inédito, já que qualquer alteração feita pela Polícia, seria para favorecer os policiais e o resultado apresentado incrimina os policiais. 

Restam dúvidas como foi possível a ilustra defensora atuar na cena do crime, sem desfigurar = levitação?] Depois levaram mais de 24 horas para entregá-los ao IML. Testemunhas relataram execuções sumárias e uso desproporcional da força. Apesar de tudo, a polícia se sentiu autorizada a comemorar a operação.

Na quinta, uma entrevista sobre o caso virou comício bolsonarista. O subsecretário Rodrigo Oliveira reclamou do “ativismo judicial” e disse que os defensores dos direitos humanos têm “sangue do policial nas mãos”. O delegado Felipe Curi julgou e condenou os 27 mortos pelos colegas. “Não tem nenhum suspeito aqui. A gente tem criminoso, homicida e traficante”, afirmou.

O chefe do setor que deveria investigar o massacre já se convenceu de que não há o que apurar. “Não houve execução. Houve sim uma necessidade real de um revide a uma injusta agressão”, disse o diretor do Departamento de Homicídios, delegado Roberto Cardoso. As declarações mostram o caso não pode ficar nas mãos da Polícia Civil. Além de ignorar regras e protocolos, a matança pisoteou a decisão do Supremo Tribunal Federal que proíbe operações em favelas durante a pandemia, salvo em casos excepcionais. Numa clara provocação, a polícia batizou a ação no Jacarezinho de “Exceptis”. Os responsáveis pela barbárie também não fariam isso sozinhos. Eles sabem que têm cobertura para desafiar o Judiciário e as leis. [sem entrar no mérito da decisão de um ministro do STF criando zona de exclusão a ações policiais nas favelas do Rio - se ocorreu violação da monocrática e suprema decisão, foi para cumprir ordem judicial, não cabendo à Polícia Civil do Rio, entrar em tal contenda. Manifestamos estranheza é que enquanto jornalista criticam - como habitual, críticas negativas -  comentários fundamentados de autoridades policiais, os mesmos profissionais  aprovam os brados de um alto comissário da ONU contra a Polícia. Nos parece que tal alto comissário, deve ser da mesma turma do comitê de boteco que teve a ousadia de recomendar a liberação do criminoso Lula = na ocasião 'encarcerado' na PF, por decisão de dezenas de juízes.]

Bernardo M. Franco, colunista - O Globo

 

 


 

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